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Docente: Prof. Dr. Benjamin Luiz Franklin
Discente: Ana Cláudia Constantino – matrícula 202100496059.
Resumo do programa Café filosófico: Internet e economia.
Para romper com esses paradigmas intenta-se uma terceira via, que visa a
estrutura de um mecanismo que funcione por si mesmo. Como referência é trazido os
conceitos do economista John Maynard Keynes para tratar das relações do dinheiro.
Segundo o autor, dinheiro é informação, algo intangível, de difícil mensuração. O fluxo
de informação gera ondas de expectativas e é essa a mecânica da economia. Nesse
sentido, os mercados deixam de ser mecanismos de trabalho e passam a serem vistos
como fluxos de informação sobre o que as pessoas esperam que sejam o valor das
coisas, ou seja, o valor é a expectativa formada pela informação sobre o mundo. O
mercado financeiro se informatizou e criou uma estrutura tecnológica que permitiu a
especulação. É notado que o especulador financeiro não joga com a exploração do
trabalhador, nem com a oferta e demanda, mas com o fluxo informacional que demanda
a tomada de ações e a fonte da riqueza está na capacidade de operar com a informação.
O dinheiro passa a ser o mecanismo central da criação de valor, se torna informação e
interfere no comportamento do dia a dia. Economia é informação e o dinheiro é a
representação dessa informação. Nesse novo paradigma, a economia passa a ser
economia da informação e a tecnologia é voltada para a criação de novas tecnologias.
Conforme sua fala as “tecnologias surgem, dissolvem as relações de poder anteriores e
instauram uma nova ordem [...]”, e desse fragmento podemos verificar como é mutável
essa relação e como reflete no pensamento e no desenvolvimento humano.
Por fim, entendemos que pela primeira vez surge uma tecnologia que é
implicada na existência do dinheiro. A internet como fenômeno econômico torna-
se cada vez mais democrática e os pressupostos de geração de valor anteriores se
esvaem e trazem um novo patamar, desde que esse acesso esteja assegurado e
haja padrões mínimos de educação com acesso livre à tecnologia. Essa democratização
é uma transformação estrutural radical na relação entre consumir, processar e produzir
informação. Assim, as pessoas usam a tecnologia para criar e não apenas consumir,
gerando um potencial de emancipação, empreendedorismo e geração de riquezas.