Este documento apresenta o dimensionamento de bombas para uma planta industrial, incluindo a análise das propriedades dos fluídos transportados, o cálculo do diâmetro da tubulação e da carga da bomba, e a escolha da bomba adequada considerando sua vazão, carga e risco de cavitação. A bomba é selecionada a partir da carta de envelopes do fabricante KSB, analisando se atende à vazão e carga calculadas e se apresenta risco de cavitação.
Este documento apresenta o dimensionamento de bombas para uma planta industrial, incluindo a análise das propriedades dos fluídos transportados, o cálculo do diâmetro da tubulação e da carga da bomba, e a escolha da bomba adequada considerando sua vazão, carga e risco de cavitação. A bomba é selecionada a partir da carta de envelopes do fabricante KSB, analisando se atende à vazão e carga calculadas e se apresenta risco de cavitação.
Este documento apresenta o dimensionamento de bombas para uma planta industrial, incluindo a análise das propriedades dos fluídos transportados, o cálculo do diâmetro da tubulação e da carga da bomba, e a escolha da bomba adequada considerando sua vazão, carga e risco de cavitação. A bomba é selecionada a partir da carta de envelopes do fabricante KSB, analisando se atende à vazão e carga calculadas e se apresenta risco de cavitação.
● Propriedades dos fluídos, à temperatura fornecida (viscosidade, densidade, e pressão de vapor); ● Diâmetro econômico da tubulação; ● Materiais da tubulação (variando de acordo com o fluído); ● As válvulas mais adeptas ao processo em questão; ● A carga da bomba (Head), calculada a partir do balanço de energia; ● A escolha da bomba adequada (marca, modelo, e tipo), considerando a vazão volumétrica e o Head; ● O NPSH disponível, e o NPSH requerido da bomba; ● A partir da pressão de vapor, se a bomba cavitará ou não. 2. Propriedade dos Fluídos
Os fluídos, utilizados ao longo do trabalho, se diferem em suas
propriedades. Mesmo para a água, é possível notar que a 20ºC e a 80ºC essas propriedades não se mantêm. Portanto, para uso posterior, podemos tabelar os valores:
Fluído Temperatura Viscosidade Densidade Pvapor
(ºC) (Kg/m3) (Pa)
Água 20 0,001002 998,2 2351
Água 80 971,8 47444
Terebintina 30
O conhecimento desses dados é indispensável para escolher o
diâmetro econômico da tubulação.
3. Diâmetro econômico para a tubulação
4. Materiais da tubulação 5. Válvulas
As válvulas escolhidas variam de acordo com o fluído. Para a água, em
ambas as temperaturas (20ºC e 80ºC) as mesmas válvulas podem ser usadas. Já para o caso da terebintina, por ser altamente explosiva, as válvulas devem garantir que a vedação seja máxima. Os materiais dessas válvulas devem corresponder ao material do qual é fabricada a tubulação. No caso dessa planta, o material escolhido é o Aço Galvanizado, para a água, e Aço INOX para a terebintina.
5.1 Válvulas para a Água
5.1.1 Válvulas de Bloqueio
De acordo com a ilustração ao começo do trabalho, é possível observar
existência de 3 válvulas. A primeira – posicionada antes da bomba, entre B e C – e a terceira, entre E e F, são válvulas de bloqueio do tipo gaveta. Essas válvulas comportam líquidos em geral, como água e óleo, mas é importante ressaltar que esses fluídos não devem possuir sedimentos.
A escolha por essa válvula se deve à baixa velocidade de escoamento do
fluído– visto que as válvulas de gaveta são indicadas para baixas velocidades –, e também à sua baixa perda de carga. Apesar da possibilidade de pequenos vazamentos, a necessidade de estancar o fluído não é significativa, se comparada aos benefícios dessas válvulas.
5.1.2 Válvula de Retenção
Ao longo do escoamento, surge a necessidade de instalação de uma
válvula de retenção. São esses tipos de válvulas que impedem o retorno do fluído, já que o escoamento segue para o tanque em altura mais elevada. O posicionamento dessa válvula – logo após à bomba – é justificado pelo fato de que a gravidade deve agir de modo que possa fechá-la.
Tanto para o caso da água, quanto para o da terebintina, a válvula de
retenção escolhida foi a do tipo portinhola. A escolha novamente se justifica pela baixa perda de carga – se comparada a outros tipos –, e pela capacidade da portinhola comportar líquidos, gases e vapores.
5.2 Válvula de Bloqueio para a Terebintina
A terebintina diferencia-se da água por ser explosiva: a partir da
concentração de 0,8, em volume, esse composto causa misturas perigosas. Devido a essa situação, é necessário que a válvula para o escoamento com terebintina tenha uma alta capacidade de vedação. Nesse caso, a alta perda de carga da válvula globo – válvula escolhida para esse caso – deve ser ignorada, frente ao problema causado pelas propriedades do composto transportado.
6. Metodologia 7. Resultados 8. Métodos para a escolha da Bomba
É indispensável que, para escolher a bomba correta para um processo,
sejam atendidas as necessidades presentes na carta de envelopes: vazão do fluído, e Head fornecido pela bomba. A carga da bomba, ou head, é obtida a partir do Balanço de Energia. Para solicitar uma bomba ao fabricante, é necessário fornecer esses dados para que, a partir deles, a bomba correta seja indicada – incluindo também sua eficiência. Outra maneira de dimensionar bombas é analisar a carta de envelopes de algum fabricante. No trabalho em questão, é esse o método escolhido.
8.1 Fabricante KSB e Carta de Envelopes
Considerando a alta qualidade, e o reconhecimento nacional e
internacional, e a popularidade por mais de 70 anos, no ramo de bombas – além da facilidade em encontrar suas cartas de envelopes –, a fabricante KSB foi escolhida para a bomba do processo. A carta de envelopes relaciona em seus eixos a vazão do fluído e a carga fornecida pela bomba (Head). Ao encontro de pontos entre vazão e carga, é possível existir a curva da bomba em questão. Se o ponto não está exatamente na curva da bomba, deve-se olhar a curva acima mais próxima. Após a escolha da bomba, é necessário analisar a curva da bomba. Vale ressaltar que, para essa parte, o NPSHr da bomba é dado, e portanto, é possível calcular se a bomba cavitará ou não. Portanto, caso cavite, será determinante para o processo que uma nova escolha de bomba seja feita. É importante também analisar a eficiência, o custo, e a possibilidade futura de manutenção da bomba, para que a escolha final seja realizada. 8.2 Curva da bomba (LUCAS)