Manual de instalação,

operação e manutenção

BOMBAS CENTRÍFUGAS
HORIZONTAIS BI-PARTIDAS

Série AE
 ÍNDICE
Assunto Pg. Assunto Pg.

INTRODUÇÃO 3 OPERAÇÃO 11
Inspeção e Recebimento 3 Escorva 11
Partida 11
INSTALAÇÃO 3
Fundações 3 DESMONTAGEM 13
Instalação e Nivelamento da Unidade 4 Limpeza 15
Alinhamento 4 Inspeção e Reparos 15
Aplicação de argamassa 5
Tubulação 6 MONTAGEM 16
Elementos Rotativos 16
MOTOR 7 Bomba Hidráulica 17
Tabela de irregularidades 17
BOMBAS MARK GRUNDFOS COM
ACOPLAMENTO STEELFLEX 8 PEÇAS DE REPOSIÇÃO 23

LUBRIFICAÇÃO 9
Acoplamentos 9
Rolamentos 10
Temperatura de Operação 10
Nova Lubrificação 10
Caixa de gaxetas 10
Selo Mecânico 11

Todos os direitos autorais são reservados à MARK GRUNDFOS LTDA., sendo proibida a
reprodução total ou parcial deste Manual, sem a prévia autorização por escrito.

Obs.: A MARK GRUNDFOS reserva-se o direito de alterar, a qualquer tempo e sem prévio aviso,
os dados contidos nesta edição.
INTRODUÇÃO
Leia este manual antes de reparar esta bomba. A
sua bomba MARK GRUNDFOS, quando
adequadamente instalada, lhe proporcionará
satisfação e um serviço digno de confiança.
Recomendamos a leitura das instruções deste
manual, passo a passo, visando tornar simples os
serviços de instalação, operação e manutenção.
A falha na sua leitura e das recomendações aqui
descritas pode ser o motivo de acidentes pessoais e
danos no equipamento. Esta literatura deve ser vista
como parte integrante dos serviços de instalação,
operação e manutenção da bomba devendo ser
guardada em local adequado para consulta rápida
sempre que necessário. Estas instruções foram
preparadas para uma bomba que trabalha com
gaxetas e rolamentos lubrificados a graxa. Se estas
instruções se tornarem desatualizadas, peça uma
nova cópia à MARK GRUNDFOS.
Inspeção e Recebimento
Depois de remover o equipamento da sua
embalagem, confira os documentos de remessa e
verifique se por ventura ocorreu algum dano no
equipamento, motivado pelo carregamento e
transporte.
Caso alguma irregularidade tenha sido
constatada, tal como falta de componentes ou algum
dano no equipamento, notifique imediatamente o
elemento responsável pelo transporte.
O tipo e tamanho da bomba deve ter sido
escolhido para preencher os requisitos especificados
pelo comprador. Entre os requisitos mais importantes
encontram-se os seguintes:
- Tipo de líquido bombeado;
- Temperatura, viscosidade e peso específico;
- Vazão;
- Pressão de sucção;
- Altura Manométrica Total;
- Tipo de motor;
- Motor e as suas características elétricas;
- Motor de combustão interna;
- Turbina a vapor e as suas características de
exaustão e fornecimento de vapor;
- Outros (conforme descritos).
Se algum desses dados foi alterado sem uma
comunicação prévia, particularmente as condições de
sucção, recomendamos que tais mudanças sejam
revistas junto a um representante da MARK
GRUNDFOS.
Se as curvas de rendimento previamente
fornecidas foram perdidas, o representante lhe
fornecerá outras cópias.
AVISO
Não opere a bomba hidráulica em qualque
pressão, regime de vazão ou utilizando líquido com
temperatura diferente daquela pela qual a bomba foi
determinada sem o prévio consentimento da MARK
GRUNDFOS, ou do seu representante autorizado.
A negligência dessas advertências podem
acarretar danos à bomba como também acidentes
pessoais graves.
OBSERVAÇÕES
A operação da bomba sob condições amplamente
diferentes daquelas determinadas no projeto pode
resultar na diminuição da vida útil das suas peças.
1. NPSH inadequado em qualquer regime de
operação resultará em danos de cavitação para a
carcaça e o rotor.
2. A operação da bomba em regime de trabalho
reduzido, por períodos prolongados resulta na
diminuição da vida útil dos selos mecânicos ou
gaxetas, luvas do eixo, rolamentos e eixos. Bombas
de combate a incêndios são utilizadas com o pleno
conhecimento que a sua operação ocorre num
regime reduzido de trabalho.
INSTALAÇÃO
Local
Selecione um local para instalação da bomba,
motor, acoplamento e base da seguinte maneira:
1. Local claro, bem ventilado, convenientemente
seco e de acesso fácil para a inspeção e
manutenção (veja desenho técnico quanto às
dimensões).
A instalação a céu aberto requer proteção contra
intempéries, principalmente nos locais de clima
frio, onde existe o risco de congelamento.
2. O NPSH da instalação deve ser igual ou maior que o
NPSH requerido pela bomba em qualquer
capacidade da sua curva de desempenho. Se você
tem dúvidas sobre o cálculo e leitura do NPSH
fornecido, consulte o seu representante MARK
GRUNDFOS.
Fundações
Caso seja necessária a utilização de uma base
reforçada, o concreto é o material mais amplamente
empregado para se fazer a fundação. Em quantidade
suficiente, o concreto proporciona uma base rígida
com vibrações e deflexões mínimas. A base de
concreto pode ser instalada sobre o solo, estruturas
ou pavimentos de edifícios, desde que o peso total do
conjunto motor-bomba e base de concreto não
excedam a capacidade de carga do pavimento.
3
 Para conhecer a capacidade de carga dos Fazendo uso de um nível, ajuste os parafusos
diferentes tipos de pavimentos, consulte os manuais niveladores a fim de que as faces do acoplamento dos
de Engenharia e as Normas de Construção da flanges de sucção e recalque da bomba fiquem
Prefeitura local. perfeitamente nivelados.
PARAFUSO NIVELADOR
Antes de fazer a base de concreto, faça um
gabarito de madeira com o correto posicionamento CHUMBADOR
dos parafusos chumbadores que fixarão a base BASE METÁLICA
metálica da bomba na base de concreto.
Prenda os parafusos chumbadores no gabarito
conforme ilustrado na figura 1. Verifique o desenho
que é fornecido juntamente com a bomba para BASE DE CONCRETO
conhecer a exata localização dos parafusos. Deixe a
superfície que vai ser concretada áspera para que
haja uma boa aderência do concreto na mesma.
TRAVESSA PARA
FIXAÇÃO DOS
CHUMBADORES
ESTRUTURA
DE
MADEIRA
MONTAGEM
DO
CHUMBADOR

Fig. 2 - Fixação e nivelamento da base metálica da bomba na base

de concreto.

Fig. 1 - Localização e ancoramento dos parafusos chumbadores
da base de concreto na base metálica.
Instalação e Nivelamento da Unidade
Faça uso de um pessoal treinado para levantar ou
movimentar o conjunto moto-bomba. Jamais levante
a unidade utilizando ganchos ou cintas nos eixos.
Jamais tente suspender o conjunto moto-bomba
utilizando parafusos do tipo olhal fixos nos furos
roscados do motor e da bomba.
Esse tipo de levantamento é permitido somente
para se erguer o motor ou a carcaça superior da
bomba.
Quando a unidade é recebida com a bomba e o
motor montados na base metálica, esta deve ser
instalada sobra a base de concreto e os acoplamentos
desconectados.
Os acoplamentos não devem ser conectados até
que as operações de alinhamento tenham sido
completadas.
Faça a instalação do conjunto motor/bomba
procedendo da seguinte maneira:
Instale sobre a base de concreto o conjunto
motor/bomba, de tal maneira que os parafusos
chumbadores da base de concreto entrem nos furos
da base metálica.
4
AS BOMBAS E MOTORES INSTALADOS SOBRE UMA
BASE METÁLICA SÃO ALINHADOS ANTES DA SUA
SAÍDA DA FÁBRICA, PORÉM, CONSIDERANDO QUE
TODAS AS BASES METÁLICAS TÊM UM CERTO GRAU DE
FLEXIBILIDADE, RECOMENDAMOS REFAZER O
ALINHAMENTO DO CONJUNTO MOTOR/BOMBA
QUANDO O MESMO ESTIVER INSTALADO NO SEU
LOCAL DE TRABALHO.
Depois que a unidade foi nivelada na base de
concreto, torna-se necessário refazer, o alinhamento
e, novamente, depois que a argamassa foi colocada e
os parafusos da base de concreto foram apertados.
O alinhamento deve ser verificado depois que a
tubulação é instalada e depois, verificada
periodicamente conforme descrito abaixo.
Alinhamento
A operação de uma unidade de bombeamento,
livre de problemas, de confiança e eficiente requer o
correto alinhamento dos eixos da bomba e do motor.
O desalinhamento desses eixos pode ser a causa de:
A. Bomba ruidosa durante a operação;
B. Vibrações;
C. Defeitos prematuros nos rolamentos;
D. Desgaste excessivo do acoplamento.
 Fatores que podem mudar o alinhamento do
conjunto moto-bomba:
A. Acomodação da base de concreto;
B. Flexão da base da bomba;
C. Deformação da tubulação;
D. Acomodação da base do prédio;
E. Deslocamento da bomba ou do motor sobre a base
de concreto.
Os procedimentos de verificação descritos a seguir
se aplicam em uma unidade moto-bomba composta
de uma bomba, acoplamento flexível e motor
montados sobre uma base metálica. Verifique o
alinhamento da seguinte maneira:
a. Desfaça o acoplamento.
b. Estabeleça uma folga de acoplamento de acordo
com as dimensões mostradas na Tabela 1.
c. Teste o alinhamento paralelo e angular utilizando
uma régua de aço e um calibre de lâminas. Com as
luvas de acoplamento imóveis confira o
alinhamento em 4 regiões diferentes, ou seja, a
cada 90ºC. O perfeito alinhamento ocorre quando
a régua se encontra nivelada ao cruzar as luvas de
acoplamento e penetra entre as luvas na mesma
profundidade.
Um teste alternativo para o alinhamento paralelo
e angular pode ser feito utilizando um relógio
comparador, conforme mostrado na Figura 3.
Proceda da seguinte maneira:
1. Marque uma linha de referência nas luvas de
acoplamento (conforme mostrado) e, em seguida,
verifique onde permaneceu o ponteiro do relógio
comparador.
2. Zere o relógio comparador.
3. Gire lentamente as duas luvas de acoplamento
mantendo as marcas no acoplamento alinhadas e
verifique se o ponteiro do relógio comparador
permanece sempre na mesma marca da escala.
4. Observe a leitura do relógio para determinar se a
bomba e o motor necessitam de algum ajuste.
5. O alinhamento paralelo e angular é aceitável
quando a leitura completa no indicador não
excede aos limites mostrados na etiqueta ou
decalque da unidade ou do desenho técnico.
RELÓGIO COMPARADOR RELÓGIO COMPARADOR
LINHA DE REFERÊNCIA LINHA DE REFERÊNCIA
SEPARADOR
SEPARADOR
ALINHAMENTO PARALELO ALINHAMENTO ANGULAR
Fig. 3 - Alinhamento do acoplamento através do relógio comparador.
Quando existem grandes diferenças de
temperatura de operação entre a bomba e o motor
(por exemplo, motor de turbina a vapor e bomba
bombeando líquido frio), o crescimento térmico fará o
calor da unidade subir. Para compensar esse
crescimento, ajuste inicialmente a unidade mais
quente em menos 0,08 mm a 0,13 mm. Quando
ambas as unidades se encontrarem na temperatura
de operação normal, uma verificação final de
alinhamento do acoplamento deverá ser feito.
Corrija o alinhamento se necessário.
Enquanto as luvas do acoplamento se encontram
desconectadas verifique o sentido da rotação do
motor elétrico:
1. Em muitas ocasiões, para as unidades moto-
bomba alinhadas na fábrica, é necessário trocar
os calços debaixo da bomba ou motor ou até
reinstalar a unidade moto-bomba na sua base
metálica. Faça tais mudanças somente depois de
comprovado que não se consegue o alinhamento
deslocando-se os calços existentes;
2. Se os calços foram deslocados ou substituídos
muitas vezes, verifique novamente o alinhamento
da tubulação e o nivelamento dos eixos.
NOTA: Os eixos das unidades moto-bomba devem ser
nivelados, ter alinhamento adequado e, a tubulação
deve acoplar-se nos flanges da bomba sem esforço.
Todas essas três condições devem estar corretas a
fim de propiciar um desempenho adequado e longa
vida útil à unidade moto-bomba.
Depois de preenchidos os ítens abaixo verifique
novamente o alinhamento e corrija-o se necessário:
A. Montagem;
B. O endurecimento do concreto;
C. Os parafusos da base concretada encontram-se
presos no concreto;
D. A tubulação está conectada;
E. Bomba, motor ou base metálica foram removidos
por alguma razão.
Aplicação de argamassa
A não ser que exista alguma informação específica
no desenho técnico do conjunto moto-bomba, a base
metálica deve ser completamente preenchida com
argamassa.
Quando o alinhamento está correto, os parafusos
chumbadores devem ser apertados levemente, sem
excesso. Depois disso a unidade pode então ser
cimentada na fundação. Os parafusos chumbadores
não podem ser completamente apertados até que a
argamassa tenha endurecido.
5
 Normalmente isso ocorre 48 horas depois.
Instalações nas quais a base metálica não é
completamente preenchida de argamassa são
aceitáveis somente quando existir alguma anotação
específica no desenho técnico da unidade moto-
bomba. Desde que uma base rígida não se torne anti-
econômica, ou nos casos das unidades portáteis, a
aplicação de argamassa preenchendo
completamente a base metálica torna-se necessário
pelos seguintes motivos:
- Reduzir as vibrações do conjunto a um grau
mínimo;
- Compensar os desnivelamentos entre a base de
concreto e a base metálica;
- Proteger a unidade moto-bomba de
deslocamentos após a sua montagem e
alinhamento.
É essencial que a unidade moto-bomba venha a
ser convenientemente cimentada utilizando-se uma
argamassa que não venha a se enrugar. A mistura
exigida depende da quantidade de massa que vai ser
utilizada e do tipo de unidade moto-bomba
empregado. Cimente a unidade moto-bomba
procedendo da seguinte forma:
a. Construa uma fôrma de compensado ou de
madeira fina em volta da fundação para conter a
massa.
Reforce a fôrma adequadamente para evitar a sua
deformação;
b. Antes de colocar a argamassa na fôrma de
compensado, molhe o lado superior da base de
concreto inteiramente e, em seguida, remova todo
o excesso de água;
PERCURSO DA ÁGUA
INCORRETO
CORRETO
BOLSA DE AR
INCORRETO
CORRETO
Fig. 4 - Instalação dos tubos de sucção.
6
c. Despeje a argamassa dentro da base metálica e,
em seguida, soque-a a fim de preencher todas as
cavidades e evitar a formação de bolsas de ar;
d. Depois que a massa endureceu, aperte os
parafusos da fundação e conecte a tubulação.
Certifique-se de que a tubulação não está
tensionando a bomba;
e. Verifique o alinhamento depois que a tubulação
foi conectada e os parafusos chumbadores foram
apertados;
f. Conecte as luvas de acoplamento;
g. Aproximadamente 14 dias depois que a
argamassa foi aplicada ou quando esta se
encontrar totalmente seca, faça uma pintura a
óleo na sua beirada exposta para protegê-la contra
o ar e a umidade.
Tubulação
Os tubos de sucção e recalque devem ser
instalados da maneira mais simples possível,
utilizando-se um lay-out direto, de dimensões
adequadas e totalmente livre de corpos estranhos no
seu interior. os tubos nunca devem ser tracionados
para as suas posições através dos parafusos dos
flanges. Os tubos devem ser independentemente
apoiados e arranjados para que a contração, devido as
mudanças de temperatura não venham causar
desalinhamento.
Se a instalação requer um baixo nível de ruído na
operação, os tubos de sucção e recalque do sistema
devem ser conectados nos flanges de sucção e
recalque com conectores de borracha flexível.
BOLSA DE AR
INCORRETO
CORRETO
BOLSA DE AR
INCORRETO
CORRETO
CORRETO
 A instalação inadequada dos tubos de sucção é
uma fonte potencial de falhas na operação do
conjunto moto-bomba. Para se alcançar um melhor
desempenho, a linha de sucção deverá preencher os
seguintes requisitos:
1. As linhas de sucção quando estão funcionando sob
sucção negativa devem ser mantidas
absolutamente livres de vazamentos de ar.
2. O tubo de sucção, quando está funcionando sob
sucção negativa, deve ter uma conexão no mínimo
de diâmetro maior que o bocal de sucção da
bomba. Visando evitar turbilhomento, o final do
tubo de sucção deve penetrar o nível do líquido
numa profundidade de duas vezes o seu próprio
diâmetro. Se uma válvula de pé é utilizada para
facilitar a escorva, esta válvula deve ter uma área
de vazão mínimasde 1 1/2 vezes da área do tubo
de sucção.
O tubo de sucção deve ter uma inclinação
ascendente, em toda a sua extensão, em direção à
sucção da bomba e, não deve ter abraçadeiras ou
pontos em alto relevo nos quais o ar possa ser
aprisionado.
3. Na linhade sucção deve ser instalada uma peneira
e, sua tela, deve ser inspecionada periodicamente.
4. Quando a bomba está funcionando sob sucção
negativa, não se deve utilizar jamais uma válvula
ou torneira na linha de sucção.
5. Quando o tubo de sucção está operando sob
pressão de sucção, o seu diâmetro pode ser igual
ao diâmetro do bocal de sucção mas, jamais
menor.
6. O NPSH fornecido deve ser maior que o NPSH
requerido pela bomba.
7. A tubulação deve ser limpa por meios mecânicos e
químicos e enxaguada antes de se instalar a
bomba. Um grande número de problemas nas
gaxetas das bombas, nos selos mecânicos e outros
tipos de irregularidades, são causados por um
sistema inadequado de limpeza.
8. A bomba deve ser inspecionada internamente
quanto a existência de corpos estranhos que
possam ter entrado na mesma.
MOTOR
Quando o motor de uma unidade de
bombeamento é instalado no campo, sobre uma base
metálica fornecida pela MARK GRUNDFOS, em
muitos casos, os furos para instalação dos parafusos
do motor devem ser abertos procedendo-se da
seguinte maneira:
Assente a base metálica com a bomba, na
fundação, e nivele a unidade conforme mencionado
no parágrafo "Instalação e nivelamento da unidade".
Assente o motor na base metálica e alinhe as luvas
de acoplamento conforme descrito no parágrafo
"Alinhamento".
Marque o local da furação para posterior
instalação dos parafusos do motor. Remova o motor e
faça a furação e as roscas na base metálica. Assente o
motor na base metálica e faça o seu alinhamento
completo.
A operação eficiente e segura de uma unidade de
bombeamento que utiliza um motor de combustão
interna a gás, diesel ou gasolina requer uma
instalação que satisfaça os seguintes requisitos:
A. Ser bem ventilada a fim de manter a temperatura
do ambiente a mais baixa possível e propiciar ao
motor uma combustão adequada.
B. Prover o motor de combustão interna com um
sistema de escapamento eficiente para que os
gases da combustão sejam descarregados com
uma contra pressão mínima.
C. Dispor de um sistema de alimentação de
combustível de capacidade adequada e de acordo
com a legislação local.
D. Dispor de espaço acessível para os eventuais
serviços de manutenção do motor.
E. Manter a bomba funcionando com a sua rotação
correta. A rotação do motor de combustão interna
é determinada pelo seu fabricante.
Recomendamos que o operador se familiarize com
o Manual de Instalação e Manutenção do motor de
combustão interna fornecido pelo seu fabricante.Os
motores elétricos devem ser ligados na rede elétrica
conforme as normas da companhia de força e luz e
prefeitura local. A tensão da linha e capacidade dos
condutores deve estar de acordo com os dados
estampados na placa do motor.
Energize o motor momentaneamente para
verificar se o sentido da sua rotação é o mesmo da
seta que está gravada na bomba. Execute esta
operação somente quando as luvas do acoplamento
estiverem desconectadas.
Se o motor é trifásico, mude a sua rotação (se
necessário) invertendo uma, duas ou as três fases.
A ro t a ç ã o d o s m o t o re s m o n o fá s i co s é
determinada pelos seus enrolamentos internos e não
pode ser mudada.
7
 INSTRUÇÕES

BOMBAS MARK GRUNDFOS COM ACOPLAMENTO STEELFLEX

Introduza uma barra espaçadora no acoplamento, conforme

mostra a figura ao lado, na mesma profundidade, em intervalos de 90º.
Consulte a Tabela I, coluna "ESPAÇAMENTO" para escolher a medida
da barra espaçadora.
Fazendo uso de um calibrador de lâminas, meça a folga entre a barra
e a face do cubo. Essa folga não deve exceder ao limite especificado na
Tabela I, coluna "Folga angular".

Espaçamento e alinhamento angular.

Faça o alinhamento de tal maneira que a régua permaneça em

concordância (ou nos limites especificados na tabela I) sobre ambos os
cubos conforme mostrado. Verifique o alinhamento em intervalos de
90º.
Utilizando um calibre de lâminas, verifique as folgas. Estas não
devem exceder ao limite de desvio especificado na tabela I.
Aperte todos os parafusos da base de concreto e realinhe o
acoplamento se necessário.
NOTA: Utilize um relógio comparador para obter um alinhamento
mais preciso.

Desvio de alinhamento.

Antes de instalar a grade preencha o espaço entre os acoplamentos

e luvas com uma graxa apropriada. Quando as grades são fornecidas
seccionadas, em dois ou mais segmentos, as mesmas devem ser
instaladas de tal maneira que todas as suas extremidades cortadas
fiquem posicionadas no mesmo lado. Isto permitirá a posterior
instalação das capas. Alargue a grade levemente para que a mesma
possa ser colocada sobre os dentes das luvas de acoplamento e, em
seguida, assente-a utilizando um martelo de nylon e aplicando
pancadas leves.

Instalação da grade.
8
 CAPAS DE AÇO BI-PARTIDAS VERTICAIS

Preencha com graxa e monte as capas.

Preencha os espaços entre a grade e a sua volta com a maior quantidade possível de graxa, removendo o
excesso do topo da grade. Para facilitar a montagem das capas, certifique-se de que os bujões de lubrificação
foram removidos. Posicione as capas e os anéis sobre os cubos mantendo os furos de lubrificação de cada capa
defasados em 180º (para as capas de tamanho 150 e 170 a defasagem deve ser de 90º).
Alinhe os furos das capas e das juntas e, em seguida, mantenha as juntas e capas fechadas por meio de um
prendedor. Instale os parafusos e aplique o torque especificado na Tabela I.
AVISO: Certifique-se de que os bujões de lubrificação foram instalados antes que o acoplamento venha a ser
girado.
LUBRIFICAÇÃO PERIÓDICA

Remova os bujões de lubrificação e instale as

engraxadeiras. Preencha com o lubrificante
ACOPLAMENTOS STEELFLEX FALK recomendado até que um excesso apareça no outro
furo.
TABELA I - Dados da Instalação (Dimensões em mm) AVISO: Certifique-se de que todos os bujões foram
Limites de
instalados após a lubrificação.
folgas do
Espaçamento

alinhamento Torque REMOÇÃO DA GRADE E DESMONTAGEM DO

Dimensões

Veloci- Peso do
dos ACOPLAMENTO
Desvio dade lubrifi-
parafusos
de Folga das capas máxima cante
alinha- angular (N.m) (rpm) (gramas) As vezes é necessário desconectar o acoplamento
mento (máx) e remover as capas e a grade. Para a remoção da grade
(máx) proceda da seguinte maneira:
20T 3,18 0,13 0,13 11,5 4.500 30 Introduza debaixo do último segmento da grade
30T 3,18 0,13 0,13 11,5 4.500 30 um estilete ou chave de fenda e, fazendo um
40T 3,18 0,13 0,13 11,5 4.500 60 movimento de alavanca, remova o seguimento do seu
50T 3,18 0,13 0,13 23,0 4.500 60 alojamento. Use como ponto de apoio para a chave de
60T 3,18 0,25 0,25 23,0 4.350 90 fenda o dente do acoplamento próximo ao segmento
70T 3,18 0,25 0,25 23,0 4.150 90 da grade. Repita esta operação em todos os
80T 3,18 0,25 0,25 23,0 3.600 170 seguimentos da grade até que a mesma seja
90T 3,18 0,30 0,30 23,0 3.600 260 removida.
100T 4,78 0,30 0,30 30,0 2.440 430
110T 4,78 0,30 0,30 30,0 2.250 500 LUBRIFICAÇÃO
120T 6,35 0,30 0,30 75,0 2.050 730
130T 6,35 0,30 0,30 75,0 1.800 910 Acoplamentos
140T 6,35 0,38 0,38 75,0 1.650 1140
Acoplamentos montados com peças acionadoras
de borracha não requerem lubrificação. A maioria dos
acoplamentos requer algum tipo de lubrificação.
Depois de completada a instalação e o
alinhamento da bomba e, antes de operar a unidade,
lubrifique os acoplamentos de acordo com as
instruções específicas do fabricante.
9
 Rolamentos
Um cuidado razoável e lubrificação adequada nos
rolamentos resultará em vários anos de serviço.
O lubificante é normalmente a graxa; o óleo é
opcional em muitos tipos de bombas. O lubrificante
propicia entre as pistas e elementos rotativos, um
baixo atrito e evita a elevação da temperatura e
corrosão.
A vida normal dos rolamentos é determinada
somente pela fadiga. A prática de uma lubrificação
inadequada é a principal causa de falhas nos
rolamentos. As boas práticas de lubrificação incluem
o seguinte:
A. Mantenha o lubrificante limpo. Cubra o recipiente
de armazenagem da graxa com uma tampa de
proteção contra a poeira.
B. Use primeiramente o lubrificante mais velho.
C. Limpe as engraxadeiras da bomba antes de fazer
novamente a lubrificação.
D. Utilize os equipamentos necessários para limpeza.
E. Utilize uma quantidade adequada de lubrificante.
A lubrificação inadequada é também a causa do
consumo desnecessário de energia elétrica e de
problemas gerados pelo superaquecimento.
F. Utilize o lubrificante correto:
1. Graxa, sabão à base de lítio, especificação
GRADE 2 do National Lubricating Grease
I n s t i t u t e . Es t a e s p e c i f i c a ç ã o p ro p i c i a
temperaturas operacionais seguras acima de
120ºC.
Algumas marcas de graxa disponíveis no mercado,
que satifazem as exigências da norma mencionada,
são as seguintes:
Atlantic - Litholine 2
Castrol - LM Grease
Esso - Beacom 2
Ipiranga - Isaflex
Mobil Oil - Mobil Grease MP
Petrobrás - Lubrax GMA-2
Shell - Alvania R-2
Texaco - Multifak 2
2. Para lubrificação a óleo, consulte as Instruções de
Manutenção.
3. Muitas bombas são fabricadas utilizando
rolamentos selados do tipo "Lifetime" não
necessitando de posterior lubrificação e
manutenção.
Tais bombas não possuem engraxadeiras de
lubrificação.
Temperatura de Operação
A utilização de lubrificantes e procedimentos
fornecidos neste manual, permitirá que os
10
rolamentos trabalhem em temperaturas acima de
120ºC.
Uma alta temperatura normal de funcionamento
não é um sinal de danos nos rolamentos.
Temperaturas normais variam com as estações do
ano e ambiente, podendo se encontrar dentro de
faixas que vão até 95ºC. Uma elevação contínua de
temperatura (determinado conforme mostrado na
figura 10), a partir do que foi estabelecido como
temperatura de operação normal, pode indicar
alguma irregularidade e provável defeito no
rolamento. Desligue a bomba imediatamente.
Remova, limpe e inspecione o rolamento.
Substitua-o se necessário. Verifique as Instruções
de Manutenção.
Termômetro
Caixa de Mancal
Tampa da
Caixa de
Mancal
Fig. 10 - Medição da temperatura dos rolamentos.
Nova Lubrificação
A. Graxa - A graxa que foi utilizada num rolamento
que permaneceu funcionando não se "gastou". Ela
precisa ser substituída devido a contaminação
provocada pela poeira, partículas metálicas,
umidade e problemas ocasionados por altas
temperaturas.
Lubrifique os rolamentos conforme as instruções a
seguir (com a bomba desligada). As bombas são
fornecidas com os rolamentos lubrificados:
1. Limpe completamente as engraxadeiras e o lado
externo da carcaça do rolamento.
2. Aplique a graxa nova e limpe forçando para fora a
velha através da pequena abertura no eixo e na
carcaça do rolamento.
3. Faça a bomba funcionar por um curto período de
tempo para que ela possa expulsar o excesso de
graxa.
4. Limpe a bomba de toda a graxa que foi ejetada.
Caixa de Gaxetas
A função da caixa de gaxetas é limitar ou eliminar
vazamentos de líquido da bomba e propiciar a
entrada de ar ao longo do eixo. As bombas são
equipadas com gaxetas ou selos mecânicos. Essas
instruções são para bombas que bombeiam água.
Vedação com Gaxetas
Uma vedação do tipo caixa de gaxetas deve
corresponder às condições de sucção da instalação.
A bomba é fornecida com as gaxetas instaladas a
não ser que o cliente opte por outro tipo de vedação.
Inspecione as gaxetas cuidadosamente, as quais
devem permitir um leve vazamento. Jamais force as
gaxetas para uma posição de prova de vazamento
porque isso criará fricção excessiva e causará danos
às gaxetas e buchas do eixo.
A vida máxima das gaxetas é atingida quando o
vazamento mínimo é aproximadamente de 40 a 60
gotas por minuto. Uma considerável diminuição do
vazamento reduz a vida das gaxetas e das buchas do
eixo. Se o vazamento for excessivo aperte os
parafusos em aproximadamente 1/6 de volta.
Não se surpreenda se o vazamento crescer depois
do ajuste. Esse vazamento diminuirá normalmente
depois de um certo período, assim que as gaxetas
estiverem ajustadas na sua nova posição. Deve ser
levado em conta que o amaciamento das novas
gaxetas instaladas leva algum tempo e que, nesse
período inicial, frequentes ajustes são necessários.
Em alguns casos, os resultados desejados são obtidos
somente depois de alguns dias.
A MARK GRUNDFOS, recomenda o uso de um anel
lanterna e linhas de vedação hidráulica somente
quando a pressão de sucção é menor que 20 mc.a.
As gaxetas de reposição podem ser obtidas
diretamente da MARK GRUNDFOS, ou através do seu
fornecedor local.
Selo Mecânico
O selo mecânico do eixo é ajustado na fábrica e,
nenhum outro ajuste é necessário exceto o seu
amaciamento que aparecerá depois do selo funcionar
por algum tempo. Visando se obter um bom
desempenho e longa útil do selo mecânico, siga as
recomendações do seu fabricante.
Selo Especial do Eixo
Em algumas bombas é incluída uma instrução
especial em separado, que descreve detalhadamente
alguns tipos de selos especiais empregados nos eixos.
Essas instruções fornecem os dados do sistema de
tubulação que deve ser utilizado junto com o selo
mecânico especial. O desenho em corte da bomba
descreve detalhadamente a construção do selo
especial do eixo.
OPERAÇÃO
Visando se evitar contaminação na tubulação, as
carcaças das bombas feitas com aço, ferro fundido e
todas as bombas de ferro, devem ser completamente
lavadas antes de ser dado o início do seu regime de
trabalho.
Escorva
Toda bomba centrífuga deve ser escorvada antes
de entrar em operação. Se ela funcionar sem água,
podem ocorrer danos nas suas peças rotativas.
Quando a bomba não é escorvada corretamente,
ela não consegue bombear líquido.
Por isso faça a sua escorva utilizando uma das
seguintes maneiras:
1. Se o sistema tem pressão de sucção, remova todo
o ar da carcaça da bomba e do tubo de sucção
a b r i n d o o re s p i ro d o t o p o d a b o m b a .
Deixe a bomba funcionar por alguns minutos, se
possível, para remover o ar que está no caminho do
rotor.
2. Se o sistema tem sucção negativa e válvula de pé,
preencha toda a carcaça da bomba e o tubo de
sucção com água. Ao mesmo tempo deixe o ar
retido no interior da bomba e tubo de sucção sair
pelo respiro que se encontra no topo da bomba.
3. Se o sistema tem sucção negativa mas não tem
válvula de pé, utilize uma bomba de vácuo ou
ejetor operado a ar, vapor, água, etc.. para evacuar
o ar da carcaça da bomba e do tubo de sucção,
conectando o ejetor na conexão da escorva no
topo da bomba.
Partida
Quando é dada a partida inicial após a instalação
ou manutenção da bomba, verifique o seguinte:
A. A correta instalação e rotação do motor;
B. Alinhamento do acoplamento;
C. Lubrificação dos rolamentos do motor e da
bomba;
D. Lubrificação adequada da caixa de vedação. Para
as bombas com selo mecânico, tenha a certeza de
que a temperatura do líquido, pressão,
resfriamento e lubrificação das faces do selo,
todos preencham as exigências do fabricante.
E. Medidores de escala correta (quando utilizados) e
em boas condições de funcionamento.
F. Parafusos do motor adequadamente apertados na
base de concreto. Todos os elementos de fixação
externos (porcas, parafusos, parafusos de
regulagem) da bomba devem ser verificados
quanto aos seus valores de torque.
G. Tela de sucção posicionada no seu lugar.
H. Orifícios de recirculação, quando instalados,
devem ser abertos durante a partida e devem ser
fechados quando a bomba opera normalmente.
11
 Dê a partida na bomba da seguinte maneira:
1. Quando possível, gire o eixo da bomba
manualmente para certificar-se que as suas peças
internas estão girando livremente.
2. Feche a válvula de descarga. (Bombas que partem
com a válvula aberta necessitam de um maior
torque durante a partida).
3. Abra a válvula de sucção (quando utilizada).
4. Escorve a bomba.
5. Dê a partida do motor. Abra a válvula de descarga o
mais rápido possível, assim que for atingida a
rotação de operação.
Somente por um curto período de operação,
durante uma nova partida e o desligamento do
motor, é permitido manter a válvula de descarga
fechada sem a tubulação fornecendo para o recalque.
O funcionamento prolongado da bomba operando
com uma taxa menor que 15% a 20% da sua
capacidade, causará aquecimento no líquido
bombeado, erosão no rotor, vida curta nos
rolamentos, gaxetas ou selos mecânicos, devido a
fadiga ou vibrações.
Em algumas bombas, pode ocorrer dano no eixo e
desgate nas peças estacionárias. Motores de rotação
variável podem propiciar uma vazão instável.
Durante os testes, verifique o funcionamento das
peças novas em regime de trabalho. Recomendamos
a instalação de um bypass conforme mostrado na
figura 11, sempre que a bomba tiver que funcionar
por períodos prolongados e com uma taxa de vazão
menor que 15% da sua capacidade.
P/A Sucção
Registro Globo
P/Sistema Recalque Sucção
Fig. 11 - Disposição do bypass.
Não é permitida a operação da bomba somente
através do bypass.
Obs.: É recomendada a instalação do bypass na parte
traseira da fonte de sucção. O bypass deve ser
conectado em uma distância mínima equivalente a
10 vezes o diâmetro do flange de sucção da bomba.
Uma válvula termostática (ou automática) pode ser
substituída por uma válvula do tipo globo com o seu
bulbo localizado no tubo de descarga, perto da
bomba. Com a válvula bypass aberta, a bomba pode
ser operada em 20% acima da sua capacidade.
12
Nesta condição de funcionamento a bomba poderá
eventualmente sofrer uma pequena erosão e
apresentar alguma irregularidade nas suas peças.
Quando a bomba funciona na sua capacidade normal,
ou próximo desta, a válvula bypass deve ser fechada.
IMPORTANTE:
Sistemas fechados de pequeno volume podem
precisar de arranjos especiais de resfriamento e não
de um bypass na bomba. A operação da bomba por
períodos prolongados em taxas de vazão mais altas
que aquelas fornecidas pelo fabricante por ocasião da
sua seleção e compra, podem causar vibrações,
sobrecarga no motor, ruídos e outros problemas.
ATENÇÃO: Quando as condições de operação são
diferentes daquelas pelas quais a bomba foi
comprada, consulte a fábrica.
IMPORTANTE
Para os sistemas que funcionam com água em
temperaturas acima de 80ºC, é obrigatório utilizar
um orifício calibrado para recirculação (ou
dispositivo) ligado em todo o percurso de sucção. Este
orifício calibrado tem a função de evitar o "fleshing",
causado pelo aquecimento da água em baixas taxas
de vazão. A eficiência de um dispositivo automático
deve ser elevada e, além disso, devem ser instalados
monitores, para denunciar alguma irregularidade de
funcionamento na bomba e causar o seu
desligamento.
Depois da bomba funcionar por um tempo
razoável, meça a temperatura das caixas dos mancais
e caixa de gaxetas (veja figua 10). A temperatura da
caixa de gaxetas deve ser aproximadamente a
mesma do líquido bombeado.
Gaxetas muito apertadas causam
sobreaquecimento. Desligue a bomba e faça um novo
engaxetamento. Siga as Instruções de Manutenção.
Vinda da Para solucionar irregularidades de funcionamento
fonte de da bomba, consulte as Instruçções de Manutenção.
sucção
Parada do conjunto motor/bomba.
Desligue a bomba procedendo da seguinte
maneira:
a. Abra o orifício calibrado de recirculação (ou
dispositivo), quando houver, durante o
desligamento.
b. Feche o resgistro de recalque.
c. Deligue o motor. Tratando-se de um motor
elétrico, pressione o botão STOP ou desligue o
interruptor. Se for um motor de combustão
interna, siga os procedimentos recomendados no
Manual de Operação do seu fabricante.
d. Feche todas as linhas de água de resfriamento.
 Se há água nas linhas ou carcaça da bomba, corre o
risco de se congelar quando o motor é desligado,
drene a bomba completamente.
DESMONTAGEM
Antes de inciar a desmontagem da bomba
hidráulica, recomendamos adquirir um jogo de peças
de reposição conforme indicado na página 23. A
MARK GRUNDFOS não recomenda a reutilização de
juntas, anéis O'ring, anéis de vedação e rolamentos.
Antes de iniciar algum reparo, desligue o motor e
desfaça o acoplamento entre a bomba e o motor.
Desmonte a bomba hidráulica conforme indicado
nos ítens a seguir (veja Figura 12).
1. Remova as porcas dos prisioneiros (17B) e as
sobrepostas (17) do eixo (6). A sobreposta é
dividida em duas partes para facilitar a sua
remoção.
2. Remova todas as porcas ou parafusos da carcaça
superior (1B) e das capas das caixas dos mancais
(41 e 43). Com uma punção, marque uma das
capas e o seu respectivo mancal, para que na
montagem não haja inversão.
3. Instale um macaco de rosca no lado inferior do
flange da carcaça inferior para separar a carcaça
inferior da superior.
4. Fixe o parafuso do tipo olhal na carcaça superior da
bomba e, em seguida prenda-o na talha. O
parafuso do tipo olhal deve ser utilizado para
levantar somente a carcaça superior da bomba.
A rosca do parafuso do tipo olhal deve ser 1/2 - 13
UNC.
5. Coloque cintas em volta do eixo das capas dos
mancais e suspenda as partes rotativas da carcaça
inferior (1A). Bata levemente no lado inferior das
capas dos mancais a fim de separar os mancais dos
seus pontos de apoio.
6. Coloque os elementos rotativos em um
conveniente local de trabalho.
Elementos Rotativos
Faça a desmontagem da seguinte maneira:
1. Solte os parafusos de fixação e remova o meio
acoplamento. Bata levemente atrás do cubo ou
utilize um extrator. Remova a chaveta (46) e o
defletor do lado externo (40B).
2. Remova as tampas das caixas dos mancais (35 e
37) e as respectivas juntas (73B). Para tanto
remova os parafusos de fixação. Remova o
retentor (47) da tampa (35) somente se a sua
substituição for necessária
3. Remova o anel elástico (18A) do lado externo do
eixo.
4. Remova as capas das caixas dos mancais (31 e 33),
rolamentos (16 e 18) e os retentores, utilizando um
extrator de rolamentos. Remova o defletor (40A).
5. Remova os anéis da carcaça (7). na maioria das
bombas isto deve ser feito somente após a
remoção do meio acoplamento.
6. Remova as gaxetas (13), os anéis lanterna (29) e os
anéis do fundo das caixas de gaxetas (63).
7. Solte as buchas do eixo (14 e 14A) utilizando uma
chave de boca. A bucha (14) é rosqueada para a
direita e, a bucha (14B) é rosqueada girando-a para
a esquerda.
NOTA: A vedação entre o eixo e a bucha é feita
utilizando-se um anel O'ring (14B) em uma ranhura da
bucha. Atente para não danificar o anel O'ring por
ocasião da montagem do anel na bucha.
8. Utilizando uma prensa hidráulica ou um martelo e
um tubo apropriado, remova o rotor. A
interferência entre o DI do cubo do rotor e o DE do
eixo está na ANSI B4.1 standard para "Limites e
Fixações Preferidas para Peças Cilíndricas" e
corresponde a fixação Standard LC-1.
9. Remova a chaveta do rotor (32).
13
 Fig. 12 - Desenho em corte da bomba AE montada com gaxetas.

Fig. 12 - Desenho em corte da bomba AE montada com gaxetas.

TABELA I

ÍTEM DENOMINAÇÃO ÍTEM DENOMINAÇÃO

1A Carcaça inferior 31 Caixa de mancal
1B Carcaça superior 32 Chaveta do rotor
2 Rotor 33 Caixa de mancal
6 Eixo 35 Tampa da caixa de mancal
7 Anel da carcaça 37 Tampa da caixa de mancal
8 Anel do rotor (Opcional) 40A Defletor
13 Gaxeta 40B Defletor
14, 14A Bucha do eixo 41 Capa da caixa de mancal
14B Anel O'ring 43 Capa da caixa de mancal
16 Rolamento 46 Chaveta
17 Preme Gaxeta (Sobreposta) 47 Retentor
17A Arruela lisa (Quantidade usada) 63 Anel de fundação caixa de gaxetas
17B Parafuso olhal 73A Junta da carcaça
18 Rolamento 73B Junta da caixa de mancal
18A Anel elástico 127 Tubulação com vedação para água
29 Anel lanterna 169 Retentor
14
Limpeza
Utilizando um solvente, lave todas as peças
metálicas. Use uma escova de cerdas (não podem ser
de arame ou outro tipo de metal) para remover as
impurezas que estão presas nas peças. Com um
raspador de fibra remova a junta e a cola da junta das
caixas dos mancais. Seque as peças utilizando ar
comprimido livre de impurezas.
A MARK GRUNDFOS não recomenda reutilizar os
rolamentos após a sua remoção do eixo. Caso não seja
possível montar rolamentos novos e os velhos
tenham que ser reutilizados, proceda da seguinte
maneira:
1. Remova os rolamentos dos seus alojamentos e
efetue a sua limpeza.
2. Coloque os rolamentos dentro de um recipiente de
metal a fim de se fazer uma limpeza profunda nos
mesmos. Coloque solvente no recipiente.
3. Agite o recipiente até que a graxa se solte
completamente dos rolamentos e estes fiquem
limpos.
4. Coloque os rolamentos sobre uma superfície
limpa.
5. Fazendo uso de uma pistola pulverizadora a ar
comprimido limpo e carregada com solvente,
limpe os rolamentos até que toda a graxa e
impurezas que estão dentro dos rolamentos seja
removida.
6. Aplique ar comprimido seco nos rolamentos.
7. Lubrifique os rolamentos e coloque-os dentro de
um recipiente fechado.
8. Não aplique movimento rotativo nos rolamentos
durante a sua limpeza.
Remoção ou Substituição dos Rolamentos
Normalmente os rolamentos devem ser
removidos somente para limpeza e inspeção depois
de detectado algum problema no seu
funcionamento.
Inspeção
Depois que os rolamentos foram limpos, deve ser
feita uma inspeção visual nos mesmos, conforme
Tabela VI. Detectada alguma irregularidade, os
rolamentos devem ser substituídos.
Inspeção e Reparos
Inspeção
Inspecione visualmente as peças quanto a danos
que afetem o seu funcionamento e vedação. Na
inspeção deve ser dada ênfase às peças conjugadas
que têm movimento rotativo. Por exemplo:
Anéis de Desgaste
Faça a inspeção da seguinte maneira:
1. Verifique os anéis O'ring e as juntas das capas das
caixas dos mancais, quanto a trincas ou ranhuras;
gaxetas que foram excessivamente comprimidas;
desgaste por fricção; pequenos fragmentos;
partes engastadas (sujeira ou metal). Existindo
algumas das irregularidades descritas, faça as
substituições necessárias.
2. Instale o eixo num entre pontas ou suporte em "V”
para verificar a excentricidade em toda a sua
superfície. Trabalhe utilizando um relógio
comparador. A excentricidade não pode
ultrapassar 0,08 mm na leitura.
Verifique se as roscas estão limpas e conservadas.
A superfície onde os rolamentos vão ser
instalados deve ter um acabamento de 32
microns de polegada a ser isenta de riscos.
3. Meça o DE da superfície desgastada do rotor ou
dos anéis do rotor (8) e o DI do anel da carcaça (7).
Compute as folgas diametrais (DI menos DE) e
compare com os limites fornecidos na Tabela II.
Se a folga da medida diametral excede em duas
vezes os valores na Tabela II é recomendada uma
reparação para restaurar as folgas indicadas no
projeto.
A superfície do DI do anel da carcaça deve ser
retificada e concêntrica com o DE do anel do rotor.
4. Examine o rotor quanto as trincas, amassamentos
e materiais encravados.
Reparos
Faça os reparos da seguinte maneira:
1. Se o DI dos anéis da carcaça (7) está sulcado,
arranhado ou excêntrico, substitua esses anéis.
2. Se a superfície de desgaste do rotor ou os anéis do
rotor (8) estão com defeito, o rotor deve ser
usinado a fim de que novos anéis do rotor possam
ser montados. Verifique se a usinagem está
concêntrica com o diâmetro interno do rotor.
Atente para não reduzir a medida DE do cubo
quando os anéis do rotor são usinados.
15
 TABELA II TABELA III

Rotor - folgas radiais dos anéis de desgaste da Valores de Torque (kgf,m) *

carcaça
AÇO CARB. LIGA AÇO CARB.
0,38 / 0,48 mm 0,46 / 0,56 mm COMP. SAE J429 GR 5 SAE J429 GR 8
POLEG. 105-120.000 PSI 150.000 PSI
2AE11 3AE9 3AE14 10AE16 TRAÇÃO TRAÇÃO
4AE10 4AE11 4AE12
1/4 1,0 - 1,1 1,1 - 1,3
5AE11 5AE12
3/8 3,2 - 3,5 4,4 - 4,7
5AE14 6AE10
1/2 8,2 - 8,6 10,5 - 11,5
6AE11 6AE12 6AE14
6AE16 6AE18 8AE12 5/8 11,6 - 17,3 21,0 - 23,0
8AE13 8AE15 8AE17 3/4 29,0 - 31,0 37,0 - 41,0
8AE20 7/8 42,0 - 45,0 60,0 - 66,0
10AE14 10AE20 1 58,0 - 64,0 90,0 - 99,0

NOTA 1: As folgas na tabela II são para bombas
standard de bronze ou ferro fundido. Para materiais
com tendência ao atrito, tal como aço inoxidável,
aumentar a folga em 0,25 mm.
NOTA 2: Para os rotores e anéis de bronze, os anéis são
assentados (sob pressão) no cubo, de acordo com a
Norma de Fixação FN-4 da ANSI B4.1. Os anéis do
rotor temperados são instalados conforme ANSI B4.1,
Norma de Fixação FN-1.
3. Instale os novos anéis (8) no rotor (instale à quente
ou sob pressão dependendo do material). O DI do
anel do rotor é usinado na fábrica para sua fixação
adequada.
NOTA: Bombas hidráulicas do tipo Standard são
fornecidas sem anéis do rotor. A superfície de
assentamento é uma parte integral do rotor. Anéis de
desgaste do rotor podem ser instalados no campo
depois de feita a usinagem do rotor.
Os rotores que não podem ser reparados através da
usinagem devem ser substituídos.
Simb. da
Cab. do
Paraf.
* Os valores de torque mostrados são para parafusos
que foram lubrificados e instalados com arruelas.
MONTAGEM
Elementos Rotativos
Veja a Figura 12.
Faça a montagem da seguinte maneira:
1. Cubra o eixo (6) com uma fina camada de óleo.
2. Instale a chaveta (32) no eixo.
3. Alinhe o rotor (2) no eixo e instale-o com uma
prensa ou utilizando um tubo e um martelo. Cuide
para que o eixo não empene. Quando montadas as
palhetas do rotor, estas devem girar na direção
correta.
Veja Figura 13.

4. Substitua as buchas do eixo que estão gastas.

5. Repare ou substitua os eixos que rodaram

excessivamente e que apresentam ovalização.

Fig. 13 - Rotação correta das palhetas do rotor.

16
4. Instale nas buchas do eixo (14 e 14A) os anéis
O'ring (14B). Cubra as buchas com óleo e rosqueie
as no eixo deixando-as livres na extremidade
próxima do cubo.
5. Instale os anéis de fundo da caixa de gaxetas.
6. Instale os anéis da carcaça (7) no rotor.
7. instale os defletores internos (40A) no eixo.
8. Instale o retentor (169) na caixa do mancal
(31 e 33). Instale os rolamentos (16 e 18) nas caixas
(31 e 33).
9. Instale no eixo o conjunto retentor-caixa de
mancal-rolamentos. Pressione esse conjunto até
que ele se assente devidamente no batente do
eixo.
10. Instale os anéis elásticos (18A) na sua canaleta
junto à face externa do rolamento.
11. Instale as juntas (73B) nas capas das caixas dos
mancais. Utilize peças de reposição fornecidas
pela fábrica.
12. Feche as tampas internas e externas das caixas
dos mancais (35 e 37). Na posição de montagem, o
bujão de drenagem da graxa deve estar localizado
num plano horizontal no fundo.
13. Instale o defletor interno (40B) e a chaveta de
acoplamento (46). Monte o meio acoplamento no
eixo e aperte os parafusos.
Bomba Hidráulica
Complete a montagem da bomba procedendo da
seguinte maneira:
1. Utilize uma junta da carcaça (73A) fornecida pela
fábrica ou, utilizando a carcaça superior (1B) como
gabarito, faça uma junta para a carcaça superior.
São muito importantes as especificações e
espessura do material utilizado na confecção da
junta da carcaça. As superfícies usinadas em
ambas as carcaças (superior e inferior) devem
estar perfeitamente limpas e livres de rebarbas e
riscos.
2. Fixe a nova junta na carcaça inferior.
3. Fazendo o uso de cintas instaladas em volta do
eixo, perto dos mancais, assente as partes
rotativas do eixo na carcaça inferior. Posicione os
anéis da carcaça (7) e as caixas dos mancais a fim
de que todos os pinos se encaixem nos entalhes da
superfície da carcaça inferior.
4. Monte as capas das caixas dos mancais de acordo
com as marcas que haviam sido feitas quando da
sua remoção e, em seguida, aperte os parafusos
das mesmas.
5. Ajuste as buchas do eixo (14 e 14A) no centro do
rotor na voluta da carcaça inferior e aperte ambas
as buchas do eixo com uma chave.
6. Cubra o lado superior da junta da carcaça com uma
mistura de óleo e grafite. Instale os parafusos
(17B). Cuidadosamente instale a carcaça superior,
certificando-se que os pinos se encaixam. Instale
os parafusos e aperte-os. Trabalhe do centro da
carcaça para as suas extremidades. Se algum
parafuso exige substituição, utilize somente peças
com igual ou maior resistência à tração.
Veja Tabela III.
Gire o eixo com a mão verificando se ele se
movimenta livremente
7. Instale o anel de fundo da caixa de gaxetas (63) na
parte traseira da caixa de gaxetas. Instale dois
anéis gaxeta, o anel lanterna (29) quando existe, e
em seguida, mais três anéis gaxeta. Instale cada
anel separadamente, atentando para que fiquem
igualmente distanciados e perpendiculares ao
eixo. Instale o preme gaxeta, o parafuso olhal,
apertando-os com os dedos. NÃO UTILIZE CHAVE
DE APERTAR O PARAFUSO OLHAL.
8. Gire o eixo com a mão verificando se ele se
movimenta livremente.
9. Instale todos os bujões de drenagem caso eles
tenham sido removidos durante a desmontagem
da bomba.
10. Lubrifique os rolamentos, conforme a Tabela V.
É muito importante manter os rolamentos
limpos e adequadamente lubrificados. As
condições de trabalho da bomba é que
determinam quando os rolamentos devem ser
lubrificados. Parâmetros tais como: Dimensões
dos rolamentos, rotação, condições de operação e
local de trabalho tem uma influência direta sobre
as necessidades de lubrificação. A Tabela IV deve
ser utilizada somente como referência para
lubrificação.
11. Consulte as Instruções de Manutenção do
fabricante do motor quanto aos lubrificantes e
procedimentos que devem ser utilizados nos
rolamentos do motor.
IRREGULARIDADES
Para estabelecer um desempenho seguro do
motor e da bomba, instrumentos tais como:
tacômetro, indicador de pressão (manômetro) e
medidores elétricos devem se encontrar em bom
estado de funcionamento e, preferencialmente, que
tenham sido calibrados recentemente. Em muitas
ocasiões, muito tempo é perdido devido à utilização
de instrumentos que não funcionam corretamente.
A Tabela VII descreve alguns problemas que
normalmente ocorrem. Caso não seja possível
através da tabela determinar a causa da
irregularidade e saná-la, consulte um representante
da MARK GRUNDFOS.
17
 TABELA IV TABELA V
Frequência de Lubrificação Quantidade de graxa utilizada nos rolamentos

Condições de Operação Frequência de DIM. DOS

Lubrificação ONÇAS GRAMAS ROLAMENTOS

OPERAÇÃO NORMAL: 1 28 6206 / 6305

8 horas de funcionamento 2 56 6207 / 6306
diário. 2 1/4 63 6208 / 6307
Trabalho em local sem poeira 6 meses 2 1/2 70 6210 / 6308
e outros poluentes 3 1/2 100 6212 / 6310
atmosféricos. 4 1/2 128 6213 / 6311

OPERAÇÃO SEVERA: Especificações de graxa

Funcionamento de 24 horas
por dia com quantidade Utilize sabão a base de lítio, especificação NLGI
moderada de poeira e outros 1 mês GRADE II. Ponto de gotejamento mínimo de
agentes poluentes 180ºC (355ºF) e temperatura de operação dentro
atmosféricos ou trabalhando de uma faixa que vai de 23ºC até 115ºC.
a céu aberto. Obtenha a graxa no seu fornecedor local.
OPERAÇÃO LEVE:
Funcionamento de
aproximadamente 10 horas
por semana. 1 ano
Trabalho relativamente livre
de poeira e outros agentes
poluidores atmosféricos.

18
 TABELA VI
Defeitos em Rolamentos

IRREGULARIDADE ASPECTOS CAUSA DO PROBLEMA

Fendas e escamas - No estágio inícial, na superfície 1. Desgaste por fadiga normal.

interna e na pista externa, 2. Rolamentos submetidos a excesso
aparecem pequenas fendas, de cargas localizadas provocadas
com escamas. por desalinhamento dos mesmos.
- As fendas e limalha finalmente se
espalham sobre toda a superfície
da pista do rolamento.

Depressões - Depressões ou cavidades nas pistas 1. Impurezas nos rolamentos.

internas e externas 2. Rolamentos submetidos a
excessiva carga de impacto
provocada pela sua remoção
e instalação incorreta.

Porta-esferas quebrado - Porta-esferas apresentando 1. Lubrificação deficiente.

rachaduras ou em pedaços. 2. Eixo desalinhado.
3. Excessiva deflexão do eixo.

Desgaste - Diâmetro interno e DE do anel 1. Fixação do rolamento no eixo

externo do rolamento gasto por na carcaça muito folgada.
atrito ou arranhado. 2. Rolamento travado por
impurezas e girando sobre o eixo
ou na carcaça.

Anéis dos rolamentos - Trincas ou anéis completamente 1. Pressão de fixação do

tricados rompidos rolamento muito elevada.

Descoloração - Esferas e pistas mais escuras 1. Lubrificação inadequada.

que o normal.
Descoloração moderada das peças
girantes e pistas, não é razão
suficiente para a substituição
do rolamento.

Corrosão - Esferas e pistas enferrujadas. 1. Infiltração de água na carcaça.

2. Condensação no interior da
carcaça.
3. Lubrificação incorreta.

19
 TABELA VII
Irregularidades
IRREGULARIDADE CAUSA PROVÁVEL
Deficiência no envio de - A bomba não se mantém escorvada.
líquido ou pressão
insuficiente.
- Bomba não aumenta de rotação.
- Altura de recalque muito elevada.
- NPSH fornecido não é suficiente.
- Sentido de rotação incorreto.
- Fugas de ar pela linha de sucção
ou através da caixa de gaxetas.
- Passagens do rotor obstruídas.
- Anéis de desgaste gastos.
- Rotor danificado.
- Válvula de pé muito pequena
ou obstruída por impurezas.
20
CORREÇÃO
- Fazer uma nova escorva.
- Verifique se a tensão do motor não
está baixa ou se o motor não está
com sobrecarga. Quando possível
podem ser utilizados motores
de rotações mais elevadas.
- Verifique se todas as válvulas de
descarga estão abertas e a linha
de descarga está livre de
obstruções. Em muitos casos a
instalação deve ser modificada ou
uma bomba de taxa adequada
deve ser utilizada.
- Verifique as exigências da bomba
relacionadas ao NPSH e aumente
o sistema NPSH adequadamente.
- Verifique se o rotor foi montado
corretamente. Se necessário
remova a carcaça superior ou faça
a verificação através da conexão
da escorva.
Verifique a rotação do motor.
- Aperte as gaxetas. Verifique se
existem fugas de ar entre a bucha
do eixo e o próprio eixo. Se houver
algum vazamento de ar substitua
o anel O'ring. Verifique todos os
pontos de ligação da linha de
sucção quanto a existência de
juntas gastas ou uniões soltas.
- Desmonte a bomba e limpe o rotor.
- Substitua as peças gastas.
- Substitua ou repare o rotor.
- Substitua por uma válvula de
dimensões adequadas ou limpe a
válvula.
 TABELA VII
Irregularidades (continuação)

IRREGULARIDADE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Após a partida, a bomba - Perda de ar na linha de sucção. - Aperte as gaxetas. Verifique se

perde a escorva. existem fugas de ar entre a bucha
do eixo e o próprio eixo.
Se houver algum vazamento de ar
substitua o anel O'ring. Verifique
todos os pontos de ligação da
linha de sucção quanto a
existência de juntas gastas ou
uniões soltas.

- NPSH fornecido é insuficiente. - Verifique as exigências da bomba

quanto ao NPSH e aumente o
sistema disponível do NPSH
adequadamente.

Sobrecarga no motor. - Rotação da bomba elevada. - Tensão no motor mais alta que a
sua tensão nominal aumentará a
sua rotação. Reduzir a tensão do
motor ou o corte do diâmetro do
rotor.
Em outros motores é possível
reduzir a sua rotação. Se a
redução na rotação não é
percebida, deverá ser feito o
corte no rotor. **

- Altura manométrica mais baixa - Verifique as pressões de sucção e

que a especificada. recalque e determine a altura
manométrica dinâmica. Se a altura
manométrica dinâmica for menor
que a especificada, estrangule o
recalque ou, se isto não for
possível, reduza o diâmetro do
rotor. **

- Gaxetas apertadas. - Pare a bomba. Siga o procedimento

adequado de engaxetamento.
Verifique se existem buchas
marcadas ou desgastadas e se as
gaxetas se gastam rapidamente.
Substitua as buchas e gaxetas se
necessário.

- O peso específico do líquido ou - Verifique junto a um distribuidor

a sua viscosidade são maiores que MARK GRUNDFOS se não é
o especificado. necessário utilizar um motor de
maior potência.

21
 TABELA VII
Irregularidades (continuação)

IRREGULARIDADE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Sobrecarga no motor. - Problema mecânico na bomba - Verifique se o motor e a bomba

ou no motor. giram livremente. Verifique a
fixação do rotor, empenamento
do eixo e estado dos rolamentos.

Bomba hidráulica ruidosa - Motor desbalanceado. - Desacople o motor da bomba e,

ou vibrando. em seguida, faça o motor
funcionar.
Verifique se não existem dentro
da bomba, corpos estranhos, tais
como pedaços de madeira, trapos,
etc..

- Desalinhamento. - Realinhe a bomba e o motor.

- Base de concreto rachada. - Restaure a base de concreto.

- Rolamentos gastos. - Substitua os rolamentos.

Verifique se o lubrificante utilizado
é da classificação correta.
Verifique o alinhamento da bomba.
Verifique se há condensação de
água nos rolamentos.

** Obtenha sempre o novo corte do rotor através de um representante da MARK GRUNDFOS.

22
PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Visando minimizar o período de espera das peças A fim de obter um atendimento rápido e seguro
de reposição requisitadas da fábrica, sugerimos nas peças de reposição requisitadas, providencie as
manter sempre em estoque as seguinte peças: seguintes informações:

1. Um jogo de rolamentos (29), retentores (8 e 24) e
juntas das caixas de mancais (28).
2. Um jogo de buchas do eixo (15 e 20) e anéis O'ring
para as buchas do eixo (14B).
3. Um jogo de anéis do rotor (17).
4. Uma junta da carcaça (7).
5. Um jogo de gaxetas (12), o qual pode ser obtido
através do seu fornecedor local.
Para as instalações onde o tempo de paralização é
crítico, deve ser mantido em estoque um conjunto
completo de elementos rotativos.
1. Dimensões e tipo de bomba, conforme indicado na
plaqueta de identificação.
2. Número da série da bomba, conforme indicado na
plaqueta de identificação.
3. O nome e o número das peças conforme mostrado
no desenho em corte.
4. Quantidade solicitada de cada ítem.
AVISO: Características de materiais, especificações,
desenhos, informações sobre aplicações mostrados
nesse manual, estão sujeitos à substituição e
modificações sem o prévio aviso da MARK
GRUNDFOS.

1 - Carcaça superior 16 - Pino trava 31 - Graxeira

2 - Tubo 17 - Anel de desgaste 32 - Pino trava
3 - Conexão reta 18 - Anel O'ring 33 - Retentor
4 - Conexão "T" 19 - Rotor 34 - Bujão
5 - Bujão 20 - Bucha do eixo 35 - Carcaça inferior
6 - Parafuso 21 - Eixo 36 - Capa da caixa de mancal
7 - Junta 22 - Chaveta do eixo 37 - Parafuso
8 - Defletor 23 - Chaveta do rotor 38 - Parafuso olhal
9 - Porca 24 - Defletor 39 - Prisioneiro
10 - Retentor 25 - Retentor 40 - Porca
11 - Prensa gaxeta 26 - Parafuso 41 - Pino guia
12 - Gaxeta 27 - Tampa da caixa de mancal 42 - Caixa de mancal
13 - Anel lanterna 28 - Junta 43 - Anel trava
14 - Anel de fundo 29 - Rolamento 44 - Tampa da caixa de mancal
15 - Bucha do eixo 30 - Caixa de mancal
23
A mais completa linha de bombas centrífugas,
variadores de velocidade e filtros para piscinas

Impresso em Dez/2003
CENTRÍFUGAS NORMALIZADAS CENTRÍFUGAS DE ALTA PRESSÃO
COM INJETOR INTERNO
Construídas conforme as normas DIN
24256 e ISO 2858. Sistema de Conseguem alta pressão através
desmontagem Back-pull-out. de recirculação interna.
Vazões até 600 m3/h Vazões até 2,6 m3/h
Pressão até 160 mc.a. Pressão até 250 mc.a.
Potência até 300 cv. Potência de 1/3 a 7,5 cv.
Rotação: 1750 e 3500 rpm Rotação: 3500 rpm

CENTRÍFUGAS MONOESTÁGIO
Rosqueadas e Flangeadas,
acoplamento monobloco ou através de
mancal.
Vazões até 900 m3/h CENTRÍFUGAS
Pressão até 140 mc.a. AUTO-ESCORVANTES
Potência de 1/3 a 150 cv. Os rotores semi-abertos
Rotação: 1750 a 3500 rpm permitem passagem de sólidos
em suspensão.
Bocais de 1 1/2” x 1 1/2” ,
2” x 1 1/2” , 3” x 3” e 4” x 4”.
CENTRÍFUGAS MULTIESTÁGIO Vazões até 80 m3/h
Rosqueadas e Flangeadas, Pressão até 60 mc.a.
acoplamento monobloco ou através de Potência de 1/3 a 20 cv.
mancal. Rotação: 3500 rpm
Vazões até 380 m3/h
Pressão até 370 mc.a.
Potência de 3/4 a 350 cv.
INJETORAS PARA POÇOS
PROFUNDOS
CENTRÍFUGAS IN-LINE Para poços de até 120 m de
Permitem a montagem entre 2 flanges profundidade.
da tubulação. Vazões até 24 m3/h
Vazões até 200 m3/h Potência de 1/3 a 15 cv.
Pressão até 90 mc.a. Rotação: 3500 rpm
Potência de 0,5 a 40 cv.
Rotação: 1750 a 3500 rpm

HORIZONTAIS BI-PARTIDAS A PROVA DE ENTUPIMENTO

Permitem a retirada de todas as peças Permitem bombear líquidos com

rotativas sem desmontagem da
tubulação.
Vazões até 1800 m3/h
Pressão até 205 mc.a
Potência de 30 a 700 cv.
Rotação: 1750 a 3500 rpm
HIDROCONSTANT
Variador de Velocidade Hidrocinético
Permite manter a pressão constante
num sistema de bombeamento,
qualquer que seja a vazão consumida.
Elimina a necessidade de reservatórios
e vários acessórios mecânicos e
elétricos.
Para potências entre 5 e 300 cv.
sólidos em suspensão sem nunca
entupir.
Montagem vertical ou horizontal
Bocais de 2” x 2” , 3” x 3” e 4” x 4”.
Vazões até 150 m3/h
Pressão até 30 mc.a.
Potência de 2 a 10 cv.
Rotação: 1200-1750 e 3500 rpm
FILTROS PARA PISCINAS
Para piscinas até 400 m3/h.
Totalmente à prova de corrosão.

MARK GRUNDFOS LTDA.

Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 630 - 09850-300 - São Bernardo do Campo - SP
Fone: 11 4393 55 33 - Fax: 11 4343 56 71
www.grundfos.com - www.markgrundfos.com