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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

TQ 085 – OPERAÇÕES UNITÁRIAS

ARTHUR COSTA SCHAITZA

JÚLIA VIEIRA PACHECO DE CARVALHO

LUCAS CORRÊA SOARES DE LARA

DIMENSIONAMENTO DE BOMBAS
CURITIBA 2017

1. A Planta

Para a planta em questão, serão apresentados:


● Propriedades dos fluídos, à temperatura fornecida (viscosidade,
densidade, e pressão de vapor);
● Diâmetro econômico da tubulação;
● Materiais da tubulação (variando de acordo com o fluído);
● As válvulas mais adeptas ao processo em questão;
● A carga da bomba (Head), calculada a partir do balanço de
energia;
● A escolha da bomba adequada (marca, modelo, e tipo),
considerando a vazão volumétrica e o Head;
● O NPSH disponível, e o NPSH requerido da bomba;
● A partir da pressão de vapor, se a bomba cavitará ou não.
2. Propriedade dos Fluídos

Os fluídos, utilizados ao longo do trabalho, se diferem em suas


propriedades. Mesmo para a água, é possível notar que a 20ºC e a 80ºC
essas propriedades não se mantêm. Portanto, para uso posterior,
podemos tabelar os valores:

Fluído Temperatura Viscosidade Densidade Pvapor


(ºC) (Kg/m3) (Pa)

Água 20 0,001002 998,2 2351

Água 80 971,8 47444

Terebintina 30

O conhecimento desses dados é indispensável para escolher o


diâmetro econômico da tubulação.

3. Diâmetro econômico para a tubulação


4. Materiais da tubulação
5. Válvulas

As válvulas escolhidas variam de acordo com o fluído. Para a água, em


ambas as temperaturas (20ºC e 80ºC) as mesmas válvulas podem ser usadas.
Já para o caso da terebintina, por ser altamente explosiva, as válvulas devem
garantir que a vedação seja máxima.
Os materiais dessas válvulas devem corresponder ao material do qual é
fabricada a tubulação. No caso dessa planta, o material escolhido é o Aço
Galvanizado, para a água, e Aço INOX para a terebintina.

5.1 Válvulas para a Água

5.1.1 Válvulas de Bloqueio

De acordo com a ilustração ao começo do trabalho, é possível observar


existência de 3 válvulas. A primeira – posicionada antes da bomba, entre B e C
– e a terceira, entre E e F, são válvulas de bloqueio do tipo gaveta. Essas
válvulas comportam líquidos em geral, como água e óleo, mas é importante
ressaltar que esses fluídos não devem possuir sedimentos.

A escolha por essa válvula se deve à baixa velocidade de escoamento do


fluído– visto que as válvulas de gaveta são indicadas para baixas velocidades
–, e também à sua baixa perda de carga. Apesar da possibilidade de pequenos
vazamentos, a necessidade de estancar o fluído não é significativa, se
comparada aos benefícios dessas válvulas.

5.1.2 Válvula de Retenção

Ao longo do escoamento, surge a necessidade de instalação de uma


válvula de retenção. São esses tipos de válvulas que impedem o retorno do
fluído, já que o escoamento segue para o tanque em altura mais elevada. O
posicionamento dessa válvula – logo após à bomba – é justificado pelo fato de
que a gravidade deve agir de modo que possa fechá-la.

Tanto para o caso da água, quanto para o da terebintina, a válvula de


retenção escolhida foi a do tipo portinhola. A escolha novamente se justifica
pela baixa perda de carga – se comparada a outros tipos –, e pela capacidade
da portinhola comportar líquidos, gases e vapores.

5.2 Válvula de Bloqueio para a Terebintina

A terebintina diferencia-se da água por ser explosiva: a partir da


concentração de 0,8, em volume, esse composto causa misturas perigosas.
Devido a essa situação, é necessário que a válvula para o escoamento com
terebintina tenha uma alta capacidade de vedação. Nesse caso, a alta perda de
carga da válvula globo – válvula escolhida para esse caso – deve ser ignorada,
frente ao problema causado pelas propriedades do composto transportado.

6. Metodologia
7. Resultados
8. Métodos para a escolha da Bomba

É indispensável que, para escolher a bomba correta para um processo,


sejam atendidas as necessidades presentes na carta de envelopes: vazão do
fluído, e Head fornecido pela bomba. A carga da bomba, ou head, é obtida a
partir do Balanço de Energia. Para solicitar uma bomba ao fabricante, é
necessário fornecer esses dados para que, a partir deles, a bomba correta seja
indicada – incluindo também sua eficiência.
Outra maneira de dimensionar bombas é analisar a carta de envelopes de
algum fabricante. No trabalho em questão, é esse o método escolhido.

8.1 Fabricante KSB e Carta de Envelopes

Considerando a alta qualidade, e o reconhecimento nacional e


internacional, e a popularidade por mais de 70 anos, no ramo de bombas –
além da facilidade em encontrar suas cartas de envelopes –, a fabricante KSB
foi escolhida para a bomba do processo.
A carta de envelopes relaciona em seus eixos a vazão do fluído e a
carga fornecida pela bomba (Head). Ao encontro de pontos entre vazão e
carga, é possível existir a curva da bomba em questão. Se o ponto não está
exatamente na curva da bomba, deve-se olhar a curva acima mais próxima.
Após a escolha da bomba, é necessário analisar a curva da bomba.
Vale ressaltar que, para essa parte, o NPSHr da bomba é dado, e portanto, é
possível calcular se a bomba cavitará ou não. Portanto, caso cavite, será
determinante para o processo que uma nova escolha de bomba seja feita. É
importante também analisar a eficiência, o custo, e a possibilidade futura de
manutenção da bomba, para que a escolha final seja realizada.
8.2 Curva da bomba (LUCAS)

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