Você está na página 1de 5

Escolhemos este tema em questão por se tratar de algo que na maioria das

vezes não é dada a devida importância e os devidos cuidados, gerando malefícios à


saúde e bem-estar do cliente
Com intuito de ressaltar e conscientizar o público em geral, sobre a importância do
controle e prevenção das infecções hospitalares.
O fato do ambiente hospitalar circular bastante pessoas; há maior quantidade
de micro-organismos e vírus circulando no local,favorecendo assim o maior risco de
contaminação aos pacientes internados para tratamentos, para realização de alguma
cirurgia,ou algum outro procedimento.
Paciente após a alta ainda corre grande risco de adquirir alguma infecção,
devido a má orientação fornecida e também aos maus cuidados obtidos em casa .
Segundo William Osler. Prevenir doenças,aliar o sofrimento E curar os doentes"

Infecção Hospitalar

(Prof°Fernanda Barbosa pg.5. controle de infecção Hospitalar)” A infecção leva


considerável elevação dos custos no cuidado do paciente, além de aumentar o
tempo de internação, morbidade e mortalidade nos serviços de saúde do país”

Ela é adquirida durante a internação ou após a alta, qualquer pessoa pode


desenvolver alguma infecção hospitalar; entretanto pessoas com maior fragilidade
como: diabetes Milletus mal controladas , idosos, pessoas acamadas,portadore de
doenças vasculares, DST,paciente com o uso de sonda urinária e inserção de catéter
venoso.

Uma das principais causas de infecção hospitalar são: bactérias, fungos,


protozoários e virus, que podem estar presentes no organismo do paciente ou no
ambiente hospitalar, devido a grande quantidade de micro-organismos existentes
neste local.

As mais frequentes são: pneumonia, infecção urinária e infecção de pele.


Prevenção e controle

Para a prevenção e controle das infecções hospitalares é necessário alguns


cuidados como: higienizações das mãos,limpeza e desinfecção de superfície, o uso
de IPi's adequados, esterilizar materiais a cada uso.

A necessidade de controle e prevenção das infecções hospitalares para redução


das altas taxas de infecções no Brasil,constitue em um desafio constante para os
profissionais da enfermagem; ou seja esses requisitos devem ser colocado em
prática com a devida orientação, ser fiscalizada e cobrada aos hospitais para que
índices de infecção sejam reduzidas.

Uma das medidas para combater a infecção hospitalar à assistência à saúde


(IRAS),dispõe a obrigatoriedade do programa de controle das infecções hospitalares
(CCIH).
O controle do CCIH e um grupo de profissionais que elaboram normas, rotinas
para limpeza e desinfeções dos ambientes com mais frequência nas partes mais
críticas como: berçários, centros cirúrgicos,UTI.

Há regras estabelecidas no ambiente hospitalar para pacientes, visitantes e


profissionais que devem ser cumpridas para a diminuição das infecções.

Desinfetantes, germicidas e anti-sépticos são produtos usados pelos agentes de


limpeza para diminuição das taxas de infecções.

Os hospitais do país são obrigados a manter o programa de controle de infecções


hospitalares (PCIH).(lei 6.437,de 20 de agosto de 1997art.1).
.

Infecções na UTI

A unidade de terapia intensiva (UTI) e a unidade de atendimento graves,que


necessitam da checagem contínua das funções vitais e monitoração,este local é uma
das áreas mais críticas,devido a instabilidade hemodinâmica dos clientes internados.

As infecções mais perigosas na UTI são: pneumonia associada a ventilação


mecânica (PAV),infeção de trato urinário associado ao cateterismo,infeção na sala
de cirurgia,infecção primária pela corrente sanguínea.

Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e toda e qualquer infecção


adquirida durante o processo de admissão do paciente,ao cuidado prestado no
hospital ou em outra unidade.

Umas das principais causas de IRAS e a falta da higienização das mãos,o uso
incontrolado de antibióticos,o descumprimento de protocolos sanitários .

Algumas das consequências relacionadas ao IRAS,e o aumento de


morbidade e mortalidade de pacientes hospitalizados,consequentemente afetando
as estruturas do sistema de saúde,além de prejuízos sóciais e econômicos .
Visita domiciliar

Umas das medidas adotadas para a diminuição da infecção no ambiente


hospitalar é a visita domiciliar, onde uma equipe se desloca até a casa do paciente
para prestar lhe algum cuidado que pode ser realizado no lar, evitando assim a
locomoção do cliente até o hospital ou alguma unidade de assistência básica,
evitando assim ter contato direto ou indiretamente com e viruss existente neste local.

Essa medida apesar de antiga traz benefícios inovadores pois contribui para
redução de gastos hospitalares, fortalece vínculos entre pacientes e profissional,
além de conhecer a realidade do cliente e sua família.

A visita domiciliar permite avaliar as condições e físicas e ambientais do indivíduo e


sua família, obter dados em relação ao saneamento, condições de habitação,
implantação de medidas para o controle e prevenção de parasitas e outras doenças.

Pacientes pós-cirúrgico, portadores de doenças crônicas, idosos e aqueles que


necessitam de cuidados paliativos, são alguns de tantas outras doenças relevâncias
que necessitam de visita domiciliar.

Palavras-chaves: infecção hospitalar,controle e prevenção,infecções na


UTI,visita domiciliar.
Conclusões Finais

Com base nas informações que obtivemos sobre a infecção hospitalar,


nota-se que é um problema grave de saúde, pois o profissional tem contato
direto com micro-organismos, podendo levar contaminação diretamente ao
paciente.
Se as medidas de controle e prevenção do PCIH fossem seguidas
corretamente os índices de infecções não estariam tão elevados.
A higienização hospitalar segue normas técnicas de limpeza que contribui para
evitar a proliferação de bactérias, auxiliando a diminuição do
número de IH (infecções hospitalares).
O tema ressalta a importância da conscientização dos profissionais em
relação aos cuidados que são primordiais ,como a higienização das mãos, uso de
equipamentos individual,entre outras formas adquiridas para diminuição das infecções
hospitalares.

Referências

Marcela Lemos Biomédica,formada pela Universidade Federal de Pernambuco

Professora: Fernanda Barbosa pag.5. Controle de infecção hospitalar.

Lei6.437 de 20 de agosto de 1997 artg.1.

William Osler. Medico Canadense.

Revista da UFG. Chrissandra Rebouças de Souza,Suzane Cristine Fernandes


Lopes,Maria Alves Barbosa.contribuição do enfermeiro no contexto de promoção à
saúde através da saúde domiciliar.

Revista Gaúcha de Enfermagem.

Você também pode gostar