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ESCOLA DE ENGENHARIA DE PIRACICABA

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO

ENGENHARIA MECÂNICA NOTURNO

LABORATÓRIO DE ELETROTECNICA INDUSTRIAL

Aluno(s):
Professor Antonio Moraes

PIRACICABA, 16 de Junho de 2008

Introdução:
Atualmente, os motores elétricos estão por toda a parte. Em sua casa, praticamente
tudo que se move devido à eletricidade usa um motor elétrico CA (corrente
alternada) ou CC (corrente contínua).
Quando as lâminas de um liquidificador giram para triturar uma fruta, ou
quando um robô ergue uma peça, podemos dizer que estas máquinas
estão desenvolvendo sua capacidade de trabalho mecânico, isto é, sua
energia mecânica. Mas energia é alguma coisa muito séria para ser
produzida por uma máquina.

Em geral, as máquinas não produzem energia. Elas apenas convertem a


energia que recebem em outra forma de energia. As máquinas elétricas
convertem energia elétrica em energia mecânica para poderem trabalhar.

O principio de funcionamento dos motores elétricos, é tão importante para


a automação de equipamentos e processos de fabricação quanto os
motores a combustão para os automóveis. Sem eles, simplesmente não
haveria automação.

Revisão bibliográfica:

Motores de corrente continua


Todo motor elétrico é movido pelo principio do eletromagnetismo, mediante os
quais condutores situados num campo magnético e atravessados por correntes
elétricas sofrem a ação de uma força mecânica, ou eletroímãs exercem forças de
atração ou repulsão sobre outros materiais magnéticos. Desta forma, um campo
magnético pode exercer força sobre cargas elétricas em movimento. Como uma
corrente elétrica é um fluxo de cargas elétricas em movimento num condutor,
sendo assim, todo condutor imerso num campo magnético sofre a aplicação de
uma força.

No motor existem dois imãs. O eletroímã tem algumas vantagens sobre um ímã
permanente:

1) Podemos torná-lo mais forte.

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido.

3) Seus pólos podem ser invertidos.

Um ímã permanente tem os pólos norte-sul definidos. Um eletroímã também os


tem mas a característica de cada pólo (norte ou sul) depende do sentido da
corrente elétrica. Quando se altera o sentido da corrente, a posição dos pólos
também se altera; do norte para o sul e de sul para norte.

Um dos eletroímas de um motor tem uma posição fixa; está ligado à armação
externa do motor e é chamado campo magnético. O outro eletroímã está colocado
no eixo de rotação e tem o nome de armadura. Quando se liga o motor, a corrente
chega à bobina do campo, determinando os pólos norte e sul. Há, também, o
fornecimento de corrente ao ímã da armadura, o que determina a situação norte ou
sul dos seus pólos. Os pólos opostos dos dois eletroímãs se atraem, como
acontece nos ímãs permanentes. O ímã da armadura, tendo movimento livre, gira,
a fim de que seu pólo norte se aproxime do pólo sul do ímã do campo e seu pólo
sul do pólo norte do outro. Se nada mais acontecesse, o motor pararia
completamente. Um pouco antes de se encontrarem os pólos opostos, no entanto,
a corrente é invertida no eletroímã da armadura, (com o uso de um comutador),
invertendo, assim, a posição de seus pólos; o norte passa a ser o que está próximo
ao norte do campo e o sul passa a ser o que está próximo ao sul do campo. Eles
então se repelem e o motor continua em movimento. Esse é o princípio de
funcionamento do motor de corrente contínua.

São motores de custo elevado e, além disso, precisam de uma fonte de corrente
contínua, ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contínua. Podem funcionar com velocidade ajustável entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisão. Por isso seu uso é restrito a
casos especiais em que estas exigências compensam o custo muito mais alto da
instalação.
Os motores de corrente continua tem custo elevado para sua construção e ainda
necessitam de uma fonte inversora de corrente alternada para continua para a
alimentação do motor. Porém, podem funcionar com velocidade variavel em um
amplo intervalo e ainda podem ser muito precisos. Seu uso é restrito a casos
especiais em que as necessidades compensam o alto custo de produção.

Conclusão:

Referências bibliográficas:

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