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GENEALOGIA DE FAMILIAS CEARENSE

Domingos Ferreira Gomes. Ferreira Gomes x Ferreira Gomes.


Ferreira Gomes, de Sobral x Ferreira Gomes, do Acaraú.

Por Francisco Augusto de Araújo Lima, Fortaleza, 01.06.2020. Francisco Augusto de Araújo
Lima. Famílias Cearenses Treze – Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental
do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias
Cearenses Zero - Soares e Araújos no Vale do Acaraú, 2ª Ed. Expressão Gráfica, Fortaleza. 2011.
1ª Edição, 1989.

Domingos Ferreira Gomes nasceu no mês de setembro do ano de 1713, no Distrito de Lisboa.
Filho de Valentim Ferreira, Leiria, e de Isabel da Assunção, de Cadaval, Lisboa, para o Monsenhor
Francisco Sadoc de Araújo. No termo de casamento consta natural do Bispado de Leiria, sem
mencionar a freguesia.
Termo de batismo de Domingos Ferreira Gomes."Em os oito dias do mês de setembro de 1713,
batizei solenemente a Domingos filho de Valentim Ferreira e de sua mulher Isabel de Assunção
moradores neste lugar e foi Padrinho o Capitão Maior Antônio Gomes Leme morador em Cadaval
e Madrinha Francisca Violante Bibiana Xavier moradora na cidade de Lisboa PP e por verdade fiz
este assento que assino dia mês e ano supra. O Padre Cura João Martins."

Irmãos anotados de Domingos Ferreira Gomes.


Fabiana de Assunção nasceu aos 11 de novembro de 1703, e casou-se a 1° de outubro de 1721,
dispensada no parentesco, com Antônio Gomes Malhão, filho de Manoel Gomes Malhão e de Maria
Henriques. Cf. Livro de Batismos e de Matrimônios, Lisboa. Etombo. Com a colaboração dos
amigos Aureliano Matos Ferreira Gomes e de Carmen Arnoso.
Antônio batizado aos 30 de julho de 1706, nesta Freguesia, filho de Valentim Ferreira e de Isabel
de Assunção, nela moradores. Padrinhos, Nuno de Faria Pimentel e Simoa Maria moça donzela,
filha de Antônio Gomes Ferreira, (c.c. Luíza Pereira), moradores neste lugar. Antônio de Assunção
casou-se a 19 de setembro de 1762, com Inácia Teresa. Cf. Livro de Batismos e de Matrimônios,
Lisboa. Etombo.
Mateus, batizado a 29 de setembro de 1709, filho de Valentim Ferreira e de Isabel de Assunção.
Padrinhos: Antônio de Távora Henriques e Dona Maria filha de Nuno de Faria Pimentel (c.c.
Mariana de Mendonça de Abreu). Cf. Livro de Batismos, Lisboa. Etombo.
Provável ascendência de Domingos Ferreira Gomes. Neto materno de João Moreno de Abreu e
de Isabel da Assunção. Bisneto materno de Pedro Moreno, e de Isabel de Abreu e ainda bisneto
materno de Antônio Gil e de Helena Gomes, casados a 23 de maio 1632, e moradores a porta da
Igreja.
Resenha do termo de casamento dos avós maternos de Domingos Ferreira Gomes. Aos 05 dias
do mês de novembro de 1657, de tarde, nesta Igreja, em presença do Cura, Padre Manoel
Rodrigues, sendo presentes por testemunhas, Pedro Álvares de Abreu, Aleixo Soares e André
Soares, se casaram, em face da Igreja, João Moreno de Abreu, filho de Pedro Moreno, já defunto,
e de Isabel de Abreu, moradores na Freguesia de São Pedro, e Isabel da Assunção, filha de Antônio
Gil e de Helena Gomes, moradores nesta Freguesia. Cf. Livro de Matrimônios, Lisboa. Etombo. Ver
casamento aos 05 de junho de 1684, de Manoel Ferreira (filho de Antônio Victor e de Isabel
Ferreira) com Catarina Moreno, filha de Pedro Moreno e de Isabel de Abreu.
Filhos anotados por Isabel da Assunção, a Velha e João Moreno de Abreu. 1.-5.
1. Mariana da Assunção batizada a 11 de agosto de 1658. Casou-se a 22.10.1694, com Domingos
Jorge. Padrinhos de Mariana: Diogo de Faria e Maria Rodrigues.
2. João n. 1661.
3. Manoel n. 1664.
4. Isabel, batizada no mês de junho ou julho de 1667. Faleceu criança.
5. Isabel da Assunção Filha nasceu no mês de março o de 1678. Casou-se com Valentim
Ferreira. Cf. Livro de Batismos, Lisboa, Etombo.
Domingos casou-se a 06 de outubro de 1750, “pelas nove horas do dia,” na Fazenda Frexeiras,
Freguesia de Sobral com Maria Álvares Pereira, n. em Granja, Ceará, filha de Matias Pereira de
Carvalho, nasceu aos vinte e quatro dias do mês de fevereiro de 1683, Distrito de Vila Real,
Portugal, e de Micaela da Silva Medeiros, n. Igarassu, Pernambuco. Presentes, o Padre Manoel da
Fonseca, de licença do Cura da Caiçara, Padre Antônio de Carvalho e Albuquerque, e as
testemunhas, Domingos Ferreira de Veras, Pedro da Rocha Franco, casados."

Termo de casamento de Domingos Ferreira Gomes.

Cf. Livro de Matrimônios, Sobral. familysearch.org.

Maria Álvares Pereira e Domingos Ferreira Gomes, pais de cinco filhos anotados.
Domingos, morador no lugar Jucurutu, Santa Quitéria, Ceará, faleceu a 16 de maio de 1763, de
idade 50 anos, (para termo de óbito 42 anos, pouco mais ou menos), e foi sepultado na Igreja Matriz
de N. Senhora da Conceição da Caiçara, Sobral, das grades para cima. Domingos não foi Familiar
do Santo Ofício, como se pensou, e sim um homônimo seu Domingos Ferreira Gomes, natural da
Freguesia de Santa Maria de Aveleda, (Abeleda), Braga, filho de Antônio Ferreira Jacome e de
Andresa Gomes, habilitado no ano de 1769. (Conforme cópia da Habilitação, Torre do
Tombo. Colaboração do amigo Aureliano Matos Ferreira Gomes).

Termo de óbito de Domingos Ferreira Gomes.


Cf. Livro de Óbitos. Sobral. familysearch.org

Obs. Por engano informam que Bernardino Ferreira Gomes que nasceu <1790>, na Ribeira do
Acaraú, é irmão de Domingos Ferreira Gomes, nascido em 1713, Distrito de Lisboa, filho dos
citados Valentim Ferreira e Isabel de Assunção. A cronologia já indica o erro. E
mais, Bernardino é filho de João Ferreira da Cruz, neto paterno de José Ferreira Brandão, (filho
de Mateus Mendes de Vasconcelos, batizado a 15 de agosto de 1706, no Distrito do Porto. Mateus é
portanto bisavô paterno do Bernardino). Ver nesta página Famílias Cearenses, Árvore de Costado
Frota Gentil & Philomeno Gomes. https://www.familiascearenses.com.br/index.php/2-
uncategorised/87-arvore-de-costado-frota-gentil-philomeno-gomes

Termo de casamento de Bernardino Ferreira Gomes.


VIRGULINO FERREIRA DA SILVA.

Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião foi o terceiro filho de José Ferreira dos Santos e de Maria
Sucena da Purificação. José Ferreira dos Santos foi morto a 18 de maio de 1921. Neto paterno de
Antônio Ferreira de Barros e de Maria Francisca da Chaga. Neto materno de Manoel Pedro Lopes
e de Jacoza Vieira da Soledade, todos da mesorregião do sertão pernambucano. Portanto a
probabilidade de Virgulino, Lampião - ter ascendência cearense é remota.
“Nascido na cidade de Vila Bela, atual Serra Talhada, no semiárido do estado de Pernambuco. Até
os 21 anos de idade trabalhou como artesão. Era alfabetizado e usava óculos para leitura,
características bastante incomuns para a região sertaneja e pobre onde ele morava. Uma das
versões a respeito de seu apelido é que sua capacidade de atirar seguidamente, iluminando a noite
com seus tiros, fez com que recebesse o apelido de Lampião. Sua família travava uma disputa com
outras famílias locais, geralmente por limites de terras, até que seu pai foi morto em confronto com
a polícia. Virgulino jurou vingança, e junto de mais dois irmãos, passou a integrar o grupo do
cangaceiro Sinhô Pereira.”

Lampião (Virgulino Ferreira da Silva) para Leonardo Mota, No Tempo de


Lampião, 1967, nasceu a 12 de fevereiro de 1900, em Vila Bela, Serr a
Talhada. Para outros, nasceu a 07 de julho de 1897 ou ainda a 04 de junho
de 1898. Polêmica e documentadas as datas aventadas para o nascimento
de Virgulino.
Há controvérsia sobre a data de nascimento de Lampião. As mais citadas
são:
- 04 de junho de 1898: data que consta em sua certidão de batismo, uma
das mais citadas. Este dia é geralmente aceito por muitos devido ao costume
das regiões do semi-árido de primeiro batizar as crianças e registrá-las
tempos depois, já que o registro civil surgiu tardiamente.
- 12 de fevereiro de 1900: data dada segundo Antônio Américo de Medeiros pelo próprio Lampião
em entrevista ao escritor cearense Leonardo Mota, em 1926, em Juazeiro do Norte.
A questão do dia, mês e ano do seu nascimento é discutível, inusitada e documentadas as datas
sugeridas. Prevalece a do batismo na Igreja Católica Apostólica Romana, por ser o termo escrito
mais próximo do nascimento, e portanto com menor probabilidade de erro, admite-se.

TERMO DE REGISTRO CIVIL DE VIRGULINO FERREIRA DA SILVA.


Cf. Livro de Registro Civil. Pernambuco. familysearch.org.

Termo de registro civil de Virgolino. “Aos doze dias do mês de agosto de 1900, neste Cartório
Distrito do Município de Vila Bela, Estado de Pernambuco, compareceu em meu Cartório José
Ferreira dos Santos apresentando as testemunhas abaixo assinadas e nomeadas declaram que no
dia sete de julho de 1897 nasceu uma criança do sexo masculino filho legítimo dele declarante
(José Ferreira dos Santos) e Maria Sucena da Purificação. Avós paternos: Antônio Ferreira de
Barros e Maria Francisca da Chaga; avós maternos Manoel Pedro Lopes e Jacoza Vieira d a
Soledade que foi batizado com o nome de Virgolino sendo padrinhos Manoel Pedro Lopes e Maria
José da Soledade. E para constar lavrei o presente termo em que se assinaram as testemunhas e
o declarante assinou a rogo pó não saber escrever – Manoel Pedro Lopes, Eu José Honório de
Moura, Escrivão escrevi. José Ferreira dos Santos, Manoel Pedro Lopes, Antônio Francisco de
Souza, José Bernardino de Souza, José Honório de Moura.”

Termo de batismo de Virgulino Ferreira da Silva.

Cf. Livro de Batismos, Pernambuco. familysearch.org.

“A três de setembro de 1898, na Capela de São Francisco, batizei solenemente a Virgolino nascido
aos quatro de junho do ano vigente (1898) filho de José Ferreira e Maria Vieira da Soledade desta
Freguesia, foram padrinhos Manoel Pedro Lopes e Maria José da Soledade de que mandei passar
este termo que assinei. O Cônego Vigário Joaquim Antônio Siqueira Torres.”

Termo de casamento dos pais de Virgulino Ferreira da Silva. “Aos treze de outubro de 1894, nesta
Matriz presente Joaquim Ferreira de Matos e Manoel Francisco dos Santos assisti justi Sagrado
Concílio Tridentino ao recebimento matrimonial de José Ferreira dos Santos com vinte e dois anos
de idade, filho legítimo de Antônio Ferreira dos Santos Barros e Maria Francisca da Chaga, com
Maria Vieira do Nascimento, com vinte e um anos de idade, filha legítima de Manoel Pedro Lopes
e Jacoza Vieira do Nascimento; os nubentes são naturais e moradores nesta Freguesia de Floresta.
De que mandei passar este termo que assino. O Cônego Vigário Joaquim Antônio Siqueira Torres.”
Cf. Livro de Matrimônios, Pernambuco. familysearch.org. 33. Dona Jacoza proprietária da Fazenda
Poço do Negro, Floresta, onde Virgulino viveu parte de sua juventude.

IRMÃOS DE VIRGULINO FERREIRA DA SILVA.


 Virtuosa Ferreira
 Antônio n. 15.07.1895
 Angélica
 Livino n. 25.12.1896.
 Ezequel Ferreira
 Maria Ferreira de Queiroz
 João
 Amália

Termo Registro Civil de Antônio. “Aos doze dias do mês de agosto de 1900, neste Cartório Distrito
do Município de Vila Bela, Estado de Pernambuco, compareceu em meu Cartório José Ferreira dos
Santos apresentando as testemunhas abaixo assinadas e nomeadas declaram que no dia 15 de
julho de 1895 nasceu uma criança do sexo masculino filho legítimo dele declarante (José Ferreira
dos Santos) e Maria Sucena da Purificação. Avós maternos, Manoel Pedro Lopes e Jacoza Vieira
da Soledade e paternos Antônio Ferreira de Barros e Maria Francisca da Chaga e que foi batizado
com o nome de Antônio pelo Cônego Joaquim Antônio de Siqueira Torres. E para constar lavrei o
presente termo em que se assinaram as testemunhas e o declarante e as testemunhas assinados
assinando (sic) a rogo por não saberem escrever. Manoel Pedro Lopes. Eu José Honório de Moura
Escrivão escrevi.”
Termo de batismo de Livino. “Aos vinte e cinco de dezembro de 1896, na Capela de São
Francisco, batizei solenemente a Livino nascido a no sete de novembro do ano vigente, filho
legítimo de José Ferreira dos Santos e Maria Santina da Purificação, desta Freguesia, foram
padrinhos Luís Barbosa Nogueira e Gertrudes Santina da Purificação. De que mandei passar este
termo que assinei. Cônego e Vigário Joaquim Antônio Siqueira Torres.” Cf. Livro de Batismos,
Pernambuco. familysearch.org.
Termo Registro Civil de Livino. ““Aos doze dias do mês de agosto de 1900, neste Cartório Distrito
do Município de Vila Bela, Estado de Pernambuco, compareceu em meu Cartório José Ferreira dos
Santos apresentando as testemunhas abaixo assinadas e nomeadas declaram que no dia sete de
outubro de 1896 nasceu uma criança do sexo masculino filho legítimo dele declarante (José Ferreira
dos Santos) e Maria Sucena da Purificação. Avós paternos: Antônio Ferreira de Barros e Maria
Francisca da Chaga; avós Manoel Pedro Lopes e Jacoza Vieira da Soledade que foi batizado com
o nome de Livino sendo padrinhos Luís Barbosa Nogueira e Gertrudes Vieira da Soledade. E para
constar lavrei o presente termo em que se assinaram as testemunhas e o declarante que assinou
a rogo por não saber escrever. Manoel Pedro Lopes e Eu José Honório de Moura Escrivão que
escrevi.”

Lampião, ao centro, e sua mulher, Maria Bonita, à direita,


fotografados por Benjamin Abraão Botto (1936).

Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita nasceu


no dia 08 de março de 1911, em uma pequena fazenda, no
povoado Malhada da Caiçara, Santo.
Jerônimo de Freitas Guimarães
Fundador de Itapipoca.

O povoado de Itapipoca teve sua colonização iniciada em 13 de abril de 1744, com a concessão de uma
sesmaria do sopé oriental ao cimo da Serra de Uruburetama, ao Sargento - Mor Francisco Pinheiro do Lago,
que, em seguida, a repassou para seu genro Jerônimo Guimarães de Freitas (Jerônimo de Freitas
Guimarães), fundador oficial de Itapipoca e sua esposa Francisca Pinheiro do Lago. Situada entre o sertão,
serra e o mar, foi chamada de Arraial de São José de 1744 a 1823. Fonte. Wikipédia.

Francisco Pinheiro do Lago, A 15 de setembro de 1752, ingressa na recém-fundada Irmandade do


Santíssimo Sacramento, com sede na Igreja Matriz da Caiçara, Sobral. A 1º de fevereiro de 1754 toma
posse como Juiz Ordinário da Ribeira do Acaraú. Sesmeiro, 16 de julho de 1737, de três Datas, Ribeira do
Aracatiaçu. São padrinhos a 11 de maio de 1761, na Igreja Matriz da Amontada, de MARGARIDA, filha de
Antônio Pereira de Souza, Acaraú, e de Maria Correia, Ceará. Neta paterna de Cosme Pereira Vidal, Rio
Grande do Norte, e de Margarida Soares, Ceará. Neta materna de José Correia e de Rosa Marques, naturais
do Ceará. Cf. Siará Grande, op. cit.

[ant. 1746, Outubro, 17] Requerimento de Francisco Pinheiro do Lago ao Rei [D. João V], a pedir carta de
confirmação de sesmaria no Ceará. Anexo: bilhete e carta de sesmaria. AHU-CEARÁ, cx.4 , doc.54.
AHU_CU_006, Cx. 5, D. 295.

- Carta de Sesmaria. Registo Geral de Mercês de D. José I, liv. 6, f. 304v. 15.03.1753.

- Carta de Sesmaria. Filiação: Tomé de Queirós. 28.02.1753. Registo Geral de Mercês de D. José I, liv. 6, f.
303.

Francisco Pinheiro. Inquirição de Génere. 20.11.1685. Filiação: Domingos Pinheiro e Marta Veloso. Natural
e/ou residente em Cairres, Santa Maria, atual Concelho de Amares e distrito (ou país) Braga. PT/UM-
ADB/DIO/MAB/006/28082.

AHU-CEARÁ, cx.4 , doc.53. AHU_CU_006, Cx. 5, D. 294.295 [ant. 1746, Outubro, 17] REQUERIMENTO de
Francisco Pinheiro do Lago ao rei [D. João V], a pedir carta de confirmação de sesmaria no Ceará. Anexo:
bilhete e carta de sesmaria. AHU-CEARÁ, cx.4 , doc.54. AHU_CU_006, Cx. 5, D. 295. PÁG. - 51 / 251 –

CATÁLOGO DE DOCUMENTOS MANUSCRITOS AVULSOS REFERENTES À CAPITANIA DO CEARÁ


EXISTENTES NO ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINOAHU_CU_006296 [ant. 1746, Outubro, 17]
REQUERIMENTO de Francisco Pinheiro Lago e Tomé de Queirós, ao rei [D. João V], a pedir carta de
confirmação de sesmaria no Ceará. Anexo: bilhete e carta de sesmaria. AHU-CEARÁ, cx.4 , doc.55.
AHU_CU_006, Cx. 5, D. 296.297 [ant. 1746, Outubro, 19]

Jerônimo de Freitas Guimarães nasceu aos vinte e seis dias de janeiro de 1741, no lugar do Prendal,
Distrito de Braga, Portugal, filho de Manoel de Freitas e de Custódia Francisca, moradores em Prendal. Neto
paterno de Marcos de Freitas e de Isabel Ribeiro. Neto materno de Domingos Francisco e de Catarina
Francisca. Por engano citado como natural da Freguesia de Rendufe, Concelho de Guimarães, Distrito de
Braga.

Termo de batismo de Jerônimo de Freitas Guimarães.“Jerônimo, filho legítimo de Manoel de Freitas e de


sua mulher Custódia Francisca, moradores no Prendal, desta Freguesia , nasceu aos vinte e seis dias do
mês de janeiro do ano de 1741; foi batizado por mim Padre Vicente Coelho de Barros, Cura desta Freguesia
e lhe pus os Santos Óleos, aos vinte e nove do dito mês e ano, sendo Padrinho o Padre Jerônimo Ribeiro,
morador na Naiza, Freguesia de Santa Maria de Adães, (Barcelos, Braga) e madrinha, Francisca de Castro,
mulher de Francisco da Silva, do lugar das Curradeiras, (Freguesia de Santa Eulália), de Guimarães; foram
testemunhas, Custódio Francisco, do Carvalhinho, e Pedro Fernandes, dos Ferreiros, de que fiz este termo
que todos assinaram, era ut supra. O Cura Vicente Coelho de Barros.” Cf. Livro de Batismos, Braga.
familysearch.org.
Jerônimo recebeu o prenome do padrinho, provável seu tio, adotou o sobrenome paterno, Freitas, e
acrescentou Guimarães, termo ao qual pertencia o lugar Prendal.

Termo de casamento dos pais de Jerônimo de Freitas Guimarães.“Aos doze dias do mês de dezembro do
ano de 1735: corridos os Banhos na forma do Sagrado Concílio Tridentino, e Constituição deste Arcebispado
Primaz, em presença do Reverendo Alexandre de Abreu Brandão Abade Encomendado desta Freguesia se
receberam, Manoel de Freitas, filho legítimo de Marcos de Freitas e de Isabel Ribeiro, do lugar da Lage,
desta Freguesia, Arcebispado de Braga, com Custódia Francisca, filha legítima de Domingos Francisco e
de Catarina Francisca, já defuntos, e moradores que foram em o lugar do Zebral, (Azebral), todos desta
Freguesia, com licença do Ilmº Sr. Doutor Juiz dos Casamentos por agências do contraente e sem outro
algum impedimento; foram testemunhas Nicolau Antônio de Arrochela Vieira Pimentel, e Manoel Gomes de
Andrade, desta Freguesia, e o Padre Jerônimo Ribeiro da Silva morador em Santa Cristina de Arões, qu e
todos assinaram; de que fiz este termo era ut supra o Encomendado Alexandre de Abreu Brandão, o Padre
Jerônimo Ribeiro da Silva, Nicolau Antônio de Arrochela Vieira Pimentel, Manoel Gomes de Andrade.”

Irmãos anotados de Jerônimo de Freitas Guimarães:

Manoel Antônio nasceu a 27 de novembro de 1736, no lugar do Prendal, Distrito de Braga, filho de Manoel
de Freitas e de Custódia Francisca. Batizado a 16 de dezembro do dito ano, pelo Cura da Freguesia, Padre
Antônio Machado de Nogueira. Padrinhos: Francisco Antônio de Arrochella, desta Freguesia, e Ana de
Castro, solteira, filha de Francisco da Silva, do lugar das Corredeiras, Freguesia de Santa Eulália, “deste
mesmo termo de Guimarães”. Testemunhas, Pedro de Freitas da Ascensão e Manoel Gomes de Andrade,
da mesma Freguesia.
Catarina nasceu a 22 de novembro de 1738, no lugar do Prendal, filha de Manoel de Freitas e de Custódia
Francisca. Batizada a 25 de novembro do dito ano, pelo Abade Encomendado desta Igreja, Constantino da
Cunha Sotto Mayor. Padrinhos: Domingos de Freitas, da Freguesia de São Mamede de Aldam, e Catarina,
solteira, sua irmã, assistentes na Vila de Guimarães. Testemunhas: André de Freitas, do Areal, e Custódio
Francisco,(c.c. Maria Salgado, irmã do Padre /Salgado), do Curralinho, desta Freguesia.
Jerônimo de Freitas Guimarães casou-se (1) com Francisca Pinheiro do Lago, filha de Francisco Pinheiro
do Lago, Sargento Mor, n. Guimarães, Braga e de Josefa Ferreira de Oliveira, n. Amontada, Ceará. Neta
materna de Tomé Pires de Queiroz e de Laureana Ferreira de Oliveira. Dona Laureana faleceu a 14 de
março de 1775.

Viúvo, Jerônimo de Freitas Guimarães casou-se (2) a 10 de janeiro de 1786, “pelas dez horas da manhã,”
na Freguesia da Amontada, com Rita Teresa do Sacramento, Rita Maria do Espírito Santo, da citada
Freguesia da Amontada, filha de José Gonçalves de Melo, n. Olinda, Pernambuco, e de Maria José de Santa
Ana, n. Jaboatão, Pernambuco. Neta paterna de Antônio Gonçalves da Costa, Olinda, Pernambuco, e de
Luíza da Costa, Muribeca dos Guararapes, Pernambuco. Neta materna de Manoel Álvares Caldeira e de
Maria de Figueroa, ambos de Santo Antão, Pernambuco. Presentes, o Padre Francisco Moreira de Souza,
as testemunhas, Miguel Fernandes Lima e Antônio José de Oliveira Guimarães.

Cf. Livro de Matrimônios.


Ceará. familysearch.org.

Jerônimo de Freitas Guimarães


faleceu a 20 de outubro de 1808,
e Dona Rita Maria, morreu a 14
de maio de 1855.

Filhos por Jerônimo de Freitas


Guimarães e Rita Maria do
Espírito Santo.

Jerônimo nasceu a 13 de
fevereiro de 1787, e batizado a 09
de abril seguinte, na Igreja Matriz
de N. Senhora da Conceição da
Amontada, pelo Padre Francisco
Moreira de Souza. Padrinhos, os avós maternos, José Gonçalves de Melo e sua mulher Maria José de Santa
Ana.

Termo de batismo Jerônimo de Freitas Guimarães Júnior.

Cf. Livro de Batismos. Ceará.


familysearch.org.

Maria nasceu a 04 de setembro de 1788,


e batizada a 1º de novembro seguinte, na
Serra da Uruburetama, pelo Padre
Francisco Moreira de Souza. Padrinhos,
os avós maternos, José Gonçalves de
Melo e sua mulher Maria José de Santa
Ana.

Termo de batismo de Maria de Freitas Guimarães.

Cf. Livro de Batismos. Ceará. familysearch.

Antônio de Freitas Guimarães nasceu em


Amontada, Ceará, e faleceu a 19 de janeiro de
1871. Casou-se com Maria Joana de Freitas,
faleceu a 15 de julho de 1880, filha de João
Batista de Oliveira Guimarães, n. em Guimarães,
Braga, e de Ana Gonçalves de Aguiar, casados
a 16 de junho de 1799. Antônio de Freitas
Guimarães e Maria Joana, pais de 3.1.

3.1. Carlota de Freitas Guimarães casou-se a 15


de setembro de 1849, na Igreja Matriz de Nossa
Senhora das Mercês de Itapipoca, com Duarte
de Pina Albuquerque nasceu na cidade de Viseu,
filho de Antônio de Albuquerque e de Carolina
Maria de Jesus. Presentes, o Padre Manoel de
Oliveira Dias, as testemunhas, ilegíveis. Pais de
3.1.1.
TERMO DE CASAMENTO DE CARLOTA DE FREITAS GUIMARÃES.

Cf. Livro de Matrimônios. Ceará.


familysearch.org.

3.1.1. Teresa de Albuquerque foi à última esposa


do viúvo Prismilau Camerino de Souza, filho dos
baianos Francisco José de Souza e de Isabel
Maria de Souza. Pais de 3.1.1.1.

3.1.1.1. Sílvia de Souza Braga casou-se a 09 de


janeiro de 1907, na Igreja Matriz de Nossa
Senhora das Mercês de Itapipoca, com
Anastácio Alves Braga nasceu a 06 de julho de
1873, Itapipoca, Ceará, filho de Inocêncio
Francisco Braga e de Inês Florência Alves,
casados a 06 de março de 1866. Presentes, o
Padre Manoel da Silva Porto, as testemunhas,
Manoel Virgínio Alves e Sinfrônio Segundo de
Souza.

Termo de casamento Anastácio Alves Braga.

Cf. Livro de Matrimônios. Ceará.


familysearch.org.

Anastácio Alves Braga e sua mulher


Sílvia, pais de dez filhos, três homens e
sete mulheres, foi assassinado na
manhã de 07 de janeiro de 1928, na
cidade de Itapipoca, por razões
políticas, sendo acusado Joaquim
Jerônimo de Souza, vulgo Quincoló.

Joaquim Jerônimo de Souza casou-se a 31 de janeiro de 1911, na Capela de São Sebastião, Vila de
Itapipoca, com a Professora, Maria Lia Madeira. Presentes, o Vigário, Padre Raimundo Monteiro Dias, as
testemunhas, Urbano Teixeira e Anastácio Alves Braga. Anos depois a testemunha Anastácio Alves Braga
e o contraente Joaquim Jerônimo de Souza se tornaram inimigos políticos, acontecendo a tragédia que
repercutiu no Ceará e motivou a José Pedro Soares Bulcão, a escrever, Anastácio Braga - Notas
Genealógicas, 1928, op. cit.
Termo de casamento Joaquim Jerônimo de Souza.

Cf. Livro de Matrimônios.


Ceará. familysearch.org.

O termo de casamento nada informa


sobre os pais dos nubentes. Joaquim
Jerônimo de Souza nasceu aos 30 de
setembro de 1884, e faleceu a 08 de
agosto de 1975, filho de José Rufino de
Souza e de Ana Constância de Araújo.
Dona Maria Lia Madeira nasceu a 22 de
janeiro de 1888, filha de Antônio Madeira
(falecido a 12.05.1937, em Itapipoca) e
de Antônia Madeira. Familiares de Dona Maria Lia Madeira: Maria Lima Madeira, Rita Madeira, Ana Madeira,
Sebastião Madeira, Baltasar Madeira, José Cantídio Madeira, João Madeira, Geraldo Madeira, Benedito
Madeira e Jeová Madeira.

Cf. Jornal A Razão. Fortaleza. 04.10.1936.

A Professora Maria Lia Madeira e seu marido Joaquim Jerônimo


de Souza, pais entre outros de:

- José Colombo de Souza nasceu no dia 02 de março de 1913,


Itapipoca. Advogado, Jornalista, Professor Universitário e
Professor Secundário. Prefeito, 1933, Crato. Prefeito, 1935,
Quixadá. Deputado Federal, 1955/1959, PSP, posse 02.02.1955.
Deputado Federal, 1959/1963, PSD, posse 02.02.1959.
Desembargador em Brasília, em 21.11.1960. Grande mentor da
eletrificação do Cariri cearense, região que adotou deste o tempo
em que foi Prefeito Municipal do Crato, Ceará.

Termo de batismo de José Colombo de Souza.“Aos trinta e um


de maio de 1913, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Mercês de Itapipoca, batizei solenemente o párvulo
José, nascido a dois de março deste ano, filho legítimo de Joaquim Jerônimo de Souza e de Maria Madeira
de Souza, (sic); sendo padrinhos, José Rufino de Souza e Maria Nazaré de Souza. E para constar mandei
fazer este termo que assinei, Vigário José Joaquim da Rocha.” Cf. Livro de Batismos. Ceará.
familysearch.org.

Irmãs anotadas de José Colombo de Souza.

“Maria, filha legítima de Joaquim Jerônimo de Souza e Maria Madeira de Souza, nasceu a dois de maio de
1914, e foi por mim solenemente batizada na Matriz desta Paróquia (Itapipoca), aos trinta de agosto do
mesmo ano, sendo Padrinhos: o Padre Joaquim Teodoro de Araújo e Dona Maria Letícia Maciel, solteira. E
para constar mandei fazer este termo que assino.O Vigário José Joaquim da Rocha.” Cf. Livro de Batismos.
Ceará. familysearch.org.

“Maria, aos quatro de outubro de 1916, na Capela, digo na Matriz desta cidade (Itapipoca) foi por mim
solenemente batizada a párvula Maria nascida a dezenove de junho deste ano, filha legítima de Joaquim
Jerônimo de Souza e Maria Madeira de Souza; sendo Padrinhos: Benedito de Paula Portela e Benedita
Natália Portela. E para constar mandei fazer este termo que assino. O Vigário José Joaquim da Rocha.” Cf.
Livro de Batismos. Ceará. familysearch.org.
João Rufino de Souza c.c. Francisca Soares de Lima, batizam o filho JOSÉ, a 31 de março de 1915, na
Matriz da Itapipoca, nascido a 23 do mesmo mês e ano. Padrinhos, Sinfônio Sequirido de Souza e Dona
Teresa de Albuquerque Souza. Cf. Livro de Batismos. Ceará. familysearch.org.

José Colombo de Souza casou-se em uma 5ª feira, 10 de junho de 1937, às 17.30 h, na Capela do
Pequeno Grande, Colégio da Imaculada Conceição, Fortaleza, com Dona Yolanda Barroso Gurgel de Lima
nasceu a 04 de março de 1915, filha de Fernando Gurgel de Lima e de Carmen Janssen Barroso. Presentes
a cerimônia religiosa de casamento, o Padre Luís Braga Rocha, Vigário de Quixadá, acolitado pelos Padres
Helder Câmara e Arquimedes Bruno, sendo testemunhas, Walter Barroso e José Bolívar de Souza. A
solenidade civil teve lugar na residência da noiva, às 16 h, Av. Duque de Caxias, Fortaleza. Cf. Livro de
Matrimônios. Ceará. familysearch.org.

O industrial Fernando Gurgel de Lima nasceu a 28 de setembro de <1890>, filho do Coronel Marcos da
Costa Lima (nasceu no Aracati, no ano de 1855. Estabelecido na Rua da Praia, nº 39, venda de tabuado de
cedro. Proprietário da Fábrica de cigarros Fortaleza, {cigarros, Peito de Vaca, Bostock, La Morena, Marquês,
Fortaleza, Rainha do Norte, Mercúrio, Goiano e Caporal} membro da Associação Comercial do Ceará.
Falecido às 13 h do dia 26.06.1907, 52 anos de idade), e de sua mulher Mariana Gurgel de Lima n. 06 de
janeiro e falecida a 29.03.1936. Irmãos de Fernando Gurgel de Lima: Maria Gurgel de Lima, Florinda Gurgel
de Lima, João Gurgel de Lima {nasceu 19.05.1888 e foi batizado a 13 de junho seguinte, pelo Padre José
Teixeira da Graça, sendo seus padrinhos, João Tomás de Lima e Joana Gurgel Pinto Alves} e irmão ainda,
de José Gurgel de Lima. Cf. Jornal do Ceará, Fortaleza. 27.09.1907. Cf. Livro de Batismo Ceará.
familysearch.org. Dona Mariana Gurgel de Lima irmã de Dona Joana Gurgel Guedes de Miranda falecida no
Rio de Janeiro a 08 de junho de 1904.

Termo de casamento de Marcos da Costa Lima. Aos 10 de janeiro de 1884, pelas sete horas da noite, na
Catedral (de Fortaleza), Marcos de Lima, natural do Aracati, filho de Teobaldo da Costa Lima e de Isabel
Belisa de Lima, casou-se com Mariana Gurgel do Amaral Barbosa, filha de José Cláudio Barbosa e de
Florinda Gurgel do Amaral Barbosa. Presentes, o Reverendo Cônego João Paulo Barbosa, de licença do
Padre Cura Constantino Gomes de Matos, as testemunhas, Francisco Gonçalves Valente e Henrique Porto
Alves. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará. familysearch.org.

Termo de casamento do Dr. José Colombo de Souza.

Cf. Livro de Matrimônios. Ceará. familysearch.org. Cf. Jornal A Razão. Fortaleza. 13.06.1937

O Dr. Colombo de Souza faleceu a 31 de agosto de 1987, em Brasília, e Dona Yolanda faleceu a 28 de
julho de 1989.

O casal residiu em um sobrado, na Rua 25 de Março, lado da sombra, quase esquina com a Rua Franklin
Távora (sul da Praça da Escola Normal de Fortaleza). Mantinham ainda uma casa de veraneio, em Fortaleza,
Praia do Meireles, Av. da Abolição, lado sul, próximo a esquina sudeste com a Rua Frei Mansueto, onde
posteriormente funcionou a Boate Navy. A Avenida da Abolição terminava na Rua Frei Mansueto, e a seguir
rumo nascente, existia uma cacimba - de serventia pública - no leito da mesma Avenida. Posteriormente foi
construído o acesso ao Mucuripe, via a já citada Avenida da Abolição.

O Dr. Colombo de Souza e Dona Yolanda, pais de A-H:

A- Fernanda Maria Gurgel de Souza, Professora, Doutora em língua francesa.

B- José Colombo de Souza Filho, Administrador, Professor, Economista, Bacharel em Ciências Públicas.

C- José Jerônimo Moscardó de Souza, Moscardo nasceu a 06 de novembro de 1940, em Fortaleza, e foi
batizado a oito de dezembro do dito ano, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio, pelo Padre Lauro
Fernandes de Carvalho. Padrinhos: o Dr. Olavo Oliveira e sua esposa Dona Maria José Barroso Oliveira.
Anotado à margem, extraído em 10.12.1965. Casou-se com Carmen Olívia Lima Moscardó de Souza, pais
de quatro filhos. Jerônimo aluno do Colégio Cearense do Sagrado Coração de Jesus, Irmãos Maristas, Av.
Duque de Caxias, n° 101, Fortaleza, 1951/1956, primário e o ginasial. Estudou ainda no Colégio D. Pedro II
e Instituto Rio Branco, Rio de Janeiro. Diplomata. Ministro da Cultura, Governo Itamar Franco.

Termo de batismo de Jerônimo:

Cf. Livro de Batismos. Ceará. familysearch.org.

Obs. Moscardó, homenagem ao Capitão - General José Moscardó Ituarte, n. Madrid, 26.10.1878 e faleceu
a 12.04.1956, militar espanhol que lutou na Guerra Civil de Espanha no seio dos exércitos nacionalistas,
fato que José Jerônimo relatava nos idos do ginasial do Colégio Cearense.

Vale recordar o debate promovido pelo Irmão Humberto, Titular da Classe, na 4ª série do ginásio, 1956,
tema Eletrificação do Vale do Cariri, tese de Colombo de Souza versus Eletrificação do Ceará, defendida
por Vírgilio Távora. Debatedores: prol Cariri, José Jerônimo Moscardó de Souza e Francisco Augusto de
Araújo Lima. Prol eletrificação do Ceará,
Aluysio Soriano Aderaldo Jr. e outro
colega cujo nome a memória apagou.

Fotografia Terceiro Ano Primário B -


17.06.1951. Campo de Futebol do
Colégio Cearense do Sagrado Coração
de Jesus. Titular, Irmão Marista José
Anísio. Fonte foto. Acervo FAAL.

1ª fila debaixo para cima e da direita para


a esquerda: Irmão José Anísio, José
Francisco Alves Fernandes Távora,
Roberto, Simplício, Ulisses Barreto,
Francisco Esmeraldo Cotrim, Wanderley Catunda Rodrigues Mendes, Francisco José Alves Fernandes
Távora, Francisco Cunha, Dimas Leite.

2ª fila, da esquerda para a direita: Josué Teixeira de Abreu Filho, Hudson, Eurico, Chacon Simões, Barbosa,
Audísio Mosca de Carvalho Filho,Hipólito, Weber, Fco. Augusto, Izairton Martins do Carmo.

3ª fila, da direita para a esquerda: Ernesto Soares Balreira Filho, Nide, Tarcísio, Gondim, Aluísio Soriano
Aderaldo Júnior, José Aubismar, Francisco Freire de Abreu, Fernando Canuto, Augusto Borges Filho.

4ª fila, da direita para esquerda: Francisco Jesus, Edílson, Paulo Frota, Flávio Antônio, Francisco Carvalho
Martins, Pedro Paulo, Carlos Augusto Magalhães, Olegário, Maurício.

5ª fila, da direita para esquerda: Walmiki Sampaio Cavalcante, José Anísio, Antônio Pinho de Oliveira,
Gonçalves Magalhães, Pedro Silva, Luís Antônio, José Jerônimo Moscardo de Souza, Pedro Teixeira, Flávio
Augusto e Luciano.

Fotografia Quarta Série Ginasial, B -


06.12.1956. Colégio Cearense do Sagrado
Coração de Jesus. Titular: Irmão
Humberto.

De cima para baixo. 1ª Fila, da esquerda para


direita: Hélio Marcos Lobo Ponte, Francisco
Aécio de Castro, Inácio Franco, José Porto
Guimarães, Francisco Elano, Magno César
Montenegro, Ivon Levi Cavalcante, Antônio da
Rocha, Carlos Aníbal Abreu, João Castro
Filho, Paulo H. Levi Cavalcante, Antônio Porto
Guimarães.
2ª fila, da esquerda para direita: Vicente de
Castro, Antônio Cavalcante, Domingos
Quariguazi da Frota, Aderson Aquino, José
Oscar, Manoel Soriano Aderaldo Neto, Fco. Augusto, Francisco Assis Passos Santos, Francisco Soares
Mota, João Wellington Amaral Peixoto, Francisco José Passos Santos.
3ª fila, da esquerda para direita: Irmão Humberto, Ulisses Barreto, Antônio William, Zairo Ramos Silva,
Francisco Carvalho Martins, Wellington Leitão da Rocha, Marcelo Souza Lima, Ivus Conde Idelburque Leal,
Waldir Frota.
4ª fila, da esquerda para direita: Wanderley Catunda Rodrigues Mendes, Ney Leite Mesquita, Luís Antônio
Albuquerque, Ernesto Soares Balreira Filho, Bernardo Queiroz, Aluísio Soriano Aderaldo Júnior, Tarcísio
Miranda Abreu, José Sérgio Coelho, João Carlos Rego, Ronaldo Montalverne e Newton Pinheiro. Ausentes:
Carlúcio Nery, Francisco Helvécio Góis e José Jerônimo Moscardo de Souza. Fonte foto. Acervo FAAL.

 D- José Paulo Maurício de Sousa, Advogado.


 E- José Marcus Vinicius de Souza, Embaixador.
 F- Maria Carmen Inês de Souza Candal Garcia, Jornalista e Relações Públicas.
 G- José Paulo Afonso de Souza, Administrador.
 H- José Luiz Roberto Gurgel de Souza, Economista.

Cf. Livro de Matrimônios, Braga. Cf. Livro de Batismos, Braga. familysearch.org. Cf. Livro de Batismos,
Itapipoca. familysearch.org. Cf. Livro de Batismos, Amontada. Cf. Livro de Batismos, Amontada. Cf. Livro de
Matrimônios, São José da Catedral. Fortaleza. Cf. Livro de Matrimônios, Itapipoca. Cf. Livro de Batismos,
Itapipoca. Cf. Livro de Matrimônios, Sobral. familysearch.org. Cf. Monsenhor Francisco Sadoc de Araújo.
Raízes Portuguesas do Vale do Acaraú. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2000. 2ª Ed. p. 202 e Cronologia
Sobralense, Vol. I. p. 91,173,178. Cf. José Pedro Soares Bulcão. Anastácio Braga. Notas Genealógicas.
Typ. Minerva. Ceará - Fortaleza, 1928. p.140. Cf. José Sarney, 1º Centenário de José Colombo de Souza,
Senado da República, 05.03.2013. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará
Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016.
Quatro Volumes.
JAGUARIBE MIRIM
FAMÍLIAS ANCESTRAIS & FILHOS ILUSTRES

“FAMILIA CARNEIRO LEÃO”

João Batista Carneiro Leão nasceu a doze de novembro de 1715, na Aldeia de Pica Frio,
Picafrio, Concelho de Paços de Ferreira, Porto, filho de Agostinho Ferreira Pinto e de Teresa
Carneiro Leão. Neto paterno de Simão Fernandes e de sua mulher Águeda Ferreira Pinto. Neto
materno de Manoel Ferreira e de Joana Carneiro Leão, da Freguesia de Carvalhosa, Paços de
Ferreira. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma
Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016.
Quatro Volumes. 2.300 p.
Termo de batismo de João Batista Carneiro Leão, que fez uso do sobrenome da avó
materna, e não o da tradicional família Ferreira Pinto, detentora da Casa de Picafrio.

TERMO DE BATISMO. “JOÃO, filho de Agostinho Ferreira Pinto e de sua mulher Teresa Carneiro
Leão, da Aldeia de Pica Frio, desta Freguesia, nasceu aos doze dias do mês de novembro de 1715,
e foi batizado aos vinte e quatro do mesmo mês e era acima, nesta Igreja de Santa Eulália donde
seus pais são fregueses, por mim o Padre Manoel de Figueiredo, Cura da dita Igreja; foram
padrinhos, o Doutor Manoel Soares da Silva, de Santarém, e Maria, filha de André Ferreira de Brito,
da Freguesia de Ferreira, e por procuração do sobredito Manoel de Soares da Silva, Antônio
Carneiro Leão, de Pica Frio, desta Freguesia; tocou na criança e assistiu ao Batismo; foram
testemunhas, Miguel Ferreira, de Cuqueda, desta Freguesia, e o Padre João Ferreira, clérigo in
minoribus, de Pica Frio, da mesma Freguesia, de que fiz este assento era ut supra. O Padre Manoel
de Figueiredo.”

 Termo de casamento dos pais de João Batista Carneiro Leão.


 Termos de batismo dos pais de João Batista Carneiro Leão.
 Termo de batismo da avó materna de João Batista Carneiro Leão – Joana Carneiro.
 Termo de casamento dos avós maternos João Batista Carneiro Leão.
 Termo de batismo da avó paterna de João Batista Carneiro Leão - Águeda Ferreira Pinto,
herdeira da Casa de Picafrio.
 Termo de casamento dos avós paternos João Batista Carneiro Leão.
 Termo de casamento do bisavó paterno João Batista Carneiro Leão – André Ferreira Pinto.
 Irmãos anotados de João Batista Carneiro Leão. Todos os Termos disponíveis no Siará
Grande. Op. cit.

João Batista faleceu com 60 anos de idade, no início do mês de janeiro de 1775, na Fazenda
das Aningas, Jaguaribe, Ceará, e a 09 de janeiro, é rezada missa por sua alma, na Igreja Matriz do
Icó.
Aningas, do tupi a’nina, calafrio, arrepio da pele, arrepiar-se de frio ou de febre. Arbusto da
família das Aráceas, Montrichardia linifera, Philodendron speciosun, que nasce às margens dos
rios. Uso medicinal: seu suco é usado para curar úlceras e suas folhas, preparadas por cozimento,
rendem chá indicado no tratamento do reumatismo. Coincidência: Aninga, calafrio, e Aldeia de
Picafrio.
O Capitão João Batista Carneiro Leão casou-se com Maria Lins de Albuquerque nasceu em
Sirinhaém, Pernambuco, filha de Carlos Fragoso de Albuquerque Jr., Capitão, n. Sirinhaém,
Pernambuco, morou no Icó, e de Josefa Antônia da Silva, n. Olinda, Pernambuco. Neta paterna
dos pernambucanos Carlos Fragoso de Albuquerque e de e de Joana Lins da França. Neta materna
do Coronel João Batista da Silva, n. Pernambuco, e de Maria Lins da Assunção, n. Pernambuco.
Maria Lins de Albuquerque faleceu a 14 de abril de 1780, na sua Fazenda das Aningas, Jaguaribe.

FILHOS: 1.-12.
1 - Antônio Carneiro Leão.
2 - Francisca Lins de Albuquerque.
3 - Pedro Carneiro Leão.
4 - Ana Lins de Albuquerque, n. 1761, em Jaguaribe, batizada a 16 de agosto de 1761, na
Fazenda das Aningas.
Dona Ana, faleceu com 19 anos incompletos de idade a 15 de abril de 1780, na Fazenda das Aningas,
Jaguaribe, de propriedade do seu pai. Do mês de abril a setembro de 1780 faleceram nas Aningas,
além de Ana, seus irmãos João Carneiro Leão, 17 de abril, Maria Lins de Albuquerque Filha, 14 de
abril, e Ângela Lins de Albuquerque, 29 de julho, sugerindo um episódio atípico, uma epidemia, uma
peste, pois em dias do mês de abril, morreram três filhos e em julho um quarto filho do Capitão João
Baptista Carneiro Leão. Um quinto filho faleceu precocemente, Inácia Lins de Albuquerque, a 10 de
dezembro de 1778. Tristeza na família. Ana Lins de Albuquerque casou-se a 24 de junho de 1779, na
Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó, com o Tenente José Fernandes da Silva Júnior, n.
na Freguesia do Icó, filho de José Fernandes da Silva nasceu a 06.06.1704, no lugar dos Fornos, Porto,
e de Isabel da Silva Távora.

5 - Catarina Lins de Albuquerque.


6 - Inácia Lins de Albuquerque.
7 - João Carneiro Leão.
8 - Ângela Lins de Albuquerque.
9 - Maria Lins de Albuquerque Filha.
10 - José Carneiro Leão.
11 - Teresa Carneiro Leão.
12 - Francisco Xavier de Albuquerque. Todos os Filhos disponíveis no Siará Grande. Op. cit.

Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.

“FAMILIA CUNHA”
Manoel da Cunha nasceu no dia nove do mês de fevereiro de 1721, no lugar de
Marrocos, Concelho de Paços de Ferreira, Distrito do Porto, filho primogênito de José da Cunha e
de Domingas Dias. Neto paterno de Gonçalo da Cunha e de Maria Gomes. Neto materno de Pedro
Dias e de Maria João. Obs. Nos termos cearenses consta ás vezes, por engano, João da Cunha.
Nada de SOUTO MAIOR como foi sugerido por autor antigo. Cf. Manoel Pinheiro Távora. Távora e
Cunha. RIC. 1971. p. 60,93. Cf. Cf. Plínio Diógenes Botão, Genealogia das Famílias, Távora,
Diógenes, Pinheiro. Ed. OTS, Fortaleza. S/d. p.67,141.
Termo de batismo de Manoel da Cunha.
“Manoel filho de José da Cunha e de sua mulher Domingas Dias, nasceu aos 09 dias do mês de
fevereiro de 1721, e batizado no próprio dia em que nasceu na Igreja de São Tiago paroquial de
seus pais, por mim Padre Manoel Coelho, Cura desta Igreja; foram padrinhos, João da Rocha, lugar
de Marrocos, Freguesia de São Tiago, e Francisca, solteira, filha de Pedro Dias, (e de Maria João),
do lugar da Cal; foram testemunhas, João Coelho, solteiro, e seu irmão Antônio Coelho, desta
mesma Freguesia de São Tiago de Modelos, de que fiz este termo que assinei com as testemunhas
(que assinaram em cruz), era ut supra. Padre Manoel Coelho.” Cf. Francisco Augusto de Araújo
Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental
do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Vol. IV. 2.300 p.
No livro citado Siará Grande, consta o termo de casamento dos pais de Manoel da Cunha, termo
de batismo de José da Cunha, termo de casamento dos avós paternos, termo de casamento dos
avós maternos de Manoel da Cunha e irmãs anotadas de Manoel da Cunha.
Manoel da Cunha morador na sua Fazenda Xique-Xique, margem esquerda do Rio Jaguaribe,
situada acima 2 km da antiga Boa Vista, atual Mapuá, Distrito do município de Jaguaribe, é citado
como sendo da família Souto Maior, do que se discorda. Nos assentos portugueses, seus pais e
avós não usaram Souto Maior.
Nos quarenta e seis termos cearenses pesquisados é anotado sempre como Manoel da Cunha.
Somente um termo é Manoel da Cunha Souto (sem o Maior). Registrados doze filhos do casal, um
único filho, o Francisco da Cunha, usou esporadicamente o Souto Maior. O seu filho homônimo
Manoel da Cunha (dos Reis) e os demais dez irmãos não usaram Souto Maior. De onde surgiu
essa fantasia de Souto Maior?
Manoel da Cunha casou-se na Freguesia do Icó, com Rosa Maria de Jesus, Rosa Maria da Silva
nasceu no Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, filha de Amaro da Rocha Lemos, também
conhecido como Amaro da Rocha Lavor, n. circa 1715, na Freguesia de Antônio do Cabo de Santo
Agostinho, Pernambuco, e de Maria Francisca da Silva, n. circa 1720, na Freguesia de Ipojuca,
Pernambuco, e falecida no dia 11 de agosto de 1774, na Fazenda do Lobato, Freguesia do Icó,
Ceará.
Amaro e D. Maria Francisca: um dos cônjuges é de ascendência portuguesa e o outro
afro- descendente, pois os filhos são anotados ora branco ora pardo. Dona Rosa Maria de Jesus,
neta paterna de Luís de Lima e de Margarida Gomes da Rocha e neta materna de Antônio Pereira
de Carvalho e de Rosa Maria.
Termo de batismo de Margarida Gomes da Rocha (Neta) irmã de Dona Rosa Maria de Jesus.
“Aos dez dias do mês de setembro de mil setecentos e quarenta e um anos, nesta Freguesia de
Nossa Senhora da Expectação do Icó, batizou de licença minha o Padre João Martins e Melo
a MARGARIDA, parda, filha de Amaro da Rocha Lemos e de sua mulher Maria Francisca da Silva,
e não lhes pós os santos óleos. Foram padrinhos Antônio Pereira e Maria Pereira, fregueses desta
Freguesia de que fiz este acento, Diogo Freyre de Magalhães.” Cf. Fco. Augusto. Siará Grande.
Op. cit.
Filhos por Rosa Maria de Jesus e Manoel da Cunha, tronco da ilustre família Fernandes Távora.
1.-12.

1. Cipriana da Cunha 7. Domingos.


2. Joaquim Cunha 8. Josefa da Cunha da Silveira.
3. Rosa 9. Maria da Cunha.
4. Antônio 10. Teresa Maria de Jesus.
5. Francisco da Cunha 11. Joana da Cunha.
6. Catarina 12. Manoel da Cunha dos Reis.
7. Domingos.
8. Josefa da Cunha da Silveira.
9. Maria da Cunha.
10. Teresa Maria de Jesus.
11. Joana da Cunha.
12. Manoel da Cunha dos Reis. Todos os Filhos disponíveis no Siará Grande. Op. cit.

Cf. Siará Grande, op. cit.


“FAMILIA DEÓGENES, DIÓGENES”
Diógenes Paes Botão, Manoel Diógenes Paes Botão, batizado a 20 de abril de 1698, na Capela de
Gonçalo do Potengi, Rio Grande do Norte, por padrinhos, o Capitão João da Fonseca e Bernarda
da Fonseca, filha da viúva Isabel Ferreira. Obs. Filho de Domingos Paes Botão e de Sebastiana da
Assunção Fonseca Ferreira (Maria da Fonseca). Existe dúvida quanto a Diógenes ser o mesmo
Manoel Diógenes ou se foi pai do Manoel, o que a cronologia justifica.
Explicação necessária. O termo de batismo de DEÓGENES só foi encontrado pelo fato do Diretor
de Patrimônio do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, Tácito Luiz
Cordeiro Galvão, haver descoberto um antigo Livro Eclesial do Rio Grande do Norte, guardado no
IAHGP. Galvão comunicou ao pesquisador Fábio Arruda de Lima e a Francisco Augusto de Araújo
Lima, que realizou a leitura paleográfica. Em um Encontro de Genealogia de Caicó, RN, Francisco
Augusto, disponibilizou a todos os presentes, o conteúdo do referido livro eclesial, final do século
XVII e início do século XVIII, importante também para a genealogia cearense, inclusive por conter
o termo de batismo da Mãe dos Frotas da Ribeiro do Acaraú, e do primeiro casamento de Gonçalo
Ferreira da Ponte Sênior. Ainda, os termos de batismos dos filhos de Alberto Pimentel de Melo
casado com Francisca de Oliveira Banhos, ascendentes de Dona Fideralina Augusto Lima, das
Lavras da Mangabeira.
Aos 20 de abril de 1698, na Capela de São Gonçalo do Potengi, realizou-se o batismo de
DEOGENE = Diógenes, filho de Domingos Paes Botão e de sua mulher Maria da Fonseca.
Padrinhos, o Capitão João da Fonseca Ferreira e Bernarda da Fonseca filha da viúva Isabel
Ferreira. Cf. Livro RN DSC03155. Cf. Francisco Augusto Famílias Cearens es 7 – IPUEIRAS dos
TARGINOS. Ed. Artes Digitais, Fortaleza, 2006. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias
Cearenses Zero – Soares e Araújos no Vale do Acaraú. 2ª Edição. Ed. Expressão Gráfica.
Fortaleza. 2011. p. 164. 1ª Edição, 1989.
Deógenes, Diógenes faleceu a 25 de maio de 1769, viúvo, com todos os sacramentos, de idade
80 anos, (idade real 71 anos), e foi sepultado na Capela de Jaguaribe Merim, encomendado pelo
Padre João Martins de Melo.
Diógenes Paes Botão deu origem à numerosa e ilustre f amília DIÓGENES na Ribeira do Jaguaribe.
A tradição oral havia corrompido os fatos ora documentados. Maria da Fonseca a mesma
Sebastiana da Assunção Fonseca Ferreira, irmã dos sesmeiros: João Fonseca Ferreira e Antônio
da Fonseca Ferreira, o primeiro aliado dos Feitosas na questão contra os MONTES.
Diógenes casou-se com Antônia da Rocha Tavares, n. na Freguesia do Icó, ora de Mamanguape,
Paraíba, filha de Luís Paes Botão, natural do Reino de Angola, e de Josefa Ferreira da Rocha, n.
na Freguesia do Icó. Pais de 2.1.-2.2.
2.1. Diogo Paes Botão. Sem registros nos livros eclesiais.
2.2. Domingos Paes Botão nasceu na Freguesia do Icó. Coronel da Cavalaria do Icó.
Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes.2.300 p.

“FAMILIA FERNANDES DA SILVA”


José Fernandes da Silva nasceu aos seis dias do mês de junho de 1704, no lugar dos Fornos, Distrito do
Porto, filho de João Fernandes e de Maria dos Santos, ambos do lugar dos Fornos. A tradição familiar, o
tinha como da família de Montes e Silva. Outra versão era parente dos Fernandes Pimenta, o que também
é engano de João Bosco Fernandes, autor do excelente Memorial de Família. Cf. Fco. Augusto de Araújo
Lima. Famílias Cearenses – Um. Ed. Premius, Fortaleza. 2001. 460 p. Cf. Francisco Augusto de Araújo
Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do
Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro Volumes. 2.300 p.
Termo de batismo de José Fernandes da Silva.
“José filho de João Fernandes e de sua mulher Maria dos Santos, desta Igreja dos Fornos, nasceu em seis
de junho, e foi batizado aos oito do dito mês do ano de (mil) setecentos e quatro, por mim o Padre Manoel
de Borges Teixeira, Coadjutor desta Freguesia; foram padrinhos, José de Castro e Catarina de Castro,
deste lugar (de Fornos); testemunhas, Manoel Nogueira e o Reverendo Manoel de Beça que assinaram
comigo o Padre Coadjutor Manoel de Borges Teixeira.”
O Sargento Mor do Jaguaribe José Fernandes da Silva faleceu no mês de setembro de 1770, na Ribeira do
Rio Jaguaribe, Ceará, e foi rezada missa por sua alma na Igreja Matriz do Icó, a 14 de setembro, com esmola
costumada dada pelo Capitão Mor Bernardo Nogueira, presentes oito padres.
José Fernandes casou-se com Isabel da Silva Távora, filha de Genoveva da Assunção n. Rio de São
Francisco, e de Manoel Peixoto da Silva Távora, n. Porto, PT.
Filhos: 1.-10.

1. Domingos Fernandes da Silva Peixoto.


2. Bernarda Fernandes da Silva.
3. José Fernandes da Silva Júnior.
4. Inácio Fernandes da Silva.
5. Manoel Fernandes da Silva.
6. Raimundo Álvares Fernandes da Silva.
7. Maria Francisca Fernandes da Silva.
8. Antônio Fernandes as Silva.
9. Alexandre Fernandes da Silva.
10. Maria, filha exposta. Todos os Filhos disponíveis no Siará Grande. Op. cit.

Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província Portuguesa
no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro Volumes. 2.300 p.

“FAMILIA PACHECO SAMPAIO”


Bento Pacheco Sampaio nasceu aos vinte e um do mês de março de 1736, em Ponta Delgada,
Ilha de São Miguel, Açores, filho de Inácio Pacheco e de Ana de Santiago, Ana de Oliveira, naturais
e moradores no lugar de Capelas. Por engano citado como filho de Antônio Pacheco e de Luzia
dos Santos, ou ainda filho de João Rodrigues Sampaio. Neto paterno de Manoel Pacheco e de
Maria de Macedo. Neto materno de Silvestre de Oliveira e de Catarina de Souza.
Termo de batismo de Bento Pacheco Sampaio. “Bento, filho de Inácio Pacheco e de sua mulher
Ana de Oliveira, naturais deste lugar de Capelas, nasceu em vinte e um do mês de março de 1736,
foi batizado em vinte e cinco do dito mês, nesta Igreja de Nossa Senhora da Apresentação,
paroquial de seus pais, por mim Manoel de Medeiros e Almeida, Vigário dela; foram padrinhos,
Manoel Pacheco, alfaiate, casado, morador neste lugar, irmão do pai do batizado, Josefa da
Apresentação, filha famílias de Manoel Pacheco, Tesoureiro desta Igreja, e foram testemunhas o
mesmo Manoel Pacheco, Tesoureiro e o mesmo padrinho, fiz e assinei o Vigário Manoel de
Medeiros e Almeida.”
Bento Pacheco Sampaio casou-se (1) com Maria Francisca da Conceição, filha exposta a porta
da casa do Padre João Martins de Melo, n. Jaguaribe, dono das terras onde hoje acha-se a cidade
de Jaguaribe. Bento casou-se (2) a 12 de maio de 1776, na Capela de São Vicente, Lavras da
Mangabeira, com Verônica Maria da Conceição, Venância, n. na Freguesia do Icó, filha do Capitão
Antônio da Silva Marques, n. na Freguesia de São Julião, e de Teresa Maria de Jesus, n. na
Freguesia do Icó. Presentes, o Padre Francisco Calado Bitencourt, as testemunhas, Domingos
Gonçalves Torres, José de Coito Ferreira, e outros. Cf. Livros da Freguesia do Icó. Li1-137v – Li3-
45,49v,93,105 – Li7-71v,152,184v. Cf. Siará Grande. Op. cit.
Filhos por Maria Francisca da Conceição e Bento Pacheco Sampaio. 1.-5.

1. José nasceu a 02 de setembro de 1768, e batizado a 12 do mesmo mês e ano.


2. João nasceu a 1º de novembro de 1769, batizado a 19 do dito mês e ano, na Capela do
Jaguaribe Merim. Padrinho o Capitão Mor Antônio Correia de Araújo Portugal.
3. Ana nasceu a 07 de fevereiro de 1773, e foi batizada a 02 de março do dito ano, na Igreja Matriz
de N. Senhora da Expectação do Icó, pelo Padre Félix José de Morais. Padrinhos, Manoel de
Melo, solteiro, tantum. Cf. Li04-111.
4. Sebastiana nasceu a 08 de abril de 1775, e batizada a 19 do dito mês e ano, na Igreja Matriz
de N. Senhora da Expectação do Icó, pelo Padre André da Silva Brandão. Padrinhos, o Capitão
Manoel da Cunha, casado, e D. Inácia Francisca, solteira.
5. Maria, batizada a 28 de junho de 1776, na Capela de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe
Merim, pelo Padre João Martins de Melo. Padrinhos, João Feijó e Joana Maria, todos moradores
na Freguesia do Icó. Maria: de cujo parto deve ter falecido a sua mãe Maria Francisca da
Conceição.

Filhos por Verônica Maria da Conceição e Bento Pacheco Sampaio. 6.-7.

6. Alexandre, batizado a 22 de abril de 1777, na Capela de São Vicente Ferreira, Lavras da


Mangabeira, pelo Padre Francisco Calado Bitencourt. Padrinhos, Domingos Gonçalves Torres,
solteiro, e Ana Rita de São José, casada.
7. Vicente nasceu a 22 de janeiro de 1778, e batizado a 18 de maio, na Freguesia do Icó, pelo
Padre Frei Manoel de Santa Maria. Padrinhos, o Capitão José Antônio, solteiro, e Rita
Francisca, casada. Cf. Francisco Augusto. Siará Grande. Op. cit.

“FAMILIA PAES BOTÃO”


Domingos Paes Botão nasceu no ano de 1671, no lugar do Passo, Freguesia de São Mateus de
Botão, Concelho de Coimbra, filho de Antônio Francisco, o Novo, e de Ana Fernandes.
Termo de batismo de Domingos Paes Botão.
“Aos vinte e nove de junho da era de 1671, batizei Domingos, filho de Antônio Francisco, o Novo,
e de sua mulher (Ana Fernandes), moradores no lugar do Passo; foram padrinhos, Manoel Vicente
e sua filha Maria, do lugar da Larçam, desta Freguesia, de que fiz este assento que assinei. O
Padre Vigário Manoel Diniz Brandão.”
Irmão anotado de Domingos Paes Botão.

1. João foi batizado a 13 de agosto de 1665, padrinhos Manoel De Niz, Diniz, o Novo, e Maria
Fernandes, viúva, do lugar do Passo. O Padre João de Souza, o batizou. João consta o nome
de seus pais, Antônio Francisco e Ana Fernandes.

Domingos Paes Botão, sesmeiro, casou-se com Sebastiana da Assunção Fonseca Ferreira, irmã
de João da Fonseca Ferreira e de Antônio da Fonseca Ferreira. Domingos vendeu a Fazenda do
Riacho ao seu parente Licenciado Cirurgião Miguel da Silva.
Domingos teve uma enteada Isabel de Eça filha de .?. não se logrou esclarecer.
Domingos Paes Botão e D. Sebastiana da Assunção Fonseca Ferreira, pais de 1.-2.
1. Genoveva da Assunção natural do Rio de São Francisco. Casou-se com Manoel Peixoto da Silva
Távora. Ver o título Manoel Peixoto da Silva Távora.
2. Diógenes Paes Botão, Manoel Diógenes Paes Botão, batizado a 20 de abril de 1698, na Capela
de Gonçalo do Potengi, Rio Grande do Norte. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias
Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed.
Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Vol. IV p. 2.300 p.
“FAMÍLIA PEIXOTO DA SILVA (TÁVORA)”
Manoel Peixoto da Silva Távora nasceu no ano de 1685, batizado na Igreja de São Miguel, do
lugar Entre - os - Rios, Porto. Residente na Fazenda Curralinho, Freguesia do Icó. No ano de 1754,
já viúvo é testemunha no processo de bigamia contra Manoel Fragoso de Albuquerque. Cf.
Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
O Manoel Peixoto da Silva Távora chegou ao Ceará na primeira década do século XVIII, e muito
significativo, nos livros eclesiais, todos os registros são: Manoel Peixoto da Silva, sem o Távora, de
origem toponímica. Usou Távora nos documentos públicos, não em todos, pois aparece ora como
Manoel Peixoto da Silva 1706, e Manoel Peixoto da Silva Távora, 1723. Das suas quatro filhas,
somente Isabel da Silva, usa o Távora. As demais, Teresa de Jesus Maria, Maria Francisca Peixota
e Ana Maria Peixotta, não usaram o Távora. E isso nos idos de 1725 / 1730, muito antes dos
acontecimentos de 1759. Premonição?
Outro registro importante: João Carlos Augusto de Oyenhausen - Gravenburg, 1º Marquês de
Aracati, nasceu a 12 de outubro de 1776, em Lisboa e faleceu a 28 de março de 1838, filho de
Carlos de Oeynhausene Gravenburg, germânico, casou-se com Leonor de Almeida Portugal. Ou
mais preciso: João Carlos Augusto, filho de mãe ainda desconhecida e enteado de D. Leonor, com
quem conviveu e recebeu refinada educação. Neto paterno de Frederica Guilhermina de Lorena e
de Frederico Ulrico, Conde de Oyenhausen .
Távora: ver título Manoel da Cunha n. a 09 de fevereiro de 1721, no lugar de Marrocos, Freguesia
de São Tiago de Modelos, Concelho de Paços de Ferreira, Porto. Cf. Siará Grande. Op. cit.
Manoel da Silva Peixoto Távora casou-se com Genoveva da Assunção n. Rio de São Francisco,
filha de Domingos Paes Botão, Sesmeiro no Rio Choró, n. na Freguesia de Botão, Concelho e
Distrito de Coimbra, e de Sebastiana da Assunção Fonseca Ferreira, irmã de João da Fonseca
Ferreira e de Antônio da Fonseca Ferreira.
Filhos: 1.-4. Todos os Filhos disponíveis no Siará Grande. Op. cit.
O Documento mais antigo encontrado nos Livros eclesiais (no ano de 1992), pelo pesquisador
Francisco Augusto de Araújo Lima:
No dia 12 de fevereiro de 1712, na Fazenda Curralinho, Jaguaribe Merim, ocorreu o batizado de
Antônio, filho de Francisco Pais e Mariana Pais, escravos do Sargento Mor Manuel Peixoto da Silva
(Távora). Batizado pelo Padre Domingos Salgado Mota, Cura e Vigário do Icó. Cf. Li7-90. Cf.
Francisco Augusto Famílias Cearenses 7 – IPUEIRAS dos TARGINOS. Ed. Artes Digitais,
Fortaleza, 2006. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande -
Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016.
Árvore de Costado. Família Morais Fernandes
Távora. http://www.familiascearenses.com.br/index.php/2-uncategorised/89-arvore-de-costado-
familia-morais-fernandes-tavora
Cf. Livros de Batismos e Matrimônios, Icó. 1765/1778. Li7-90. Pesquisado por FAAL no ano de
1992 e divulgado conforme anotado acima.
Távora, sobrenome de origem toponímica. Região de Távora, com área de 5.000km², por onde
corre o Rio Távora, afluente do Rio Douro na margem esquerda deste. Nasce nas proximidades do
Concelho Trancoso, Distrito de Guarda e vai desaguar próximo a Freguesia de Távora, Concelho
de Tabuaço, Distrito de Viseu. O Távora seria um hidrônimo. Outra alternativa: a Freguesia de
Távora, Santa Maria, Freguesia de Távora, São Vicente, ambas no Concelho de Arcos de Valdevez,
Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Nada que sugira vinculação ao Marquês de Távora.
Importante esclarecer:
1º Marquês de Távora
D. Luís Álvares de Távora, n. 1632 e casou-se em 1655 com a sua prima coirmã, por via
materna, D. Maria Inácia de Meneses, (c.1635-1693), filha do 1.º Conde de Sarzedas. Desta
matrimónio conhecem-se 8 descendentes, dos quais 7 chegaram à maioridade:
- D. Maria Josefa de Távora, Condessa dos Arcos pelo casamento com D. Marcos de Noronha, 4.º
Conde dos Arcos, (1650-1718).
- D. Inês Catarina de Távora, Condessa de Alvor pelo casamento com o seu tio D. Francisco de
Távora, 1.º Conde de Alvor. (1646-1710).
- D. António Luís de Távora, 2.º Marquês de Távora (1656-1721), que sucederá a seu pai e casar-
se-á com D. Leonor Teresa Rosa de Sousa, Marquesa de Távora (1652-1731), filha do 1.º Marquês
de Arronches.
- D. Leonor Tomásia de Távora (? - 1725), que se casou em 1681 com Tristão Antônio da Cunha,
senhor do morgado de Paio Pires (1663-1693).
- D. Rui Pires de Távora, canonista e letrado, abade de Castelo Branco arcediago de Neiva na Sé
de Braga.
- D. Bernardo de Távora, O.S.A. canonista e letrado, Doutor em Teologia e Catedrático
na Universidade de Coimbra.
- D. Arcângela de Távora, O.P., religiosa no mosteiro dominicano da Anunciada em Lisboa.
- D. Luís de Távora (c. 1673 - ?), nasceu póstumo e morreu jovem.
2º Marquês de Távora
D. Antônio Luís de Távora, (1656 – 08.02.1721), foi um nobre português, filho de D. Luís Álvares
de Távora, 1.º Marquês de Távora (1634-1672) e de D. Maria Inácia de Meneses. Casou-se a
02.06.1776, idade de 20 anos, com D. Leonor Teresa Rosa de Sousa (ou de Mendonça), filha
de Henrique de Sousa Tavares da Silva, 1.º Marquês de Arronches. Do enlace nasceram doze
crianças, das quais nove atingiram a maioridade:
- D. Luís Bernardo de Távora, 5.º Conde de São João da Pesqueira (1677-1718), faleceu antes de
seu pai, mas deixou descendência pelo casamento com D. Ana de Lorena, filha de D. Nuno Álvares
Pereira de Melo, 1.º Duque de Cadaval.
- D. Henrique Vicente de Távora (1678- ?), Doutor em Teologia, Deputado do Santo Ofício, Abade
de Vinhais e Tesoureiro-mor da Sé Patriarcal.
- D. Bernardo de Távora (1678-1678), gémeo do precedente, morreu pouco tempo após o
nascimento.
- D. Bernardo de Távora (1680- ?), morreu muito jovem.
- D. Mariana Teresa de Távora, Condessa de Atouguia (1681- ?) pelo casamento com - -
D. Jerônimo de Ataíde, 9.º Conde de Atouguia.
- D. Miguel de Távora (1683 - ?), O.S.A. Doutor e Lente em Teologia na Universidade de Coimbra,
Provincial da sua Ordem.
- D. Inácia Rosa de Távora, Marquesa de Gouveia (1685- ?) pelo casamento com - ----- - D. Martinho
de Mascarenhas, 3.º Marquês de Gouveia
- D. Bernarda Josefa de Távora, Condessa de Sarzedas (1686- ?), casada e logo viúva de seu tio
D. João Alberto de Távora, 3.º Conde de São Vicente, casou em segundas núpcias com D. Rodrigo
da Silveira, 3.º Conde de Sarzedas.
- D. Francisco Xavier de Távora (1687- ?) Mestre-de-Campo General dos Exércitos de Sua
Majestade, Governador do Rio de Janeiro, padeceu de demência no final da vida.
- D. Isabel Micaela de Távora (1689-1689), morreu pouco após o nascimento.
- D. Antônio Luís de Távora (1690) O.S.A., Provincial da sua Ordem em 1734.
- D. Caetana de Távora (1691- ?), Religiosa no Mosteiro da Anunciada em Lisboa.
Antônio faleceu com 65 anos a 8 de Fevereiro de 1721. Em que pese ter tido ampla descendência
legítima, deixou a Casa de Távora com problemas sucessórios. O seu primogénito D. Luís Bernardo
precedera-o três anos na morte e o único filho varão de D. Luís morrera de bexigas com 17 anos
em 1716. Dos outros filhos de D. Antônio, todos eram religiosos à exceção do grande comandante
militar D. Francisco Xavier de Távora, que enlouquecera. A herança foi reclamada a D. Francisco
nos tribunais por D. Leonor Tomásia de Távora, 3.ª Marquesa de Távora, neta de D. Antônio e filha
de D. Luís Bernardo, casada com seu primo D. Francisco de Assis de Távora, 3.º Conde de Alvor.
3ª Marquesa de Távora
Leonor Tomásia de Távora, 3.ª Marquesa de Távora, (15.03.1700, Lisboa, 13.01.1759) foi
uma nobre portuguesa do século XVIII, melhor conhecida por ter sido uma das
vítimas executadas durante o Processo dos Távoras.
No dia 21 de fevereiro de 1718, apenas dias depois de se tornar uma Condessa, D. Leonor
desposou seu primo Francisco de Assis de Távora, filho mais velho de D. Bernardo de Távora, o
3.° Conde de Alvor. Eles tiveram doze filhos, dos quais quatro chegaram à idade adulta:
- D. Mariana Bernarda de Távora, que desposou D. Jerónimo de Ataíde, 11.º Conde de Atouguia;
- D. Luís Bernardo de Távora, 4.° Marquês de Távora;
- D. Leonor de Lorena e Távora, que desposou D. João de Almeida Portugal, 2.° Marquês de Alorna;
- D. José Maria de Távora, que morreu solteiro.
Conhecida a descendência dos Marqueses de Távora, certifica-se que não houve algum Bernardino
de Távora de Souza Tavares, na família dos citados Marqueses de Távora.
Bernardino de Távora de Souza Tavares, Bernardino de Souza Tavares de Távora, Familiar do
Santo Ofício, https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2323722 Senhor de Mira, filho de Luís Freire de
Souza, n. Lisboa, e de Dona Joana de Távora, natural de Lagos, Faro, Algarve. Neto paterno de
Alexandre de Souza e de D. Maria de Aragão, ambos da cidade de Lisboa. Neto materno de
Bernardino de Távora e de D. Maria Mascarenhas, naturais de Lagos, Reino do Algarve.
Bernardino casou-se com sua sobrinha, Maria Madalena Josefa de Souza Freire, filha de
Alexandre Freire de Souza e de D. Joana de Lima, naturais da cidade de Lisboa. Neta paterna dos
nomeados Luís Freire de Souza, n. Lisboa, e de Dona Joana de Távora, natural de Lagos, Faro,
Algarve. Neta materna de Álvaro Pires de Távora e de D. Maria de Lima, naturais da cidade de
Lisboa.
Cf. Diligência de Habilitação de Bernardino de Souza Tavares de Távora. 18.10.1678. Tribunal do
Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, Bernardino, mç. 1, doc. 3. PT/TT/TSO-CG/A/008-
001/4791. Cf. Diligência de Habilitação de Alexandre de Souza Freire. 1717/1720. Pretendente a
familiar, natural e morador em Lisboa, filho de Bernardino de Sousa Tavares de Távora, familiar do
Santo Ofício, e D. Maria Madalena Josefa de Sousa. Casado com D. Leonor Maria de Castro,
natural da Baía (Brasil), filha de André de Brito de Castro, familiar do Santo Ofício, e de D. Francisca
Maria. Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 72. PT/TT/TSO -
CG/A/008-002/72. Habilitação Alexandre de Souza Freire f.
Bernardino. https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2344095

Portanto se o Monsenhor Antônio Fernandes da Silva Távora, documentasse a ligação com o


Bernardino de Távora de Souza Tavares, ele nunca seria descendente dos Marqueses de Távora
e sim dos Senhores de Mira. Confusa a pesquisa do Monsenhor ou mal interpretada pelos seus
sobrinhos, pior ainda se desconhecer o misterioso manuscrito queimado.
Ora se o Manoel Peixoto da Silva, requer sesmaria a 17 de agosto de 1706 e a 22 de fevereiro de
1712, batiza seu escravo ANTÔNIO, filho de Francisco Paes e Mariana, é contemporâneo e não
descendente dos Governadores citados de forma equivocada. Cf. Op. cit. Maria José Távora Cobra,
p. 153, 154. Li7-90.
A referida obra, O Velho Távora, diz o Barão de Studart haver sido queimada em incêndio no Jornal
Católico, O Apóstolo, no Rio de Janeiro, em março de 1897.
O registro de “empastelamento” seguido de incêndio na sua sede existe. O seu acervo está a salvo
na Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, alguém salvou uma coleção. Disponível ainda em forma de
Microfilme no Laboratório Multimídia de Pesquisa Histórica (LAMPEH) da Biblioteca Central da
Universidade Federal de Viçosa. Necessário pesquisar e elucidar a pesquis a O Velho Távora.
“O Apóstolo - periódico religioso, moral e doutrinário consagrado aos interesses da religião e da
sociedade (guardado na Biblioteca Nacional,) foi publicado entre 1866 – 1901. Entre os anos 1866
e 1873 o jornal publicava-se uma vez por semana todos os domingos, e no ano de 1874 passa a
ser publicado duas vezes por semana aos domingos e quartas-feiras. Durante todo o período
analisado o redator é o Cônego José Gonçalves Ferreira e os proprietários redatores são: os Padres
João Scaligero Augusto Maravalho e José Alves Martins de Loreto. Em sua grande maioria os
artigos não são assinados, mas há também a utilização de
pseudônimos”. Cf. http://www.ichs.ufop.br/ ner/images /stories/Renata_Batista_Brotto.pdf
O Padre João Scaligero Augusto Maravalho, é cearense de Sobral, n. a 23 de junho de 1845, filho
de Rufino Alves Maravalho e de Francisca Carolina Pessoa. Razão tem o Barão de Studart, ao
indicar o Jornal o Apóstolo, Rio de Janeiro, como local onde se encontrava o manuscrito. Op. cit.
Vol. 1º. p. 87, 513.
A 07 de março de 1897, o Jornal o Apóstolo, “foi empastelado”, por jacobinos, após a notícia da
morte do Coronel Antônio Moreira César, em Canudos, Bahia. Na ocasião o Padre Scaligero,
refugiou-se na Europa. Ainda empastelados os jornais monarquistas, Liberdade e Gazeta da Tarde,
Rio de Janeiro.
“Já era tarde e a excitação do povo aumentava na proporção de sua massa sempre crescente;
assim, nesta indignação, lembraram-se dos jornais monarquistas, e todos por um, em um ímpeto
de desabafo, foram às redações e tipografias dos jornais Gazeta da Tarde, Liberdade e Apóstolo
e, apesar de ter a polícia corrido para evitar qualquer assalto a esses jornais, não chegou a tempo
de evitá-lo pois a multidão aos gritos de viva a República e à memória de Floriano Peixoto invadiu
aqueles estabelecimentos e destruiu-os por completo, queimando tudo. Então começaram a
quebrar e inutilizar tudo quanto encontraram atirando depois os objetos, livros, papéis, quadros,
móveis, utensílios, tabuletas, divisões, etc..., para a rua de onde foram logo conduzidos para o
Largo de S. Francisco de Paula onde formaram uma grande fogueira, ficando outros em montes de
destroços na mesma rua do Ouvidor.” Apud Euclides da Cunha, Os Sertões, ED. Círculo do Livro,
1954. p. 30.
Juarez Távora, informa que o aludido manuscrito “perdeu-se em um incêndio na tipografia da
Imprensa Nacional,” o que é um engano. Juarez Távora. Uma Vida e Muitas Lutas. MEMÓRIAS.
Ed. Livraria José Olympio Editora. RJ. 1974. p.22.
O certo é que o Monsenhor Antônio Fernandes da Silva Távora, deve ter realizado pesquisas, já
que todo o acervo da grande Freguesia do Icó permanecia na cidade do Icó e só depois do ano de
1914, transferido para a Cúria Diocesana do Bispado do Crato, onde o Monsenhor Távora foi
Vigário, e tinha fácil acesso. Este caminho foi trilhado, de forma cuidadosa e nada encontrou-se
que indicasse algum liame familiar Nascimento Fernandes com a nobreza portuguesa dos
Távoras.

Árvore de Costado da Família Távora da Primeira á quarta Geração. Organizada por Antônio Carlos
Teixeira Leite. Apud Maria José Távora Cobra, Contribuição à Genealogia e História dos
Távoras no Brasil. Ed. Athalaia, Brasília, 2009. 159 p.
“A Árvore apesar de se encontrar correta na metade inferior , onde expõe a família Silveira Távora,
e também na metade superior referente aos Fernandes Távora, tem o gravíssimo erro de unir
essas duas diferentes linhagens em um mesmo tronco. Originalmente teria com certeza no seu
cume os filhos do segundo casamento de João Franklin da Silveira Távora com Esther Colares,
parte que foi substituída pelos nomes dos parentes General Juarez Távora. Esse arranjo
coloca Antônio Fernandes Távora avô do General Juarez Távora entre os filhos do Coronel
João Franklin da Silveira Távora o que não é verdade nem seria cronologicamente possível.” Cf.
Maria José Távora Cobra. Op. cit.
Antônio Carlos Teixeira Leite, genro do Coronel João Franklin da Silveira Távora, não cometeu tal
engano. Quem realizou a fraude? A família Távora também, admite-se é isenta de culpa, alguém a
fez vítima. Louvado seja o Coronel Salvador de Moya PAI da genealogia moderna brasileira,
democrática e honesta. Lutamos para que assim permaneça sem plágio, sem
pirataria. Ver Enigmas da Genealogia
Nordestina. https://www.familiascearenses.com.br/index.php/2-uncategorised/145-enigmas-
da-genealogia-nordestina
No Ceará outros Távoras reivindicaram o mesmo parentesco com o Marquês de Távora. Por
exemplo:
Laura Maria de Távora, Laura Maria de Jesus Leitão f. de Cosme de Sá Leitão e de Laura de Melo
Leitão, e c.c. Cosme Leitão Arnoso “cujos progenitores foram, se diz, vitimas do despotismo brutal
do Marquês de Pombal.” É mais uma descendente do Marquês de Távora, perseguida no sertão
cearense. Esta família, Sá Leitão / Távora, não levou a sério tal comentário, por ridículo e absurdo,
os seus filhos e netos o esqueceram Cf. Barão de Studart. Diccionario Biobliographico. Ed. Typo-
Lithographya. Fortaleza. 1910. 1° vol. p. 82.

OUTROS TÁVORAS NO CEARÁ SETECENTISTA:


Sesmeiros:
Gonçalo Matos Távora, Tabelião Público do Judicial nesta Vila de São José do Ribamar, Capitania
do Ceará Grande, 1730. Cf. Livro do Tombo do Mosteyro de Olinda, Imp. Oficial de Recife, 1948.
Fl. 280/283v.
João de Amorim Távora, Sesmaria concedida a 20 de dezembro de 1737. Rio Curu - Vol. 13 Nº
98. Com o Padre José Moreira de Souza.
José Carlos da Cunha e Távora. Sesmaria concedida a 11 de julho de 1735 - São Gonçalo da Serra
dos Cocos, Ibiapaba. Vol. 12 Nº 140.àLeão de Amorim Távora. Sesmaria concedida a 02 de janeiro
de 1737, Rio Curu. Vol. 13 Nº 06. Ver neste trabalho: Almeida Braga, Almeida Castelo, Albanos,
Teófilo de Oliveira, Abreu, Brígido dos Santos, Távora.
Manoel Peixoto da Silva e Manoel ROIZ de Souza. Sesmaria concedida a 17 de agosto de 1706.
Rio Jaguaribe. Vol. 3 Nº 137. Sesmarias do Ceará.
Manoel Rodrigues de Souza, n. Boa Vista, Sé de Olinda, Pernambuco, filho de Pais incógnitos, c.c.
Luzia Muniz de Olinda, n. 1731, na Freguesia de Russas, filha de Manoel Simoens Homem e de
Isabel Ferreira de Coito. Moradores em 1731 no Sítio do Canto, e em 1750/51, moradores no Sítio
da Pitombeira / Boqueirão de Baixo, Freguesia das Russas, Ceará.
Manoel Peixoto da Silva Távora. Sesmaria concedida a 07 de outubro de 1723. Rio Jaguaribe. Vol.
11 Nº 96. Decorridos dezessete anos da 1ª Sesmaria, usa Távora.
Ainda: Manoel Madeira de Matos, que se dizia – também - descendente do Marquês de Távora,
n. Concelho de Arganil, Coimbra, filho de José Madeira, da Freguesia de Avô, Oliveira do Hospital,
e de Águeda de Matos, n. Coimbra, Portugal. Casou-se a 16 de abril de 1738, na Capela de N.
Senhora do Rosário, Riacho do Guimarães, Groaíras, com Francisca de Albuquerque Melo, filha
de Antônio de Albuquerque Melo e de Luzia de Albuquerque. Cf. Governo do Estado do Ceará.
Datas de Sesmarias. Ed. Typ. Gadelha, Fortaleza, 1920/26. Cônego Francisco Sadoc de Araújo.
Cronologia Sobralense, Ed. Cearense, Fortaleza, 1974. Vol. I. p. 115. FAAL. Siará Grande. Op. cit.
No Rio Grande do Norte e Paraíba, encontrou-se o Conde de Alvor, Francisco de Távora, a
requerer Sesmarias.
Para o esclarecimento absoluto do assunto, ver Revista Genealógica Brasileira, Ano I, 1° Semestre
de 1940, N° 1 - Dom Bernardo José de Lorena e Silveira, por Francisco de Assis Carvalho Franco
p. 9 / 20 e Revista Genealógica Brasileira, Ano I, 2° Semestre de 1940, N° 2 – Dom Bernardo José
Maria de Lorena, por Maria Luíza Franco da Rocha, p. 265 / 276.
A família do Marquês de Távora, após os trágicos acontecimentos, iniciados a 03 de setembro de
1758, com a tentativa ou não de regicídio, na pessoa de D. José I, culminada com a condenação
de 12 de janeiro de 1759, e com a horrorosa execução da sentença, 13 de Janeiro de 1759, perdeu
bens, brasão e foi obrigada a usar o LORENA, o outro sobrenome da família.
Morrendo o Rei D. José I, em 24 de fevereiro de 1777, D. Maria I subiu ao trono e os prisioneiros
do Estado foram logo postos em liberdade. Portanto um interregno de apenas 18 anos. A vida
continuou, o famigerado Marquês de Pombal no ano de 1776, pasmem, casou um seu filho, José
Francisco Xavier Maria de Carvalho Melo e Daun, 3º Marquês de Pombal n. 1753, com Francisca
de Paula do Pópulo de Lorena, filha Nuno Gaspar de Távora e de D. Maria Inácia da Silveira, neta
paterna de Bernardo Felipe de Távora e de Joana de Lorena de Cadaval.
A família Távora, como se escreveu, foi proibida de usar esse sobrenome e passou a
usar LORENA, levando vida normal até os dias atuais. Portanto na Ribeira do Jaguaribe, se
verdadeira fosse a fantasia, deveria existir na numerosa família, Nascimento Fernandes,
algum LORENA legítimo sucessor dos verdadeiros Távoras, como aliás existem em São Paulo.
Ver Habilitação do Santo Ofício, do Padre Joaquim de Távora Souto Maior, filho de Nuno de Haro
Távora Leitão Souto Maior e de D. Eugênia Maria Leitão de Carvalho.

Manoel Peixoto da Silva Távora chegou ao Ceará na primeira década do século XVIII, e muito
significativo, nos livros eclesiais, todos os registros são: Manoel Peixoto da Silva, sem o Távora, de
origem toponímica. Usou Távora nos documentos públicos, não em todos, pois aparece ora como
Manoel Peixoto da Silva 1706, e Manoel Peixoto da Silva Távora, 1723. Das suas quatro filhas,
somente Isabel da Silva, usa o Távora. As demais, Teresa de Jesus Maria, Maria Francisca Peixota
e Ana Maria Peixotta, não usaram o Távora. E isso nos idos de 1725 / 1730, muito antes dos
acontecimentos de 1759. Premonição?
Outro registro importante: João Carlos Augusto de Oyenhausen - Gravenburg, 1º Marquês de
Aracati, nasceu a 12 de outubro de 1776, em Lisboa e faleceu a 28 de março de 1838, filho de
Carlos de Oeynhausene Gravenburg, germânico, casou-se com Leonor de Almeida Portugal. Ou
mais preciso: João Carlos Augusto, filho de mãe ainda desconhecida e enteado de D. Leonor, com
quem conviveu e recebeu refinada educação. Neto paterno de Frederica Guilhermina de Lorena e
de Frederico Ulrico, Conde de Oyenhausen. Não foi procurado e nem procurou os "parentes"
Távora da Senhora sua madrasta.
Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre notável poetisa. n. em Lisboa a 31 de Outubro de
1750, faleceu em Benfica, a 11 de Outubro de 1839. Era filha primogênita do 2.º Marquês de Alorna
e 4.º Conde de Assumar, D. João de Almeida Portugal, e de sua mulher, D. Leonor de Lorena e
Távora. Irmã do 3.º Marquês de Alorna e 5.º Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida de Portugal,
e de D. Maria de Almeida, que se casou com D. Luís António da Câmara, 6.º Conde da Ribeira
Grande. Tendo o seu pai sido preso, acusado de participar no atentado ao Rei D. José. Leonor, de
oito anos, entrou com sua irmã para o convento de Chelas, vindo somente a sair após a morte do
Marquês de Pombal.
Enamorou-se então do fidalgo alemão, o Conde Carlos Augusto de Oeynhausen, que viera a
Portugal com seu primo, o Conde de Schaumbourg - Lippe, contratado em 1762 pelo Marquês de
Pombal para organizar e comandar o exército português. O Conde de Oeynhausen, para desposar
D. Leonor de Almeida, não duvidou converter-se à religião Católica. O casamento realizou-se em
15 de fevereiro de 1779, sendo madrinha a Rainha D. Maria I, e padrinho o Rei seu marido, D.
Pedro III. Casou com o Conde de Oeynhausen e viajou por Viena, Berlim e Londres. Enviuvou aos
43 anos de idade, vivendo com algumas dificuldades econômicas, dificuldades estas que não a
impediram de se dedicar à literatura.
O Marquês de Aracati foi Governador do Ceará, (1803 / 1807), de Mato Grosso e de São Paulo.
Participou do processo de independência e no movimento de restauração do trono português. João
Carlos Oeyhausen, enteado da Marquesa de Alorna (Alcipe), recebeu uma esmerada educação
baseada no pensamento iluminista. Atuou em Portugal onde teve oportunidade de aprender o
exercício da função pública, num momento conturbado que é o período que compreende o final do
século XVIII até 1836. Extremamente culto, foi atento observador do impacto das ações de
Napoleão em Portugal e o nascimento da monarquia constitucional portuguesa. D. Leonor de
Almeida, madrasta de João Carlos Augusto Oeyhausen, fez com que este fosse íntimo dos Távoras
= Lorenas, remanescentes, conhecedor dos liames familiares.
Por qual razão ele não procurou a sua parentela no período de 13 de novembro de 1803 / 14 de
fevereiro de 1807 quando foi Governador do Ceará? Ou a sua numerosa parentela da Ribeira do
Jaguaribe, não o procurou?
A resposta é simples. O Távora de várias famílias cearenses, aqui chegadas no início do século
XVIII, é de origem toponímica, como o é Cartaxo, do Concelho do Cartaxo, Viana, do Concelho de
Viana do Castelo, a tradicional família Feitosa, da Freguesia de Feitosa. Sobreira, Lima, Passos,
Basto, Leiria, Guimarães, para citar algumas, todas de origem toponímica, pois acontecia de um
Joaquim Antônio do Couto, natural do Concelho do Cartaxo, por nostalgia, filigrana ou necessidade
de diferenciar, acrescentar ao sobrenome dos filhos o topônimo, orônimo, limnônimo ou hidrônimo
natal. Ver Maria José Távora Cobra, Contribuição à Genealogia e História dos Távoras no
Brasil. Ed. Athalaia, Brasília, 2009. 159 p.

“FAMILIA SILVA (SALDANHA)”


Miguel da Silva nasceu a 19 de setembro de 1698, no lugar São Tiago, Distrito de Viana do
Castelo, filho de Joana Barbosa, Joana da Silva Barbosa e do seu primeiro marido, Domingos
Álvares da Silva.
Termo de batismo de Miguel da Silva.
“Aos dezenove dias do mês de setembro de 1698, nasceu Miguel, filho de Domingos Álvares e de
sua mulher Joana da Silva, e aos vinte e nove do dito mês, batizou e pós os Santos Óleos, o Padre
Manoel Carvalho de Matos, desta Freguesia; foram padrinhos , o Padre Manoel Rodrigues de
Almeida, e Natália, moça solteira, todos desta Freguesia, de que fiz este termo era ut supra Manoel
Camilo de Matos.” Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze – Siará Grande
- Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza.
2016. Vol. IV. 2.300 p. Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses – Um. Ed. Premius,
Fortaleza. 2001. 460 p.
Transcrição Livre do termo do segundo casamento da mãe de Miguel da Silva.
Irmãos germanos de Miguel da Silva.
O Licenciado Cirurgião Miguel da Silva faleceu a 22 de janeiro de 1776, com a idade de 77 anos,
quatro meses e três dias. Ascendente dos Silva Saldanha do Icó e Crato, com forte liame familiar
com os Alenquer, Alencar.
Miguel da Silva casou-se com Teresa de Jesus Maria, n. na Fazenda Curralinho, Jaguaribe, Ceará,
filha de Manoel Peixoto da Silva Távora, n. no lugar Entre Rios, Penafiel, Porto, e de Genoveva da
Assunção, n. Rio São Francisco. Neta materna de Domingos Paes Botão e de Sebastiana da
Assunção.
Filhos por Miguel da Silva, Licenciado Cirurgião, e D. Teresa de Jesus Maria. 1.-10.
1. Manoel Carlos da Silva, batizado a 24 de setembro de 1742, na Igreja Matriz de N. Senhora da
Expectação do Icó, pelo Padre João Saraiva de Araújo. Padrinhos, o Capitão Mor Bento da Silva e
Oliveira e Dona Maria da Fonseca.
Manoel Carlos da Silva casou-se (1) com Isabel Rodrigues da Assunção, n. Jaguaribe, filha do
Tenente Simão Rodrigues de Souza Júnior, natural da Vila das Alagoas do Sul, Marechal Deodoro,
Alagoas, e de Antônia Fernandes das Neves, n. na Freguesia das Russas. Pais de 1.1.-1.9.
1.1. Manoel Carlos da Silva Jr. nasceu a 1º de maio de 1762, e batizado a 25 de junho seguinte,
na Capela de N. Senhora do Rosário dos Pretos, Vila Icó. Tabelião de Paz, do distrito de Santa
Rosa, atual município de Jaguaribara. Escrivão de Paz, do Crime e Cível, Judicial e Notas do Termo
da Vila do Riacho do Sangue. Casou-se a 1º de julho de 1793, na Capela da Barbalha, com Antônia
Pereira de Alencar, n. na Freguesia do Senhor Bom Jesus dos Aflitos do Exu, Pernambuco, filha
de Joaquim Pereira de Alenquer e de Teodora Rodrigues da Conceição. Neta paterna de Leonel
de Alenquer Rego, n. Portugal, e de Maria da Assunção de Jesus, da Freguesia de São Pedro
Velho, Salvador, Bahia. Presentes, o Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha, tio paterno do
nubente, e das testemunhas, Antônio Gonçalves de Araújo e Alexandre da Silva Peixoto.
1.2. Miguel Carlos da Silva Saldanha nasceu a 10 de maio de 1764, na Fazenda do Riachão,
Jaguaribe, Ceará, e batizado a 27 seguinte, na Capela de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe –
Merim, pelo Padre João Rodrigues Correia. Padrinhos, Simão Rodrigues de Souza Júnior, homem
casado, e D. Teresa de Jesus Maria, mulher do Licenciado Cirurgião Miguel da Silva. Cf. Fco.
Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses – Um. Ed. Premius, Fortaleza. 2001. 460 p.
O Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha foi o 2º Vigário colado da Freguesia de N. Senhora da
Penha, Crato, Cariri cearense. Faleceu com a idade de 77 anos e quatro meses, a 30 de setembro
de 1841 e foi sepultado a 1º de outubro, na Capela-Mor da Igreja Matriz do Crato.
Para Joaryvar Macedo, o Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha viveu com Bárbara Pereira de
Alenquer que nasceu a 11 de fevereiro de 1760, e batizada a 16 de abril do mesmo ano, na
Freguesia de N. Senhora da Conceição do Cabrobó, Pernambuco, filha de Joaquim Pereira de
Alenquer, n. Cabrobó, e de Teodora Rodrigues da Conceição, exposta a porta da casa da viúva
Brígida Rodrigues de Abreu, da Freguesia de Cabrobó. Neta paterna de Leonel de Alenquer Rego,
n. na Freguesia São Martinho de Frexeiro, Freixieiro de Soutelo, Freixeiro de Soutelo, Freixiero de
Soutelo, Vila de Viana, Viana do Castelo, e de Maria da Assunção de Jesus, n. na Freguesia de
São Pedro Velho, Salvador, Bahia. Apud Padre Antônio Gomes de Araújo, op. cit.
Filho:
1.2.1. José Martiniano de Alenquer, Alencar, Padre. Senador, Presidente da Província do Ceará.
Com geração ilustre fruto da união com sua prima Ana Josefina de Alenquer, Alencar.
Cf. Joaryvar Macedo, (Joaquim Lobo de Macedo). Origens da Cidade de Aurora. Revista Itaytera,
1975, Nº 19, p. 157. Cf. Li3-333v. Cf. Carlos Studart Filho, O Padre Gomes de Araújo e a Revolução
de 1817 no Ceará. S/Ed. Fortaleza. 1962. p. 29,32. Cf. José Leite Maranhão. Família Furtado Leite.
Itaytera, 1957. p. 99. Cf. Gustavo Barroso, À Margem da História do Ceará. Revista o Cruzeiro, RJ.
27.06.1959.
1.3. Alexandre Carlos da Silva Peixoto nasceu a 17 de outubro de 1766, e foi batizado a 08 de
novembro do mesmo ano, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó. Padrinhos, Manoel
Pinto Vieira e Teresa de Jesus Maria, mulher do Licenciado Miguel da Silva. Casou-se a 22 de
janeiro de 1795, na Igreja Matriz de São José do Cariri Novo, Missão Velha, com Josefa Pereira
de Alenquer, Alencar, viúva de João José, sepultado na Igreja Matriz do Exu, Pernambuco, e filha
de Joaquim Pereira de Alenquer, e de Teodora Rodrigues da Conceição, ambos naturais de
Cabrobó, Pernambuco. Neta paterna de Leonel de Alenquer Rego, e de Maria da Assunção de
Jesus, n. na Freguesia de São Pedro Velho, Salvador, Bahia. Neta materna de desconhecidos, já
que Teodora Rodrigues da Conceição, foi exposta em casa da viúva Brígida Rodrigues de Abreu,
e criada como sua filha adotiva. Testemunhas, o Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha e o Padre
Francisco Eduardo Pais Melo.
1.3.1. Carlos Augusto Peixoto de Alencar nasceu a onze de abril de 1805, e batizado a 08 de maio
seguinte, na Freguesia de N. Senhora da Penha do Crato, Ceará, pelo Padre Antônio Pinheiro
Lobo. Padrinhos, José Gomes dos Reis e Inácia Pereira de Alenquer. Ordenado Padre a 24 de
fevereiro de 1829, em Olinda, Pernambuco. Faleceu no dia 15 de setembro de 1866, pelas cinco
horas da tarde. Cf. Livro de Batismos, Crato. familysearch.org.
Filhos por Dona Josefa Cavalcante de Moura e o Padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar.
1.3.1.1. Carlos Augusto Peixoto de Alencar Júnior. Nasceu aos vinte e dois de outubro de 1852,
em Fortaleza, Ceará. Consagrado abolicionista.
Termo de batismo: “Carlos, branco, filho natural de Dona Josefa Cavalcante de Moura, nasceu aos
vinte e dois de outubro de 1852, e foi de licença minha solenemente batizado nesta Matriz (da
Fortaleza) pelo Reverendo José Cândido da Guerra Passos, aos doze de dezembro do mesmo
ano, sendo padrinhos o Tenente Coronel José Pio Machado e sua mulher Dona Maria Joaquina do
Nascimento Machado. E que para constar se fez este assento em que me assino. O Vigário, Padre
Carlos Augusto Peixoto de Alencar.”
1.3.1.2. José Martiniano Peixoto de Alencar nasceu a 18 de setembro de 1841, em Fortaleza, e
faleceu em Parangaba, no ano de 1923, Herói da Guerra do Paraguai, onde foi o terceiro Voluntário
da Pátria a se apresentar no Ceará. Casou-se com Dona Paulina Braga do Amaral, falecida na
Parangaba, 1912.
Termo de batismo: “José, branco, filho natural de Dona Josefa Cavalcante de Moura, nasceu a 18
de setembro de 1841, e de minha licença foi solenemente batizado pelo Vigário do Cascavel, Padre
Domingos Carlos de Saboia, na Matriz desta Freguesia (de Nossa Senhora da Assunção da
Fortaleza) a quinze de dezembro do dito ano. Foram padrinhos, João Franklin de Lima e Dona
Florinda Cândida de Alencar; e para constar se fez este assento que assino. O Vigário Interino Frei
Jacinto de Santa Ana.” Cf. Livro de Batismos, Fortaleza. familysearch.org.
1.3.1.3. Napoleão Peixoto de Alencar.
Cf. Livro de Batismos, Fortaleza. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do
Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 280. Cf. Hugo Victor Guimarães e Silva. Deputados
Provinciais e Estaduais do Ceará, 1835 - 1947. Ed. Jurídica. Fortaleza. 1952. p. 213,369. Cf. Livro
de Batismos, Fortaleza. . familysearch.org. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande –
Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza,
2016. Vol. IV. 2.300 p.
1.4. Antônia da Silva Saldanha nasceu a 1º de maio de 1768, na Freguesia do Icó, e batizada a 25
de junho seguinte, na Capela de N. Senhora do Rosário dos Pretos da Vila Icó.
1.5. Isabel da Silva Saldanha nasceu a 12 de setembro de 1769, em Jaguaribe, Ceará, e batizada
a 05 de outubro seguinte, na Capela de N. Senhora das Candeias de Jaguaribe – Merim.
1.6. Joana nasceu a 20 de março de 1773, e batizada a 05 de julho seguinte, na Freguesia do Icó,
pelo Padre André da Silva Brandão. Padrinhos, o Capitão Manoel da Cunha e sua mulher Rosa
Maria da Silva. Cf. Li04-218.
1.7. Teresa nasceu a 14 de maio de 1774, e batizada a 12 de julho do dito ano, na Igreja Matriz de
N. Senhora da Expectação do Icó, pelo Padre Félix José de Moraes. Padrinhos, L .?. .?., casado,
e Teresa de Jesus, avó paterna da batizanda. Cf. Li04-262.
1.8. Simão da Silva Saldanha nasceu a 24 de setembro de 1775, na Fazenda do Riachão, e
batizado a 31 de dezembro do dito ano, na citada Fazenda do Riachão, Jaguaribe, Ceará.
1.9. Nazário Carlos da Silva nasceu no Riacho do Sangue, Jaguaretama, Ceará, a 22 de julho de
1777, e foi batizado a 25 de outubro do mesmo ano, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação
do Icó. Padrinhos: o Sargento Mor, João Batista da Costa Coelho e Maria da Conceição, solteira.
Casou-se a 15 de julho de 1797, “pelas dez horas do dia”, na Igreja Matriz de São José do Cariri
Novo, Missão Velha, com Margarida Martins de Moraes, n. Cariri cearense, filha de Bartolomeu
Martins de Moraes, n. Porto, e de Ana Maria Ferreira, Salvador, Bahia. Presentes, o Padre André
da Silva Brandão, e as testemunhas, Gregório Dias Maia, (Gonçalo Dias Maia) e o Tenente
Francisco Tavares Muniz.
Manoel Carlos da Silva casou-se (2) a 23 de junho de 1779, na Freguesia do Icó, com Maria Lins
de Albuquerque, filha do Capitão João Batista Carneiro Leão, n. Porto, e de Maria Lins de
Albuquerque, n. Sirinhaém, Pernambuco.
Maria Lins de Albuquerque faleceu a 14 de abril de 1780, na Fazenda das Aningas, Freguesia do
Icó, de uma doença que vitimou em uma semana pessoas da sua família e agregados.
Manoel Carlos da Silva casou-se (3) a 26 de junho de 1780, na Varge Grande, Várzea Grande,
Freguesia do Icó, com Isabel Ângela Barbosa, filha de Francisco Pereira de Sá Miranda e de
Maria Francisca Fernandes da Silva. Neta paterna de Estevão Pereira de Holanda e de Ângela de
Sá Barbosa. Neta materna de José Fernandes da Silva e de Isabel da Silva Távora. Testemunhas,
o Coronel Domingos Paes Botão e José Carlos da Silva. Pais de 1.10.
1.10. Isabel nasceu a 11 de maio de 1782, e batizada a 02 de setembro do mesmo ano, na
Freguesia do Icó, pelo Padre André da Silva Brandão. Padrinhos, Francisco José Pereira e Dona
Teresa de Jesus, viúva. Cf. Li02-214.

2º/10° filhos por Miguel da Silva, Licenciado Cirurgião, e Teresa de Jesus Maria.
2. Francisca da Silva, Francisca Maria dos Anjos nasceu na Vila do Icó, Ceará. Madrinha a 22 de
fevereiro de 1762, na Igreja Matriz do Icó, de Apolônia, filha de Ana, solteira, escrava de D.
Maria. Casou-se com o Capitão Manoel do Nascimento, n. Goiana, Pernambuco, filho José
Vidal e de Ana Maria do Carmo. O Capitão Manoel do Nascimento faleceu com 46 anos a
22.09.1791. Li02-50 Aracati CD1 L1 Ób.38
3. Alexandre Carlos da Silva, batizado a 10 de março de 1745, na Igreja Matriz de N. Senhora da
Expectação do Icó, pelo Padre João Saraiva de Araújo. Padrinhos, o Capitão Mor João Lopes
Raimundo e Dona Teresa Bernarda da Costa Lima, mulher do Doutor Vitorino Pinto da Costa
Mendonça. Casou-se com Ana Maria Gomes, natural da Freguesia do Icó, filha de Antônio
Gomes Coelho, n. na Freguesia de São Miguel de Ipojuca, Pernambuco, e de Joana Batista dos
Santos Oliveira, n. em Lagarto, Sergipe. Neta paterna de José Gomes de Oliveira, n. no Cabo
de Santo Agostinho, Pernambuco, e de Maria Coelho dos Santos, n. em Ipojuca, Pernambuco.
Neta materna de Rosa Maria de Araújo, n. Lagarto, Sergipe, e do seu segundo marido, Antônio
Paes de Oliveira, n. em Santo Antão da Mata, Pernambuco, moradores no Poço da Pedra,
Ribeira do Quixelô. Rosa Maria de Araújo casou-se (1) com o Capitão Crispim de Montes e
Silva, n. Aquiraz, Ceará, filho de Gaspar de Souza Barbalho e de Leonor de Montes Pereira.
4. José, batizado a 13 de abril de 1746, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó, pelo
Padre João Saraiva de Araújo. Padrinhos, o Padre Gonçalo Coelho de Lemos e Isabel da Silva
Távora, mulher do Sargento Mor do Jaguaribe José Fernandes da Silva. José faleceu criança.
5. Teresa de Jesus da Silva, batizada a 12 de agosto de 1747, na Igreja Matriz de N. Senhora da
Expectação do Icó, pelo Padre João Saraiva de Araújo. Padrinhos, Bernardo Nogueira, n.
Portugal, e Dona Maria Sanches de Carvalho, mulher do Capitão Bento Diniz Barbosa, n.
Portugal. Casou-se com Domingos Paes Botão, filho de Manoel Paes Botão, n. RN e de Antônia
da Rocha, n. Mamanguape, Paraíba.
6. José Carlos da Silva, batizado a 21 de abril de 1756, na Igreja Matriz do Icó, Ceará, pelo Padre
Manoel Félix da Cruz. Padrinhos, Bernardo Nogueira e Maria Egipcíaca da Rocha, irmã do
Padre Antônio Barbosa Gerez. Casou-se a 03 de maio de 1780, na Capela dos Orós, Orós,
Ceará, então Freguesia do Icó, com Inácia Francisca Pereira de Miranda, batizada a 23 de maio
de 1756, na Fazenda dos Defuntos, e filha de Francisco Pereira de Sá e Miranda nasceu no
Termo de Valadares, do Minho), Monção, Viana do Castelo, e de Maria Francisca Fernandes
da Silva.
7. Domingos da Silva, Domingos Fernandes Peixoto, batizado a 28 de fevereiro de 1762, na Igreja
Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó, pelo Padre Domingos Salgado. Padrinhos, o
Sargento Mor Domingos Paes Botão e Maria Egipcíaca da Rocha, solteiros. Domingos, gêmeo
com Ana.
8. Ana, batizada a 28 de fevereiro de 1762, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó,
pelo Padre Domingos Salgado. Padrinhos, Bernardo Nogueira e sua mulher Maria Josefa. Ana
gêmea com Domingos.
9. João Carlos da Silva nasceu a 10 de setembro de 1763, na Vila do Icó, e batizado a 25 seguinte,
na Capela do Rosário, Vila do Icó, pelo Padre Frei José do Rosário. Padrinhos, o Reverendo
Doutor Visitador, Padre Veríssimo Rodrigues Rangel, tantum.
10. Miguel da Silva Jr. casou-se com Gonçala Maria, natural da Freguesia do Icó, filha de Manoel
de Castro Vasconcelos e de Joana da Silva Carneiro.

Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.

“FAMÍLIA ALVES DA PAZ” Ascendentes da ilustre Família Fernandes Távora.


Manoel Duarte da Cruz natural do Alentejo, (Portalegre, Évora, Beja, e parte de Setúbal e
Santarém.)
O Tenente Coronel Manoel Duarte da Cruz casou-se com Isabel Barbosa da Rocha Maciel nasceu
em São Lourenço de Tejucupapo, Pernambuco. Pais de:
1. Isabel da Rocha Maciel, n. 1732, e foi batizada no mês de agosto de 1732, no Sítio do Campo
Grande, Freguesia de Russas. Padrinhos, o Sargento Maior Lopo Barbosa Maciel e Anastácia
Maciel de Melo, mulher de Joaquim Correia de Araújo. Lopo Barbosa Maciel casado com Isabel
Sampaio. Casou-se com Antônio Ferreira de Melo, filho de Pascoal Ferreira de Melo e de Josefa
Maria Maciel da Rocha. Isabel da Rocha Maciel, foi mãe aos 15 anos idade. Pais de:
1.1. Helena Maria do Sacramento casou-se na Freguesia de Russas, com José Alves de
Lima, batizado a 15 de agosto de 1754, na Igreja Matriz de Russas, por padrinhos, Simão Ferreira
de Guerra Jr. e sua irmã Caetana Ferreira Maciel, filhos da viúva Maria Maciel de Passos. José
Alves de Lima, filho do Capitão Antônio Álvares Maciel, também conhecido como: Antônio Álvares
Maciel de Carvalho n. <1727>, em Açu, Rio Grande do Norte, e de Quitéria Correia Lima. Pais de:
1.1.1. Francisca Maria Teresa de Jesus, Francisca Correia de Lima casou-se com Antônio Alves
da Paz Meireles, filho de Inácio Álvares Meireles e de Francisca Pereira da Luz, casados a 06 de
junho de 1780, na Fazenda do Caranguejo, Jaguaribe - Merim. Neto paterno de Miguel Coelho
Meireles e de Dionísia Maria da Paz, naturais da Freguesia de Santo Amaro, Pernambuco. Neto
materno natural de Rainaldo da Costa Nogueira, n. na Freguesia de Russas, e de Leandra Maria
de Freitas, solteira. Rainaldo da Costa Nogueira = Rainaldo Francisco de Souza, filho de Teodósio
da Costa Nogueira e de Cosma Nunes Nogueira. Cf. Aracati CD1 L3Cas. 130. Teodósio da Costa
Nogueira, filho de Felipe da Costa Nogueira e de Helena da Rocha. Teodósio, n. 1692, batizado a
1º de janeiro de 1693, na Capela de Santo Antônio do Potengi, Rio Grande do Norte, por padrinhos,
Manoel da Gama de Araújo e D. Antônia de Oliveira de Melo, mulher de Manoel Gonçalves
Branco. Cf. Pesquisa Fábio Arruda de Lima e Fco. Augusto de Araújo Lima. Livro RN
DSC03099. Cosma Nunes Nogueira, n. no Cabo de Santo Agostinho, filha de Manoel Nogueira de
Souza, n. Porto Calvo, Alagoas e de Maria Nunes da Costa, n. Cabo de Santo Agostinho,
Pernambuco.
Rainaldo da Costa Nogueira, viveu com Leandra Maria de Freitas, solteira, que se desconhece
os pais. Rainaldo casou-se no mês de fevereiro de 1767, na Capela de N. Senhora do Rosário,
Russas, por testemunhas, Inácio Mendes Guerreiro e João Batista Alves de Lima, com Ana
Francisca da Rocha, filha de Nicolau de Paiva da Rocha e de Diógena Moreira. Neta paterna do
Capitão Mor do Rio Grande do Norte, Antônio de Paiva da Rocha e de Ana Ferreira. Neta materna
de Antônio Pinto da Costa. Dona Diógena Moreira, Diógena Pereira do Carmo faleceu a 23 de
outubro de 1797, com a idade de oitenta anos, pouco mais ou menos, e foi sepultada das grades
abaixo na Igreja Matriz do Aracati. Aracati CD1 L3 Óbitos 125. Cf. Francisco Augusto de Araújo
Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental
do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro Volumes. 2.300 p.

“FAMILIA ARANHA”
José Aranha nasceu no Porto, Portugal. Casou-se com Tomásia Nogueira, natural da Freguesia
de Mamanguape, Paraíba.
Filha: 1.
1. Maria do Ó da Assunção, n. na Freguesia do Icó. Casou-se com Miguel da Rocha, n. na
Freguesia de Goianinha, Rio Grande do Norte. Filhos: 1.1.-1.4.
1.1. Inácia, batizada a 02 de novembro de 1761, na Fazenda da Santa Rosa, Freguesia do Icó.
Casou-se a 11 de julho de 1775, na Igreja Matriz do Icó, com Francisco Xavier dos Santos Monteiro,
filho de Antônio dos Santos Monteiro e de Cosma Pereira das Neves Bezerra.
1.2. Francisca nasceu a 02 de dezembro de 1768, e batizada a 24 seguinte, na Capela do Jaguaribe
– Merim. Padrinho, Alexandre Fernandes da Silva.
1.3. Joana da Rocha casou-se a 13 de novembro de 1767, Igreja Matriz de N. Senhora da
Expectação do Icó, com Miguel Ribeiro de Andrade, filho de Maria Gonçalves, solteira.
1.4. Amaro da Rocha Freire casou-se a 14 de fevereiro de 1774, na Capela de São Caetano, Várzea
Alegre, Ceará, com Maria do Carmo, filha de Antônio dos Santos Monteiro e de Cosma Pereira das
Neves Bezerra. Pais de 1.4.1.
1.4.1.Antônia nasceu a 20 de janeiro de 1777.
Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.

FAMÍLIA ARAÚJO GUIMARÃES


Bento de Araújo Guimarães, natural de Guimarães, Braga. Tenente. Casou-se com Luzia Primo de
Pereira Carvalho, natural do Icó, Ceará. Pais de: (Todos os Filhos disponíveis no Siará Grande.
Op. cit.)
1. Manoel de Araújo Guimarães.
1.1. Joana Pereira do Nascimento.
1.1.1. Isabel Maria do Espírito Santo casou no ano de 1781, na Igreja de São João Batista, São
João do Jaguaribe, com João da Fonseca Ferreira (Bisneto), batizado a 26 de dezembro de 1756,
na Capela de Jaguaribe - Merim, filho de André de Brito Maciel, n. Icó, e de Joana Isabel dos Reis
Gonçalves, de Mamanguape, Paraíba.
1.1.2. Manoel do Nascimento Pereira, natural da Freguesia das Russas
1.1.2.1. Manoel do Nascimento Guedes casado com Isabel Alves Lima, ascendente dos Távoras,
da Ribeira do Jaguaribe.
1.2. Luzia Pereira de Carvalho.
1.3. Manoel. Cf. Li05-24.
2. Tomé de Araújo Guimarães.
Filho por Bento de Araújo Guimarães e uma mulher ainda não conhecida.
3. Luís Pereira de Araújo.
3.1. Bento.

“FAMÍLIA ARAÚJO ROCHA”


Francisco de Araújo Rocha nasceu na Freguesia de São Martinho de Monsul, Póvoa do Lanhoso,
Braga. Naturalidade não documentada.
O Sargento Mor Francisco de Araújo Rocha casou-se com Maria da Cruz Fonseca Soares, n. Icó.
Francisco no ano de 1729, já servia de testemunha, na Igreja Matriz do Icó. Pais de 1.-4.

1. Izidório de Araújo Rocha.


2. Vicente de Araújo Rocha.
3. Maria dos Santos da Fonseca, a mesma Hilária dos Santos da Fonseca.
4. Luís de Araújo Rocha.
5. Bonifácio de Araújo Rocha. Todos os Filhos disponíveis no Siará Grande. Op. cit.

Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
“FAMILIA ARRUDA”
Manoel Francisco Arruda nasceu no mês de abril de 1727, na Rua da Torre, Concelho da Vila do
Conde, Porto, Portugal, filho de Antônio Lopes de Oliveira e de Maria Francisca Tavar es. Neto
paterno de João de Iglezia e de Domingas Bayona, Baião. Neto materno de Miguel Francisco e de
Maria Antônia. O termo de batismo, prejudicado para leitura.
O uso do sobrenome ARRUDA por Manoel Francisco, não se sabe explicar. Antônio Lopes de
Oliveira e Maria Francisca Tavares, como consta nos termos de casamento e batizados de seu filho
e de seus netos brasileiros. Nos termos portugueses somente Maria Francisca e Antônio Lopes.
Termo de casamento dos pais de Manoel Francisco Arruda.
“Ao seis dias do mês de fevereiro de 1724, nesta Igreja, da Vila do Conde, Antônio Lopes (de
Oliveira), natural da Freguesia de Santa Eulália, da Vila de Aviz, Reino da Galiza, Arcebispado de
Compostella, assistente e morador na Vila do Conde, filho de João de Iglezia e de Domingas
Bayona, Baião, casou-se com Maria Francisca, filha de Miguel Francisco e de Maria Antônia,
naturais e moradores nesta Vila do Conde. Testemunhas, o Padre André João Vieira, Manoel Lopes
de Paiva, o Padre Antônio de Souza e Magalhães e outros. Ass. O Pároco Luís da Silva Pereira.”
Manoel Francisco de Arruda casou-se (1) com com Lauriana Rodrigues Monteiro, a mesma Luciana
Rodrigues Monteiro, natural da Freguesia do Icó e ‘provável’ filha de João Rodrigues Monteiro e de
Ana Fernandes Guerra. Casou-se (2) com Marcelina Álvares Gayo nasceu na Freguesia do Icó,
filha de Bernardo Borges Rodrigues, n. Rio Grande do Norte, e de Joana Rodrigues, n. na Freguesia
da Igreja, Igarassu, Pernambuco. Casou-se (3) a 29 de julho de 1776, “pelas onze horas do dia,”
na Fazenda do Santo Antônio, Riacho do Sangue, Frade, Jaguaretama, Ceará, com Nicácia da
Silva Almeida, filha de Antônio Ferreira Lemos, n. na Paraíba, e de Brígida da Silva Almeida, n. na
Freguesia das Russas. Li1-139v.
Filhos por Luciana Rodrigues Monteiro e Manoel Francisco de Arruda. 1.-3.
1. Francisco Inácio de Arruda.
2. Inácia Francisca do Nascimento nasceu na Freguesia das Russas. Casou-se a 10 de junho de
1767, na Capela de N. Senhora da Conceição do Riacho do Sangue, Frade, Jaguaretama, com
Zacarias Paes Barreto, n. na Freguesia do Icó, filho do Capitão Estevão Paes Barreto, n. na
Freguesia do Cabo, Pernambuco, e de Teodora Borges, n. Icó. Testemunhas, Francisco Xavier de
Melo e José da Cunha Pereira.
2.1. Luciana Paes Barreto nasceu a 10 de outubro de 1768, e batizada a 25 de dezembro seguinte,
na Capela do Jaguaribe - Merim. Padrinhos, Roberto Machado dos Santos e Teodora Borges,
mulher de Estevão Paes Barreto. Casou-se a 15 de janeiro de 1785, na Igreja Matriz de N. Senhora
da Expectação do Icó, com João Coelho de Sá, Leça n. na Freguesia das Russas, filho de Gabriel
Coelho de Sá Jr. e de Felícia da Mata, Felíciana da Mata, moradores na Fazenda da Volta,
Freguesia das Russas. Testemunhas, Hipólito Bandeira de Melo e Alferes Francisco de Freitas de
Araújo. Pais de:
2.1.1. Manoel do Ó Barreto casou-se a 23 de novembro de 1806, ‘pelas quatro horas da tarde’, na
Capela de Nossa Senhora da Conceição do Jequi, Jaguaruana, com Josefa Maria da Silva, filha
de Inácio Ferreira Monteiro e de Inácia Moreira da Silva, moradores no Palhano. Presentes, o
Padre José Tomás de Castro, as testemunhas, Estevão Paes Barreto e Zacarias Paes
Barreto. Aracati CD1 L3Cas. 198
2.1.1.1. Francisca Xavier de Jesus casou-se a 14 de setembro de 1841, no Oratório Privado da
Alagoa, do Padre João Francisco Ferreira Bastos, com Lourenço Pereira, f. de Joaquim Carneiro
Pereira e de Maria Tavares de Almeida. Russas CD8 L4 cas 27
3. Manoel Francisco de Arruda.
Filhos por Marcelina Álvares Gayo e Manoel Francisco de Arruda 4.-9.
4. João nasceu 1756, batizado a 26 de dezembro de 1756, na Capela de N. Senhora das
Candeias, Jaguaribe - Merim, Ceará. Padrinhos, Izidório de Araújo Rocha e Francisca de
Araújo.
5. Joana Maria.
6. Simiana.
7. Hilária.
8. José Francisco de Arruda.
9. Silvestre. Todos os Filhos disponíveis no Siará Grande. Op. cit.

Filhos por Manoel Francisco de Arruda e Nicácia Maria da Silva. 10.-11.

10. Jerônimo Francisco da Silva.


11. 11. Ana Francisca da Conceição. Todos os Filhos disponíveis no Siará Grande. Op. cit.

Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
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“FAMILIA BARBOSA”
Antônio José Barbosa nasceu na Rua da Bandeira, Vila de Viana do Castelo, filho de Francisco
Barbosa de Siqueira, n. na Freguesia de São Martinho de Mondim de Basto, Barcelo, Braga, e de
Rufina Alves Pereira, natural da Vila de Viana. Neto paterno de Francisco Barbosa de Siqueira e
de Maria Martins. Neto materno de João Álvares, o Moço, e de Catarina Velha da Costa. Antônio
José Barbosa Residiu em Mapuá, Jaguaribe, onde batiza filho, na Fazenda Malhada Doce.
Termo de casamento dos pais de Antônio José Barbosa.
Irmãs anotadas de Antônio José Barbosa.
Antônio José Barbosa casou-se (1) a 15 de novembro de 1763, na Capela de N. Senhoras das
Candeias, Jaguaribe - Merim, Ceará, com Plácida Feliciana dos Santos, Plácida Adriana Feliciana
dos Santos, filha de Maria da Silveira, solteira, e incógnito.
Casou-se (2) com Maria de Lima dos Santos, filha de Maria da Silveira, solteira.
Casou-se (3) a 20 de novembro de 1790, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó,
com Dorothea do Ó Cavalcante, n. na Freguesia de Mamanguape, Paraíba, filha de Pedro Marinho
Falcão, Pedro Marinho Cavalcante Falcão e de Antônia Maria. Moradores na Forquilha, Freguesia
do Icó. Presentes o Padre José Francisco Muniz, e as testemunhas, Manoel Caetano Fernandes
de Moura e Antônio Evaristo Ferreira.
Dorothea do Ó Cavalcante, viúva casou-se a 11 de fevereiro de 1797, dispensada no 2º grau de
consanguinidade, com o viúvo de Joana de Araújo Barbosa, Teodósio Rodrigues da Costa, n.
Mamanguape, Paraíba, filho de João Rodrigues Theomudo e de Joana Quitéria Batista, ambos da
Paraíba.
Antônio José Barbosa sepultado na Igreja Matriz do Icó, pai dos filhos por Plácida Adriana Feliciana
dos Santos.

1. Manoel Barbosa.
2. Maria.
3. Isabel.
4. Miguel.

Filho por Maria de Lima dos Santos Santos e Antônio José Barbosa.

5. Antônio.
Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
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FAMILIA BARBOSA BESSA
Francisco Barbosa, Francisco Barbosa Bessa nasceu no Porto, Portugal. Casou-se com Joana
Paes de Almeida, natural de Goiana, Pernambuco. Pais de 1.-2.
1. Maria da Costa Bessa nasceu em Olinda, Pernambuco. Viveu no Icó, 1739/1769. Casou-se com
o Ajudante Bento Martins Ayres, n. no Concelho de Oliveira de Azemeis, Aveiro. Pais de 1.1.
1.1. Domingos Martins Ayres nasceu em Jeremoabo, Bahia. Casou-se com Maria dos Reis
Azevedo, n. na Freguesia de N. Senhora de Nazaré, Itapicuru, Bahia, filha de Geraldo de Azevedo
Coutinho, n. Itapicuru, Bahia, e de Rita de Cássia Barbosa, n. Jeremoabo, Bahia.
Pais de 1.1.1.- 1.1.4.
1.1.1. Inácia, batizada a 1º de fevereiro de 1760, na Fazenda dos Orós, Orós, Ceará. Padrinhos,
Manoel Carlos da Silva, solteiro, e Florência da Silva Nunes, mulher de Manoel de Araújo Anjo.
1.1.2. Domingos, batizado a 09 de novembro de 1761, na Capela de N. Senhora das Candeias,
Jaguaribe – Merim. Padrinhos, João Carvalho e Antônia de Souza.
1.1.3. José nasceu a 18 de junho de 1763, e batizado a 10 de julho seguinte, na Capela de N.
Senhora das Candeias, Jaguaribe – Merim. Padrinhos, Teodósio Ribeiro da Silva, tantum.
1.1.4. Luíza nasceu a 20 de outubro de 1769, e batizada a 02 de novembro do dito ano, na Capela
de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe – Merim. Padrinhos, Antônio Correia de Araújo Portugal,
tantum.
2. Manoel Barbosa Bessa casou-se com Maria do Rosário, n. na Freguesia do Icó, filha do Tenente
Coronel Manoel Ribeiro Campos Jr. e de Vitorina de Oliveira. Pais de: 2.1.-2.5.
2.1. Cosma Barbosa, batizada a 05 de janeiro de 1760, no lugar da Pendência, Freguesia do Icó.
Padrinhos, Manoel Ribeiro Campos e Luíza do Ó Soares, filha de Pedro de Brito Vasconcelos.
Casou-se a 28 de julho de 1778, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó, com João
Vieira da Cruz Júnior, n. Cariris Novos, Ceará, filho de João Vieira da Cruz e de Nicácia Ferreira.
Testemunhas, o Sargento Mor Custódio André dos Santos e Leandro de Oliveira Monteiro.
2.2. Isabel Maria Bessa.
2.3. Florêncio Paes Maciel.
2.4. João Barbosa Bessa.
2.5. Manoel do Nascimento Bessa. Todos os Filhos disponíveis no Siará Grande. Op. cit.
Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
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“FAMILIA BORGES RODRIGUES”
Simão Borges Rodrigues, natural da Freguesia de Pindelo, Oliveira de Azeméis, Aveiro. Pindelo:
inserida na área metropolitana do Porto.
Borges: originários de Berry, Bourges, no centro da França, (hoje pertencente ao Departamento
de Cher), onde Gonçalo Annes se revelou servindo no ano de 1180 a Felipe II, e adotou o
sobrenome Bourges aportuguesado em BORGES.
O Capitão Simão Borges Rodrigues viveu com Luíza Gonçalves, solteira.
Filhos:

1. Teodora Borges.
2. Bernardo Borges Rodrigues.
3. Isabel Borges Gonçalves.
4. Gabriel Borges Gonçalves.
5. Agostinha Ferreira da Cunha.
6. Bento Borges Gonçalves.
7. Teodósia Borges Gonçalves.
8. Antônio Rodrigues. Cf. Fco. Augusto. Todos os Filhos disponíveis no Siará Grande. Op. cit.

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FAMILIA BRITO MACIEL
Pascoal de Brito Maciel, nasceu na Freguesia da Vila Praia de Âncora, Caminha, Viana do
Castelo. Casou-se com Cecília Joaquina da Fonseca, n. na Vila de Penedo, Alagoas, filha de João
da Fonseca Ferreira e incógnita.
Filhos: 1.-3.
1. José de Brito Maciel.
2. Isidória de Brito Maciel.
3. André de Brito Maciel, Tenente, morador na Santa Rosa, Jaguaribara, Ceará. Casou-se com
Joana Isabel dos Reis Gonçalves, filha de Luciano Dias Barbosa e de Joana Pereira dos Reis Filha.
Pais de 3.1.-3.8.
3.2. João da Fonseca Ferreira Bisneto, batizado a 26 de dezembro de 1756, na Capela Jaguaribe
Merim. Casou-se no ano de 1781, na Igreja de São João Batista, São João do Jaguaribe, com
Isabel Maria do Espírito Santo, n. Russas, filha de João Paes de Araújo e de Joana Pereira do
Nascimento, batizada a 23 de janeiro de 1741, no Sitio da Santa Rosa, Jaguaribara, Ceará.
Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
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FAMILIA CORREIA DE ARAÚJO
Antônio Correia de Araújo, o mesmo Antônio Correia de Araújo Portugal, Capitão Mor, nasceu no
Couto de Landim, Braga, filho de Miguel de Araújo e de Ana Correia. Neto materno de Domingos
Correia e de Domingas Rodrigues.
Ana Correia, mãe do Capitão Mor Antônio Correia de Araújo Portugal, nasceu a 26 de julho de
1679, na Aldeia de Cima, e foi batizada a 30 do dito mês e ano, na Igreja de São Miguel, pelo Padre
João Batista. Padrinhos, Sebastião Rodrigues, solteiro, filho de Catarina Rodrigues, da Aldeia do
Souto, Freguesia de Santa Maria de Landim, Vila Nova de Famalicão, e Hieronima Francisca,
mulher de Baltazar Rodrigues, da Freguesia de Quintiães, Barcelos, Braga.
Antônio Correia de Araújo, cristão velho, residiu em Itapicuru, Bahia, entalhador por profissão, de
idade 52 anos, morador na Freguesia do Icó, figura em um Auto de Fé, em Lisboa, por culpa de
bigamia. O Processo 06269, TSO, de Araújo Portugal, composto de 198 folhas, inicia-se em Lisboa,
a 09 de agosto de 1759. O Auto de Entrega datado de 16 de maio de 1761, presentes Antônio
Gomes Esteves, o Familiar Manoel Caetano de Melo, o Familiar João Lopes, informa que Araújo
Portugal viajou de Recife, para Lisboa, no navio Nossa Senhora da Boa Viagem e Corpo Santo,
comandado pelo Capitão Antônio Francisco Sedrim onde permaneceu preso, a mando do
Reverendo Padre Antônio Álvares Guerra, Comissário do Santo Ofício, (em Recife), onde pouco
demorou, regressando a Freguesia do Icó.
A denúncia de bigamia realizada por sua primeira mulher D. Felipa Maria da Silva. Obs. No Caderno
do Promotor, de nº 121, imagem 177, - 17 de fevereiro de 1758, - consta como denunciante, Manoel
Ferreira da Silva, morador que no Itapicuru de Cima, e do “presente morador em Lisboa.”
A idade estimada de 52 anos é um equívoco, teria nascido no ano de 1709, e quando do seu
primeiro casamento estaria somente com 15 anos de idade. Outro fato importante: a Freguesia do
Icó era ampla. Correia de Araújo morou em Jaguaribe – Merim, onde batiza sua filha Rita, na
Capela de N. Senhora das Candeias, e é padrinho e testemunha em batismos e casamentos após
o ano de 1761, o que demonstra que conseguiu livrar-se do processo de bigamia, na verdade
poligamia, apesar de ser condenado a prisão, sem sequestro de bens, por sentença de 08 de
agosto de 1759. No ano de 1766, a 08 de julho, o Padre Domingos Salgado, confirma ter recebido
a notificação do prazo concedido de dois anos para o réu apresentar-se em Lisboa, face a seus
incômodos e idade.
Sentença: auto-da-fé de 29 de julho de 1761, Abjuração de leve, degredo para Castro Marim, Faro,
Algarve por cinco anos, penitências espirituais, pagamento de custas. Processo 06269.
- A 19 de novembro de 1769, na Capela de Jaguaribe – Merim, é padrinho de JOÃO, filho de Bento
Pacheco Sampaio, n. Ilha de São Miguel, Açores, e de Maria Francisca da Conceição.
- A 23 de fevereiro de 1773, na Capela de Jaguaribe – Merim é padrinho de Manoel, filho de Simão
Gomes de Andrade, n. Paraíba, e de Rosa Maria de São Félix. Neto paterno de Tomás Lopes
Quaresma e Rosa Maria da Cunha, ambos de Pernambuco. Neto materno de Antônio Correia de
Melo e de Ana Maria da Costa. Cf. Li04-107.
Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
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FAMILIA CORREIA DE ARAÚJO.
Francisco Correia de Araújo nasceu aos trinta dias do mês de agosto de 1731, no lugar de São
Bartolomeu, Porto, filho de Domingos Correia e de Isabel Dias de Araújo, naturais e moradores no
lugar de São Bartolomeu, Comarca da Maia, cidade do Porto. Nos termos brasileiros os nomes dos
pais variam: Domingos Correia Varela e Isabel Dias, Isabel de Araújo, Isabel Correia.
Termo de batismo de Francisco Correia de Araújo.
“ Francisco, filho legítimo de Domingos Correia e de sua mulher Isabel Dias, do lugar de São
Bartolomeu, desta Comarca da Maia, deste Bispado do Porto, nasceu aos trinta dias do mês de
agosto do ano de 1731, e foi batizado por mim Padre João Monteiro do Rosário, Cura desta dita
Freguesia, a dois de setembro do dito ano (na Igreja Santa Maria Madalena). Foram padrinhos o
Reverendo Antônio de Souza Brandão, morador na sua Quinta da Várzea, e Custódia, solteira, filha
legítima de Catarina Ferreira, viúva, do lugar Cachoeira, todos desta mesma Freguesia, de que fiz
este assento era ut supra. O Padre João Monteiro do Rosário.”
Irmãos anotados de Francisco Correia de Araújo.
Francisco Correia de Araújo, de idade 32 anos, casou-se a 12 de dezembro de 1763, na Capela de
N. Senhora das Candeias, Jaguaribe - Merim, com Josefa da Cunha da Silveira, filha de Manoel da
Cunha, n. na Freguesia de Modelos, Paços de Ferreira, Porto, e de Rosa Maria de Jesus, n. na
Freguesia do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, moradores na sua Fazenda Xique-Xique,
margem esquerda do Rio Jaguaribe, situada acima 2km da antiga Boa Vista, atual Mapuá, Distrito
do município de Jaguaribe. Neta paterna de João da Cunha e de Domingas Dias da Silva, ambos
de Modelos, Paços de Ferreira. Testemunhas, Manoel da Cunha e Manoel de Melo Pereira.
Francisco Correia de Araújo e Dona Josefa, pais de 1.-8.

1. Rosa nasceu a 02 de junho de 1766.


2. Catarina nasceu a 20 de abril de 1773, e batizada a 20 de junho do dito ano, na Fazenda do
Xique - Xique, margem esquerda do Rio Jaguaribe, situada acima 2 km da antiga Boa Vista,
atual Mapuá, Distrito do município de Jaguaribe, pelo Padre André da Silva Brandão. Padrinhos,
José da Cunha e sua irmã, Rosa Maria da Cunha, solteiros. Cf. Li04-178.

3. Estevão nasceu a 30 de novembro de 1776, e batizado a 1º de janeiro de 1777, sem o local,


Freguesia do Icó, pelo Padre João Rodrigues Correia. Padrinhos, o Tenente Manoel da Cunha
dos Reis e sua irmã Maria da Cunha, moradores nesta Freguesia do Icó.
4. Maria Teresa nasceu a 16 de junho de 1778, e batizada a 26 de julho do mesmo ano, em
desobriga. Padrinhos, Padrinhos, Joaquim da Cunha e sua irmã Teresa da Cunha, solteiros,
moradores na Freguesia do Icó. Casou-se de idade 25 anos e oito meses, no dia 28 de fevereiro
de 1794, “pelas oito horas da manhã,” na Fazenda Malhada Doce, Jaguaribe, Ceará, com
Antônio José Alves de Souza Júnior nasceu Quixeramobim, Ceará, filho de Antônio José Alves
de Souza, n. Quixeramobim, e de Maria do Rosário.
5. Josefa nasceu a 20 de janeiro de 1780.
6. Joana nasceu a 13 de abril de 1781.
7. Antônio nasceu a 23 de julho de 1785, e batizado a 27 do mesmo mês e ano, na Fazenda do
Caranguejo, Jaguaribe.
8. Ana Francisca de Jesus casou-se a 07 de janeiro de 1802, na Freguesia do Icó, com Inácio
José de Moura, n. na Freguesia das Russas, filho de João José de Souza e de Isabel Ferreira
de Coito, n. Russas. Neto materno de Manoel Simoens Homem, n. Ipojuca, Pernambuco, e de
Isabel Ferreira do Couto, n. na Freguesia das Russas. Neto materno de Antônio Pacheco de
Pinho, n. na cidade do Porto, e de Francisca Ferreira de Coito.

Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
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FAMILIA COSTA LISBOA
José da Costa Lisboa nasceu em Lisboa. Casou-se com Helena Rodrigues Sampaio, natural da
Bahia. Pais de:

1. Luís da Costa Lisboa nasceu na Freguesia de São Pedro Velho, Salvador, Bahia. Casou-se
com Luíza Pereira de Araújo, filha de Manoel de Araújo Anjo, n. Sirinhaém, e Florência da Silva
Neves, n. Pernambuco. Pais de:

1.1. Ana nasceu a 15 de dezembro de 1763, e batizada a 1º de abril seguinte, na Capela de N.


Senhora das Candeias, Jaguaribe - Merim.
1.2. Teresa nasceu a 08 de fevereiro de 1766, e batizada a 10 de janeiro de 1764, na Capela de N.
Senhora das Candeias, Jaguaribe - Merim.
1.3. Luís nasceu no ano de 1768, batizado na Fazenda São João, Freguesia do Icó.
1.4. Antônio Pereira da Costa casou-se a 28 de novembro de 1800, na Igreja Matriz de Arneiroz,
com Rosa Maria, filha de Maria Madalena, solteira. Testemunhas, Estevão Guedes Alcoforado e
Francisco Alves Feitosa.
Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
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FAMILIA COSTA OLIVEIRA.
Felipe da Costa de Oliveira, n. na Freguesia das Bananeiras, Paraíba, filho de ....Costa e de Josefa
Maria Ccasou-se a 24 de novembro de 1774, na Capela de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe –
Merim, com Eugênia Ferreira, Eugênia Maria da Conceição, n. na Freguesia do Icó, filha de José
de Macedo Bezerra Brito e de Marcelina Correia Ferreira. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima.
Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do
Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro Volumes. 2.300 p.
Ferreira
Manoel Ferreira nasceu na Ilha de São Miguel, Açores.
No dia 04 de março de 1772, na Capela de N. Senhora das Candeias do Jaguaribe – Merim,
Jaguaribe, Ceará, é padrinho de Pedro, filho de Antônio de Souza nasceu na Ilha de São Miguel,
Açores, e de Josefa Ribeiro natural da Freguesia do Icó. No termo é anotado como “homem solteiro
e natural das Ilhas.” Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará
Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica.
Fortaleza. 2016. Quatro Volumes. 2.300 p. Cf. Li04-46.
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“FAMILIA FRAGOSO ALBUQUERQUE”
Manoel Fragoso de Albuquerque, n. 1714, na Freguesia do Icó, homem pardo, ferreiro, cristão
velho, morador no Cariri Novo, filho de Miguel de Abreu Albuquerque, Maqueiro, e de Lauriana
Lopes, moradores na Freguesia do Icó. Residiu no Jaguaribe - Merim. Preso por bigamia no ano
de 1743.
Casou-se (1) a 28 de setembro de 1731, “pela manhã,” na Capela de Santo Antônio do Cariri Novo,
Missão Nova, Missão Velha, Freguesia de N. Senhora da Expectação do Icó, com Joana Lopes,
Joana Lopes da Siva, filha do Coronel Manoel Lopes de Siqueira, nasceu em Pernambuco, e de
Esperança Lopes, índia da Missão do Quixelô. Presentes, o Padre Antônio Barbosa Gerez, as
testemunhas, o Padre Luís Marreiros da Silva, o Capitão José Paes Landim. Os nubentes naturais
da Freguesia do Icó. A contraente passou a residir no lugar Bananeiras, Cariri de Fora, Freguesia
de N. Senhora dos Milagres, Paraíba. Obs. No Processo do Santo Ofício, consta por engano a data
de casamento como sendo de 28 de setembro de 1732, sem apresentar a cópia verbo ad verbum
do citado termo, e sem informar as testemunhas, etc.
Casou-se (2) a 15 de setembro de 1743, na Capela de N. Senhora do Rosário, que serve de Matriz
de São Pedro e de São Paulo de Mamanguape, Paraíba, dispensados os banhos pelo Padre Frei
Missionário Antônio da Anunciação Fialho, com Francisca Rodrigues da Silva, Francisca das
Neves, natural e moradora na Freguesia de Mamanguape, Paraíba, filha de João Gonçalves, Oficial
de Ferreiro, e de Maria das Neves. Presentes, o Padre Coadjutor, Francisco da Costa e Silva, as
testemunhas, o Tenente Antônio Ribeiro, Manoel Ribeiro.
Obs. Os depoentes citaram mais: Luís Soares de Mendonça, Luís Ribeiro, todos da Fregu esia de
Mamanguape, Paraíba.
Fragoso permaneceu casado por dois meses, quando ausentou-se para o Jaguaribe na justifica
de “buscar comboio,” e prometendo a posterior levar a esposa para o sertão de sua pátria.
Manoel Fragoso de Albuquerque preso nos cárceres secretos da Santa Inquisição, em Lisboa, foi
julgado e recebeu por Sentença de 29 de maio de 1754, Auto de Fé, abjuração de leve, ser açoitado
publicamente, degredo para as galés de Sua Majestade, por cinco anos, penitências espirituais e
pagamento das custas no valor de $ 10.705 réis.
Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
“FAMILIA GOMES DA SILVA”
Pedro Gomes da Silva nasceu em Coimbra, Portugal.
Casou-se com Maria Maciel, n. na Vila da Cachoeira, Bahia.
Batiza filhos e netos, 1742/1770, Jaguaribe - Merim, Ceará. Filhos:
1. Maria, batizada a 1º de janeiro de 1742, no Sítio Brejinho, Freguesia do Icó.
2. Gonçalo Gomes Maciel, n. na Bahia. Casou-se a 06 de fevereiro de 1766, Jaguaribe – Meyrim,
com Luíza Vieira nasceu na Bahia, filha de Joana Vieira e Lemos, solteira, n. Bahia.
Pais de:
2.1. Felipe, batizado a 25 de agosto de 1768, na Fazenda das Aningas, Jaguaribe.
2.2. Manoel. batizado a 09 de fevereiro de 1770.
Cf. Fco. Augusto. Siará Grande. Op. cit. Li1-27 – Li6-49v – Li7-149v,201v.
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“FAMILIA GONÇALVES”
Maria Gonçalves, n. na Freguesia do Icó, filha natural, (de Andreza das Neves Lopes e de Antônio
Gonçalves de Araújo), casou-se a 11 de fevereiro de 1766, na Capela de N. Senhora das Candeias,
Jaguaribe Merim, com Francisco Xavier da Cunha, n. na Freguesia da Várzea, filho de Leonardo
da Cunha e de Maria da Soledade. Testemunhas na cerimônia religiosa de casamento, Antônio
Gonçalves de Araújo e Anacleto Luís.
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“FAMÍLIA GONÇALVES DE MOURA”
Belchior Gonçalves de Moura nasceu no dia quatorze do mês de novembro de 1712, Vila do
Porto, Ilha de Santa Maria, Região Autônoma dos Açores, filho de João de Paiva Moura, natural da
Freguesia de N. Senhora da Purificação, do lugar do Santo Espírito, Vila do Porto, e de Margarida
de Resende nasceu na Freguesia do Apóstolo São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria. Neto
paterno de Estevão Gonçalves de Moura e de Isabel de Paiva da Ponte, fregueses da Freguesia
de N. Senhora da Purificação, do Santo Espírito. Neto materno do Capitão Antônio de Melo Cabral
e de Ana de Resende Moura, fregueses da paroquial do Apóstolo São Pedro, Vila do Porto. Ver
seu irmão Estevão Gonçalves de Moura.
Termo de batismo de Belchior Gonçalves de Moura.
“Belchior, filho de João de Paiva Moura, natural da Freguesia de N. Senhora da Purificação, do
lugar do Santo Espírito, Vila do Porto, e de sua mulher Margarida de Resende natural da dita
Freguesia do Apóstolo São Pedro, onde são fregueses e moradores, nasceu aos quatorze do mês
de novembro desta era ano de 1712, e foi batizado nesta Igreja paroquial de seus pais, em os vinte
e um dias do dito mês de novembro do dito ano, por mim o Cura desta Igreja Paroquial, Pedro de
Freitas: foi padrinho o Reverendo Padre Vigário da Gloriosa Santa Bárbara, Vila do Porto, Melchior
Barreto de Macedo; foram testemunhas, o Capitão Antônio de Melo Cabral e Salvador da Costa
Reimão, fregueses desta Freguesia, homens casados, pessoas de mim conhecidas, e por verdade
fiz o presente que assinei com todas as testemunhas, era ut supra. O Cura Pedro de Freitas.”
Belchior Gonçalves de Moura casou-se com Isabel Gomes, n. Pé do Banco, Sergipe, morou nos
Cariris Novos e faleceu a 26 janeiro de 1767. Era filha de João Gomes, n. nas Ilhas, Açores, e de
Domingas de Sampaio.
Belchior e D. Isabel, residentes na Fazenda do Moreira, Freguesia do Icó, pais de 1.-7.

1. Francisca Gomes do Livramento.


2. Miguel Luís de Moura nasceu a 26 de novembro de 1766, e batizado a 30 de dezembro seguinte,
na Capela de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe Merim, por padrinhos, o Capitão Venceslau
Lopes, solteiro, morador na Tapera, tantum.
3. Ana Gomes de Moura faleceu solteira no dia 10 de dezembro de 1779, na Fazenda do Moreira.
4. Inês Gomes de Moura.
5. Alexandre.
6. Antônio.
7. Crispim Gomes de Moura.

Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
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FAMÍLIA GONÇALVES DE MOURA.
Estevão Gonçalves de Moura nasceu no dia dezenove do mês de fevereiro de 1709, na Vila do
Porto, Ilha de Santa Maria, Região Autônoma dos Açores, filho de João de Paiva Moura, natural da
Freguesia de N. Senhora da Purificação, do lugar Santo Espírito, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria,
e de Margarida de Resende nasceu na Freguesia do Apóstolo São Pedro, Vila do Porto. Neto
paterno de Estevão Gonçalves de Moura e de Isabel de Paiva da Ponte, fregueses da Freguesia
de N. Senhora da Purificação, do Santo Espírito. Neto materno do Capitão Antônio de Melo Cabral
e de Ana de Resende Moura, fregueses da paroquial do Apóstolo São Pedro, Vila do Porto. Ver
seu irmão Belchior Gonçalves de Moura.
Termo de batismo de Estevão Gonçalves de Moura (Neto).
“Estevão, filho de João de Paiva Moura, natural da Freguesia de N. Senhora da Purificação, do
lugar Santo Espírito, e de sua esposa Margarida de Resende, filha do Capitão Antônio de Melo
Cabral e de Ana de Resende Moura, naturais, moradores e fregueses desta Paroquial do Apóstolo
São Pedro, declaro que o dito João de Paiva Moura, é filho de Estevão Gonç alves de Moura e de
Isabel de Paiva da Ponte, fregueses que foram da dita Paroquial de N. Senhora da Purificação;
nasceu aos dezenove dias do mês de fevereiro de 1709 anos, e foi batizado por mim o Cura desta
Paroquial Antônio Soares Ferreira aos vinte e cinco dias do dito mês de fevereiro; foram padrinhos,
o Alferes Francisco Coelho de Barros, homem casado, natural e morador nesta dita Paroquial
donde é freguês; foram testemunhas, Salvador da Costa Reimão, Tesoureiro da Igreja de São
Pedro, e Antônio, digo, João de Melo, filho de Antônio Pereira e de Maria de Melo, todos pessoas
de mim conhecidas e com eles me assinei dia mês e era ut supra. O Cura Antônio Soares Ferreira.”
O Capitão Estevão faleceu a 20 de setembro de 1782, na Fazenda do Moreira (Mourera), Freguesia
do Icó, com a idade de 73 anos e sete meses. Casou-se (1) com Catarina Gomes de Souza
Sampaio, que faleceu a 15 de maio de 1753, e foi sepultada na Capela de São José do Aracati.
Filhos por Catarina Gomes de Souza Sampaio e Estevão Gonçalves de Moura. 1.-7.

1. Leocádia, batizada a 28 de outubro de 1741.


2. Leocádia, batizada a 18 de janeiro de 1742.
3. Maria, batizada a 13 de novembro de 1744.
4. Estevão, batizado a 29 de junho de 1747, na Fazenda do Moreira, Freguesia do Icó.
5. João, batizado a 30 de novembro de 1752, na Tapera, Freguesia do Icó, pelo Padre Frei Miguel
de São José. Padrinhos, o Sargento Mor João Lopes Raimundo e Isabel Gomes.
6. Margarida Resende de Moura nasceu na Fazenda do Moreira, Freguesia do Icó. Casou-se com
o Capitão Manoel Antônio Fernandes Moura, n. Icó, filho do Capitão Manoel Caetano Fernandes
Moura e de Inês Maria de Lima, n. Pernambuco. Pais de 6.1.-6.2.
7. Josefa Maria casou-se a 16 de janeiro de 1775, “pelas quatro horas da manhã,” na Freguesia
do Icó, com Tomás Lopes de Andrade, n. Icó, filho do Coronel Antônio Lopes de Andrade, n.
Chaves, Vila Real, e de Isabel Ferreira da Fonseca, n. na Paraíba. Presentes, o Padre, André
da Silva Brandão, as testemunhas, Francisco Pereira de Sá e o Padre José Ribeiro Campos.
Pais de 7.1.-7.2.

Estevão Gonçalves de Moura casou-se (2) com Margarida de Resende. Pais de 8.-9.

8. João, batizado a 12 de outubro de 1762, na Capela de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe –


Merim. Padrinho, Belchior Gonçalves de Moura, tio paterno do batizado.
9. Estevão, batizado a 30 de junho de 1762, na Capela de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe –
Merim.

Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
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FAMÍLIA GONÇALVES FERREIRA.
Baltazar Gonçalves Ferreira, natural da Freguesia de São João da Ponte, Guimarães, Braga, filho
de Antônio Gonçalves e de Margarida Ferreira, naturais de Guimarães. Nasceu Ponta de Cima,
Porto de Cima, Arcebispado de Braga, como consta no termo cearense.
Baltazar Gonçalves Ferreira casou-se (1) a 11 de novembro de 1728, “pela manhã,” na Igreja de
N. Senhora da Purificação, Icó, Ceará, com Inácia Pereira Guimarães, a mesma Inácia Pereira
Magalhães, filha de Francisco Pereira e de Maria Pereira, solteira. Presentes, o Padre Domingos
Dias de Oliveira, de licença do Cura Antônio Barbosa Gerez, as testemunhas, o Coronel Man oel
Gonçalves de Souza e Francisco Ramos da Silva.
Baltazar casou-se (2) com Feliciana Ferreira Soares da Costa, falecida a 19 de janeiro de 1781, na
Fazenda Caranguejo, Jaguaribe, filha de Miguel Luís Pereira, da Freguesia do Costa, (São Miguel),
Guimarães, e de Luíza de Jesus da Costa, da Paraíba.
Filhos por Inácia Pereira Guimarães e Baltazar Gonçalves Ferreira 1.-2.
1. Dionísia Pereira.
2. Antônio Gonçalves de Araújo, natural de Tracunhaém, Pernambuco, ora Icó, Ceará. Casou -se
com Úrsula Bezerra de Vasconcelos, n. em Tracunhaém, filha de Antônio da Costa Gadelha e de
Brites de Melo Vasconcelos. Neta paterna de Manoel da Costa Gadelha, n. no Cartaxo, Santarém,
e de Francisca Lopes Leitão, n. Pernambuco. Neta materna de Bento Dias Bezerra e de Úrsula de
Melo Vasconcelos. Pais de 2.1.-2.8.
2.1. Antônio Gonçalves de Araújo Jr. Sargento Mor, n. no Icó, Ceará. Casou-se a 20 de outubro de
1776, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó, com Antônia Francisca Bezerra de
Melo, n. em Igarasssu, Pernambuco, filha do Capitão João Leitão Arnoso, n. Igarassu, e de Antônia
Francisca Bezerra. Neta paterna do Capitão João Leitão Arnoso Jr., Igarassu, Pernambuco, e de
Luíza Pereira de Lira, da Freguesia de Santo Antônio do Tracunhaém, Pernambuco. Neta materna
de Antônio da Costa Gadelha e de Brites de Melo Vasconcelos. Pais de 2.1.1.-2.1.2.
2.1.1. Antônio Gonçalves de Araújo Neto, Antônio Gonçalves Bezerra nasceu a 03 de junho de
1777, na Freguesia do Icó, e foi batizado a 03 de junho do mesmo ano. Padrinhos, seus avós
maternos, moradores na Freguesia do Icó. Casou-se (1) com Rita Luzia do Nascimento, pais de:
2.1.1.1. Teresa Maria de Jesus, n. na Freguesia do Icó, Casou-se a 07 de junho de 1814, na citada
Freguesia do Icó, com Baltazar Gonçalves Ferreira Jr. filho de Baltazar Gonçalves Ferreira Neto,
batizado a 14 de outubro de 1752, na Fazenda Caranguejo, Jaguaribe, e de Maria das Brotas de
Jesus. Neto paterno de Antônio Gonçalves de Araújo e de Úrsula Bezerra de Vasconcelos. Neto
materno de Manoel Ribeiro Bessa Júnior, batizado a 26 de junho de 1729, morador no Sítio Juazeiro
dos Bessas, Tabuleiro do Norte, e no Tuiuiú, e de Josefa Maria Barbosa de Albuquerque.
Antônio Gonçalves de Araújo Neto casou-se (2) a 08 de novembro de 1805, na Freguesia de
Arneiroz, com Antônia Pereira do Canto, 10 anos incompletos de idade, n. a 14 de fevereiro de
1796, e batizada a 24 de março do mesmo ano, na Paroquial Igreja de Arneiroz. Padrinhos, o
Capitão Francisco Álvares Feitosa e sua mulher Maria Álvares Feitosa. Testemunhas, o Coronel
Eufrásio Álvares Feitosa e Raimundo Antunes.
Antônia Pereira do Canto, filha do Tenente João Bezerra Leitão, n. Igarassu, Pernambuco, e de
Quitéria Pereira do Canto, n. Freguesia de Arneiroz. Neta paterna de José Leitão Arnoso e de
Antônia Francisca Bezerra. Neta materna de Antônio Pereira do Canto e de Antônia de Barros
Rocha, naturais da Freguesia de Arneiroz, Ceará.
2.1.2. João nasceu a 29 de abril de 1779, e foi batizado na Capela da Boa Vista, Mapuá, Jaguaribe,
a 23 de maio seguinte, pelo Padre Frei Luís de Santa Ana. Padrinhos, o Capitão Antônio Gonçalves
de Araújo e sua mulher Úrsula Bezerra de Vasconcelos. Cf. Li02-59.
2.2. Antônia Francisca Gonçalves de Araújo casou-se com Francisco Lopes Leitão, n. em São
Lourenço do Tejucupapo, Goiana, Pernambuco, filho de João Leitão Arnoso e de Antônia Francisca
Bezerra. Admite-se que Antônia Francisca Gonçalves de Araújo e Antônia Francisca Bezerra, item
2.3. sejam uma só pessoa. Pais de:
2.2.1. Úrsula, batizada a 03 de novembro de 1782, Padrinhos, Antônio Gonçalves de Araújo e sua
mulher Úrsula Bezerra de Vasconcelos.
2.3. Antônia Francisca Bezerra batizada a 15 de agosto de 1756, na Fazenda da Malhada Doce.
Casou-se com Manoel da Costa Gadelha. Pais de:
2.3.1. Manoel da Costa Gadelha Jr. casou-se com sua prima Maria Gonçalves Bezerra. Pais de:
2.3.1.1.- 2.3.1.2.
2.3.1.1. Teresa Maria de Jesus casou-se a 28 de junho de 1850, na Freguesia do Icó, com o viúvo
de Inácia Maria do Espírito Santo, Antônio Simão da Costa, n. na Freguesia do Rio do Peixe,
Paraíba. Testemunhas, o Comandante Jorge Antônio Torres Bandeira e Faustino de Albuquerque.
2.3.1.2. Ana Faustina da Costa casou-se a 05 de dezembro de 1833, na Fazenda Caranguejo,
Jaguaribe, Ceará, com Manoel Ribeiro Bessa, filho de Baltazar Gonçalves Ferreira Neto, e de Maria
das Brotas de Jesus. Neto paterno de Antônio Gonçalves de Araújo e de Úrsula Bezerra de
Vasconcelos. Neto materno de Manoel Ribeiro Bessa Júnior, e de Josefa Maria Barbosa de
Albuquerque.
2.4. Úrsula, batizada a 10 de novembro de 1758, no Sítio Caranguejo, Jaguaribe, Ceará.
2.5. Beatriz, batizada a 02 de agosto de 1762, na Fazenda Caranguejo, Jaguaribe, Ceará.
2.6. Ana nasceu a 24 de abril de 1766, e foi batizada a 16 de julho do mesmo ano, na Igreja Matriz
de N. Senhora da Expectação do Icó.
2.7. Baltazar Gonçalves Ferreira Neto batizado a 14 de outubro de 1752, na Fazenda Caranguejo,
Jaguaribe, Ceará. Casou-se com Maria das Brotas de Jesus, filha de Manoel Ribeiro Bessa Júnior,
e de Josefa Maria Barbosa de Albuquerque. Neta paterna de Ana de Holanda Cavalcante, n. na
Freguesia da Várzea da Sé de Olinda, PE, e do seu 2º marido, o Sargento Mor Manoel Ribeiro
Bessa, PT. Neta materna de Cristóvão de Holanda Cavalcante, da Vila Formosa de Sirinhaém, PE,
e de Ana Freire de Azevedo, de Moribeca, Muribeca dos Guararapes, Pernambuco. Pais de 2.7.1. -
2.7.3.
2.7.1. Manoel Ribeiro Bessa casou-se a 05 de dezembro de 1833, na Fazenda Caranguejo,
Jaguaribe, Ceará, com Ana Faustina da Costa, filha de Manoel da Costa Gadelha Jr. e de Maria
Gonçalves Bezerra. Ver item 2.3.1.2.
2.7.2. Baltazar Gonçalves Ferreira Júnior casou-se a 07 de junho de 1814, na Freguesia do Icó,
com Teresa Maria de Jesus, n. na Freguesia do Icó, filha de Antônio Gonçalves de Araújo Neto e
de Rita Luzia do Nascimento. Ver item 2.1.1.1.
2.7.3. Ana, batizada na Capela de Santo Cosme e Damião, Pereiro, Ceará.
Filha por Antônio Gonçalves de Araújo Sênior e Andreza das Neves Lopes, solteira.
2.9. Maria Gonçalves casou-se a 11 de fevereiro de 1766, na Capela de N. Senhora das Candeias,
Jaguaribe, Ceará, com Francisco Xavier da Cunha, n. na Freguesia da Várzea, Pernambuco, filho
de Leonardo da Cunha e de Maria da Soledade. Pais de 2.8.1.-2.8.4.
2.8.1. José nasceu a 22 de fevereiro de 1767 e foi batizado a 04 de março do mesmo ano, na
Capela de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe - Merim, Ceará.
2.8.2. Francisco Xavier da Cunha Júnior nasceu a 27 de dezembro de 1768, e batizado a 10 de
janeiro de 1769, na Capela de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe - Merim, Ceará.
2.8.3. João nasceu a 15 de setembro de 1776, e batizado a 09 de dezembro do dito ano, na Igreja
Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó.
2.8.4. Andreza nasceu a 15 de janeiro de 1778, e batizada a 02 de março do mesmo ano, na Capela
de Santo Antônio da Boa Vista, Jaguaribe Ceará, então Freguesia do Icó.
Filho por Feliciana Ferreira Soares da Costa e Baltazar Gonçalves Ferreira.
2.8.5. Francisca nasceu a 07 de novembro de 1766, batizada a 07 de dezembro do mesmo ano,
na Capela de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe - Merim, Ceará. Cf. Francisco Augusto de
Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste
Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro Volumes. 2.300 p.
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“FAMILIA GRANGEIRO”
Narciso de Loronha Alencastro Grangeiro nasceu aos vinte e nove dias do mês de outubro de
1731, na cidade de Angra do Heroísmo, Ilha de Terceira, Região Autônoma dos Açores, filho de
João Francisco Grangeiro e de Dona Clara Josefa Mariana. Neto paterno de Manoel Francisco
Grangeiro e de sua mulher Maria de São João. Neto materno de Silvestre Pereira Cabral e de sua
mulher Dona Catarina Pereira da Cunha. Residiu na Serra do Monserrate, Freguesia do Icó, onde
faleceu no mês de agosto de 1771, sendo rezada missa por sua alma, na Igreja Matriz do Icó, a 12
de agosto do dito ano, sendo presente seis padres.
Termo de batismo de Narciso de Loronha Alencastro Grangeiro.
“Narcizo, filho de João Francisco Grangeiro e de sua mulher Dona Clara Josefa, fregueses desta
Saanta Sé do Salvador da cidade de Angra, da Ilha Terceira, nasceu aos vinte e nove dias do mês
de outubro de 1731 anos, foi batizado nesta mesma Sé por mim Manoel Pires Flores Cura dela em
os onze dias do mês de novembro do dito ano; foi padrinho Dom Antônio Ortis de Melo filho de
Dom Pedro Sarmento Oitis de Melo e madrinha D. Mariana Andreza .?. e para constar fiz este termo
dia mês e ano ut supra.”
Narciso Grangeiro casou-se com Isabel Maria da Costa, n. na Freguesia do Icó, filha do Coronel
Agostinho da Costa Machado e de Ana ou Adriana Maria. Pais de 1.2.
1. Clara Josefa Mariana de Loronha, batizada a 06 de março de 1761, na Fazenda dos Defuntos,
Freguesia do Icó, pelo Padre João Rodrigues Correia. Padrinhos, o Coronel Mateus Muniz Barreto
e Maria da Cruz, filha de Francisco de Araújo Rocha (e de Maria da Cruz da Fonseca). Casou-se a
20 de maio de 1783, na Capela de Jaguaribe - Merim, com o Mestre de Campo Manoel Martins
de Melo, n. na Freguesia do Icó, filho de pai incógnito e de Antônia Ramos de Abreu. Testemunhas,
o Padre João Martins de Melo e o Coronel Domingos Paes Botão. O Mestre de Campo Manoel
Martins de Melo, viveu maritalmente com Isabel Maria.
Filha por Isabel Maria e Manoel Martins de Melo.
1.1. Eugênia Maria nasceu na Freguesia do Icó. Casou-se a 19 de agosto de 1783, na Capela de
Jaguaribe - Merim, “pelas dez horas do dia,” com Alexandre Antônio Jacques, Alexandre Jacques
Mouton Neto nasceu em Lisboa, filho de Lourenço Antônio Jacques e de Margarida da Assunção
Campos, ambos lisbonenses. Neto paterno de Alexandre Jaques Mouton Sênior, Motton e de
Margarida Lefebre, parisiense.
2. Bárbara nasceu a 17 de janeiro de 1763, e foi batizada a 16 de abril seguinte, na Capela de
Jaguaribe - Merim, pelo Padre João Rodrigues Correia. Padrinhos, o Padre Roque de Lima
Raimundo PP apresentada pelo Coronel Domingos Paes Botão, tantum.
Cf. Li1a-14,55,130 – Li2-34v,51 Li3-141v,146,154v,201v,217,221,285,384 – Li7-02. Cf. Livros
Eclesiais das Freguesias do Aracati Aracati e Icó. Aracati, CD3-175. Icó, Li2-51v. Cf. Livro de
Batismos, Santo Estevão de Alfama, Lisboa. Cf. Fco. Augusto. Siará Grande. Op. cit.
===============================================================
“FAMILIA JACQUES MOUTON”
Alexandre Antônio Jacques Mouton Neto, Alexandre Jaques Mouton Neto, Motton nasceu na
Freguesia de Santo Estevão de Alfama, Lisboa, filho de Lourenço Antônio Jacques e de Margarida
da Assunção Campos, ambos lisbonenses. Neto paterno de Alexandre Jaques Mouton Sênior,
Motton e de Margarida Lefebre, parisiense.
Alexandre Antônio Jacques, Alexandre Jacques Mouton Neto casou-se a 19 de agosto de 1783,
“pelas dez horas do dia,” na Capela de Jaguaribe – Merim, com Eugênia Maria de Melo, natural
da Freguesia de N. Senhora da Expectação do Icó, filha de Manoel Martins de Melo e de Isabel
Maria, solteira. Presentes, o Padre Frei José de Santa Ana e de Jesus, de licença do Padre José
de Almeida Machado, as testemunhas, Francisco Carneiro Leão, José Carneiro Leão. Pais de 1.
1. Inácia nasceu a 24 de março de 1784, e foi batizada a 13 de julho do dito ano, em desobriga,
Freguesia das Russas, pelo Padre André da Silva Brandão. Padrinhos, Manoel Martins de Melo,
casado, e Isabel Maria, avós maternos da batizada. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias
Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do
Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro Volumes. 2.300 p.
========================================================
FAMILIA LOPES DA SILVA.
Venâncio Lopes da Silva, filho de Manoel de Souza Teixeira nasceu na Vila Pouca de Aguiar, Vila
Real e de Joana da Silva, índia, casou-se a 07 de janeiro de 1775, na Capela de Jaguaribe – Merim,
com Josefa Maria da Rocha, filha de Pedro Rodrigues de Oliveira e de Ana dos Santos.
========================================================
FAMÍLIA MARTINS AYRES
Bento Martins Ayres nasceu no Concelho de Oliveira de Azeméis, Aveiro. Ajudante.
Bento Martins Ayres casou-se com Maria da Costa Bessa, natural de Olinda, Pernambuco, filha de
Francisco Barbosa, n. Portugal, e de Joana Paes de Almeida, natural de Goiana, Pernambuco.
Moradores no Icó, 1739/1769. Pais de 1.
1. Domingos Martins Ayres nasceu em Jeremoabo, Bahia. Casou-se com Maria dos Reis Azevedo,
natural da Freguesia de N. Senhora de Nazaré, Itapicuru, Bahia, filha de Geraldo de Azevedo
Coutinho, n. na Freguesia de N. Senhora de Nazaré, e de Rita de Cássia Barbosa, n. em
Jeremoabo, Bahia. Pais de 1.1.-1.4.
1.1. Inácia, batizada a 1º de fevereiro de 1760, na Fazenda dos Orós. Padrinhos, Manoel Carlos da
Silva, e Feliciana da Silva, casada com Manoel de Araújo Anjo.
1.2. Domingos, batizado a 09 de novembro de 1761, na Capela de Jaguaribe – Merim. Padrinhos,
João Carvalho e Antônia de Souza.
1.3. José, batizado a 10 de julho de 1763, na na Capela de Jaguaribe – Merim. Padrinho, Teodósio
Ribeiro da Silva, tantum.
1.4. Luíza, batizada a 02 de novembro de 1769, na Capela de Jaguaribe – Merim. Padrinho,
Antônio Correia de Araújo Portugal, tantum.
Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
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FAMÍLIA MOREIRA PORTO
Domingos Moreira Porto nasceu no Porto. Faleceu no Riacho do Sangue, Jaguaretama, Ceará,
no mês de abril de 1770, sendo rezada missa por sua alma a 25 de abril, na Igreja Matriz do Icó,
com a presença de seis padres.
Casou-se com Maria da Anunciação da Costa, n. na Freguesia do Icó. Filhos: 1.-7.

1. Ana Maria da Costa Freitas nasceu no Riacho do Sangue, e foi batizada a 06 de maio de 1745,
no Sítio dos Defuntos, Riacho do Sangue. Padrinhos, o Coronel Agostinho da Costa Machado
e Isabel da Silva. Casou-se a 1º de maio de 1767, na Capela de N. Senhora das Candeias,
Jaguaribe - Merim, Jaguaribe, Ceará, com Inácio Fernandes da Silva, n. na Freguesia do Icó,
morador na Fazenda Várzea Grande, filho de José Fernandes da Silva, n. Penafiel, Porto, e de
Isabel da Silva Távora, n. na Freguesia do Icó. Testemunhas, José Tavares Pessoa e Bento
Pacheco Sampaio. Pais de 1.1.-1.4.
2. Teresa Maria de Jesus, batizada a 13 de junho de 1753, na Fazenda dos Defuntos, Riacho do
Sangue. Casou-se a 25 de julho de 1771, na Igreja Matriz do Icó, com Manoel de Souza
Nogueira Júnior, n. no Concelho de Boticas, Vila Real, filho de Manoel de Souza Nogueira e de
Maria de Morais.
3. Quitéria, batizada a 24 de outubro de 1756, na Fazenda dos Defuntos, Riacho dos Sangue.
4. Maria, batizada a 16 de janeiro de 1759, na Fazenda dos Defuntos, Riacho dos Sangue.
5. Francisco da Costa casou-se a 29 de novembro de 1770, na Capela de N. Senhora das
Candeias, Jaguaribe - Merim, com Ana Maria, n. Icó, filha de Antônio de Souza Oliveira, n. no
Porto, e de Josefa Maria de Oliveira, n. Icó. Pais de 5.1.-5.2.
6. Rosa Maria da Costa casou-se com Dionísio Pereira Homem nasceu no Concelho de Estarreja,
Aveiro, filho de Manoel Marques e de Felipa Valente de Carvalho. Ver título Dionísio Pereira
Homem.
7. Eugênia Maria casou-se com Manoel da Silva de Jesus, n. nas Alagoas, filho de Luís da Silva,
n. Alagoas, e de Helena Cardoso, n. Rio de São Francisco. Pais de 7.1.

Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
======================================================================
FAMÍLIA MOURÃO PINHEIRO
Carlos João Mourão Pinheiro nasceu em Lisboa, filho de Francisco Carvalho Mourão e de
Florinda Perpétua Aresta Mourão.
João Carlos Mourão Pinheiro. Alvará. Pensão de 3 móios de Trigo cada ano, pagos pelo
Almoxarifado da Malveira. 2.11.1825. Registo Geral de Mercês, D.João VI, liv.21, fl.70.
PT/TT/RGM/F/148551.
Carlos João Mourão Pinheiro casou-se com Mariana de Holanda Cavalcante. Pais de:
1. Antônio Raulino Mourão, Capitão. Casou-se com Ana Raulino Mourão, batizada a 28 de abril de
1835, filha de José Lopes da Silva Barreira e de Maria Isabel de Holanda Filha, batizada a 12 de
setembro de 1801, na Freguesia das Russas. Pais de:
1.1. Henrique Raulino Mourão, Padre, batizado na Capela de Santo Antônio da Boa Vista,
Jaguaribe - Merim. Padrinhos, Luís Soares de Albuquerque, n. Pernambuco e D. Idalina Albertina
de Moura.
1.2. Alfredo Raulino Mourão, Médico e Farmacêutico, pela Faculdade do Rio de Janeiro. Faleceu a
18 de junho de 1894, na Vila do Patrocínio, Minas Gerais.
Cf. Barão de Studart. Dicionário Bio - Bibliográfico Cearense. Typo-Litografia, Fortaleza. 1910. Vol.
I. p. 30, 367. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande -
Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza.
2016. Quatro Volumes. 2.300 p.
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FAMÍLIA RODRIGUES MONTEIRO
Teodósio Rodrigues Monteiro n. 1736, batizado a 30 de janeiro de 1736, na Capela de N. Senhora
do Livramento, Uiraponga, Morada Nova, Ceará, filho de João Rodrigues Monteiro e de Ana
Fernandes Guerra. Casou-se com Brígida da Silva de Almeida, álibi: Brízida, n. 1755 e foi batizada
a 25 de outubro de 1755, na Capela de N. Senhora das Candeias do Jaguaribe - Merim, Ceará,
filha de André Ferreira Lemos, n. na Freguesia de Russas, e de Vicência Ferreira Bezerra da Rocha,
nasceu no ano de 1739 e foi batizada a 29 de junho de 1739, no Sítio de Santo Antônio, Freguesia
do Icó. Neta paterna de João Rodrigues Monteiro e de Ana Fernandes Guerra. Neta materna de
André Ferreira Lemos, n. na Freguesia de Russas, e de Vicência Ferreira Bezerra da Rocha,
nasceu no ano de 1739 e foi batizada a 29 de junho de 1739, no Sítio de Santo Antônio, Freguesia
do Icó.
Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma
Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016.
Quatro Volumes. 2.300 p.
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FAMÍLIA SILVA
Teodósio da Silva e Ana das Neves, moradores no Jaguaribe – Merim, onde batizam o filho
GONÇALO, a 06 de fevereiro de 1759, na Capela de N. Senhora das Candeias. Padrinhos,
Teodósio Ribeiro, solteiro, e Isabel Maria, mulher de Luís Sampaio.
Silva Peixoto.
Alexandre da Silva Peixoto nasceu no lugar São Tiago, Concelho e Distrito de Viana do Castelo,
norte de Portugal, filho de Joana Barbosa, Joana da Silva Barbosa e do seu primeiro marido,
Domingos Álvares da Silva. D. Joana da Silva Barbosa, parenta de Manoel da Silva Peixoto Távora.
Ver seu irmão Licenciado Cirurgião Miguel da Silva.
O Capitão Alexandre casou-se com Ana Maria do Carmo, a mesma Ana Maria da Conceição que
nasceu na Freguesia do Icó, filha de Antônio Gomes e de Joana Maria.
Filhas: 1.-2.
1. Teresa nasceu em 20 de agosto de 1767, e foi batizada a 26 seguinte na Igreja Matriz do Icó.
Padrinhos: o seu tio paterno, o Licenciado Cirurgião Miguel da Silva, e sua mulher Teresa Maria de
Jesus.
2. Josefa Francisca Gomes de Oliveira nasceu na Freguesia do Icó. Casou-se em 08 de janeiro de
1780, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação, Icó, com Simão Rodrigues de Souza Neto,
que nasceu em 1758, batizado a 25 de dezembro de 1758, na Capela de N. Senhora das
Candeias, Jaguaribe - Merim, pelo Padre João Rodrigues Correia. Padrinhos, Domingos Gomes,
homem solteiro e Maria José, mulher casada. Simão Neto, filho de Simão Rodrigues de Souza
Júnior e de Antônia Fernandes das Neves. Testemunhas na cerimônia religiosa de casamento:
Manoel da Costa Sampaio e Antônio Evaristo Ferreira. Pais de:
2.1. Manoel da Silva Souza nasceu no Riacho do Sangue. Casou-se a 18 de outubro de 1815, em
Quixeramobim, com Maria Francisca Gondim, que nasceu na Freguesia de Russas, filha de Manoel
Monteiro de Oliveira Gondim Sobº e de Joana Paes Maciel.
Maria Francisca Gondim faleceu em 29 de setembro de 1830, Quixeramobim, em consequência de
problemas de parto. Manoel da Silva Souza faleceu em 04 de julho de 1840.
Filhos: 2.1.1 -2.1.4.
2.1.1. Francisca Angélica Gondim casou-se com Manoel Joaquim de Magalhães.
2.1.2. Ana Angélica da Silva.
2.1.3. Antônio Rodrigues da Silva e Souza, Coronel, nasceu em 16 de abril de 1824, em
Quixeramobim, Ceará. Casou-se em 1848, em Quixeramobim, com Ana Joaquina da Rocha e Melo,
filha de Miguel Alves de Melo Câmara e de Maria Joaquina da Rocha Melo. Ana Joaquina faleceu
em 30 de junho de 1862, de cólera-morbo, em Quixeramobim. Antônio faleceu em 17 de junho de
1885, foi filho adotivo de sua tia materna Francisca Angélica Gondim e de Manoel Torres Câmara.
Ana e Antônio: pais de oito filhos. Cf. Fernando Câmara, RIC, 1985, p.183.
Filho:
2.1.3.1. Heráclito Zábulon da Silva Câmara nasceu a 11 de dezembro de 1850. Casou-se com
Maria Ivo de Oliveira e Silva, filha de Manoel Monteiro de Oliveira e de Maria Ivo de Torres Câmara.
Heráclito faleceu em 30 de dezembro de 1872, em Fortaleza.
2.1.4. Maria Ivo de Torres Câmara casou-se em 29 de dezembro de 1847, com Manoel Monteiro
de Oliveira, Coronel da Guarda Nacional, que nasceu em Pereiro, Ceará, filho de Francisco Xavier
de Carvalho e ainda não identificada.
Filhos: 2.1.4.1.- 2.1.4.2.
2.1.4.1. Francisco Ivo de Oliveira.
2.1.4.2. Maria Ivo de Oliveira e Silva casou-se com Heráclito Zábulon da Silva Câmara, que nasceu
em 11.12.1850, filho de Antônio Rodrigues da Silva e Souza e de Ana Joaquina da Rocha e Melo.
Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província
Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro
Volumes. 2.300 p.
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FAMÍLIA SIQUEIRA
Manoel José de Siqueira nasceu na cidade do Porto, filho de Antônio Rodrigues Correia e de
Maria Correia, naturais do Porto. Freguesias da cidade do Porto: Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé,
Miragaia, São Nicolau e Vitória. Casou-se (1) com Antônia Maria da Conceição, n. na Freguesia da
Boa Vista, Recife, Pernambuco, sepultada na Freguesia de São José dos Cariris Novos, filha de
Roberto Álvares de Figueiredo e de Ana Maria de Melo, naturais da dita Freguesia da Boa Vista,
Recife.
Filhos: 1.-3.

1. Florindo, batizado a 09 de dezembro de 1763, na Capela do Jaguaribe - Merim, seus pais


moradores na Fazenda da Santa Cruz. Padrinhos, José Carneiro Lima e sua mãe D. Maria
mulher do Tenente João Carneiro Lima.
2. Antônio nasceu a 1º de maio de 1769, e foi batizado a 28 do dito mês e ano, na Capela de N.
Senhora das Candeias do Jaguaribe - Merim. Padrinhos, José de Paiva e sua mulher
Vicência Ferreira.
3. Ana Maria de Melo Neta nasceu em Recife, Pernambuco. Casou-se a 29 de outubro de 1773,
“pelas quatro horas da tarde,” na Fazenda do Xique-Xique, Jaguaribe, com João de Miranda
Neto, n. Jaguaribe, Ceará, filho de Manoel Fernandes de Miranda Neto, n. Mamanguape,
Paraíba, e de Úrsula Maria de Jesus, moradores na Piedade. Neto paterno de André de Souza
Pereira e de Isabel Vieira. Neto materno de Amaro da Rocha Lemos, n. na Freguesia de Santo
Antônio do Cabo, Pernambuco, e de Maria Francisca da Silva, n. na Freguesia de Ipojuca,
Pernambuco, e falecida a 11 de agosto de 1774, na Fazenda do Lobato, Freguesia do Icó.
Presentes, o Padre Doutor Félix José de Morais, as testemunhas, o Padre André da Silva
Brandão e Luís Carlos Ribeiro.

Manoel José de Siqueira casou-se (2) a 27 de setembro de 1775, “pelas cinco horas da tarde,” na
Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó, com Maria Francisca da Conceição, batizada
a 05 de janeiro de 1755, na Igreja Matriz do Icó, filha de Manoel Fernandes de Miranda Neto, n.
Mamanguape, Paraíba, e de Úrsula Maria de Jesus, n. na Freguesia do Icó. Presentes a cerimônia
religiosa de casamento, o Padre Doutor Félix José de Morais, as testemunhas, o Padre José Gomes
Chacon e Antônio Martins Porto. Pais de 4.
4. José Pedro de Miranda nasceu a 1º de junho de 1776, e batizado em desobriga a 17 de julho
seguinte, na Freguesia do Icó, pelo Padre André da Silva Brandão. Padrinhos, Antônio Soares dos
Santos e sua mulher Josefa Gomes Pereira. Casou-se no dia 22 de outubro de 1801, “pelas cinco
horas da tarde,” na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó, com Maria José de Moura,
n. na Freguesia do Icó, filha do Capitão Domingos Coelho de Melo e de Inês Gomes de Melo.
Presentes, o Padre Frei José de São Jerônimo Pedroso, as testemunhas, não informam.
Cf. Li1-161 - Li2-53v - Li3-26,181v,193v,227,272,361v - Li4-04v - Li5-52 - Li7-163 Li27-17.
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FAMÍLIA SOUZA
Antônio de Souza nasceu na Ilha de São Miguel, Açores. Casou-se com Josefa Ribeiro natural da
Freguesia do Icó. Pais de 1.-2.

1. Pedro nasceu a 05 de fevereiro de 1772, e foi batizado a 04 de março seguinte na Capela de


N. Senhora das Candeias do Jaguaribe – Merim, Jaguaribe, Ceará, pelo Padre João
Rodrigues Correia. Padrinhos, Manoel Ferreira, “homem solteiro e natural da Ilhas,” e Vicência
Ramos, mulher de José de Paiva.
2. Felipe nasceu a 07 de setembro de 1773, e batizado a 10 de outubro seguinte, na Freguesia do
Icó, pelo Padre João Rodrigues Correia. Padrinhos, Bento Pacheco e Francisca da Conceição.

Cf. Li04-46,214. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande
- Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza.
2016. Quatro Volumes. 2.300 p.
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FAMÍLIA TEIXEIRA DE MORAIS
Antônio Teixeira de Morais nasceu aos três dias do mês de julho de 1737, na Rua da Trindade,
Vila de Valença, Viana do Castelo, filho de Gonçalo Soares Garcia e de Catarina Teixeira de Morais,
“fregueses desta insigne colegiada”. Neto paterno de João Afonso e de Isabel Soares Garcia e neto
materno de Antônio Teixeira e de Isabel de Morais.
Termo de batismo de Antônio Teixeira de Morais.
“Antônio, filho legítimo de Gonçalo Soares Garcia e de sua mulher Catarina Teixeira de Morais,
moradores na Rua da Trindade e fregueses desta insigne colegiada, nasceu aos três dias do mês
de julho de 1737, e foi batizado de minha licença pelo Padre Manoel Luís, e lhe pôs os Santos
Óleos, solenemente, aos sete dias do mesmo mês e ano; foram Padrinhos, o Reverendo Padre
Manoel Pereira e Daniela Maria, filha de Manoel Rodrigues Pereira, meus fregueses, e para constar
mandei fazer este termo que o escrevi e assinei com o padrinho, estando mais de
testemunhas, Francisco de Brito Castro e Mateus Francisco, que todos aqui assinaram, dia mês e
ano ut supra e eu o Padre José Soares, Cura que o sobrescrevi e assinei. O Padre José Soares.”
Antônio Teixeira de Morais, de idade 30 anos e três meses, casou-se a 21 de novembro de 1768,
“pelas dez horas da manhã”, na Capela de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe - Merim, Ceará,
com Joana Vaz de Aguiar, n. na Vila do Crato, filha de Antônio Lopes de Andrade, n. Vila Real, e
de Isabel Ferreira da Fonseca, n. Mamanguape, Paraíba. Neta paterna de Manoel Lopes de
Andrade e de Joana da Silva Sena. Presentes a cerimônia religiosa de casamento, o Padre Frei
José do Rosário, as testemunhas, Venceslau Lopes de Andrade e Silvestre Ribeiro.
Joana Vaz de Aguiar e seu marido Antônio, pais de entre outros:

1. José. Cf. Li04-43.


2. Isabel.

Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma
Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016.
Quatro Volumes. 2.300 p.

JAGUARIBE MERIM - FILHOS ILUSTRES

Adauto César Ferreira Machado Eng° Agr° 1963. Nasceu a 09 de novembro de 1939, em
Jaguaribe. Secretaria do Desenvolvimento Agrário, SDA.
Antônio Aurílo Peixoto Eng° Agr° 1964. Nasceu a 1º de março de 1939, em Jaguaribe, Ceará.
Político em Orós, Ceará, filiado ao DEM. Descendente de Manoel da Silva Peixoto (Távora) nasceu
no ano de 1685, batizado na Igreja de São Miguel, Portugal. Sesmeiro na Ribeira do Jaguaribe,
17.08.1706, 22.02.1712 e 07.10.1723. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma
Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza. Vol. IV.
2.300 p.
Antônio Castelo Meireles Engº Agr° 1961. Nasceu no ano de 1936, em Mombaça, Ceará, filho de
Anésia Castelo. Casou-se com sua colega de turma Maria Neuma de Andrade Meireles, n. a 09 de
julho de 1936, em Jaguaribe, pais de cinco filhos. Antônio faleceu no ano de 1985. Cf. Iana Soares.
Meu Castelo. Jornal o O POVO. 04.08.2014.
Maria Neuma de Andrade Meireles Eng.ª Agr.ª 1961. Nasceu em Jaguaribe a 09 de julho de 1936.
Casou-se com o seu colega de turma Antônio Castelo Meireles. Ver.
Cornélio Diógenes Engº Agr° 1925. Nasceu em Jaguaribe a 18 de outubro de 1893. Anotado por
Raimundo Girão, op. cit. O Ceará, 1965, como Engenheiro da Rede de Viação Cearenses.
01.07.1925 - Surge em Fortaleza a firma Álvaro Weyne, de Álvaro Nunes .... Otávio Rodrigues de
Vasconcelos, Euclides Freitas e Cornélio Diógenes.
Esaú Accioly de Vasconcelos Engº Agr° 1923. Termo de batismo: “Izahú, branco, filho legítimo
de Antônio Accioly de Vasconcelos, negociante, e de Maria Facundo de Vasconcelos, nasceu em
Fevereiro do corrente ano (de 1889), e foi solenemente batizado pelo abaixo assinado, na Capela
da Guaiúba, no dia dez de março do mesmo ano (de 1889). Foram padrinhos, o Doutor João Paulo
Gomes de Matos e sua Excelentíssima Senhora Dona Joana Jaguaribe Matos. Para constar em
todo tempo fiz este lançamento que assino in fide Parochi. O Vigário Pedro Leopoldo de Araújo
Feitosa.” Cf. Livro de Batismos, Pacatuba. 1888/1889. familysearch.org. 63. Nº 27. Doutor João
Paulo Gomes de Matos era Juiz de Direito. Ascendência: André Accioly de Vasconcelos (Neto),
avô de Esaú, era natural do Riacho do Sangue, Jaguaretama, Ceará, filho de Manoel da Silva
Pereira e de Antônia Maria de Jesus. Neto paterno de André Acioly de Vasconcelos, natural da
Paraíba, filho de Miguel Acioly de Melo e de Ana Catarina, casado com Maria Rosa Félix, natural
do Rio Grande do Norte, filha de Antônio Xavier Pereira e de Mariana da Silva Maciel, batizam
filhos, Jaguaribe - Merim, Freguesia do Icó, nos anos de 1768/1778. Nasceu André no dia 23 de
Setembro de 1822, Riacho do Sangue. à Esclarecendo que Ana Catarina casada com Miguel Acioli
de Melo nasceu em Pernambuco, morador no Seridó, é filha de Vitória Gomes e de Matias da Costa
Vasconcelos Marrecos, pioneiros em São João do Jaguaribe, Ceará. Matias da Costa de
Vasconcelos Marrecos nasceu na Freguesia de Vila Franca do Campo, Ilha de São Miguel, Açores.
Casou-se com Vitória Gomes da Silveira, filha de Antônio Barbalho Pinto e de Ana da Silveira. Neta
paterna de Antônio Barbalho e de Violante Fernandes, filha de Diogo Fernandes e de Branca Dias.
Neta materna de Pedro Alves da Silveira e de Maria Gomes Bezerra.
Ésio Pinheiro Eng° Agr° 1940. Nasceu a 24 de julho de 1918, em Jaguaribe. Professor, Secretário
de Estado, Deputado Estadual. “2002 - maio - 17 - Morre em Fortaleza o engenheiro agrônomo,
professor do Centro de Ciências Agrárias, antiga Escola de Agronomia, Ésio Pinheiro, ex-Secretário
de Agricultura”. O Professor Ésio descendente do Patriarca dos PINHEIROS da Ribeira do
Jaguaribe, Manoel Pinheiro do Lago que nasceu no ano de 1672, no lugar da Ponte, Concelho
de Amares, Distrito de Braga, filho do Padre Baltazar Carvalho, Baltazar - “de Nantes” - de Arantes
Carvalho, da Freguesia de Barreiros, Amares, e de Isabel Pinheiro, solteira, que nasceu no ano de
1649, no lugar da Ponte, Amares, e batizada a 19 de dezembro de 1649. Neto materno de Francisco
Pinheiro e de Isabel Antônia. Termo de batismo de Manoel Pinheiro do Lago, não consta o dia do
seu nascimento. “Aos dezessete dias do mês de abril de 1672 anos, batizei nesta Igreja (de São
Martinho), a Manoel, filho de Isabel Pinheiro, solteira, da Ponte, deu por pai da criança o Padre
Baltazar Carvalho, da Freguesia de Barreiros, (Amares). Foram padrinhos da criança, Diogo,
solteiro, filho de Maria Francisca, viúva, da Cerdeira, (Amares), e madrinha, Joana Lopes, de Santa
Marta, (Amares), e por ser verdade fiz este assento dia mês e ano era supra. O Padre Lobatto de
Cunega e Castro.” Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande
- Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza.
2016. Vol. IV. 2.300 p.
Francisco Diógenes Nogueira Eng° Agr° 1940. Nasceu a 04 de outubro de 1917, em Jaguaribe,
onde foi Prefeito Municipal. Secretário de Estado e Deputado Estadual, 1959/1982. Faleceu a 18
de dezembro de 2007.
José Guedes Filho Eng° Agr° 1963. Nasceu a 12 de abril de 1937, em Jaguaribe. Loja Maçônica
José Guedes Filho, Solonópole, cidade onde faleceu vítima de acidente.
José Távora Pinheiro Eng° Agr° 1963. Nasceu em Jaguaribe a 12 de junho de 1936.
Nodge Nogueira Diógenes Eng° Agr° 1959. Nasceu a 06 de janeiro de 1930, em Jaguaribe. Nodge
Nogueira Diógenes Laticínios, Empresa aberta em 14.07.1994, na Fazenda Santo Antônio, S/N,
Castanhão, Alto Santo, Ceará. Deputado Estadual, 1967/1970, filiado ao Movimento Democrático
Brasileiro. Ver nesta Página: AGRONOMIA - 1918/2018: Um Século de Amor e Dedicação a
Caatinga Cearense. http://www.familiascearenses.com.br/index.php/2-uncategorised/106-
agronomia-1918-2018-um-seculo-de-amor-e-dedicacao-a-caatinga-cearense-1-parte-reeditado

Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha nasceu a 10 de maio de 1764, na Fazenda do Riachão,
Jaguaribe, Ceará, e batizado a 27 seguinte, na Capela de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe -
Merim, pelo Padre João Rodrigues Correia. Padrinhos, Simão Rodrigues de Souza Jr., homem
casado, e D. Teresa de Jesus Maria, mulher do Licenciado Cirurgião Miguel da Silva. Cf. Fco.
Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses – Um. Ed Premius, Fortaleza. 2001. 460 p.
O Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha foi o segundo Vigário colado da Freguesia de N. Senhora
da Penha, Crato, Cariri cearense. Faleceu com a idade de 77 anos e quatro meses, a 30 de
setembro de 1841 e foi sepultado a 1º de outubro, na Capela - Mor da Igreja Matriz do Crato. Para
Joaryvar Macedo, o Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha viveu com Bárbara Pereira de Alenquer
que nasceu a 11 de fevereiro de 1760, e batizada a 16 de abril do mesmo ano, na Freguesia de N.
Senhora da Conceição do Cabrobó, Pernambuco, filha de Joaquim Pereira de Alenquer, n.
Cabrobó, e de Teodora Rodrigues da Conceição, exposta a porta da casa da viúva Brígida
Rodrigues de Abreu, da Freguesia de Cabrobó. Neta paterna de Leonel de Alenquer Rego, n. na
Freguesia São Martinho de Frexeiro, Freixieiro de Soutelo, Freixeiro de Soutelo, Freixiero de
Soutelo, Vila de Viana, Viana do Castelo, e de Maria da Assunção de Jesus, n. na Freguesia de
São Pedro Velho, Salvador, Bahia. Apud Padre Antônio Gomes de Araújo, op. cit.
Padre José da Costa Barros nasceu na Vila do Aracati. Padre. Primeiro Vigário de Monte-Mor-o-
Velho, Pacajús, Ceará. No ano de 1824 quando participou do Movimento da Confeder ação do
Equador, com o apelido nativista - patriótico de Jaguaribe, indo de encontro ao seu irmão Pedro
José da Costa Barros Júnior. Signatário da Ata de 26 de agosto de 1824, na qual ficou instituído o
regime republicano no Ceará, de tão pouca duração.
Pró – Pároco da Vila da Fortaleza, 1831. Primeiro Vigário de Cascavel, 1832/1834. Vigário de
Sobral, julho de 1842 / julho de 1845. Faleceu no mês de novembro de 1845. Pouco antes havia
sido eleito Deputado à Câmara Geral, não chegando a tomar posse, sendo substituído pelo
suplente mais votado, o Padre Tomás Pompeu de Souza Brasil. No ano de 1839 concorreu a
Senador, com Antônio Ribeiro e Miguel Calmon, sendo eleito Miguel Calmon.
A nove de março de 1829, o Padre José da Costa Barros, batizou a José Martiniano de Alencar Jr.,
José de Alencar, o renomado romancista cearense. Cf. Hugo Victor Guimarães e Silva. Deputados
Provinciais e Estaduais do Ceará, 1835 - 1947. Ed. Jurídica. Fortaleza. 1952. p. 349.
Ademar do Nascimento Fernandes Távora nasceu em Jaguaribe a 03 de julho de 1895, filho de
Joaquim Antônio do Nascimento e de Clara Fernandes Távora. Bacharel pela Faculdade de Direito
do Ceará, aos 08 de dezembro de 1923. Desembargador. Cf. Raimundo Girão, O Ceará, Ed. Inst.
do Ceará, Fortaleza, 1966, p. 321. Cf. Ademar Mendes Bezerra. Magistrados Cearenses no Império
e na República. TJCE.1999. Fortaleza. p. 105.
Alfredo Raulino Mourão nasceu em Jaguaribe. Médico pela Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro. Faleceu aos 18 de junho de 1894.
Antônio Alves Fernandes Távora nasceu em Jaguaribe, no ano de 18889; Engenheiro Geógrafo.
Faleceu no ano de 1938.
Antônio Fernandes da Silva Távora nasceu a 17 de outubro de 1851, em Jaguaribe, Ceará.
Monsenhor. Vigário de Jaguaribe e do Crato, Ceará. Faleceu em Sena Madureir a, Acre, a 13 de
setembro de 1916.
Antônio Ricardo de Albuquerque nasceu em Jaguaribe. Ordenado Padre em Pernambuco, 1835.
Vigário Encomendado de Independência, 1858.
Artur Carneiro Leão de Vasconcelos nasceu em Jaguaribe, aos 10 de março de 1883. Médico
renomado na cidade do Rio de Janeiro. Faleceu a 04 de maio de 1939.
Augusto Barbosa de Menezes nasceu aos 21 de agosto de 1864, e batizado a 27 de agosto do
dito ano, na Capela do Jaguaribe, pelo Padre Manoel Rodrigues Campos. Filho de Manoel Manoel
Barbosa de Menezes e de Maria da Conceição de Albuquerque. Ordenado Padre em Fortaleza a
30 de novembro de 1885. Faleceu em São Paulo a 10 de março de 1935.
Belizário Alves Fernandes Távora nasceu em Jaguaribe. Médico Veterinário e funcionário do
Ministério da Agricultura.
Belizário Fernandes Távora nasceu a 25 de maio de 1868. Graduado pela faculdade de Direito
do Recife, a 03 de novembro de 1892. Chefe de Polícia e tabelião no Rio de Janeiro.
Dom Carloto Fernandes da Silva Távora nasceu aos 18 de dezembro de 1853, na Fazenda Boa
Altura, Jaguaribe, filho de Antônio Fernandes da Silva e de Idalina Alves de Lima. Coadjutor de
Barbalha e Vigário de Quixadá. Sagrado Bispo da Dioceses de Caratinga, MG, aos no ano de 1920.
Faleceu na cidade do Rio de janeiro a 27 de novembro de 1933.
Fernando do Nascimento Fernandes Távora nasceu aos 09 de julho de 1898, em Jaguaribe;
|marechal do Exército Brasileiro e Engenheiro Civil.
Francisco Edilson Pinheiro nasceu em Jaguaribe. Médico pela Faculdade Nacional de medicina
do Rio de Janeiro.
Francisco Nogueira Paes nasceu em Jaguaribe, aos 17 de dezembro de 1922. Odontólogo, 1950.
Oficial da Saúde do Exército Brasileiro.
Gilmário Mourão Pereira nasceu a 25 de dezembro de 1818, em Jaguaribe. Médico pela
Universidade de Pernambuco, |recife.
Henrique Raulino Mourão nasceu a 30 de maio de 1865, e foi batizado a 08 de junho seguinte,
pelo Padre Mnoel Rodrigues Campos. Filho de Antônio Raulino Mourão e de Ana Raulino Mourão.
Ordenado Padre em Fortaleza a 07 de julho de 1889. Õ Cónego Henrique Raulino Mourão o mesmo
Frei Fidelis do Jaguaribe.
José Mariano Sena Uchoa nas a 27 de junho de 1912, em Jaguaribe. Farmacêutico, 1951.
José Nogueira Paes, General do Exército Brasileiro.
José Mourão Pinheiro nasceu em Jaguaribe aos 27 de outubro de 1907 e foi batizado a 09 de
novembro do dito ano, pelo Vigário Raimundo Augusto Bezerra. Filho de Zeferino Calazans Lopes
Pinheiro e de Leopoldina Mourão Pinheiro. Ordena do Padre a 30 de novembro de 1933, Fortaleza.
Monsenhor. Fundador do Hospital Cura Cura d’Ars.
Mário Marques Serra nasceu em Jaguaribe aos 06 de gosto de 1914, filho de José Marques de
Oliveira e de Maria Leopoldina Serra. O Padre Mário faleceu em Fortaleza a 14 de dezembro de
1981.
Melquíades Augusto Mourão Matos nasceu em Jaguaribe a 1° de fevereiro de 1865 e foi batizado
a 15 de março do mesmo ano. Filho de Antônio Ivo de Souza Matos e de Josefa Augusta Mourão.
Ordenado Padre a 07 de Julho de 1899, em Fortaleza. Cf. Raimundo Girão, O Ceará, Ed. Inst. do
Ceará, Fortaleza, 1966, p. 321. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius.
Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 227. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses
Treze. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed.
Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Vol. IV. 2.300 p.

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