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Chapeuzinho andava pela as ruas.

Ela ia em direção
a casa de sua vó, para lhe entregar uma cesta com
tortas, frutas e geleias. Sua mãe havia avisado a ela
para que não confiasse em estranhos e muito menos
seguisse pelo caminho da floresta. Mas, chapeuzinho
que não gostava de demora resolveu ir pela floresta,
assim poderia voltar mais rápido para sua casa.
No meu caminho se sentiu observada. Ela parou e
olhou em volta. Como não tinha visto nada voltou a
caminhar, mas antes que pudesse dar mais um passo
ouviu um barulho no arbusto ao seu lado direito. Seu
coração estava disparado. Se aproximou lentamente
e levou sua mão devagar e afastou para ver o que
tinha. Em um segundo vários pássaros saíram de trás
do arbusto. Ela tomou um leve susto e balançou a
cabeça para afastar os pensamentos que deixariam
ela distraída. Quando ela se virou um homem olhava
para ela.

— O que uma menina adorável faz na floresta? —


Perguntou olhando fixamente para os olhos da
garota.

— Minha vó... vim trazer comidas para minha vó. —


Ela responde ainda apreensiva.

— Sua vó mora por aqui? — Ele pergunta. Tinha um


jeito estranho de agir. Ficava mexendo seu nariz
olhando para a cesta e para chapeuzinho.
— Sim. Perto do riacho. — Ela responde e respira
fundo. — Agora eu preciso ir. — Olha para o homem
de cima a baixo.

— Espere, garotinha. — Ela a segura pelo braço. —


Não gostaria que eu levasse? Assim não teria que
ficar mais tempo pela floresta. Existem pessoas e
bichos que podem te fazer mal.

A garota analisa o homem. Pensa e então assente.

— Obrigada. — Ela fala inocentemente. Ele pega a


cesta e começa a caminhar em direção a casa.

Quando a garota perde o homem de vista, se vira a


começa a andar até sua casa. Estava pensando se
realmente podia confiar no homem. Se sua vó não
poderia estar em perigo. Brigava com sigo mesma.

— Que droga! — Resmunga e vai em direção ao


homem batendo seus pés.

Quando avistou a casa da vó caminhou até a porta e


tocou a campainha. Ninguém a atendeu, então abriu
a porta bruscamente pensando que poderia ter
acontecido algo ruim. Olho em volta e logo sua
atenção vai para sua vó, que estava com sua
aparência estranha. Usava uma toca e estava coberta
deitada em sua cama. Caminhou até a senhora e
analisou ela.

— Oi vó. — Ela falou baixo. A vó abre seus olhos


lentamente e olha para a chapeuzinho.

— Oi querida. — Sorri ao perceber quem era.

— A senhora está bem? — Pergunta.

— Sim... eu acho. Estou me sentindo um pouco


estranho, mas nada que precise de preocupar. — Ela
fala com a voz rouca.

A garota se afasta ao perceber que tinha algo


estranho. Sua vó não a chamava de querida. Muito
menos gostava da touca que usava, ela dizia que
esquentava muito a cabeça.

— E você? Por que me olha assim? — Ela pergunta. A


chapeuzinho logo disfarça.

— Vou preparar algo para você. — Ela se aproxima da


pequena cozinha. — Sabe, quando minha mãe te deu
está touca você disse que não gostava. E você não me
chama de querida. Você realmente deve estar muito
estranha. — Chapeuzinho sorri e olha para a senhora
que olhava para a garota séria.

— Sim. Estou um pouco doente como lhe disse. — Ela


fala.

— Sim. Doente. — Ela olha para algo que poderia se


proteger. Olha para ela novamente.

Enquanto encarava sua vó, a senhora deixe o


cobertor se abaixar um pouco, deixando a vista sua
boca. Chapeuzinho logo olha para a marca que tinha
na boca, que não tinha em sua avó. A garota sorri
falso e se fica de costas.

— Mas por que não falamos de outras coisas? —


Chapeuzinho pergunta. — Tipo... me contar logo
quem é você? E me contar onde está minha avó.

Antes que a garota pudesse se virar o homem


aparecesse atinge ela com um objeto, deixando ela
inconsciente. Ele pega um saco e a coloca dentro e
começa a andar para fora de casa.

— Meu nome é Louis. E você e sua vó aparentam ter


uma carne deliciosa.

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