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O escultor famoso por suas figuras moveis, os móbiles, nasceu em 22 de julho de 1898
em Lawton – Pensilvânia. Filho de pais artistas, seu pai era, também, um escultor e sua
mãe uma pintora, convivendo com esse universo foi incentivado desde cedo a criar.
Aos nove anos de idade ele fez suas primeiras esculturas, um pequeno cão e um pato,
para presentear seus pais no natal. Foram feitos a partir de pedaços, cortados e
moldados, de folhas de latão. Apesar dessa facilidade, Calder não se imaginava um
escultor.

Formou-se em engenharia em 1919 pelo Stevens Institute of Technology e teve vários


trabalhos como engenheiro hidráulico e engenheiro de automóveis, trabalhou também
em um navio. Antes de se dedicar à escultura ele foi pintor e ilustrador, em 1923 passou
a estudar em Nova York, no Art Students League, tendo concluído o curso em 1926.

Em 1926, após visitar a Grã-Bretanha, fixou-se em Paris, onde conheceu


os surrealistas, os dadaístas e os componentes do grupo De Stijl. Data dessa época sua
amizade com Joan Miró.
Em Paris, Alexander apresentou um conjunto de esculturas em madeira. Construiu um
circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram
assistidos por artistas e intelectuais.

Fez, também em arame, as suas primeiras esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu
and Remus (1928), Spring (1929).A escala e dimensão destas esculturas varia bastante,
podendo chegar aos cinco metros, como é o caso do mobile executado para o
Aeroporto JFK, em Nova Iorque.De 1931 datam as suas primeiras construções
abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian, nesse mesmo ano Calder em uma
de suas viagens conheceu Louisa James, sobrinha-neta do escritor Henry James, com
quem se casou.Os primeiros móbiles são de 1932. Em 1933 Calder voltou aos Estados
Unidos. Comprou uma fazenda em Roxbury, Connecticut. Nessa fazenda nasceu sua
primeira filha, Sandra, no ano de 1935 e em seguida a sua segunda filha, Maria, em
1939.Em 1948 viajou à América do Sul e novamente em 1959. Nessa última ocasião,
visitou o Brasil, onde expôs no Museu de Arte de São Paulo. Em 1950 foi à
Escandinávia.Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador
dos stábiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos
entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais
imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore
ao vento”.

Calder foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a


criar uma nova forma – o mobile.Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché,
perto de Tours e embora vivesse aí a maior parte do tempo, mas, conservou sua fazenda
de Roxbury, Connecticut  e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e
objetos feitos por ele.Em 1952, Calder representou os Estados Unidos na Bienal de
Veneza e foi premiado com o prêmio principal para a escultura. Ele também ganhou o
Primeiro Prêmio de Escultura na Pittsburgh International de 1958.

Dois meses após sua morte em novembro de 1976, Calder foi condecorado com a
Medalha Presidencial da Liberdade, atribuída pelo presidente Gerald Ford, no entanto
sua família acabou boicotando a cerimônia em 10 de janeiro de 1977, a favor da anistia
da Guerra do Vietnã.

Biografia

Alexander Calder (1898 - 1976)


Alexander Calder nasceu em 22 de julho de 1898 em Lawton - Pensilvnia. Filho de pais
artistas, onde, seu pai era, também, um escultor e sua mãe uma pintora, convivendo com
esse universo foi incentivado desde cedo a criar. Aos nove anos de idade ele fez suas
primeiras esculturas, um pequeno cão e um pato, para presentear seus pais no natal.
Foram feitos a partir de pedaços, cortados e moldados, de folhas de latão. Desde então
pôde-se notar que ela tinha facilidade em criar.

Apesar dessa facilidade, Calder não se imaaginava um escultor. Se formou em engenharia


em 1919 pelo Stevens Institute of Technology e teve vários trabalhos como engenheiro
hidráulico e engenheiro de automóveis, cronometrista em um campo de exploração
madeireira, e bombeiro no quarto de um navio da caldeira. 

Despertou para a vida artística após aobservar o amanhcer de um  navio ao qual stava
trabalhando, com esse acontecimente Calder teria ficado encantado com o que vira e a
partir desse momento decidiu que iria se tornar um artista.

Em 1923, mudou-se para Nova York,  e se matriculou na Art Students League. Ainda
em NY trabalhou como pintor e desenhista, esse último trabalho, na National Police
Gazette, foi que lhe abriu as portas para sua carreira artística, uma vez que ela o
enviara para Ringling Brothers e Barnum & Bailey com o fim de contrata-lo para
esboçar cenas circense, no Ringling Brothers Circus, durante duas semanas , no ano de
1925. O contato com o circo despertou seu interesse durante muito tempo, e que
posteriormente o fez criar o Cirque Calder, agora, já em Paris no ano de 1926. O Circo
Calder consistia em miniaturas de artistas e objetos circenses e animais, feitos com
arames, madeira, couro,  tecido, entre outros materiais que ele observara no Ringling
Brothers Circus. Suas esculturas foram projetadas para serem manipuladas por Calder,
de uma forma que ele pudesse leva-las a onde ele quisesse. A sua primeira
apresentação foi para um grupo de amigos e colegas, para posteriormente aprenstar
em Paris e em Nova Yorke, apresentação de grande sucesso, fazendo com que a
performace do Cirque Calder ficasse sendo executada durante quaretnta anos.

A partir desse trabalho com o Cirque Calder, o escultor percebeu que ele gostava de
trabalhar com fios e arames, fazendo várias outras esculturas, até que em 1928 Calder
fez sua primeira exposição na Weyhe Gallery em Nova Yorke, e depois disso foi uma
exposição atrás da outra, tanto em NY, como em Paris e Berlim.Em uma das viagens da
sua turnê de expocisão, Calder conheceu Louisa James, sobrinha - neta do escritor
Henry James, e em 1931 casou-se com ela. Além de conhecer a sua esposa nessas
viagens, Alexander também tornou-se amigos de intelectuais do século XX,  Joan Miró,
Fernand Léger, James Johnson Sweeney, e Marcel Duchamp. Depois de uma visita ao
estúdio de Piet Modrian, ao deparar-se com uma parede de retângulos, feita de papel
colorido, os quais Modrian encaixava frequentemente para experiência de reposição,
Calder deciciu pintar telas abstratas, só para se certificar de que preferia a escultura do
que a pintura. Consequentemente foi convidado a participar do Abstraction-Création,
influente grupo de artistas incluindo Arp, Mondrian e Hélion. Nesse mesmo ano de
1931, Alexander criou a sua primeira escultura cinética, movida a manivelas e motor,
apelidadas por Duchamp de "mobiles", por serem móveis, sendo que logo o escultor
abandonou as formas mecânicas dessa obra quando percebeu que poderia fazer
outras que seriam movidas por correntes aéreas. Jean Arp, querendo diferenciar as
suas obras não-cinéticas das obras cinéticas, nomeou seus objetos estacionários de
"estabiles".
Em 1933 deixou Paris com a sua esposa e voltou aos Estados Unidos, agora em
Roxbury - Connecticut, onde comprara uma fazenda antiga, transformando um de seus
compartimentos em seu próprio estúdio. Lá nasceu sua primeira filha, Sandra, no ano
de 1935 e em seguida a sua segunda filha, Maria, em 1939. Também associou-se ao
Pierre Matisse Gallery em NY, onde realizou a sua primeira mostra em 1934, realizando
ainda performances do Cirque de Calder.

Nessa mesma época ele começou suas primeiras esculturas ao ar livre. Em 1937,
Calder criou sua primeira escultura ao ar livre toda parafusada e inteiramente no
metals, chamada de Devil Fish, onde expôs na Pierre Matisse Gallery show,  e o nome
de sua amostra era StabilesMobiles.
A partir dessa escultura Alexander deslanchou fazendo muito mais delas e na maioria
por encomenda como é o caso da Mercury Fountain, que simboliza a resistência
republicana espanhola ao fascismo, entre muitas outras belíssimas obras, como
posteriormente os seu gigantes móbilies que é resultado da falta de aço, com o
acontecimento da II Guerra Mundial, por isso são utilizados pelo escultor, pedaços
talhados de madeiras suspensos por arames, chamados por Sweeney e Duchamp de
"constelations", embora Calder não os tivesse feito com a intenção de representassem
alguma coisa em particular.Esses trabalhos foram apresentados na Pierre Matisse
Gallery o qual foi a última exposição solo do escultor, no ano de 1943.

Os anos 40 e 50 foram muitos produtivos para Alexander Calder, fazendo mais e mais
esculturas ,grande e pequenas e tendo inúmeras encomendas e exposições como
retrospectiva, de suas obras nas grandes galerias como a George Walter Vincent Smith
Gallery in Springfield - Massachussetts Museum of Modern Art em New York Galerie
Louis Carré em Paris Philadelphia Museum of Art's na Terceira Mostra Internacional de
EsculturaGalerie Maeght entre outras.
No ano de 1976 foi chamado pela Whitney Museum of American Art em NY, para inda
outra retrospectiva das suas obras com o nome da exposição chamada de " Calder's
Universe", chegou a falecer em algumas semanas depois. E é considerado o maior
escultor do século XX.

Curiosidades
Os seus primeiros trabalhos eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de
1932, ele verificou que se  
mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes
de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige
um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo
e sua duração se prolongue.
Usou objetos do dia-a-dia muito inesperados e desinteressantes para os seus móbiles, tal
como as latas de café, latas de sardinha, caixas de fósforo e pedaços de vidro colorido. Os
seus materiais preferidos eram a madeira e mais tarde o metal, pintados de forma
impressionante nas cores primárias.
Calder esteve três vezes no Brasil e era apaixonado pelo samba. Adaptou os passos de
nosso ritmo aos seus trabalhos, daí surgindo os "samba rattles". Morou no Rio, no bairro
de Botafogo e fez inúmeros amigos - em todas as classes sociais. Entre eles, o crítico de
arte Mário Pedrosa que, durante 30 anos, escreveu sobre o escultor.
1. Alexander Calder Fazia seus próprios
brinquedos.
Em 1902 com apenas quatro anos de idade ele esculpiu uma estátua de um
elefante feito de argila, no que hoje é o local do Metropolitan Museum of
Art, em New York.

2. Formou-se em engenharia mecânica.


3. Antes de se dedicar à escultura ele foi pintor e
ilustrador.
4. Construiu um circo em miniatura.
Com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram assistidos
por artistas e intelectuais. Fez, também em arame, as suas primeiras
esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu and Remus (1928), Spring
(1929).
5. Do circo para os arames
A partir desse trabalho com o Cirque Calder, o escultor percebeu que ele
gostava de trabalhar com fios e arames, fazendo várias outras esculturas,
até que em 1928 Calder fez sua primeira exposição na Weyhe Gallery em
Nova York, e depois disso foi uma exposição atrás da outra, tanto em NY,
como em Paris e Berlim.

6. Influencia de Mondrian
Em 1931 produziu suas primeiras obras abstratas, nitidamente
influenciadas por Mondrian, nesse mesmo ano Calder em uma de suas
viagens conheceu Louisa James, sobrinha-neta do escritor Henry James,
com quem se casou. Os primeiros móbiles são de 1932.
S

~~antos (1956), de Alexander Calder. Óleo sobre compensado | Calder


Foundation, New York (Foto: AUTIVS/Itaú Cultural)
7. Foi o primeiro artista a explorar o movimento
na escultura
E um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos
anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours e embora vivesse aí a
maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut,
comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de
trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira
rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano

8. Calder ocupa lugar especial entre os escultores


modernos.
Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e
discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento,
assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel
Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
Alexander Calder
9. Em 1952, Calder representou os Estados
Unidos na Bienal de Veneza
E foi premiado com o prêmio principal para a escultura. Ele também
ganhou o Primeiro Prémio de Escultura na Pittsburgh International de
1958.

10. Esteve três vezes no Brasil


E era apaixonado pelo samba. Adaptou os passos de nosso ritmo aos seus
trabalhos, daí surgindo os “samba rattles”. Morou no Rio, no bairro de
Botafogo e fez inúmeros amigos – em todas as classes sociais. Entre eles,
o crítico de arte Mário Pedrosa que, durante 30 anos, escreveu sobre o
escultor.
Objeto Cinético (1986) de Abraham Palatnik. Tinta industrial, madeira,
fórmica, metal e motor | Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo
(Masp), Fundo para aquisição de obras para o acervo MAM-SP – Pirelli
Veja também:

https://arteref.com/arte/a-op-art-e-os-8-principais-artistas-representantes-
que-voce-precisa-conhecer/
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