CURSO DE SEGUNDA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

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DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
EDUCAÇÃO INCLUSIVA/EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS

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HEIDI LIDIA BRANDÃO DOS SANTOS

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PROFESSOR (A) RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA DE ESTÁGIO

Rio de Janeiro, 27 de Fevereiro de 2021.

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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III

EDUCAÇÃO INCLUSIVA/EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS
ANO: 2022
CARGA HORÁRIA TOTAL: 50 HORAS

Estágio entregue em: 28/02/2022

ATIVIDADES REALIZADAS DE ESTÁGIO NÃO PRESENCIAL

São atividades realizadas de forma não presencial, com o uso de meios e

tecnologias digitais de informação e comunicação, que oferecem oportunidade
de conhecer a atuação do docente em turmas de Educação Inclusiva e
Educação de Jovens e Adultos. São atividades não presenciais, orientadas por
entrevistas com os professores, planejamento e elaboração de uma videoaula,
além da elaboração de relatório crítico pelo aluno. Esta carga horária deverá
ser assim distribuída:

Documentos comprobatórios entregues:

Roteiro e entrevista com o professor ( )
Planejamento e Elaboração de Videoaula ( )
Relatório de Final de Estágio ( )

SITUAÇÃO FINAL: Aprovado ( ) Reprovado ( )

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Heidi Lidia Brandão dos Santos Professor de Estágio da FSJT
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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III

EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS ANOS INICIAIS
ENTREVISTA: PROFESSOR

Professor entrevistado: Marcos Thomaz

Aluno entrevistador: Heidi Brandão
Instituição em que atua: Escola Agostinho Cunha
Ano de escolaridade em que atua: 2º anos - PEJA
Faixa etária do grupo a que leciona: 18 +

QUESTÕES DA ENTREVISTA:
1. Há quanto tempo você atua como professor do Núcleo de Ensino de
Jovens e adultos?
Atuo há 2 anos.

2. Como sua formação está presente no trabalho que você faz hoje?
O tempo todo. Sou formado em física e matemática e leciono ambas até hoje.

3. Como você planeja seu trabalho? Você planeja através da BNCC?

Sim, toda BNCC é obrigatória. Algumas escolas fazem acréscimos, então faço
o planejamento de acordo com o que a escola pede.

4. Das experiências que presenciou no campo da educação, qual delas

considera mais significativa no seu trabalho?
Foram as que eu pude mudar a vida do aluno, com o EJA por exemplo. Eu
consigo fazer algo realmente significativo na vida dos alunos.

5. Como é a sua relação com seus alunos?

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Muito boa, procuro transformar a sala de aula em um local amigável tratando-

os bem e respeitosamente. Assim consigo ter uma sala mais agradável para
mim e para os alunos.

6. Que aspectos você considera imprescindíveis para o seu

planejamento de aula?
Uma leitura do grupo, da turma. Encontramos turmas e turmas por aí com
diferentes níveis de dificuldade principalmente por conta do nível social. Tenho
experiência na Zona Sul e Norte e infelizmente existe diferença no ensino para
ambos.

7. Qual sua ferramenta de avaliação dos alunos, considerando que

estejam enfrentando um aprendizado comumente apresentado para
crianças?
A minha avaliação é muito pelo interesse do aluno e sua inteligência. Respeito
sempre a forma que o aluno se sente mais à vontade de expressar o que
aprendeu. Não consigo cobrar um aluno sem que seja dentro da competência
que o aluno tem naturalmente.

8. Como o trabalho vem sendo desempenhado em meio a pandemia?

Apesar de ser difícil, foi necessária. Infelizmente meus alunos são de maioria
de baixa renda e sem recursos. Tem sido um desafio e aprendizado para
ambos os lados. Nós professores precisamos nos reinventar.

9. Os recursos digitais são utilizados em suas práticas pedagógicas?

As escolas que trabalho me apresentavam recursos e eu utilizava isso em
minhas aulas. Meu TCC foi sobre o uso de tecnologia móvel no ensino de
física. Para mim, os recursos digitais fazem a aula ficar mais dinâmica e leve o
que facilita a concentração dos alunos, ainda mais no EJA.

10. O que você aconselharia a um professor iniciante que deseja trabalhar

com com este nível de ensino?
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O principal é saber o seu nicho de alunos, qual nível se sente mais confortável
pra que desenvolva um bom trabalho. Porém é bom trazer paciência e amor
com os alunos com uma maior compreensão. A maioria dos alunos estão ali
apenas pelo diploma e normalmente estão cansados após um dia de trabalho.

O planejamento é algo mais complicado porque o EJA costuma ter uma carga
horária pequena, você precisa fazer mágica com uma aula interessante,
dinâmica e com bom conteúdo sendo objetiva e clara.

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Aluno Entrevistado
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(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler

(pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do
texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de
produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático,
bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da
própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências
realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das
hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando
perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que
necessário.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos
comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar
experiências etc.).

CONTEÚDOS:
- Leitura de texto poético.
- Sistema de escrita.

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EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS

PLANO DE VIDEOAULA

DADOS DO ALUNO
NOME: Heidi Lidia Brandão dos Santos

DADOS DA VIDEOAULA
DISCIPLINA ESCOLHIDA: Língua Portuguesa - Literatura
ANO DE ESCOLARIDADE: PEJA - 1º ano
OBJETIVO:
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CONHECENDO A AUTORA CORA CORALINA ATRAVÉS DO POEMA: Das

pedras.

DESENVOLVIMENTO:
Apresentar a Falar para os alunos sobre a vida de Cora, sobre como
autora Cora tinham semelhanças com a época atual. Cora era dona de
Coralina para casa e seu marido não gostava que ela ficasse em
os alunos e evidência. Sempre amou escrever mas apenas decidiu
sua história publicar seus textos bem mais tarde. Dissertar sobre
como autora escolhas influenciadas pelo companheiro e sobre escolhas
individuais.
Apresentar o Ler o texto apontando todas as palavras, de maneira
poema “Das articulada e clara para que os alunos acompanhem o tema
pedras” do texto. Após a segunda leitura converse com os alunos
através do sobre o que mais chamou a atenção no texto e em quais
texto escrito e palavras esse tema está melhor representado. Fazer uma
da leitura (ler lista das palavras com os alunos.
duas vezes)
Para finalizar, Ao final dessa leitura, conversar com os alunos sobre as
ler o texto mais pedras e indagar sobre o que essas pedras podem
uma vez e significar e o que eles entendem disso. Apresente
associar as perguntas instigantes como: quais pedras costumam cair
“Pedras” ao nos brasileiros? quais pedras são vistas no caminho do ser
cotidiano da humano adulto?
vida adulta e Peça que os alunos escrevam a palavra “Pedra”, ajude-os
trazer esse se necessário e peça que associem há alguma experiência
tema pra ou vivência que tenham.
dentro de sala Lembre-se e reporte a eles que associar significado à
palavras é importante para o processo de aprendizado da
língua escrita.

VIDEO APRESENTAÇÃO:
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g/view?
utm_content=DAE53GC7GHE&utm_campaign=designshare&utm_medium
=link&utm_source=recording_view
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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
ENTREVISTA: PROFESSOR

Professor entrevistado: Larissa Paiva

Instituição em que atua: Colégio Percepção
Ano de escolaridade em que atua: Todos (Do Infantil ao Médio)
Faixa etária do grupo a que leciona: 3 a 17 anos

QUESTÕES DA ENTREVISTA:
1. Há quanto tempo você atua na Educação Inclusiva?
Há 2 anos e meio.

2. O que te levou a escolher essa profissão de Educadora?

Sempre foi muito natural porque sempre tive minha mãe e minha tia como
exemplo e são duas educadoras fantásticas.

3. Como é sua relação com seus alunos?

Como eram muitos alunos e muitas turmas, acabei não criando muitos laços.
No geral era respeitosa e carinhosa.

4. Das experiências que presenciou no campo da educação, qual delas

considera mais significativa no seu trabalho?
Com certeza a que eu precisei lidar com casos de alunos da educação
inclusiva.

5. Quais estratégias são implementadas para minimizar os casos de

indisciplina?
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Cada turma tinha seu processo de planejamento (algumas não tinham

apostilas, e outras tinham) mas era sempre norteado pela BNCC, sim. No caso
dos alunos educação inclusiva, era eu quem montava a apostila.

6. Você considera que sua formação lhe ofereceu bases sólidas e a

capacitação necessária para lidar com a inclusão em sala de aula?
Não.

7. Como se dá o processo de inclusão nas turmas regulares?

Na escola há uma psicóloga para todos os alunos da educação inclusiva e há
uma sala de recursos para eles, mas não há mediadora..

8. Na sua opinião, a inclusão ocorre de melhor forma em escolas

públicas ou privadas? Por quê?
Depende da pública e depende da privada. Nessa escola em que tenho a
oportunidade de ter experiência com inclusão não é feita de forma adequada
pois não há uma mediadora, o que acaba dificultando o trabalho do professor
em sala.

9. Quais são as dificuldades que o aluno de inclusão encontra durante

sua formação?
Ter as suas necessidades básicas atendidas, ser aceito socialmente no
ambiente escolar, ter o direito de transitar pelo espaço escolar sem nenhum
prejuízo físico nem nada que o impeça de ir e vir.

10. Para o professor quais são os desafios encontrados para se fazer uma
escola inclusiva?
São muitos, desde a infraestrutura escolar que acaba afetando no processo
educacional a depender da deficiência do aluno até a parte pedagógica em si.
Além desses dois, há ainda a parte da coordenação, que precisa dispor de
preparo e dedicação para implementar a inclusão da melhor maneira possível e
deixar aquele professor bem preparado para receber esses alunos..
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Aluno Entrevistado

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
PLANO DE VIDEOAULA

DADOS DO ALUNO
NOME: Heidi Lidia Brandão dos Santos

DADOS DA VIDEOAULA
DISCIPLINA ESCOLHIDA: Matemática
ANO DE ESCOLARIDADE: 1º ano
CONTEÚDO: Composição e Decomposição de números naturais.
(EF01MA07) Compor e decompor números de até duas ordens, por meio de
diferentes adições, com o suporte de material manipulável, contribuindo para a
compreensão de características do sistema de numeração decimal e o
desenvolvimento de estratégias de cálculo.
OBJETIVOS: Compreender e utilizar regras do sistema de numeração
decimal / Estimular o cálculo mental.
RECURSOS: Material Dourado e dados /
DESENVOLVIMENTO:
Nomear as peças trará um sentimento de organização e
Combinar com pertencimento. Nomeie as peças junto com os alunos e
os alunos o faça com que esse nome seja usado sempre.
nome de cada
peça.
Combinar a O cubinho vale 1, a barrinha vale 10 e etc. Essa analogia
analogia fará com o que o aluno siga um pensamento lógico,
existente entre facilitando assim o aprendizado. Solicitar atenção do
o material e o mediador ao manipular as peças.
sistema de
numeração
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decimal.
O jogo O aluno irá se juntar em grupos de alunos e cada aluno irá
“Formando jogar o dado e agrupar os cubinhos de maneira que cair
grupinhos de nos dados. Acumulando grupinhos de 10 jogando os
10” dados 4 vezes, os alunos irão após o fim de cada rodada
trocar os cubinhos por barrinhas e acumula pontos. O
grupo que obtiver maior número de pontos, vence.

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA/EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

Quando pensamos em educação especial e ensino para jovens e adultos,

pensamos em distintas oportunidades de crescimento profissional e
aprendizado. Ao conversar com a professora Larissa sobre a educação
inclusiva entendi melhor sobre o que realmente é ser um professor para alunos
inclusivos mesmo sem os recursos necessários e isso me colocou em mesma
situação de pensamento sobre o EJA conversando com o professor Marcos
porque as necessidades são grandes e poucas vezes atendidas.
Uma das maiores complicações no ensino não convencional é ter à
disposição ferramentas adequadas para atuar. Dentro do ensino inclusivo,
dependendo do aluno a ser atendido, pode necessitar de mobiliário adequado,
livros com escrita adequada ou até um mediador em sala para fazer a ponte
entre professor e aluno. Infelizmente, em grande maioria, essa necessidade
não é atendida e os professores precisam “se virar” para não só fazer uma aula
de qualidade mas também se certificar de que aquele aluno ou aquela aluna
sairá de lá com total compreensão do conteúdo. O mesmo é enfrentado pelos
alunos do EJA que em grande maioria são trabalhadores e que estão cansados
ao chegar na escola, se faz necessário aparatos para complementar a aula do
professor de maneira que a torne mais instigante e interessante. Além do
planejamento ser bem específico, é preciso que se tenha em mãos boas
ferramentas para trabalhar.
Apesar das dificuldades apresentadas por ambos os professores e de todo
trabalho necessário para se atuar, foi perceptível o quão gratos ambos são de
terem passado e passarem por tal experiência. Ao serem perguntados sobre a
experiência mais significativa como profissional de educação, ambos
responderam suas respectivas áreas, EJA e Educação Inclusiva, citando que
trabalhar com essa educação não convencional é o que marca os dois e os
fazem sentir que estão mesmo fazendo a diferença.
Dessa forma, acredito que não só estar dentro de sala de aula com
equipamentos adequados, mas também preparar-se com um planejamento
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adequado é o que significa ser professor dessas duas modalidades. É

necessário sim ter auxílio mas é preciso também, paciência e empatia, como
citado pelo professor Marcos. Muitos desses alunos não querem ser tratados
de maneira diferente e nem vistos como especiais, querem aprender e estudar
como todos os colegas dos demais níveis e cabe a nós, educadores, prover o
melhor ambiente para todos eles.