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tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a
propriedade.
Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião
DIREITO AMBIENTAL19
PRINCÍPIOS
19 Por Raul.
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Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
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Lei 12.651/2012
Tendo como objetivo o desenvolvimento sustentável, esta Lei atenderá
aos seguintes princípios:
I - afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das
suas florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como da
biodiversidade, do solo, dos recursos hídricos e da integridade do sistema
climático, para o bem estar das gerações presentes e futuras;
II - reafirmação da importância da função estratégica da atividade
agropecuária e do papel das florestas e demais formas de vegetação nativa
na sustentabilidade, no crescimento econômico, na melhoria da qualidade
OBJETIVO E PRINCÍPIOS
de vida da população brasileira e na presença do País nos mercados nacional
(ARTIGO 1º,
e internacional de alimentos e bioenergia;
PARÁGRAFO ÚNICO)
III - ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas,
consagrando o compromisso do País com a compatibilização e
harmonização entre o uso produtivo da terra e a preservação da água, do
solo e da vegetação;
IV - responsabilidade comum da União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, em colaboração com a sociedade civil, na criação de políticas
para a preservação e restauração da vegetação nativa e de suas funções
ecológicas e sociais nas áreas urbanas e rurais;
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Artigo 3º
Área de Preservação Permanente - APP: área Reserva Legal: área localizada no interior de
protegida, coberta ou não por vegetação uma propriedade ou posse rural, delimitada
nativa, com a função ambiental de preservar nos termos do art. 12, com a função de
os recursos hídricos, a paisagem, a assegurar o uso econômico de modo
estabilidade geológica e a biodiversidade, sustentável dos recursos naturais do imóvel
facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, rural, auxiliar a conservação e a reabilitação
proteger o solo e assegurar o bem-estar das dos processos ecológicos e promover a
populações humanas; conservação da biodiversidade, bem como o
abrigo e a proteção de fauna silvestre e da
#DICA: flora nativa;
ZONA RURAL
ZONA URBANA #DICA:
PODE SER EM ÁREA PÚBLICA OU ZONA RURAL
PRIVADA
#NÃOCONFUNDA
Reserva Legal (RL) Precisa ser registrada no Cadastro Ambiental Rural – CAR.
Área de Preservação Não precisa ser registrada no Cadastro Ambiental Rural – CAR.
Permanente (APP)
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natural perene e intermitente, excluídos os naturais, em faixa com largura mínima de:
efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto
em largura mínima de: para o corpo d’água com até 20 (vinte) hectares
a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de de superfície, cuja faixa marginal será de 50
menos de 10 (dez) metros de largura; (cinquenta) metros;
b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de
largura;
c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que
tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros
de largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água
que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos)
metros de largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água
que tenham largura superior a 600 (seiscentos)
metros;
III - as áreas no entorno dos reservatórios d’água IV - as áreas no entorno das nascentes e dos
artificiais, decorrentes de barramento ou olhos d’água perenes, qualquer que seja sua
represamento de cursos d’água naturais, na faixa situação topográfica, no raio mínimo de 50
definida na licença ambiental do (cinquenta) metros;
empreendimento;
VII - os manguezais, em toda a sua extensão; VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a
linha de ruptura do relevo, em faixa nunca
inferior a 100 (cem) metros em projeções
horizontais;
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LEI 9.985/2000
Conceitos – Artigo 2º
Unidade de conservação: espaço territorial e Proteção integral: manutenção dos
seus recursos ambientais, incluindo as águas ecossistemas livres de alterações causadas
jurisdicionais, com características naturais por interferência humana, admitido apenas
relevantes, legalmente instituído pelo Poder o uso indireto dos seus atributos naturais;
Público, com objetivos de conservação e limites
definidos, sob regime especial de
administração, ao qual se aplicam garantias
adequadas de proteção;
Conservação in situ: conservação de Uso indireto: aquele que não envolve
ecossistemas e habitats naturais e a consumo, coleta, dano ou destruição dos
manutenção e recuperação de populações recursos naturais;
viáveis de espécies em seus meios naturais e, no
caso de espécies domesticadas ou cultivadas,
nos meios onde tenham desenvolvido suas
propriedades características;
Uso direto: aquele que envolve coleta e uso, Recuperação: restituição de um ecossistema
comercial ou não, dos recursos naturais; ou de uma população silvestre degradada a
uma condição não degradada, que pode ser
diferente de sua condição original;
Restauração: restituição de um ecossistema ou Plano de manejo: documento técnico
de uma população silvestre degradada o mais mediante o qual, com fundamento nos
próximo possível da sua condição original; objetivos gerais de uma unidade de
conservação, se estabelece o seu
zoneamento e as normas que devem
presidir o uso da área e o manejo dos
recursos naturais, inclusive a implantação
das estruturas físicas necessárias à gestão da
unidade;
Zona de amortecimento: o entorno de uma Corredores ecológicos: porções de
unidade de conservação, onde as atividades ecossistemas naturais ou seminaturais,
humanas estão sujeitas a normas e restrições ligando unidades de conservação, que
específicas, com o propósito de minimizar os possibilitam entre elas o fluxo de genes e o
impactos negativos sobre a unidade; e movimento da biota, facilitando a dispersão
de espécies e a recolonização de áreas
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ARIE RESEX
REFAU
RDS
#SELIGA: Todas as “reservas, salvo da RPPN, são de domínio público.
#SELIGA: Todas as “áreas” podem ser de domínio público ou privado.
Art. 9o A Estação Ecológica tem como Art. 15. A Área de Proteção Ambiental é
objetivo a preservação da natureza e a realização uma área em geral extensa, com um certo grau
de pesquisas científicas. de ocupação humana, dotada de atributos
o
§ 1 A Estação Ecológica é de posse e domínio abióticos, bióticos, estéticos ou culturais
públicos, sendo que as áreas particulares incluídas especialmente importantes para a qualidade de
em seus limites serão desapropriadas, de acordo vida e o bem-estar das populações humanas, e
com o que dispõe a lei. tem como objetivos básicos proteger a
o
§ 2 É proibida a visitação pública, exceto quando diversidade biológica, disciplinar o processo de
com objetivo educacional, de acordo com o que ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso
dispuser o Plano de Manejo da unidade ou dos recursos naturais.(Regulamento)
regulamento específico. § 1o A Área de Proteção Ambiental é constituída
§ 3o A pesquisa científica depende de autorização por terras públicas ou privadas.
prévia do órgão responsável pela administração da § 2o Respeitados os limites constitucionais,
unidade e está sujeita às condições e restrições por podem ser estabelecidas normas e restrições
este estabelecidas, bem como àquelas previstas para a utilização de uma propriedade privada
em regulamento. localizada em uma Área de Proteção Ambiental.
§ 4o Na Estação Ecológica só podem ser permitidas § 3o As condições para a realização de pesquisa
alterações dos ecossistemas no caso de: científica e visitação pública nas áreas sob
I - medidas que visem a restauração de domínio público serão estabelecidas pelo órgão
ecossistemas modificados; gestor da unidade.
II - manejo de espécies com o fim de preservar a § 4o Nas áreas sob propriedade privada, cabe ao
diversidade biológica; proprietário estabelecer as condições para
III - coleta de componentes dos ecossistemas com pesquisa e visitação pelo público, observadas as
finalidades científicas; exigências e restrições legais.
IV - pesquisas científicas cujo impacto sobre o § 5o A Área de Proteção Ambiental disporá de um
ambiente seja maior do que aquele causado pela Conselho presidido pelo órgão responsável por
simples observação ou pela coleta controlada de sua administração e constituído por
componentes dos ecossistemas, em uma área representantes dos órgãos públicos, de
correspondente a no máximo três por cento da organizações da sociedade civil e da população
extensão total da unidade e até o limite de um mil residente, conforme se dispuser no regulamento
e quinhentos hectares. desta Lei.
#DICA: Preservação + Pesquisa (MÁX. 3% da #DICA: Área em geral EXTENSA, com certo
extensão total e ATÉ o limite de 1500 ha.). grau de ocupação humana. Proteger a
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Art. 10. A Reserva Biológica tem como objetivo Art. 16. A Área de Relevante Interesse
a preservação integral da biota e demais Ecológico é uma área em geral de pequena
atributos naturais existentes em seus limites, extensão, com pouca ou nenhuma ocupação
sem interferência humana direta ou humana, com características naturais
modificações ambientais, excetuando-se as extraordinárias ou que abriga exemplares
medidas de recuperação de seus ecossistemas raros da biota regional, e tem como objetivo
alterados e as ações de manejo necessárias manter os ecossistemas naturais de
para recuperar e preservar o equilíbrio natural, importância regional ou local e regular o uso
a diversidade biológica e os processos admissível dessas áreas, de modo a
ecológicos naturais. compatibilizá-lo com os objetivos de
§ 1o A Reserva Biológica é de posse e domínio conservação da natureza.
públicos, sendo que as áreas particulares incluídas § 1o A Área de Relevante Interesse Ecológico é
em seus limites serão desapropriadas, de acordo constituída por terras públicas ou privadas.
com o que dispõe a lei. § 2o Respeitados os limites constitucionais,
§ 2o É proibida a visitação pública, exceto aquela podem ser estabelecidas normas e restrições
com objetivo educacional, de acordo com para a utilização de uma propriedade privada
regulamento específico. localizada em uma Área de Relevante Interesse
§ 3o A pesquisa científica depende de autorização Ecológico.
prévia do órgão responsável pela administração da
unidade e está sujeita às condições e restrições por
este estabelecidas, bem como àquelas previstas
em regulamento.
#DICA: Preservação Integral da biota (REBio) e #DICA: Área em geral PEQUENA, com pouca ou
demais atributos naturais existentes. nenhuma ocupação. Manter os ecossistemas
raros e regular o uso.
Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo Art. 17. A Floresta Nacional é uma área com
básico a preservação de ecossistemas naturais cobertura florestal de espécies
de grande relevância ecológica e beleza cênica, predominantemente nativas e tem como
possibilitando a realização de pesquisas objetivo básico o uso múltiplo sustentável
científicas e o desenvolvimento de atividades dos recursos florestais e a pesquisa científica,
de educação e interpretação ambiental, de com ênfase em métodos para exploração
recreação em contato com a natureza e de sustentável de florestas
turismo ecológico. nativas.(Regulamento)
o
§ 1 O Parque Nacional é de posse e domínio § 1o A Floresta Nacional é de posse e domínio
públicos, sendo que as áreas particulares incluídas públicos, sendo que as áreas particulares
em seus limites serão desapropriadas, de acordo incluídas em seus limites devem ser
com o que dispõe a lei. desapropriadas de acordo com o que dispõe a lei.
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#DICA: Proteger ambientes naturais p/ existência #DICA: Área natural com animais de espécies
e reprodução da flora local e da fauna residente nativas (fauna). Estudos técnicos científicos
ou migratória. (refúgio da vida silvestre) sobre manejo econômico sustentável.
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Ecológica, Reserva Biológica e Parque Nacional tem como objetivo básico preservar a natureza e,
serão desapropriadas. Monumento Natural e ao mesmo tempo, assegurar as condições e os
Refúgio da Vida Silvestre podem ser constituídos meios necessários para a reprodução e a
por áreas particulares. Mas, no caso de melhoria dos modos e da qualidade de vida e
incompatibilidade ou não aquiescência do exploração dos recursos naturais das populações
proprietário, a área deve ser desapropriada. tradicionais, bem como valorizar, conservar e
aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas de
manejo do ambiente, desenvolvido por estas
populações.
§ 2o A Reserva de Desenvolvimento Sustentável é
de domínio público, sendo que as áreas
particulares incluídas em seus limites devem ser,
quando necessário, desapropriadas, de acordo
com o que dispõe a lei.
§ 3o O uso das áreas ocupadas pelas populações
tradicionais será regulado de acordo com o
disposto no art. 23 desta Lei e em
regulamentação específica.
§ 4o A Reserva de Desenvolvimento Sustentável
será gerida por um Conselho Deliberativo,
presidido pelo órgão responsável por sua
administração e constituído por representantes
de órgãos públicos, de organizações da sociedade
civil e das populações tradicionais residentes na
área, conforme se dispuser em regulamento e no
ato de criação da unidade.
§ 5o As atividades desenvolvidas na Reserva de
Desenvolvimento Sustentável obedecerão às
seguintes condições:
I - é permitida e incentivada a visitação pública,
desde que compatível com os interesses locais e
de acordo com o disposto no Plano de Manejo da
área;
II - é permitida e incentivada a pesquisa científica
voltada à conservação da natureza, à melhor
relação das populações residentes com seu meio
e à educação ambiental, sujeitando-se à prévia
autorização do órgão responsável pela
administração da unidade, às condições e
restrições por este estabelecidas e às normas
previstas em regulamento;
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Reserva da Biosfera
Art. 41. A Reserva da Biosfera é um modelo, adotado internacionalmente, de gestão integrada,
participativa e sustentável dos recursos naturais, com os objetivos básicos de preservação da
diversidade biológica, o desenvolvimento de atividades de pesquisa, o monitoramento ambiental, a
educação ambiental, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das
populações.(Regulamento)
§ 1o A Reserva da Biosfera é constituída por:
I - uma ou várias áreas-núcleo, destinadas à proteção integral da natureza;
II - uma ou várias zonas de amortecimento, onde só são admitidas atividades que não resultem em
dano para as áreas-núcleo; e
III - uma ou várias zonas de transição, sem limites rígidos, onde o processo de ocupação e o manejo dos
recursos naturais são planejados e conduzidos de modo participativo e em bases sustentáveis.
§ 2o A Reserva da Biosfera é constituída por áreas de domínio público ou privado.
§ 3o A Reserva da Biosfera pode ser integrada por unidades de conservação já criadas pelo Poder
Público, respeitadas as normas legais que disciplinam o manejo de cada categoria específica.
§ 4o A Reserva da Biosfera é gerida por um Conselho Deliberativo, formado por representantes de
instituições públicas, de organizações da sociedade civil e da população residente, conforme se
dispuser em regulamento e no ato de constituição da unidade.
§ 5o A Reserva da Biosfera é reconhecida pelo Programa Intergovernamental "O Homem e a Biosfera –
MAB", estabelecido pela Unesco, organização da qual o Brasil é membro.
Lei 11.516/2011
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Art. 1o Fica criado o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico
Mendes, autarquia federal (1 Presidente e 4 Diretores) dotada de personalidade jurídica de direito
público, autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, com a
finalidade de:
I - executar ações da política nacional de unidades de conservação da natureza, referentes às
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APOSTA DA 2º FASE
#SELIGANAJURISPRUDÊNCIA - É inconstitucional lei estadual que regulamenta a atividade da
“vaquejada”. Segundo decidiu o STF, os animais envolvidos nesta prática sofrem tratamento cruel,
razão pela qual esta atividade contraria o art. 225, § 1º, VII, da CF/88. A crueldade provocada pela
“vaquejada” faz com que, mesmo sendo esta uma atividade cultural, não possa ser permitida. A
obrigação de o Estado garantir a todos o pleno exercício de direitos culturais, incentivando a
valorização e a difusão das manifestações, não prescinde da observância do disposto no inciso VII do §
1º do art. 225 da CF/88, que veda práticas que submetam os animais à crueldade. STF. Plenário. ADI
4983/CE, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 06/10/2016 (Info 842).
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conservadora de parcela da sociedade ou das forças políticas (em geral, do parlamento) diante de uma
decisão liberal do Poder Judiciário em um tema polêmico.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
O conceito legal de licenciamento ambiental está cunhado pelo inciso I do art. 2° da Lei
Complementar n. 140/2011:
Art. 2º da LC 140/2011. Para os fins desta Lei Complementar, consideram-se: (...) I - licenciamento
ambiental: o procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos
utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer
forma, de causar degradação ambiental.
#ATENÇÃO
LICENCIAMENTO LICENÇA
Procedimento administrativo Ato Administrativo
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#SELIGA: Apenas um ente político (União, Estado, Distrito Federal ou Municípios) é que expede a
licença. Não há possibilidade de mais de um ente expedir licença para o mesmo
empreendimento.
Licenciamento ordinário
LICENÇA PRÉVIA LICENÇA DE INSTALAÇÃO LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO)
(LP) (LI)
Concedida na fase preliminar; Autoriza a instalação do Autoriza a operação ou
Aprova a localização do empreendimento. funcionamento do
empreendimento; empreendimento.
Atesta a viabilidade ambiental.
Validade dos prazos
PRAZO MÍNIMO aquele previsto PRAZO MÍNIMO aquele PRAZO MÍNIMO 04 anos
no cronograma; previsto no cronograma; PRAZO MÁXIMO 10 anos
PRAZO MÁXIMO 05 anos PRAZO MÁXIMO 06 anos
Renovação da Licença
O prazo de validade ficará
O pedido de renovação deve ser feito com AUTOMATICAMENTE renovado até
antecedência MÍNIMA de 120 dias. manifestação definitiva do órgão ambiental
competente.
Licenciamento Simplificado
Autoriza o funcionamento de atividades e empreendimentos de pequeno potencial de impacto
ambiental em uma única etapa.
Deve-se ressaltar a inexistência do direito adquirido a poluir, razão pela qual a licença é
considerada rebus sic stantibus. Vejamos as principais hipóteses de revisibilidade da licença
ambiental:
Estabelece uma espécie de sustação ou de sobrestamento de atividade
até que ocorra a adequação à legislação ambiental ou às condicionantes
ambientais impostas pelo órgão ambiental.
SUSPENSÃO A Suspensão é hipótese de retirada temporária.
A Anulação, Cassação e Revogação são hipóteses de retirada definitiva.
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Art. 15. Os entes federativos devem atuar em caráter supletivo nas ações administrativas de
licenciamento e na autorização ambiental, nas seguintes hipóteses:
I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado ou no
Distrito Federal, a União deve desempenhar as ações administrativas estaduais ou distritais até a
sua criação;
II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Município, o
Estado deve desempenhar as ações administrativas municipais até a sua criação; e
III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado e no
Município, a União deve desempenhar as ações administrativas até a sua criação em um
daqueles entes federativos.
Art. 16. A ação administrativa subsidiária dos entes federativos dar-se-á por meio de apoio técnico,
científico, administrativo ou financeiro, sem prejuízo de outras formas de cooperação.
Parágrafo único. A ação subsidiária deve ser solicitada pelo ente originariamente detentor da
atribuição nos termos desta Lei Complementar.
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No Direito Ambiental busca-se responsabilizar quem tem mais condições de arcar com
os prejuízos ambientais baseado na doutrina americana “bolso profundo”, todos os poluidores
são responsáveis solidariamente pelos danos ambientais, conforme já decidido pelo STJ.
Ademais, o STJ admite a inversão do ônus da prova nas ações de reparação dos danos
ambientais, com fundamento no interesse público da reparação e no Princípio da Precaução,
pois o suposto poluidor poderá comprovar que inexiste dano ambiental a ser reparada, ou, se
existente, que este não foi de sua autoria.
O nexo causal é o liame que une a conduta e o resultado lesivo, sendo pressuposto
indispensável para a responsabilidade civil, ainda que se trata da responsabilidade objetiva
baseada na Teoria do Risco Integral.
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A responsabilidade civil ambiental no Brasil é objetiva, fulcro no artigo 14, § 1º, da Lei
6.938/81: “Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor
obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados
” Ainda, o STJ afirma que se trata de
responsabilidade objetiva na sua modalidade mais forte, ou seja, baseada na Teoria do Risco
Integral, em que não se exclui o nexo causal pelo fato de terceiro, caso fortuito ou força maior.
O dano ambiental é definido como qualquer prejuízo causado ao meio ambiente por
uma ação ou omissão humana.
O dano ambiental pode ser classificado em individual e coletivo, bem como tem sido
aceito o dano moral coletivo do poluidor, presumindo a ocorrência dos danos às presentes e
futuras gerações.
Normalmente, a obrigação de não fazer imposta ao poluidor objetiva a cessação da
lesão ao meio ambiente a fim de não agravá-la, enquanto a obrigação de fazer visa a reparação
ou compensação do dano ambiental.
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Vale frisar que nem toda atividade humana impactante ao meio ambiente configurará
dano ambiental, mas apenas quando se ultrapassar a capacidade natural de absorção
ambiental.
Ressalta-se que o meio ambiente equilibrado é bem difuso, de uso comum do povo,
diverso dos bens que o integram, adquirindo natureza própria, autônoma e imaterial.
Exemplificando: uma pessoa poderá ser proprietária de uma floresta, mas todas as outras terão
o direito ao uso sustentável daqueles recursos naturais, apenas podendo o seu titular utilizá-los
nos limites previstos na legislação ambiental.
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DIREITO EMPRESARIAL20
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Por Raul.
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