Você está na página 1de 2

29 AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM

INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de Mogi


das Cruzes – São Paulo.

S. G., brasileiro, divorciado, comerciante, portador do RG


00.000.000-SSP/SP e CPF 000.000.000-00, titular do e-mail sg@gsa.com.br, residente e
domiciliado na Rua José Urbano Sanches, nº 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP
00000-000, por seu Advogado, que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua
Joaquim de Mello, nº 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe
intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vem à presença de Vossa Excelência propor ação
declaratória de inexistência de débito cumulada com indenização por perdas e danos,
observando-se o procedimento comum, em face de S. ADMINISTRAÇÃO E
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA., inscrita no CNPJ 000.000.000/0000-00,
situada na Rua Barão de Jaceguai, nº 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000,
pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe:

1. Em 00 de março de 0000, as partes firmaram contrato escrito de locação


residencial por um prazo de 36 (trinta e seis) meses, tendo como objeto o imóvel situado na Rua
José Urbano Sanches, nº 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000; acordaram,
outrossim, que o valor mensal do aluguel seria de R$ 1.200,00 (um mil, duzentos reais), com
vencimento para todo dia 30 (trinta) de cada mês, assim como que o locatário responderia pelo
IPTU e demais encargos do bem.

2. Passado pouco mais de um ano de vigência do referido contrato, as partes,


diante do interesse do autor na aquisição do referido imóvel, firmaram em 00.00.0000 distrato do
contrato de locação e no mesmo dia firmaram “compromisso de compra e venda”, conforme
provam documentos anexos.

3. Não obstante o novo acordo, alguns meses depois o autor foi surpreendido
com o recebimento de boletos de cobrança do aluguel referente aos meses de agosto e setembro
(justamente os dois meses seguintes após o distrato). Estranhando a cobrança, ligou para o
Senhor Elvis, corretor e representante da ré; este, depois de saber do ocorrido, informou que a
cobrança se referia aos meses entre o termo do acordo e aprovação do financiamento bancário
que levou à quitação do contrato de compra e venda (locação verbal).

4. O autor discordou veementemente da cobrança, visto que nenhum acordo


havia sido firmado neste sentido e o distrato da locação tinha data certa. De nada adiantou os
protestos do autor, visto que alguns dias depois recebeu notificação de protesto, ou seja, seu
nome estava indo a protesto em razão dos referidos débitos; descobriu, outrossim, que seu nome
havia sido negativo junto ao SERASA (documentos anexos).

5. Diante destes fatos, não resta ao autor outra alternativa do que buscar a
tutela jurisdicional.

Ante o exposto, considerando que a pretensão do autor encontra arrimo no


art. 19, I, CPC, assim como nos arts. 186 e 927 do Código Civil, requer:

a) seja determina a urgente e imediata “sustação do protesto” do título


emitido pela ré com arrimo no contrato de locação, oficiando, via fax, ao Primeiro Cartório de
Protesto da Comarca, situado na Rua Olegário Paiva, nº 00, centro, Mogi das Cruzes-SP, CEP
00000-000, telefone 00-0000-0000, assim como o cancelamento do apontamento negativo junto
ao SERASA;

b) a citação da ré para que, querendo, ofereça contestação no prazo legal, sob


pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia;

c) seja declarada a inexistência do débito cobrado pela ré, tornando definitiva


a liminar;

d) seja a ré condenada ao pagamento de danos morais, em razão da


negativação do nome do autor, assim como da ameaça de protesto do título de crédito, no valor
de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).

Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em


direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), oitiva de testemunhas e depoimento
pessoal do representante legal da ré, para o qual deverá ser oportunamente intimado.

Nos termos do art. 319, inciso VII, do CPC, o autor registra que “não se
opõe à designação de audiência de conciliação”.

Dão ao pleito o valor de R$ 33.594,26 (trinta e três mil, quinhentos e


noventa e quatro reais, vinte e seis centavos).

Termos em que
p. deferimento.

Mogi das Cruzes, 00 de novembro de 0000.

Gediel Claudino de Araujo Júnior


OAB/SP 000.000

Você também pode gostar