Você está na página 1de 2

T.P.C. - pág.

136

Para escrever...

1-

1.1-

" O anão Martim põe as mãos na boca, aflito. Mas logo lhe ocorre que pode tirar partido da
situação e comunicar com Ana sem que ela o veja.

Anão Fui eu, a pedra que está à frente dos teus olhos. Não me vês? "

Ana chega-se ao parapeito da janela e esfrega os olhos.

Ana Devo estar a sonhar.

Anão Não não estás.

Ana pega na pedra e analisa-a. Parecia uma pedra comum. Ela espreita à janela. Olha para
cima, para os lados e para baixo. Vê uma silhueta mas como está escuro não a consegue
ver.

Ana Eu sei que está alguém aí ! Aparece !

O anão aparece incapaz de se conter.

Anão Sou eu. O anão Martim. Não queria que tu me visses porque se algum humano nos
vir passamos a ser mortais.

Ana O que queres de mim?

Anão Eu estava a passear pelas ruas e vi um quarto de criança. Eu adoro crianças.

Ana Desculpa. Eu não sabia...Mas tu pregaste-me cá um susto....

Anão Não faz mal. Isto costuma acontecer mas as outras crianças acreditam no "truque" da
pedra. E que tal se formos dar uma voltinha pelo céu para esquecer este assunto?
Ana Mas eu não sei voar.

Anão Não tem problema! Eu tenho um pó mágico que põe qualquer uma voar.

Ana aceita. De seguida, coloca-lhe um pozinho dourado que a põe logo a voar. Eles saem
pela janela e dão uma volta por toda a grande cidade. Quando voltam Ana deita-se na cama
e o anão senta-se aos pés dela. Ele começa a dizer como é viver como um anão, as
vantagens, as desvantagens....e ela conta-lhe como é a vida dos humanos, até ela
adormecer. O anão diz:

Anão Boa noite Ana!

Mas ela já está a dormir e por isso não ouve.

Mariana Fernandes da Silva

5ºA Nº 17

Porto, 28 de abril de 2015

Você também pode gostar