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Sobretudo, para os países pobres, este fenômeno é mais raro, uma vez que a
incorporação de tecnologias limpas no processo produtivo ainda é muito cara,
dificultando assim a sua adoção, devido à falta de recursos disponíveis nesses países.
Sendo estes os que mais sofrem tais impactos ambientais, além disso, seus recursos têm
sido pressionados pelos países ricos, os quais já dispõem de reduzida biocapacidade
ambiental e passam a impactar essas áreas mais pobres, contribuindo para a redução da
sua biodiversidade.
Essa relação entre o crescimento, pobreza e meio ambiente tem gerado preocupações a
nível global quanto ao futuro do planeta, levando a necessidade de se mensurar o
desenvolvimento sustentável das nações. Nesta perspectiva, é válido destacar a
importância da Pegada Ecológica, como índice de sustentabilidade mundialmente
conhecido, amplamente comentado, referenciado e citado em várias metodologias
(CONSTANZA, 2000; OPSCHOOR, 2000). Sendo utilizado com importante subsídio
para autoridades formularem suas políticas públicas sustentáveis nos seus respectivos
países.
A mudança deve ocorrer prioritariamente nas nações mais desenvolvidas, visto que
estas são consideravelmente as mais poluidoras e degradadoras, o que pode ser revelado
pela Pegada Ecológica dessas áreas, as quais lideram o ranking das mais elevadas
mundialmente (WWF, 2014). Além disso, esses países detêm os menores níveis de
biocapacidade do planeta. Como resultado disso, seus impactos têm sido sentidos a
nível global, através da intensa liberação de CO2 para o planeta, acentuando
drasticamente as mudanças climáticas, o efeito estufa e o aquecimento global.
Referências
WWF. Living Planet Report 2014. Disponível aqui. Acesso em: setemb. 2014.
WWF. Living Planet Report 2012. Disponível aqui. Acesso em: setembro 2014.