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Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012010092100001 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
2 ISSN 1677-7042 1 Nº 181, terça-feira, 21 de setembro de 2010
VI - o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencial- VII - Plano de Ação de Emergência (PAE), quando exigido; Art. 14. São princípios básicos para o funcionamento do
mente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais; SNISB:
VIII - relatórios das inspeções de segurança;
VII - o Relatório de Segurança de Barragens. I - descentralização da obtenção e produção de dados e
IX - revisões periódicas de segurança. informações;
SEÇÃO I
DA CLASSIFICAÇÃO § 1o A periodicidade de atualização, a qualificação do res- II - coordenação unificada do sistema;
ponsável técnico, o conteúdo mínimo e o nível de detalhamento dos
Art. 7o As barragens serão classificadas pelos agentes fis- planos de segurança deverão ser estabelecidos pelo órgão fiscalizador.
calizadores, por categoria de risco, por dano potencial associado e III - acesso a dados e informações garantido a toda a so-
pelo seu volume, com base em critérios gerais estabelecidos pelo ciedade.
§ 2oAs exigências indicadas nas inspeções periódicas de
Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). segurança da barragem deverão ser contempladas nas atualizações do SEÇÃO IV
Plano de Segurança. DA EDUCAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
§ 1o A classificação por categoria de risco em alto, médio ou
baixo será feita em função das características técnicas, do estado de
conservação do empreendimento e do atendimento ao Plano de Se- Art. 9o As inspeções de segurança regular e especial terão a Art. 15. A PNSB deverá estabelecer programa de educação e
gurança da Barragem. sua periodicidade, a qualificação da equipe responsável, o conteúdo de comunicação sobre segurança de barragem, com o objetivo de
mínimo e o nível de detalhamento definidos pelo órgão fiscalizador
conscientizar a sociedade da importância da segurança de barragens,
§ 2o A classificação por categoria de dano potencial as- em função da categoria de risco e do dano potencial associado à
barragem. o qual contemplará as seguintes medidas:
sociado à barragem em alto, médio ou baixo será feita em função do
potencial de perdas de vidas humanas e dos impactos econômicos, I - apoio e promoção de ações descentralizadas para cons-
sociais e ambientais decorrentes da ruptura da barragem. § 1o A inspeção de segurança regular será efetuada pela
própria equipe de segurança da barragem, devendo o relatório re- cientização e desenvolvimento de conhecimento sobre segurança de
SEÇÃO II sultante estar disponível ao órgão fiscalizador e à sociedade civil. barragens;
DO PLANO DE SEGURANÇA DA BARRAGEM
§ 2o A inspeção de segurança especial será elaborada, con- II - elaboração de material didático;
Art. 8o O Plano de Segurança da Barragem deve compre- forme orientação do órgão fiscalizador, por equipe multidisciplinar de
ender, no mínimo, as seguintes informações: especialistas, em função da categoria de risco e do dano potencial III - manutenção de sistema de divulgação sobre a segurança
associado à barragem, nas fases de construção, operação e desa- das barragens sob sua jurisdição;
I - identificação do empreendedor; tivação, devendo considerar as alterações das condições a montante e
a jusante da barragem. IV - promoção de parcerias com instituições de ensino, pes-
II - dados técnicos referentes à implantação do empreen- quisa e associações técnicas relacionadas à engenharia de barragens e
dimento, inclusive, no caso de empreendimentos construídos após a § 3o Os relatórios resultantes das inspeções de segurança áreas afins;
promulgação desta Lei, do projeto como construído, bem como aque- devem indicar as ações a serem adotadas pelo empreendedor para a
les necessários para a operação e manutenção da barragem; manutenção da segurança da barragem. V - disponibilização anual do Relatório de Segurança de
III - estrutura organizacional e qualificação técnica dos pro- Barragens.
fissionais da equipe de segurança da barragem; Art. 10. Deverá ser realizada Revisão Periódica de Segurança
de Barragem com o objetivo de verificar o estado geral de segurança CAPÍTULO V
IV - manuais de procedimentos dos roteiros de inspeções de da barragem, considerando o atual estado da arte para os critérios de DAS COMPETÊNCIAS
segurança e de monitoramento e relatórios de segurança da barragem; projeto, a atualização dos dados hidrológicos e as alterações das
condições a montante e a jusante da barragem. Art. 16. O órgão fiscalizador, no âmbito de suas atribuições
V - regra operacional dos dispositivos de descarga da bar- legais, é obrigado a:
ragem; 1o
§ A periodicidade, a qualificação técnica da equipe respon-
sável, o conteúdo mínimo e o nível de detalhamento da revisão pe- I - manter cadastro das barragens sob sua jurisdição, com
VI - indicação da área do entorno das instalações e seus riódica de segurança serão estabelecidos pelo órgão fiscalizador em fun- identificação dos empreendedores, para fins de incorporação ao
respectivos acessos, a serem resguardados de quaisquer usos ou ocu- ção da categoria de risco e do dano potencial associado à barragem. SNISB;
pações permanentes, exceto aqueles indispensáveis à manutenção e à
operação da barragem; § 2o A Revisão Periódica de Segurança de Barragem deve II - exigir do empreendedor a anotação de responsabilidade
indicar as ações a serem adotadas pelo empreendedor para a ma- técnica, por profissional habilitado pelo Sistema Conselho Federal de
nutenção da segurança da barragem, compreendendo, para tanto: Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) / Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), dos estudos, planos, pro-
I - o exame de toda a documentação da barragem, em par-
ticular dos relatórios de inspeção; jetos, construção, fiscalização e demais relatórios citados nesta Lei;
II - o exame dos procedimentos de manutenção e operação III - exigir do empreendedor o cumprimento das recomen-
adotados pelo empreendedor; dações contidas nos relatórios de inspeção e revisão periódica de
segurança;
III - a análise comparativa do desempenho da barragem em
relação às revisões efetuadas anteriormente. IV - articular-se com outros órgãos envolvidos com a im-
plantação e a operação de barragens no âmbito da bacia hidrográfica;
Art. 11. O órgão fiscalizador poderá determinar a elaboração
de PAE em função da categoria de risco e do dano potencial as- V - exigir do empreendedor o cadastramento e a atualização
sociado à barragem, devendo exigi-lo sempre para a barragem clas- das informações relativas à barragem no SNISB.
sificada como de dano potencial associado alto.
§ 1o O órgão fiscalizador deverá informar imediatamente à
Art. 12. O PAE estabelecerá as ações a serem executadas Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Sistema Nacional de Defesa
pelo empreendedor da barragem em caso de situação de emergência, Civil (Sindec) qualquer não conformidade que implique risco ime-
bem como identificará os agentes a serem notificados dessa ocor- diato à segurança ou qualquer acidente ocorrido nas barragens sob
rência, devendo contemplar, pelo menos: sua jurisdição.
I - identificação e análise das possíveis situações de emer- § 2o O órgão fiscalizador deverá implantar o cadastro das
gência; barragens a que alude o inciso I no prazo máximo de 2 (dois) anos,
a partir da data de publicação desta Lei.
II - procedimentos para identificação e notificação de mau
funcionamento ou de condições potenciais de ruptura da barragem; Art. 17. O empreendedor da barragem obriga-se a:
III - procedimentos preventivos e corretivos a serem adotados I - prover os recursos necessários à garantia da segurança da
em situações de emergência, com indicação do responsável pela ação; barragem;
IV - estratégia e meio de divulgação e alerta para as co- II - providenciar, para novos empreendimentos, a elaboração
munidades potencialmente afetadas em situação de emergência. do projeto final como construído;
Parágrafo único. O PAE deve estar disponível no empre-
III - organizar e manter em bom estado de conservação as
endimento e nas prefeituras envolvidas, bem como ser encaminhado
às autoridades competentes e aos organismos de defesa civil. informações e a documentação referentes ao projeto, à construção, à
operação, à manutenção, à segurança e, quando couber, à desativação
SEÇÃO III da barragem;
DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE
SEGURANÇA DE BARRAGENS (SNISB) IV - informar ao respectivo órgão fiscalizador qualquer al-
teração que possa acarretar redução da capacidade de descarga da
Art. 13. É instituído o Sistema Nacional de Informações so- barragem ou que possa comprometer a sua segurança;
bre Segurança de Barragens (SNISB), para registro informatizado das
condições de segurança de barragens em todo o território nacional. V - manter serviço especializado em segurança de barragem,
conforme estabelecido no Plano de Segurança da Barragem;
Parágrafo único. O SNISB compreenderá um sistema de co-
leta, tratamento, armazenamento e recuperação de suas informações, VI - permitir o acesso irrestrito do órgão fiscalizador e dos
devendo contemplar barragens em construção, em operação e de- órgãos integrantes do Sindec ao local da barragem e à sua docu-
sativadas. mentação de segurança;
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VII - providenciar a elaboração e a atualização do Plano de Art. 2o A Lei no 9.615, de 1998, passa a vigorar acrescida
Segurança da Barragem, observadas as recomendações das inspeções Atos do Poder Executivo dos seguintes artigos:
e as revisões periódicas de segurança; .
"Art. 56-A. É condição para o recebimento dos recursos
VIII - realizar as inspeções de segurança previstas no art. 9o MEDIDA PROVISÓRIA N o- 502, DE 20 DE SETEMBRO DE 2010 públicos federais, que as entidades nominadas nos incisos I, II e
desta Lei; III do parágrafo único do art. 13 desta Lei, celebrem contrato de
Dá nova redação às Leis nos 9.615, de 24 de desempenho com o Ministério do Esporte, na forma do regu-
IX - elaborar as revisões periódicas de segurança; março de 1998, que institui normas gerais lamento.
sobre desporto, e 10.891, de 9 de julho de
X - elaborar o PAE, quando exigido; 2004, que institui a Bolsa-Atleta; cria os § 1o Entende-se por contrato de desempenho o instrumento
Programas Atleta Pódio e Cidade Espor- firmado entre o Ministério do Esporte e as entidades de que trata
XI - manter registros dos níveis dos reservatórios, com a tiva, e dá outras providências. o caput, com vistas ao fomento público e à execução de ati-
respectiva correspondência em volume armazenado, bem como das vidades relacionadas ao Plano Nacional do Desporto, mediante
características químicas e físicas do fluido armazenado, conforme O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição cumprimento de metas de desempenho.
estabelecido pelo órgão fiscalizador; que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida
Provisória, com força de lei: § 2o São cláusulas essenciais do contrato de desempenho:
XII - manter registros dos níveis de contaminação do solo e
do lençol freático na área de influência do reservatório, conforme Art. 1o Os arts. 5o, 6o, 10, 14, 18 e 56 da Lei no 9.615, de 24 I - a do objeto, que conterá a especificação do programa de
estabelecido pelo órgão fiscalizador; de março de 1998, passam a vigorar com a seguinte redação: trabalho proposto pela entidade;
XIII - cadastrar e manter atualizadas as informações relativas
à barragem no SNISB. "Art. 5o ..................................................................................... II - a de estipulação das metas e dos resultados a serem
atingidos e os respectivos prazos de execução ou cronograma;
Parágrafo único. Para reservatórios de aproveitamento hi- ..........................................................................................................
drelétrico, a alteração de que trata o inciso IV também deverá ser III - a de previsão expressa dos critérios objetivos de ava-
informada ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). § 3o Caberá ao Ministério do Esporte, ouvido o CNE, nos liação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores
termos do inciso II do art. 11 propor o Plano Nacional do Des- de resultado;
CAPÍTULO VI porto, decenal, observado o disposto no art. 217 da Constituição
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Federal." (NR) IV - a que estabelece as obrigações da entidade, entre as
..............................................................................................." (NR) quais a de apresentar ao Ministério do Esporte, ao término de
Art. 18. A barragem que não atender aos requisitos de se- cada exercício, relatório sobre a execução do seu objeto, con-
gurança nos termos da legislação pertinente deverá ser recuperada ou "Art. 6o ..................................................................................... tendo comparativo específico das metas propostas com os re-
desativada pelo seu empreendedor, que deverá comunicar ao órgão sultados alcançados, acompanhado de prestação de contas dos
fiscalizador as providências adotadas. ............................................................................................................ gastos e receitas efetivamente realizados;
§ 1o A recuperação ou a desativação da barragem deverá ser § 2o Do adicional de quatro e meio por cento de que trata o V - a que estabelece a obrigatoriedade de apresentação de
objeto de projeto específico. inciso II deste artigo, um terço será repassado às Secretarias de regulamento próprio contendo os procedimentos que adotará para
Esporte dos Estados e do Distrito Federal, ou, na inexistência a contratação de obras e serviços, bem como para compras com
§ 2o Na eventualidade de omissão ou inação do empre- destas, a órgãos que tenham atribuições semelhantes na área do emprego de recursos provenientes do Poder Público, observados
endedor, o órgão fiscalizador poderá tomar medidas com vistas à esporte, proporcionalmente ao montante das apostas efetuadas em os princípios estabelecidos no inciso I do art. 56-B desta Lei; e
minimização de riscos e de danos potenciais associados à segurança cada unidade da Federação para aplicação exclusiva em jogos
da barragem, devendo os custos dessa ação ser ressarcidos pelo em- escolares de esportes olímpicos e paraolímpicos. VI - a de publicação, no Diário Oficial da União, de seu
preendedor. extrato e de demonstrativo da sua execução física e financeira,
........................................................................................................... conforme modelo simplificado estabelecido no regulamento desta
Art. 19. Os empreendedores de barragens enquadradas no Lei, contendo os dados principais da documentação obrigatória
parágrafo único do art. 1o terão prazo de 2 (dois) anos, contado a § 4o Trimestralmente, a Caixa Econômica Federal - CEF referida no inciso V, sob pena de não liberação dos recursos nele
partir da publicação desta Lei, para submeter à aprovação dos órgãos apresentará balancete ao Ministério do Esporte, com o resultado previstos.
fiscalizadores o relatório especificando as ações e o cronograma para da receita proveniente do adicional de que trata o inciso II deste
a implantação do Plano de Segurança da Barragem. artigo." (NR) § 3o A celebração do contrato de desempenho condiciona-se
à aprovação do Ministério do Esporte quanto ao alinhamento e
Parágrafo único. Após o recebimento do relatório de que "Art. 10. Os recursos financeiros correspondentes às des-
trata o caput, os órgãos fiscalizadores terão prazo de até 1 (um) ano compatibilidade entre o programa de trabalho apresentado pela
para se pronunciarem. tinações previstas no inciso III do art. 8o e no art. 9o, caput, entidade e o Plano Nacional do Desporto.
constituem receitas próprias dos beneficiários que lhes serão en-
Art. 20. O art. 35 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, tregues diretamente pela CEF. § 4o O contrato de desempenho será acompanhado de plano
passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos XI, XII e XIII: estratégico de aplicação de recursos, considerando o ciclo olím-
..............................................................................................." (NR) pico ou paraolímpico de quatro anos, em que deverão constar a
"Art. 35. .................................................................................. estratégia de base, as diretrizes, os objetivos, os indicadores e as
.......................................................................................................... "Art. 14. O Comitê Olímpico Brasileiro - COB, o Comitê metas a serem atingidas.
Paraolímpico Brasileiro e as entidades nacionais de administração
XI - zelar pela implementação da Política Nacional de Se- do desporto, que lhes são filiadas ou vinculadas, constituem sub- § 5o Para efeito desta Lei, ciclo olímpico e paraolímpico é o
gurança de Barragens (PNSB); sistema específico do Sistema Nacional do Desporto, ao qual se período de quatro anos compreendido entre a realização de dois
aplicará a prioridade prevista no inciso II do art. 217 da Cons- Jogos Olímpicos ou dois Jogos Paraolímpicos, de verão ou de
XII - estabelecer diretrizes para implementação da PNSB, tituição Federal, desde que seus estatutos obedeçam integral- inverno, ou o que restar até a realização dos próximos Jogos
aplicação de seus instrumentos e atuação do Sistema Nacional de mente à Constituição Federal e às leis vigentes no País. Olímpicos ou Jogos Paraolímpicos.
Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB);
Parágrafo único. Compete ao Comitê Olímpico Brasileiro - § 6o A verificação do cumprimento dos termos do contrato de
XIII - apreciar o Relatório de Segurança de Barragens, fazen- COB e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro o planejamento das desempenho será de responsabilidade do Ministério do Esporte.
do, se necessário, recomendações para melhoria da segurança das atividades do esporte de seus subsistemas específicos." (NR)
obras, bem como encaminhá-lo ao Congresso Nacional." (NR) § 7o O Ministério do Esporte poderá designar comissão téc-
"Art. 18. ................................................................................... nica de acompanhamento e avaliação do cumprimento dos termos
Art. 21. O caput do art. 4o da Lei no 9.984, de 17 de julho de do contrato de desempenho, que emitirá parecer sobre os re-
2000, passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos XX, XXI e XXII: .......................................................................................................... sultados alcançados, em subsídio aos processos de fiscalização e
prestação de contas dos resultados do contrato sob sua respon-
"Art. 4o .................................................................................... V - demonstrem compatibilidade entre as ações desenvol- sabilidade junto aos órgãos de controle interno e externo do
.......................................................................................................... vidas para a melhoria das respectivas modalidades desportivas e Poder Executivo.
o Plano Nacional do Desporto.
XX - organizar, implantar e gerir o Sistema Nacional de § 8o O descumprimento injustificado das cláusulas do con-
Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB); Parágrafo único. A verificação do cumprimento das exigên- trato de desempenho é condição para a sua rescisão por parte do
cias contidas nos incisos I a V deste artigo será de respon- Ministério do Esporte, sem prejuízo das medidas administrativas
XXI - promover a articulação entre os órgãos fiscalizadores sabilidade do Ministério do Esporte."(NR) cabíveis." (NR)
de barragens;
"Art. 56. ................................................................................... "Art. 56-B. Sem prejuízo de outras normas aplicáveis a re-
XXII - coordenar a elaboração do Relatório de Segurança de passe de recursos, para a assinatura do contrato de desempenho
Barragens e encaminhá-lo, anualmente, ao Conselho Nacional de ..........................................................................................................
Recursos Hídricos (CNRH), de forma consolidada. será exigido das entidades beneficiadas que sejam regidas por
..............................................................................................." (NR) estatutos cujas normas disponham expressamente sobre:
§ 1o Do total de recursos financeiros resultantes do per-
Art. 22. O descumprimento dos dispositivos desta Lei sujeita centual de que trata o inciso VI do caput, oitenta e cinco por I - observância dos princípios da legalidade, impessoalidade,
os infratores às penalidades estabelecidas na legislação pertinente. cento serão destinados ao Comitê Olímpico Brasileiro e quinze moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência;
por cento ao Comitê Paraolímpico Brasileiro - COB, devendo ser
Art. 23. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. observado, em ambos os casos, o conjunto de normas aplicáveis II - adoção de práticas de gestão administrativa, necessárias e
à celebração de convênios pela União. suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva,
Brasília, 20 de setembro de 2010; 189o da Independência e de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da par-
122o da República. .......................................................................................................... ticipação no respectivo processo decisório;
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA § 6o Os recursos citados no § 1o serão geridos diretamente III - constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente,
Mauro Barbosa da Silva pelo Comitê Olímpico Brasileiro - COB e pelo Comitê Parao- dotado de competência para opinar sobre os relatórios de de-
Márcio Pereira Zimmermann límpico Brasileiro, ou de forma descentralizada em conjunto com sempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais
José Machado as entidades nacionais de administração ou de prática do des- realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da
João Reis Santana Filho porto." (NR) entidade;
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