Sistema Reprodutor Masculino •Glândulas de Cowper: antes da ejaculação segregam para a

uretra um muco alcalino que neutraliza a acidez da urina que

Legenda da figura: eventualmente aí possa permanecer.

Sistema Reprodutor Feminino

Legenda da figura:

•Gónadas: órgão onde se produzem as células sexuais

(espermatozoides) e as hormonas sexuais (testosterona).

↳Testículos
•Gónadas: órgão onde se produzem as células sexuais
•Vias Genitais: canais responsáveis pelo armazenamento e (oócitos I ) e as hormonas sexuais (estrogénio e
condução dos espermatozoides até ao exterior. progesterona).
↳Epidídimos
↳Ovários
↳Uretra
•Vias Genitais: canais responsáveis pela condução das células
↳Canais Deferentes sexuais e pelo alojamento do embrião.
•Glândulas Anexas: responsáveis pela produção de ↳Trompas de Falópio
secreções indispensáveis á sobrevivência dos
espermatozoides. ↳Uretra
↳Vesículas Seminais
↳Vagina
↳Próstata •Órgãos Genitais Externos:
↳Glândulas de Cowper ↳Pequenos e grandes lábios
•Órgãos Genitais Externos:
↳Clitóris
↳Pénis
↳Orifício Urinário
↳Escroto
Funções dos constituintes:
Funções dos constituintes:
•Ovário: produção de gâmetas e hormonas;
•Próstata: secreta vários produtos para a uretra, entre
•Útero: acomoda o embrião e o feto durante a
os quais citrato (nutrientes para os espermatozoides) e
gravidez;
enzimas anticoagulantes;
•Vesículas seminais: produzem líquido alcalino que contribui
•Trompas de Falópio: local onde ocorre a fecundação;
com cerca de 60% do volume de esperma, contém muco,
glicose, enzimas e hormonas;

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•Vagina: canal de comunicação com o exterior, local
onde ocorre a receção do esperma aquando da
relação sexual.
Gametogénese
Conjunto de fenómenos que se verifica em células da
linha germinativa e que leva á formação de gâmetas.
Estrutura dos testículos
cromossoma tem 2 cromatídeos). Na segunda parte da
meiose, ou seja, na segunda divisão, vão se formar 4
células haploides (n=23), os espermatídios onde cada
cromossoma tem apenas um cromatídeo.
•Fase de diferenciação: os espermatídios sofrem um
processo de transformação em espermatozoides. As
transformações sofridas incluem perda de grande parte
do citoplasma, reorganização dos organelos
citoplasmáticos e diferenciação de um, flagelo, a partir
dos centríolos.
✽nota.: a espermatogénese é o processo de formação de
espermatozoides maduros, já a espermiogénese é uma das
fases da espermatogénese, onde os espermatídios se
transformam em espermatozoides.

•Células de Leydig: Produzem testosterona;

•Células de Sertoli: possuem recetores para a
testosterona, controlando a espermatogénese,
contribuem também para a nutrição e sustentação das
células da linha germinativa.
Espermatogénese
Processo de formação de espermatozoides maduros
que se inicia na puberdade, e ocorre de modo contínuo
e só termina aquando da morte do homem.
A espermatogénese ocorre nos tubos seminíferos dos
testículos, de forma centrípeta (da periferia para o
lúmen) e tem 4 fases sucessivas:
•Fase de multiplicação: as espermatogónias dividem-se
por mitoses (2n=46). De cada espermatogónia formada,
uma volta a se dividir por mitose e a outra prossegue o
processo.
•Fase de crescimento: as espermatogónias aumentam
de volume, devido á síntese e acumulação de
substâncias de reserva, originando os espermatócitos I.
•Fase de maturação: cada espermatócito I. (2n-46)
sofre uma divisão meiótica, formam-se 2 células
haploides (n=23), os espermatócitos II (cada

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Legenda do espermatozoide:
•Cabeça: núcleo haploide ocupa quase toda a sua
totalidade, termina numa estrutura chamada acrossoma
que resulta da fusão de vesículas do complexo de Golgi
e contém enzimas hidrolíticas que permitem ao
espermatozoide penetrar o oócito.
•Segmento intermédio: tem mitocôndrias, que
fornecem energia ao flagelo para este se movimentar.
•Cauda: responsável pela movimentação do
espermatozoide.
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Estrutura dos ovários
•Zona medular: composta por tecido muscular liso e
tecido conjuntivo, muito enervada e irrigada por vasos
sanguíneos.
•Zona cortical: uma camada externa de tecido
conjuntivo. Aqui consegue-se observar os folículos
ováricos.
✽nota: os folículos são formados por uma célula
germinativa, que originará um gâmeta, rodeada por uma ou
mais camadas de células foliculares, que alimentam e
protegem a célula germinativa ao longo do seu
amadurecimento.
Oogénese e a Evolução dos Folículos Ováricos
A oogénese e a evolução dos folículos ováricos
ocorrem simultaneamente e começam durante o
desenvolvimento embrionário. Passam por uma fase de
repouso e voltam a ocorrer só na puberdade, de modo
cíclico, até que a mulher entre na fase da menopausa
(esgotamento dos folículos ováricos e das células
germinativas).
Só se há a formação do óvulo se acontecer a
fecundação. No caso de não se verificar, o oócito II é
eliminado, pois a fase de maturação não chega a
ocorrer e este permanece em metáfase II.
Por outro lado, caso um espermatozoide penetre o
oócito II, este conclui a meiose II, dando origem a 2
células desiguais, um óvulo maduro e um glóbulo polar,
que acaba por degenerar.
A oogénese compreende 4 fases:
•Fase de multiplicação: as células germinativas
(oogónias) dividem-se por mitoses (2n=46)
✽nota: esta fase ocorre durante vários meses do
desenvolvimento embrionário da mulher, onde se formam
milhões de oogónias. Porém, grande parte dessas oogónias
degeneram e não se voltam a produzir.

•Fase de crescimento: as oogónias aumentam de

volume, com o armazenamento de substâncias de
reserva. Dando assim origem aos oócitos 1 (2n=46).
nota: muitos oócitos I degeneram também durante a vida
intrauterina

•Fase de repouso: os folículos primordiais, contendo os

oócitos 1 em prófase 1, permanecem inativos desde o
nascimento até à puberdade.
•Fase de maturação: nos ovários, de uma recém-
nascida, os oócitos existentes iniciam a fase de
maturação com a primeira divisão da meiose, que fica
bloqueada em prófase 1.
Atingida a puberdade, a meiose continua. Alguns
folículos primordiais começam a desenvolver-se e, com
eles, os oócitos 1. Em cada ciclo ovário, durante a vida
fértil da mulher, um oócito completa a primeira divisão
da meiose, formando 2 células haploides com tamanhos
diferentes, um oócito 11 (n=23) e um glóbulo polar.
Logo a seguir, começa a meiose 11, mas fica bloqueada
em metáfase 11. É aqui que se dá a ovulação.
Depois da ovulação, a parede do ovário vais cicatrizar, e
dá-se a formação do corpo amarelo que no fim do
ciclo degenera.
No caso de haver a fecundação, a meiose vai continuar
e forma-se assim o 2º glóbulo polar, e o corpo amarelo
não se degenera.
Evolução dos folículos ováricos
Na região cortical, os folículos diferenciam-se. E podem
ser classificados de acordo com o seu estado de
desenvolvimento.
✽nota: cada folículo demora cerca de 4 meses até
atingirem a fase madura.
•Folículo primordial: é constituído por uma célula
germinativa, chamada oócito, rodeada de células
foliculares achatadas.
•Folículo primário: a partir da puberdade e uma vez por
mês, um folículo primordial começa a crescer num dos
ovários. O oócito 1 aumenta o seu tamanho e verifica-se
uma proliferação das células foliculares, que formam
uma camada grossa (camada granulosa).
•Folículo secundário: o oócito 1 continua a aumentar de
volume o que faz com que o folículo primário aumente
de tamanho. Entre o oócito 1 e a camada granulosa
forma-se uma camada acelular, constituída por
substâncias orgânicas.
•Folículo maduro/ Graaf: as cavidades que existem na
camada granulosa, continuam a aumentar até que
formam uma só cavidade cheia de líquido folicular-
cavidade folicular.

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•Ovulação: o folículo maduro, devido ao seu
crescimento, causa uma saliência no ovário, dando
origem a uma rotura e a consequente libertação do
oócito 11 (metáfase 11). Após a ovulação, a parede do ovário
cicatriza e o folículo transforma-se no corpo amarelo ou
lúteo.
genético (cromossomas) dos dois indivíduos, chama-se
a isso cariogamia.
✽nota: o embrião apenas terá mitocôndrias de origem
materna, uma vez que mitocôndrias paternas estão contidas
no segmento intermediário, que não se funde com o núcleo
do óvulo.

✽nota: 23 cromossomas da mãe + 23 cromossomas do pai

= 46 cromossomas do zigoto

Resposta Sexual e Fecundação

Para que ocorra fecundação, não basta haver produção
de gâmetas, tem de haver um comportamento sexual
que permita o encontro entre o gâmeta feminino e o
gâmeta masculino.
A fecundação, ocorre no interior da mulher, Controlo Hormonal
1
normalmente, no 3 das trompas de Falópio.
As hormonas envolvidas na regulação da reprodução
✽nota.: cada ml de sémen contém, aproximadamente, 50- são segregadas nas gónadas, mas também a nível
130 milhões de espermatozoides. encefálico, na hipófise e no hipotálamo.

Os espermatozoides fazem um longo caminho até

chegarem ao oócito 11, e tem de quebrar várias
barreiras para o conseguir penetrar, já que este te uma
zona pelúcida, que é formada por proteínas e por
glícidos.
Quando o espermatozoide consegue penetrar o oócito
11, vai levá-lo a completar a meiose 11, formando-se o
óvulo. As membranas dos gâmetas fundem-se, Controlo hormonal no homem
permitindo que o conteúdo dos espermatozoides A testosterona é produzida nas células de Leydig. E é
penetre no óvulo. responsável pelo:
•Polispermia: após o espermatozoide penetrar o oócito ⤍maior probabilidade de ocorrência de certos
11, a entrada de outros espermatozoides é impedida. comportamentos;
Posteriormente, o núcleo do óvulo vai aumentar de ⤍controlo do processo de espermatogénese;
volume, o espermatozoide perde o seu flagelo e o
segmento intermediário. O núcleo do espermatozoide ⤍desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários;
aproxima-se do núcleo do óvulo, as membranas de ⤍desenvolvimento dos órgãos genitais e pela
ambos se fundem e ocorre a mistura entre o material manutenção das suas capacidades funcionais.

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São as hormonas gonadotrópicas, segregadas pela
hipófise, que regulam o funcionamento testicular, quer a
nível da espermatogénese quer da produção de
testosterona.
O hipotálamo produz GnRH. A GnRH, transportada pelo
sangue estimula a produção e a libertação de
ganodoestimulinas, FSH e LH, pela hipófise anterior.
A LH atua sobre as células de Leydig, estimulando a
produção de testosterona.
Já a FSH ativa indiretamente a espermatogénese,
fazendo com que as células de Sertoli sintetizem uma
proteína com afinidade para a testosterona.
A secreção de GnRN e de ganodoestimulinas é
controlada pela taxa sanguínea de testosterona, por
retroalimentação / feedback negativo.
Controlo Hormonal na Mulher
Na mulher, e à diferença do homem, a secreção
hormonal e os eventos reprodutivos regulados pelas
hormonas são cíclicos.
As fases do ciclo ovárico e as fases do ciclo uterino,
ocorrem de forma sincronizada, devido à ação das
hormonas ováricas, o estrogénio e a progesterona,
sobre o endométrio uterino.
•Progesterona: é produzida pelo corpo amarelo,
atingindo o valor máximo na fase de desenvolvimento
dessa estrutura.
Quando o corpo amarelo entra em degeneração, a
concentração de progesterona diminui.
•Estrogénio: é produzido pelas células foliculares e pela
teca interna. A concentração desta hormona vai
aumentando, progressivamente, à medida que os
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folículos ováricos crescem, e atinge o valor máximo um
pouco antes da ovulação. A concentração baixa quando
ocorre a ovulação, devido à perda de células foliculares.
Volta a aumentar durante a fase luteínica, devido à
atividade do corpo amarelo.
Ciclo Ovárico
Caracterizado pela evolução do folículo.
Compreende 2 fases:
•Fase folicular: crescimento de alguns folículos
primordiais, dos quais apenas um, normalmente, atinge a
maturação, dado que os restantes costumam
degenerar. Esta fase termina com a ovulação.
•Fase luteínica: formação do corpo amarelo, que
regride no caso de não ocorrer fecundação.
✽nota: o ciclo ovárico ocorre, normalmente, alternadamente
em cada ovário.
Ciclo Uterino/ Menstrual
Caracterizado pelas alterações a nível do endométrio.
Ocorre em ciclos de 28 em 28 dias
Divide-se em 3 fases:
•Fase menstrual: no caso de não ocorrer fecundação,
o corpo amarelo começa a atrofiar, deixando de
segregar progesterona e estrogénio. A diminuição da
concentração destas hormonas no sangue provoca a
destruição da maior parte da camada funcional do
endométrio. Como ocorre a rutura dos vasos
sanguíneos provoca uma hemorragia que dura cerca 5
dias +/-.
•Fase proliferativa: entre o 5º e o 14º dia ocorre uma
proliferação das células do endométrio.
A fase proliferativa do ciclo uterino e a fase folicular no
ciclo ovárico ocorrem em simultâneo.
•Fase secretora: após a ovulação, o endométrio atinge
a sua máxima espessura, fica mais vascularizado e
desenvolve glândulas que segregam um muco rico em
glicogénio. A fase secretora é simultânea à fase
luteínica do ovário.
O funcionamento dos ovários resulta da existência de
um mecanismo de regulação em que intervém o
complexo hipotálamo-hipófise.
No início de cada ciclo sexual, o hipotálamo produz
GnRH. Esta hormona, transportada pelo sangue, estimula
a produção e libertação de gonadoestimulinas, FSH e
LH, na hipófise anterior.
A FSH induz o crescimento e a maturação de folículos
e a produção de estrogénios. A LH atua no folículo
maduro, estimulando a ovulação e a transformação do
folículo em corpo amarelo, o que leva à produção de
progesterona.
A produção de GnRH e de gonadoestimulinas é
controlada pela taxa sanguínea de hormonas ováricas.
A concentração das gonadoestimulinas no sangue varia
ao longo do ciclo sexual, estando essa variação
relacionada com os processos de retroação entre os
ovários e o complexo hipotálamo-hipófise.
As hormonas ováricas atuam sobre o sistema de
comando, ocorrendo uma autorregulação por
retroação negativa. Esta retroação tende a compensar
eventuais variações das concentrações dessas
hormonas.
Uns dias antes da ovulação, existem picos nas
concentrações de FSH e de LH. Com o aumento do
número de células foliculares, os estrogénios são
produzidos em maior quantidade, ultrapassando o valor
limite, ocorre assim um mecanismo de retroação
positiva.
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Por ação de uma concentração de estrogénios mais
elevada, a produção de gonadoestimulinas é estimulada,
em vez de ser inibida. Daí o aumento da concentração
de FSH e, principalmente, de LH, que desencadeia a
rutura do folículo maduro, e a ovulação.
Após a ovulação, os estrogénios e a progesterona,
exercem uma retroação negativa sobre o complexo
hipotálamo-hipófise, o que explica a queda da taxa de
FSH e de LH. Esta diminuição desencadeia a regressão
do corpo amarelo, a diminuição das hormonas ováricas,
e o aparecimento da menstruação.
✽nota: a fase folicular do ciclo ovárico é simultânea à fase
proliferativa do ciclo uterino. A fase luteínica do ciclo ovário é
simultânea com a fase secretora do ciclo uterino.
Desenvolvimento Embrionário e Gestação
Quando um espermatozoide consegue alcançar um
óvulo, então ocorreu a fecundação, que vai marcar o
início do desenvolvimento embrionário (embriogénese),
que se irá completar com o nascimento do novo ser.
O desenvolvimento embrionário humano compreende
3 fases:
•Segmentação: verifica-se uma sequência de divisões
celulares, que originam células cada vez mais pequenas
(blastómeros), o embrião passa pela fase de mórula
(aglomerado de células), mas a segmentação continua,
até o embrião atingir o estado de blastocisto. Agora, o
embrião é composto por 2 conjuntos de celulares, um
conjunto de blastómeros (botão embrionário) e um
invólucro de blastómeros (trofoblastos), que delimitam
uma cavidade (blastocélio).
✽nota: esta fase ocorre durante as 2 primeiras semanas de
gravidez.

•Gastrulação: as divisões celulares continuam ocorrendo
rearranjos espaciais de grupos de células, uns em
relação aos outros, até atingirem determinadas
posições, num processo denominado morfogénese. No
final da morfogénese, o embrião atinge o estado de
gástrula. A gástrula é um embrião formado por 3
folhetos germinativos concêntricos; ectoderme,
mesoderme e endoderme.
•Organogénese: dá-se a diferenciação celular, do que
resultam, tecidos, órgãos e sistemas de órgãos.
A partir das camadas celulares mais externas surgem
dobras que formarão estruturas com importantes
funções durante a gestação, são chamadas de anexos
embrionários. Que têm como função, proporcionar ao
embrião, um meio líquido e uma temperatura
constante, fornecer nutrientes ao embrião, eliminar
produtos de excreção.
A gestação, que é o período de tempo compreendido
entre a fecundação e o nascimento do ser, pode ser
dividida em 2 etapas, o período embrionário (que vai
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desde a fecundação até ao final do primeiro trimestre)
e o período fetal (2 últimos trimestres da gravidez).
Primeiro Trimestre da Gestação
✽nota: a implantação do embrião no endométrio chama-
se nidação.
Começa-se a formar um anexo embrionário, o córion,
que possui muitas vilosidades, estas vilosidades
mergulham em lacunas do endométrio preenchidas por
sangue materno, devido á rutura dos capilares. Ao fim
de 12 dias após a fecundação, o embrião encontra-se
totalmente coberto pela mucosa uterina, estando
completa a nidação.
✽nota: nas 2 primeiras semanas, o embrião obtém
nutrientes diretamente do endométrio.
✽nota: só a partir da 4ª semana é que o embrião se passa
a designar de feto.
Depois também se começam a desenvolver os
restantes anexos embrionários:
•Âmnio: membrana que delimita a cavidade amniótica,
preenchida pelo líquido amniótico. Este líquido impede a
desidratação do embrião e ajuda-o a proteger-se de
choques mecânicos;
•Vesícula vitelina;
•Alantoide;
•Placenta: a placenta é formada a partir das vilosidades
coriónicas do embrião e do endométrio do útero
materno. Esta está ligada ao feto através de um canal
formado a partir do âmnio, que é o cordão umbilical,
este canal tem 2 artérias e 1 veia, que se encontram
ligadas por capilares que formam as vilosidades
coriónicas.
✽nota: o sangue do feto vai até á placenta pelas artérias e
regressa pela veia umbilical, passando pelo fígado do feto.
 Regulação Hormonal nos Processos de
Nidação e Gestação
O embrião segrega hCG, no sentido de manter a
secreção de progesterona e estrogénio pelo corpo
amarelo, durante o 1º trimestre de gestação. Na
ausência da produção de hCG, a diminuição da
produção de LH materna, devido à inibição da hipófise
pela progesterona, resultaria na ocorrência de
menstruação e destruição do embrião.
Durante o 2º trimestre de gestação, os níveis
hormonais estabilizam, pois diminui a produção de hCG,
deteriora-se o corpo amarelo e a placenta segrega
progesterona, que mantém a gravidez.
No 3º trimestre de gestação, é uma complexa
interação de hormonas, o estrogénio, as oxitocinas, e as
prostaglandinas, que induzem ao parto.
Durante as últimas semanas de gestação a
concentração de estrogénio no sangue materno atinge
o máximo, o que leva á formação de recetores para a
oxitocina no útero. Esta hormona é produzida pelo
hipotálamo e libertada pela hipófise posterior materna,
Segundo e Terceiro Trimestre da Gestação
estimula fortes contrações do musculo uterino.
Agora a barriga da mãe começa a crescer, uma vez
A oxitocina também estimula a produção de
que o feto também começa a crescer rapidamente,
prostaglandinas pela placenta, o que aumenta as
esta começa a sentir os movimentos do feto. No último
contrações.
trimestre, a atividade fetal pode diminuir porque o
espaço que o feto tem é reduzido.

Parto
O parto trata-se nada mais que a expulsam ou
nascimento do bebé e está dividido em 3 etapas:
•Dilatação do colo do útero: abertura e dilatação do
cérvix, ocorre também a saída do líquido amniótico
(rebentar das águas). Aparecimento das primeiras
contrações rítmicas uterinas;
•Expulsão do bebé: fortes contrações uterinas que
forçam o bebé a sair. O bebé é então expulso do
corpo da mãe e os seus pulmões até então cheios de
líquido amniótico, enchem-se pela 1ª vez de ar. O cordão
umbilical que ligava o bebé à mãe é cortado;
•Expulsão da placenta: a placenta e os restantes anexos
embrionários sã expulsos do corpo da mãe.

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Regulação Hormonal do Aleitamento

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