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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................3

2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................................3

3. CONCLUSÃO..............................................................................................................4

4. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................5
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1. INTRODUÇÃO
No atual cenário de pandemia e isolamento social que atinge praticamente o planeta
inteiro, surgem questões sobre vários aspectos que envolvem a sociedade, por
exemplo, como a internet se tornou serviço básico à população. Assunto muito
motivado por conta da atitude tomada recentemente pelo Governo Federal que publicou
um decreto (Decreto 10.282/2020) que estabelece, entre outras coisas, que
telecomunicações e internet são considerados serviços de natureza essencial durante o
período de crise do Coronavírus.
O objetivo deste ensaio acadêmico é verificar o que motivou o governo federal a tomar
esta decisão, para isso, o documento será dividido em três sessões importantes, a
primeira é a introdução, a segunda é o desenvolvimento e a terceira é a conclusão. O
texto será desenvolvido dentro desta estrutura.

2. DESENVOLVIMENTO
O acesso à internet é algo considerado comum na vida da maioria da população
brasileira, assim, a internet tornou-se um mecanismo de relevância inestimável para a
sociedade, para as pessoas, para o diálogo, para a informação, para a transparência
dos órgãos públicos, para a celeridade dos negócios, para a aproximação de culturas,
entre outros infinitos benefícios (ALMEIDA, LIMA).
Mas, para chegar ao estado atual em que se encontra, a “sociedade da informação”,
como denominada por Jorge Werthein, passou por muitos desafios, segundo o próprio
autor, os desafios da sociedade da informação são inúmeros e incluem desde os de
caráter técnico e econômico, cultural, social e legal, até os de natureza psicológica e
filosófica.
O que presenciamos atualmente, é a grande acessibilidade da sociedade a esse
serviço, oque o torna cada vez mais presente e indispensável na vida das pessoas.
Não se cogita mais a ideia de distanciamento de algo tão favorável ao homem. A cada
dia se descobre coisas novas que se pode obter por intermédio da “rede”, sem nunca
se tê-la esgotada, saturada subjetivamente em sua utilização (ALMEIDA, LIMA).
Hoje, os estudantes não conseguem realizar uma pesquisa sem se utilizar do auxílio da
internet; vários outros aspectos do dia-a-dia se modificaram: os serviços bancários; as
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compras; as trocas de mensagens; e uma infinidade de outros serviços passaram a ter


funcionamento através da internet.
Sendo assim, Falar da importância da Internet na vida das pessoas e mesmo no
desenvolvimento de um país é algo quase dispensável. A Internet é daquelas coisas
que só é opcional para que não a utiliza. Quem já a utiliza, não pode viver sem ela.
(ALMEIDA, LIMA apud VEDANA, 2005).
Tendo em vista a importância que se verifica sobre a internet, os governos buscam
medidas para oferecer tal serviço de forma basicamente eficiente.
Os governos nacionais vêm buscando atuar desde a base de oferta do serviço
(as redes), até o acesso propriamente dito na contratação do serviço. Em vários
deles (como será visto na próxima seção), essas iniciativas estão associadas a
metas de universalização do acesso à Internet a velocidades mínimas
consideradas como condição para a plena fruição dessa tecnologia e do que ela
possibilita. A partir da compreensão da banda larga como serviço essencial,
caberia ao Estado fazer com que ele esteja disponível a todos os cidadãos. [...]
a universalização em condições iguais como princípio. Isso significa afirmar que
todos, independentemente da condição socioeconômica, devem ter assegurado
o acesso a uma Internet em determinadas condições e a uma velocidade
mínima. Ela se assemelha à compreensão das políticas de Estado de bem-estar
social e de efetivação dos direitos ao conjunto da população. (SILVA &
BIORDIN, 2012).

3. CONCLUSÃO
Por fim, podemos visualizar que a internet atualmente pode ser utilizada para vários
campos da vida cotidiana de uma pessoa, desde entretenimento, comunicação ou até
mesmo como forma de trabalhar. E principalmente em meio à crise que vivemos, é
essencial que as pessoas tenham acesso à internet.
A Internet como instrumento público constitui uma oportunidade de
favorecimento social, impondo a inclusão digital. Em diversos países existe
ainda apenas a tendência em reconhecer a Internet como serviço público, mas
já existem grandes cidades que adotam a tese de forma local, como é o caso de
Barcelona, na Espanha, e Paris, na França, que oferecem o acesso
gratuitamente a população através de torres espalhadas pela zona urbana, em
pontos estratégicos de corriqueira acumulação de pessoas, como praças e
centros comunitários.
Por tudo o que foi apresentado no desenvolvimento deste trabalho, constatamos o fato
de que a decisão de transformar a internet em serviço básico é uma decisão acertada,
visto que a internet atualmente já faz parte da vida de praticamente toda a sociedade,
mas ainda pode ser melhorado, e para isso depende de outras medidas a serem
tomadas por nossos governantes, visto que ainda existe uma pequena parte da
população que não possui acesso a este serviço, uns por conta da insuficiência na
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infraestrutura, e outros por conta da situação de pobreza em que se encontram,


portanto, a ideia de se ter a internet como serviço básico é bastante relevante, mas
também é preciso oferecer o serviço a todos os cidadãos.

4. BIBLIOGRAFIA
WERTHEIN, Jorge. A sociedade da informação e seus desafios. Scielo, 2000.
Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a09v29n2.pdf>. Acesso em: 26 abr.
2020.

ALMEIDA, Caio Emmanuel Guedes; LIMA, João Ademar de Andrade. O


reconhecimento estatal da Internet como um serviço público essencial e a
necessidade de sua autorregulamentação. Jus.com.br, 2016. Disponível em:<
https://jus.com.br/artigos/46039/o-reconhecimento-estatal-da-internet-como-um-servico-
publico-essencial-e-a-necessidade-de-sua-autorregulamentacao>. Acesso em: 27 abr.
2020.

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