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18/01/2021 Revista AdNormas - A fabricação dos cabos ópticos dielétricos para aplicação enterrada

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ISSN 2595-3362 | Olá, Leonardo    |   Sair

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NORMALIZAÇÃO  Publicado em 25 Aug 2020

A fabricação dos cabos ópticos


dielétricos para aplicação enterrada
Redação

O cabo de bra óptica é um tipo avançado de cabo de rede, oferecendo desempenho signi cativamente melhor em termos de
largura de banda e transporte de dados do que as versões tradicionais de condutores de metal. O cabeamento de bra óptica é
usado para transferir informações através de pulsos de luz, que passam por um ou mais - de fato, até algumas centenas em alguns
casos - tubos de vidro ou plástico transparentes. Cada um desses os é um pouco mais largo do que o cabelo médio e
normalmente será cercado por uma camada adicional de revestimento (também em vidro ou plástico, mas construído em uma
densidade diferente do o interno principal). Enrolada em torno das bras revestidas, há também uma bainha composta por duas
camadas de revestimento isolado. Isso geralmente inclui um invólucro de proteção, conhecido como tubo de amortecimento,
seguido por um revestimento externo nal projetado para proteger o cabo com vários os como um todo. Para entender como os
dados são enviados através de cabos de bra ótica, é importante observar que existem vários componentes envolvidos na
construção de uma bra ótica, todos necessários para garantir que funcionem corretamente. Obviamente, os os de vidro são
absolutamente essenciais para o funcionamento do sistema - mas também existem várias outras partes importantes que
desempenham um papel na transferência bem-sucedida de dados ao longo das bras ópticas. Em primeiro lugar, é preciso haver
uma fonte de luz para enviar os pulsos de informações ao longo dos os de vidro transparente ou tubo de plástico no centro do
cabo. Isso geralmente é criado por um pequeno laser ou por uma fonte de LED, que recebe um sinal de entrada proveniente dos
circuitos do transmissor e o converte em um pulso de luz antes de saltar ao longo dos núcleos de bra. Em segundo lugar, é
fundamental que as próprias bras de vidro sejam cercadas por uma camada adicional de revestimento de vidro ou plástico, que
terá um índice de refração diferente para a luz que passa através dela do que os os do núcleo. Essas diferenças de refração entre
o revestimento e as bras de vidro ao redor são o que permite que os pulsos de luz recebidos sejam dobrados em ângulos
especí cos à medida que percorrem o comprimento do cabo. Deve-se entender os requisitos técnicos para a fabricação dos
cabos ópticos dielétricos para aplicação enterrada que são indicados preferencialmente para instalação subterrânea em aplicação
diretamente enterrada, em redes de entroncamentos e redes especiais.

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18/01/2021 Revista AdNormas - A fabricação dos cabos ópticos dielétricos para aplicação enterrada

Da Redação – 
As bras ópticas são elementos extremamente frágeis, tornando o seu manuseio, a níveis práticos, bastante difícil. Para
implementar um adequado conjunto de prestações as bras ópticas são processadas e colocadas no interior de cabos, chamados
cabos ópticos. Para o projeto de cabos óticos devem ser observados os seguintes itens: número de bras; aplicação; minimização
de atenuação por curvaturas; características de transmissão estáveis dentro da maior faixa possível de temperatura; resistência à
tração, curvatura, vibração, compressão adequadas; resistência ao envelhecimento; facilidade de manuseio, instalação, confecção
de emendas, etc.
Os efeitos de microderivações no eixo da bra e de curvaturas são discutidos quanto ao desempenho na transmissão óptica.
Tensões impostas à bra, que estão abaixo de deformar o eixo da bra, não produzem acréscimo de atenuação. A deformação é
percebida pela radiação quando existe uma variação de índice de refração ao longo da bra, causando acoplamento entre modos,
quando ocorrem curvaturas de período proporcional ao curso óptico (poucos milímetros) ou fuga de modos de alta ordem, nas
curvaturas de raio contínuo.
Dessa forma, as perdas por microcurvaturas num cabo de bra óptica podem ser limitadas pela modi cação de vários parâmetros
da bra ou cabo. As possibilidades incluem: reduzir o diâmetro do núcleo da bra para reduzir o fator perda; crescer o diâmetro da
casca da bra, de tal forma que somente uma grande tensão será capaz de produzir microcurvaturas ou reduzir os efeitos de
aspereza; e máxima polidez dos efeitos de aspereza, pela redução dos módulos de Young do material do cabo e cobertura e
crescer a espessura da cobertura ou remover a tensão da bra no cabo.
A fabricação é efetuada através de várias etapas de reunião de vários elementos, aplicação de capas, enchimentos,
encordoamentos em equipamentos especiais, tais como extrusoras e planetárias. Neste processo efetua-se a cordagem das
bras em torno de elementos de apoio e tração. Para se garantir uma probabilidade de longa vida para o cabo, é necessário não
submeter a bra às tensões elevadas.
Para isso, são utilizados, durante a construção, elementos tensores e tubos os quais absorvem as solicitações mecânicas
aplicadas no cabo. Esses elementos são muito importantes na construção do cabo, assegurando sua estabilidade dimensional.
Estes cabos devem oferecer condições seguras, para que as bras ópticas possam ser operadas nas diversas situações em que
podem ser instaladas.
A estrutura do cabo óptico varia de acordo com cada aplicação que o cabo terá: o cabo será instalado em dutos; o cabo será
enterrado diretamente; o cabo será aplicado em postes; o cabo será submarino, o cabo será instalado em redes elétricas (cabo
para-raios). Existem propriedades mecânicas muito importantes que um cabo deve ter , como a máxima carga axial permitida num
cabo, o alongamento das bras durante a fabricação e instalação do cabo é limitado em 0,1 a 0,2%. As outras propriedades
mecânicas são: a máxima força lateral dinâmica e estática onde, com isso, determina-se a con guração de proteção que o cabo
fornecerá às bras (empacotamento) e o limite da tolerância de microcurvaturas da bra; adequada exibilidade, a qual requer que
as bras sejam colocadas em posição helicoidal, ou seja, uma posição que garanta a tensão uniforme nas bras; e os tipos de
materiais utilizados.
A NBR 14103 de 07/2020 - Cabo óptico dielétrico para aplicação enterrada — Especi cação especi ca os requisitos técnicos
para a fabricação dos cabos ópticos dielétricos para aplicação enterrada. Esses cabos são indicados preferencialmente para
instalação subterrânea em aplicação diretamente enterrada, em redes de entroncamentos e redes especiais. Pode-se de nir um
cabo óptico dielétrico enterrado (DE) como o conjunto constituído por bras ópticas tipo monomodo ou multimodo índice gradual,
revestidas em acrilato, elementos de proteção da unidade básica, elemento de tração dielétrico, eventuais enchimentos, com
elementos de proteção da unidade básica e núcleo preenchido com material resistente à penetração ou propagação de umidade,
protegidos por um revestimento interno de material termoplástico, um revestimento adicional de poliamida e um revestimento
externo de material termoplástico. O cabo óptico dielétrico protegido enterrado (DPE) é o conjunto constituído por um cabo óptico
conforme a NBR 14566, sobre o qual é aplicado um revestimento de poliamida. O cabo assim constituído é protegido por um duto
de material termoplástico.
Na fabricação dos cabos ópticos para aplicação subterrânea diretamente enterrada, devem ser observados processos de modo
que os cabos prontos satisfaçam os requisitos técnicos xados nesta norma. Os cabos ópticos são designados pelo seguinte
código: CFOA – X – Y – W – Z, onde CFOA é o cabo de bras ópticas revestidas em acrilato; X é o tipo de bras ópticas, conforme a
tabela abaixo1; Y é a aplicação do cabo e formação do núcleo, conforme a tabela abaixo; W é a barreira à penetração de umidade
no cabo, conforme a tabela abaixo; Z é o número de bras ópticas, conforme a tabela abaixo. Outras quantidades de bras por
cabo podem ser adotadas, sendo objeto de acordo entre o comprador e o fornecedor.

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Todos os materiais utilizados na fabricação dos cabos ópticos devem ser dielétricos. Os materiais utilizados na fabricação do cabo
devem ser compatíveis entre si. As bras ópticas tipo multimodo índice gradual, utilizadas na fabricação dos cabos, devem estar
conforme a NBR 13487. As bras ópticas tipo monomodo de dispersão normal, utilizadas na fabricação dos cabos, devem estar
conforme a NBR 13488. As bras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada e não nula, utilizadas na fabricação dos cabos,
devem estar conforme a NBR 14604.
As bras ópticas tipo monomodo de baixa sensibilidade à curvatura, utilizadas na fabricação dos cabos, devem estar conforme a
NBR 16028. Não são permitidas emendas nas bras ópticas durante o processo de fabricação do cabo. O núcleo deve ser
constituído por unidades básicas. Os cabos ópticos devem ser fabricados com unidades básicas de 2, 4, 6, 8, 12, 16, 24, 36 ou 48
bras ópticas.
As unidades básicas devem ser dispostas em elementos de proteção adequados, de modo a atender aos requisitos especi cados
nesta norma. Os elementos de proteção podem ser constituídos por tubos de material polimérico encordoados em uma ou mais
coroas ou de forma longitudinal. Os elementos de proteção encordoados devem ser reunidos com passo e sentido escolhidos
pelo fabricante, de modo a satisfazer as características previstas nesta norma.
Podem ser colocados enchimentos de material polimérico compatível com os demais materiais do cabo, a m de formar um
núcleo cilíndrico. No caso de cabos ópticos constituídos por elementos de proteção encordoados dispostos em mais de uma
coroa, opcionalmente estas coroas podem ser separadas por tas, a m de facilitar a sua identi cação. O núcleo pode ser
constituído por um único elemento de proteção central de material polimérico. É recomendado que os cabos ópticos compostos
por elementos de proteção encordoados de até 12 bras ópticas sejam constituídos por unidades básicas, onde cada unidade
pode conter duas ou seis bras ópticas.
Para os cabos ópticos de 18 a 36 bras ópticas constituídos por unidades básicas, é recomendado que cada unidade contenha
seis ou 12 bras ópticas. Para os cabos ópticos de 48 a 288 bras ópticas constituídos por unidades básicas, é recomendado que
cada unidade contenha 12 ou 24 bras ópticas. Para os cabos ópticos superiores a 288 bras ópticas constituídos por unidades
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básicas, é recomendado que cada unidade contenha 24, 36 ou 48 bras ópticas. Cada lance de cabo deve ser fornecido
acondicionado em um carretel de madeira com diâmetro mínimo do tambor de 22 vezes o diâmetro externo do cabo óptico ou
duto de proteção.
A largura total do carretel não pode exceder 1,5 m e a altura total não pode ser superior a 2,7 m. Os carretéis devem conter um
número de voltas tal que entre a camada superior e as bordas dos discos laterais exista um espaço livre mínimo de 6 cm. Os
carretéis utilizados devem estar de acordo com a NBR 11137. As extremidades do cabo devem ser solidamente presas à estrutura
do carretel, de modo a não permitir que o cabo se solte ou se desenrole durante o transporte. A extremidade interna do cabo na
bobina deve estar protegida para evitar danos durante o transporte, ser acessível para ensaios, possuir um comprimento livre de
no mínimo 2 m e ser acomodada com diâmetro de no mínimo 22 vezes o diâmetro externo do cabo óptico DE ou duto de proteção
do cabo óptico DPE.
Após efetuados todos os ensaios requeridos para o cabo, as extremidades do lance devem ser fechadas, a m de prevenir a
entrada de umidade. No conjunto do cabo óptico dielétrico protegido enterrado devem ser fechados o cabo e o duto de proteção,
separadamente. Cada lance de cabo óptico deve ter um comprimento nominal de 2.000 m, podendo, a pedido do comprador, ser
fornecido em comprimento especí co. A tolerância de cada lance deve ser de + 3%, não sendo admitidos comprimentos inferiores
ao especi cado.
No caso do cabo óptico dielétrico protegido enterrado, o comprimento do cabo deve ser no mínimo igual ao comprimento do duto
de proteção. Devem ser marcadas em cada bobina, com caracteres perfeitamente legíveis e indeléveis, as seguintes informações:
nome do comprador; número da bobina; designação do cabo; comprimento real do cabo na bobina, expresso em metros (m);
massa bruta e massa líquida, expressa em quilogramas (kg); uma seta ou indicação apropriada para indicar o sentido em que o
cabo deve ser desenrolado; identi cação de remarcação, quando aplicável. O transporte, armazenamento e utilização das bobinas
dos cabos ópticos devem ser feitos conforme a NBR 7310.

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