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A moralidade é um fenómeno social, por boa parte dos nossos problemas envolverem a
relação com outros, e um fenómeno pessoal, por nos interrogarmos sobre a razão de ser de
dadas normas morais. Porque há de alguém preocupar-se com a moralidade, se isso não nos
beneficia? Então porque não havemos nós de a esquecer?
Para Aristóteles, o Estado é uma instituição natural, justifica-se por si. Só nele se cumpre a
natureza humana e fora dele só há vida para quem não é humano.
Estado de natureza: é aquele em que todos se julgam com direito a tudo, ninguém
respeita o direito de nenhum. A vida humana é nesta situação um constante conflito e
está permanentemente ameaçada pela luta de todos contra todos.
Razões para sair do estado de natureza: ninguém pode aceitar viver numa situação em
que não há garantia alguma de continuar a viver. Para garantir uma certa segurança,
ordem e estabilidade, os indivíduos renunciam a todos os seus direitos.
O estado de sociedade ou paz cívica: a paz cívica e a ordem assegurada pelo estado,
valem a perda dos direitos que se possuíam antes do surgimento da sociedade politica.
A desigualdade justifica-se:
Objetos artísticos – são criações humanas, que produzidos por um artista, são capazes
de despertar emoções e sentimentos que os avaliem em belos, horríveis ou sublimes.
São exemplo uma pintura, uma peça teatral, um edifício.
Objetos naturais – são produções da natureza, encontramo-los e são capazes de
despertar emoções e sentimentos que os avaliem como belos, horríveis ou sublimes.
A atitude estética
Na experiencia estética dá-se a relação entre um sujeito que observa e contempla e um objeto
estético. Porém, a experiencia estética só é possível se nessa relação adotarmos uma atitude
desinteressada, ou seja, consiste numa relação que não se interessa pela utilidade do objeto,
não o transforma em meio para atingir um fim. Nesta atitude, apreciamos o objeto por si
mesmo, afastando quaisquer considerações relativas ao proveito que teríamos em possui-lo,
aos valores morais que o promove ou não e pondo de fora a vontade de ampliar
conhecimentos.
O problema é que muitas pessoas julgam determinadas coisas belas, enquanto outras
discordam. Quando julgamos um objeto belo ou feio estamos somente a declarar o que
sentimos ao contemplá-lo ou estamos a referir-nos às propriedades do próprio objeto, que são
independentes ao que sentimos?
2.1. O subjetivismo estético
Segundo o subjetivismo estético ao dizer que a catedral de milão é bela estou a dizer que
gosto de ver a dita catedral, ou seja, o juízo estético é uma questão de gosto pessoal. Esta
posição baseia-se no desacordo das pessoas acerca do que é belo, pois se houvessem juízos
estéticos objetivamente verdadeiros, haveria acordo acerca do que é belo ou não.
Objeção:
A realidade não se reduz aos objetos da nossa perceção imediata. Não vendo as coisas como
são, não vendo os átomos de que é feito um tal objeto, podemos apenas pintar num quadro a
dimensão impercetível das coisas. Sendo assim, a arte não pode imitar a realidade, mas
unicamente simulá-la, ultrapassando a visão impercetível que temos das coisas.
1. O artista tem uma experiencia emocional, que tanto pode ser de medo, alegria,
esperança…
2. Decide partilhar esse sentimento com os outros, dando-lhes o mesmo sentimento, de
modo a que o sintam também.
3. Para comunicar esse sentimento com os seus semelhantes cria uma obra de arte que
lhe dará de novo o sentimento que originalmente o motivou.
O mais importante é que irá reproduzir nos outros seres humanos o mesmo tipo de
sentimento. O artista não se limita a descrever o seu sentimento, o artista partilha os seus
sentimentos com os seus semelhantes criando uma obra de arte que os faz sentirem-se de
igual forma.
Pseudoarte:
Para Tolstoi, a arte exige a adequada expressão de um sentimento genuíno, assim sendo,
rejeita a pseudoarte, isto é, arte que tem origem na falta de sinceridade do artista ou à
tentativa de criar uma obra de arte que não tem a sua origem num sentimento ou numa
experiencia real.
Clive Bell defendeu que a forma é o objeto da nossa apreciação estética. Não importa qualquer
utilidade da obra, a intenção do artista ao produzir a obra nem o meio cultural em que foi
realizada. As qualidades formais de uma obra são tudo o que importa para decidir se tem valor
artístico, ou não.
Forma significante:
Bell teve o cuidado de denominar a tais qualidades “forma significante”, esta é aquela que
produz no espectador a emoção estética. Trata-se da relação entre as partes que compõem
uma obra. Distingue-se por ela resultar do facto do artista manipular, explorar e organizar
certas qualidades formais unicamente tendo em vista a contemplação da obra.