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Brasília
2007
ii
______________________________________
Profª. Drª. Ida Cláudia Pessoa Brasil
(Orientadora)
_____________________________________
Profª. Msc. Elenice dos Santos Costa
(Examinadora)
Brasília
UCB
iii
Agradeço especialmente,
À Professora Ida Claudia Brasil, pelo excelente auxílio no decorrer do trabalho e amizade;
Aos meus colegas do Ibama, em especial a Ugo Vercillo pela compreensão, Leonardo Mohr,
Fernando Dal’Ava e Flávia Sibele, pelo conhecimento transmitido no ambiente de trabalho;
A todos aqueles que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho, obrigada!
v
RESUMO
ABSTRACT
Brazil is the country that has the world's greatest bird biodiversity. Due to the loss and
degradation of habitats and to the ancient practice of the capture of birds in the nature, Brazil's
bird fauna is under serious threat. The brazilian categories stablihed to criate birds in captivity
(commercial, conservative and anaterur), are some of one several ways to preserve the
different species of birds that are under the threat of extinction. The purpose of the following
study is to analyze the actions taken by Ibama regarding the breading in captivity of these
birds as a way of preservation. The results of this analysis give proofs of the boundary of the
actions being taken to promise the protection of all the bird fauna under threat.
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................................v
ABSTRACT ..........................................................................................................................vi
LISTA DE TABELAS ........................................................................................................viii
LISTA DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS ......................................................x
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................1
1.1 OBJETIVOS...............................................................................................................2
1.2 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...........................................................................................4
2.1 Aves Ameaçadas de extinção no Brasil............................................................................4
2.2 Políticas Públicas para a preservação das espécies de aves ameaçadas de extinção......12
2.2.2 Estrutura Regimental do Ibama ............................................................................14
2.3 Criadouros de Aves ........................................................................................................17
2.4 Ações do Ibama para a preservação das aves ameaçadas...............................................29
2.5 Planos publicados na série espécies ameaçadas .............................................................31
2.6 Criadouros de aves existentes no âmbito do Distrito Federal ........................................33
3. MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................................35
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................................39
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................................................44
ANEXOS ..................................................................................................................................47
viii
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
CF Constituição Federal
CITES Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora
Selvagem da Fauna e Flora em Perigo de Extinção
COEFA Coordenação de Gestão do Uso de Espécies da Fauna
COFAU Coordenação de Proteção das Espécies da Fauna
DIFAP Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros
EBAs Áreas de Endemismo de Aves
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
IBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal
IUCN União Mundial para a Natureza
MMA Ministério do Meio Ambiente
ONGs Organizações não governamentais
PNUMA Programa para as Nações sobre Meio Ambiente
1
1. INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A rica diversidade de aves do Brasil é bastante significativa, sendo uma das mais ricas
do mundo, com as estimativas recentes variando entre mil e seiscentos a mil e setecentas
espécies. Entretanto cerca de 10% dessas estão ameaçadas. A Amazônia apresenta o maior
número de espécies, seguida pela Mata Atlântica e o Cerrado (MARINI; GARCIA, 2005).
A maioria das espécies endêmicas do Brasil é encontrada na Mata Atlântica,
especialmente nas terras baixas do litoral Sudeste e no Nordeste. O Cerrado possui o segundo
maior número de espécies ameaçadas. A perda, degradação e fragmentação de habitats e a
caça – especialmente para o comércio ilegal – são as principais ameaças às aves brasileiras.
As iniciativas de conservação e pesquisa nos últimos 20 anos melhoraram significativamente
a capacidade de abordar e solucionar temas importantes para a conservação das aves.
(MARINI; GARCIA, 2005).
O declínio de uma espécie ou população ocorre quando nas suas populações a mortalidade
excede a natalidade e a emigração excede a imigração. Se este curso se mantiver, a extinção
acontece, ou seja, a espécie desaparece de parte ou da totalidade da sua área de distribuição.
Em geral, a extinção de uma espécie não acontece simultaneamente em toda a sua área de
ocorrência. Começa com extinções locais isoladas, quando as condições ambientais se
degradam. Frequentemente as extinções locais são desencadeadas quando, por destruição de
hábitat, os indivíduos desalojados não encontram hábitat adequado; começam então a ocupar
hábitat marginal e podem reduzir a sua taxa de reprodução ou sucumbir à predação e falta de
recursos. À medida que o hábitat se torna mais fragmentado, a distribuição da espécie vai
reduzindo-se a pequenos núcleos populacionais isolados, com reduzido contato com outras
populações da mesma espécie. Como resultado, estas pequenas populações ficam fragilizadas
e com uma capacidade reduzida de resistir às alterações ambientais. (NATURLINK, 2007)
Segundo Marini e Garcia (2005), na região neotropical, o Brasil é o país com o maior
número de espécies de aves ameaçadas. Entretanto as intervenções humanas afetaram,
significativamente, as espécies de aves que habitam os ecossistemas naturais brasileiros. A
resposta das aves a essas alterações varia desde aquelas que se beneficiaram com as alterações
do hábitat e aumentaram suas populações, como por exemplo, a espécie do bem-te-vi (figura
1).
5
A Amazônia e a Mata Atlântica são os dois biomas com o maior número de espécies
de aves e os que possuem maiores níveis de endemismo. Depois desses biomas, o cerrado é o
segundo maior bioma brasileiro em extensão, foi identificado como um dos mais ricos e
ameaçados ecossistemas mundiais, para Mittermier et al. (1999) apud Alho (2005), é um dos
25 hotspot da biodiversidade. Alho (2005) explica que a conceituação de hostpots se ampara
no endemismo e na ameaça, pois as espécies endêmicas são restritas em ambientes
modificados pelo homem e por isso mais susceptíveis à extinção, em comparação com as
espécies que tem uma distribuição maior.
Indivíduos endêmicos são considerados quaisquer grupos taxonômicos que se
desenvolvam numa região muito restrita, formando endemismos (do grego endémos, ou seja,
indígena). Devido a alterações geográficas drásticas, muitas espécies tornam-se por força,
endêmicas. Algumas doenças e pragas, ao serem próprias de determinadas regiões, por
decorrerem de fatores ecológicos específicos de determinadas regiões, são, também,
endêmicas (CAIXINHAS, 1999).
As aves brasileiras são espécies residentes, de 92% apenas 8% espécies são migrantes
(SICK, 1997). A distribuição das espécies residentes ao longo do Brasil é desigual, estando à
maior diversidade de espécies concentrada na Amazônia e na Mata Atlântica, dois biomas
que, originalmente, eram cobertos por florestas úmidas. O maior número de espécies de aves
residentes, 1.300, e a maior taxa de endemismo (20%) ocorrem na Amazônia seguida pela
Mata Atlântica, com 1.020 espécies (18%) endêmicas. O Cerrado, dominado pela vegetação
de savana, é o terceiro bioma mais rico do país, com 837 espécies (4,3% endêmicas) A
Caatinga, uma vegetação de matas secas situada no Nordeste do Brasil, possui 510 espécies
de aves (2,9% endêmicas) e os Campos sulinos, que são uma extensão dos Pampas argentinos
no Brasil, têm 476 espécies e endemismo de apenas 0,4%. O Pantanal, a maior área alagada
da América do Sul, possui 463 espécies de aves, mas nenhuma é endêmica. (MARINI;
GARCIA, 2005). O mapa a seguir representa a distribuição de aves por biomas no Brasil.
7
837 espécies;
4,3% endêmicas
1.300 espécies;
20 % endêmicas 510 espécies;
2,9% endêmicas
463 espécies;
0 % endêmica
1020 espécies;
18% endêmicas
476 espécies;
0,4% endêmicas
Foram utilizadas duas listas para definir o número de espécies de aves ameaçadas no
Brasil: a lista vermelha da União Mundial para a Natureza – IUCN das espécies globalmente
ameaçadas (IUCN, 2007) e a lista vermelha das espécies da fauna brasileira ameaçada de
extinção (MACHADO, 2003). A união dessas duas listas resultou em um total de 193
espécies e subespécies de aves ameaçadas, dentre as quais 124 estão globalmente ameaçadas
(IUCN, 2007) e 69 estão ameaçadas em nível nacional (MACHADO, 2003). Dentre as
nacionais, 25 são espécies, sendo 10 endêmicas do Brasil, e 44 são subespécies, todas elas
endêmicas do Brasil. Diante de tal comparação foi observado que das 193 aves ameaçadas de
extinção, 119 (62%) estão restritas ao Brasil, isso quer dizer que de um total de 100% de aves
ameaçadas mundialmente, 62% dessas aves estão no Brasil.
8
62%
38%
Mundial - 193
Brasil - 119
Segundo Marini e Garcia (2005), a Mata Atlântica contém 75,6% das espécies
ameaçadas e endêmicas do Brasil, fazendo do bioma o mais crítico para a conservação de
aves no Brasil. Outras áreas, onde ocorrem aves endêmicas e ameaçadas, são os Cerrados
(12,6%), a Caatinga (11,8%), a Amazônia (8,4%) e o Pantanal (0,8%). Como se pode
observar na figura 6 abaixo.
8,4 0,8
12,6 Mata Atlântica
Caatinga
Cerrado
11,8
Amazônia
75,6 Pantanal
4º Poluição
5º Morte acidental
6º Desastres naturais
Tabela 3 - Número de espécies de aves ameaçadas de extinção ou extintas por família em cada
categoria
Ordem** Família** Categorias* Total
EX EW CR EN VU
Tinamiformes Tinamidae - - - - 3 3
Diomedeidae -
Procellariiformes Procellariidae - - -- 12 14 36 5
Fregatidae -
Pelecaniformes Phethontidae - - -2 -- - -2 2 2
Ciconiiformes Ardeidae - - - 1 - 1
Anseriformes Anatidae - - 1 - - 1
Falconiformes Accipitridae - - - - 3 3
Cracidae - -
Galliformes Phasianidae - 1 - - 4 12 -7 1
Psophiidae - - 1
Gruiformes Rallidae - - - - 1 -- 1 1
Laridae - -
Charadriiformes Scolopacidae 1 - - - - -2 -2 1
Columbiformes Columbidae - - 2 - - 2
Coraciiformes Momotidae - - - 1 - 1
Psttaciformes Psittacidae 1 1 2 3 9 16
Cuculiformes Cuculidae - - 1 - - 1
Caprimulgiformes Caprimulgidae - - - 1 - 1
Apodiformes Trochilidae - - - 3 2 5
Picidae - - 5
Piciformes Ramphastidae - - - - 1 4 1 1
Conopophagidae - -
Cotingidae - -
Dendrocolaptidae - -
Emberizidae - -
Formicariidae - - -
Fringilidae - - 1
Furnariidae - - 1 - 2
Motacilidae - - 2 - 32 37 9
Muscicapidae - - - -4 34 10 15 1
Pipridae - - 4 -- -1 11 17
Rhinocryptidae - - - 4 39 11 1
Thamnophilidae - - 1 1 –– 2 3
Thraupidae - - 1 21 9– 92 20
Tyrannidae - - 1 2– 3 – 1 11
Passeriformes Vireonidae - - - - 6 1 1
Total 2 2 24 47 85 160
* EX – Extinta; EW – Extinta na natureza; CR – Criticamente em perigo; EN – Em perigo; VU – Vulnerável.
** Nomenclatura Taxonômica
FONTE: Machado, A.B.M. (2003)
12
2.2 Políticas Públicas para a preservação das espécies de aves ameaçadas de extinção
O comércio ilegal de animais silvestres é uma prática antiga. A percepção de que este
comércio estaria comprometendo a sobrevivência da maioria das espécies do Planeta, chamou
a atenção das Nações Unidas, que se posicionou decisivamente diante do problema. Desta
maneira, em 1972 foi realizada em Estocolmo a I Conferência das Nações Unidas para o Meio
13
. temperatura ideal;
. exercício e repouso para os animais; e
. outras práticas.
- DADOS SANITÁRIOS
. parasitos e doenças assinaladas;
. combate utilizado;
. cuidados especiais; e
. outros aspectos.
Art. 4º - Os Criadouros Conservacionistas, deverão cumprir as seguintes
exigências:
a) ter a assistência de pelo menos um biólogo ou um médico veterinário;
b) possuir instalações adequadas a misteres da alimentação animal;
c) possuir pelo menos um tratador contratado em regime de tempo integral;
d) ter capacitação financeira devidamente comprovada;
e) manter arquivo de registro através de fichas individuais por animal;
f) manter contato/referência de laboratórios para análises clínicas, para
auxiliar no diagnóstico e tratamento de doenças;
g) apresentar um sistema de marcação dos animais;
h) necropsiar todos os animais que morrerem e as informações deverão
constar na ficha individual do animal; e
i) sexar todos os espécimes.
Art. 5º - Os espécimes do plantel dos Criadouros conservacionistas, em
hipótese alguma poderão ser objeto de venda.
§ 1º - As permutas de animais entre criadouros brasileiros, devem ser objeto
de consulta prévia ao IBAMA.
§ 2º - As permutas com criadouros internacionais, além de consulta prévia
ao IBAMA, obedecerá as normas da Convenção sobre o Comércio
Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens em Perigo de
Extinção - CITES.
Art. 6º - Os Criadouros Conservacionistas, ficam obrigados, sob pena de
cassação do registro a mandar relatório anual à Superintendência do
IBAMA.
Art. 7º - Os Criadouros Conservacionistas poderão receber animais em
depósito, quando solicitado pelo IBAMA, ou qualquer outra autoridade
constituída.
Art. 8º - O IBAMA fiscalizará os Criadouros Conservacionistas, sendo que
qualquer infração à presente Portaria, principalmente ao seu art. 5º obriga
ao cancelamento imediato do registro, sem prejuízo das sanções previstas na
Lei nº 5.197/67, com as alterações introduzidas pela Lei 7.653, de 12 de
fevereiro de 1988.
Art. 9º - Os criadouros Conservacionistas que possuírem em seu plantel,
animais da fauna silvestre brasileira, listada como ameaçada de extinção,
deverão colocá-los, sempre que solicitado, à disposição do IBAMA para
programas de reintrodução à natureza, acasalamentos em Criadouros
Científicos e/ou Zoológicos.
Art. 10 - Os casos omissos serão resolvidos pela Superintendência do
IBAMA envolvida ou a Presidência se necessário. (IBAMA, 2007)
estudos sobre sua biologia e reprodução. Nesta categoria, os animais não podem ser vendidos
ou doados, apenas intercambiados com outros criadouros e zoológicos para fins de
reprodução.
Em 1994 aprovou-se a Portaria nº 016 que regulamenta os Criadouros Científicos que
diz:
Art. 1º - A manutenção e ou criação em cativeiro da fauna silvestre
brasileira com finalidade de subsidiar pesquisas científicas em
Universidades, Centros de Pesquisa e Instituições Oficiais ou Oficializadas
pelo Poder Público, sujeitar-se-ão às normas desta Portaria.
Art. 2º - Os órgãos mencionados no artigo anterior, solicitarão registro junto
às Superintendências Estaduais do IBAMA, mediante requerimento
encaminhando Projeto de Pesquisa, contendo as seguintes informações:
a) justificativa para a criação e ou manutenção de animais silvestres em
cativeiro;
b) espécie(s) e respectiva(s) quantidade(s);
b.1) a proporção entre reprodutores e matrizes (nos casos onde o projeto de
pesquisa prevê reprodução);
c) tempo de manutenção dos animais em cativeiro;
d) local para a manutenção (viveiros, terrários, gaiolas, tanques, caixas,
recintos, outros), incluindo suas dimensões;
e) forma de obtenção dos animais;
f) aspectos sanitários e de manejo (água, alimentação/nutrição, limpeza,
profilaxia, outros);
g) destino dos animais após a conclusão das pesquisas;
h) outros aspectos considerados relevantes do ponto de vista do manejo;
i) preenchimento do formulário de "Registro Pessoa Física e Jurídica",
conforme modelo adotado por esse Instituto;
j) sistema de segurança contra fuga de animais; e
k) termo de compromisso da Instituição, assegurando a manutenção dos
animais.
Art. 3º - A utilização de espécies constantes na Lista Oficial de Espécies
da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, somente poderá ser
autorizada quando houver, comprovadamente, benefício da pesquisa
em favor da espécie.
Art. 4º - As Instituições de Pesquisa deverão listar os sistemas de segurança
contra fuga de animais, apetrechos para sua captura e pessoal habilitado
para tal.
Parágrafo Único - Nos casos de manutenção e ou criação de animais
peçonhentos é indispensável ter à mão soros específicos, com período de
validade igual ou superior ao período da pesquisa.
Art. 5º - Ao final da pesquisa os animais poderão ser transferidos para
Instituições afins, ou para criadouros registrados mediante prévia
autorização do IBAMA.
Parágrafo Único - Quando não for possível a transferência dos animais para
outras Instituições ou criadores, a Instituição detentora dos animais deverá
mantê-los até que surja oportunidade de transferência.
Art. 6º - Ficam proibidas transferências de animais constantes na Lista
Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção entre
Instituições registradas por esta Portaria e Criadores Comerciais.
20
§ 1º - Após a conclusão de pelo menos 50% (cinqüenta por cento) das obras
ou instalações previstas no projeto, o interessado deverá comunicá-la à
Superintendência do IBAMA, visando a realização de vistoria.
§ 2º - Estando as obras e instalações de acordo com o projeto apresentado, o
mesmo será homologado pela Superintendência com delegação de
competência e o registro será concedido ao criadouro, mediante expedição
de certificado de registro pela Diretoria de Controle e Fiscalização -
DIRCOF
Art. 10º - O criadouro implantado em propriedade que possua Reserva
Legal averbada em Cartório ou área declarada como Reserva Particular do
Patrimônio Natural - RPPN , devidamente comprovada, será isentado da
apresentação do Documento de Recolhimento de Receitas - DR para
registro inicial e do recolhimento da taxa de renovação de registro anual.
Art. 11 - Para a formação de plantel inicial, o criadouro poderá utilizar
matrizes e reprodutores de animais da fauna silvestre brasileira provenientes
de estabelecimentos registrados ou cadastrados junto ao IBAMA e de ações
de fiscalização e na ausência destes, poderá solicitar a captura na natureza,
mediante requerimento que informe o nome do responsável pela captura e
pelo transporte, local de captura, quantidade de animais a serem capturados,
método de captura, meio de transporte e apresentação de censo populacional
estimativo.
§ 1º - A captura na natureza será permitida preferencialmente em locais
onde as espécies estejam causando danos à agricultura, pecuária ou saúde
pública, comprovado por meio de laudo técnico de órgão de extensão rural
ou por órgão de pesquisa ou pesquisador, ratificado pelo IBAMA.
§ 2º - A captura será autorizada através de Licença expedida pela
Superintendência do IBAMA onde se localiza o criadouro, ouvidas as
demais Superintendências envolvidas.
§ 3º - Não será permitida a captura na natureza de animais constantes na
Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
§ 4º- As matrizes e reprodutores originários de captura na natureza, que
formaram o plantel inicial e forem considerados improdutivos, poderão ser
comercializados abatidos, mediante autorização expressa do IBAMA.
§ 5º- Não será permitida a venda de matrizes e reprodutores citados no
parágrafo anterior para formação de plantel de novos criadouros ou para
servirem como animais de estimação, devendo permanecer sob os cuidados
do criadouro até o óbito.
§ 6º - A necessidade de captura de animais na natureza visando o
melhoramento genético do plantel deverá atender o disposto no caput deste
Artigo.
Art. 12 - É facultado ao IBAMA, sempre que necessário, exigir do
criadouro a colocação do quantitativo de espécimes que foram capturados,
ou parte dele, a disposição, para atender programas de reintrodução ou para
a implantação de novos criadouros que tenham importância e caráter social,
comunitário ou demonstrativo.
Art. 13 - O criadouro deverá remeter anualmente à Superintendência do
IBAMA, declaração dos animais vivos mantidos em cativeiro e de animais
abatidos, partes e produtos constantes em seu estoque, conforme modelo
constante no Anexo II, bem como informar a quantidade de selos/lacres de
segurança fornecidos pelo IBAMA.
Parágrafo Único - O criadouro deverá manter em seu poder, as cópias ou
segundas vias das Notas Fiscais dos animais vivos, abatidos, partes e
produtos que foram comercializados, num prazo de 5 (cinco) anos, de
conformidade com portaria de comercialização específica.
23
O objetivo desse criadouro é a produção das espécies para fins de comércio, seja do
próprio animal ou de seus produtos e subprodutos.
A mais atual é a Instrução Normativa n° 001/03 que diz que é competência do
IBAMA regulamentar:
Art. 1º As atividades dos criadores amadoristas de PASSERIFORMES DA
FAUNA SILVESTRE BRASILEIRA, cujas espécies constem no Anexo I
desta Instrução Normativa, serão coordenadas pelo Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, para todos
os assuntos ligados à criação, manutenção, treinamentos, exposições,
transferências e realização de torneios.
§ 1º - Para efeito desta Instrução Normativa, Criador Amadorista é toda
pessoa física que cria e mantém em cativeiro espécimes de aves da Ordem
Passeriforme objetivando a preservação e conservação do patrimônio
genético das espécies, sem finalidade comercial, relacionadas no Anexo I
desta Instrução Normativa.
§ 2º - Em cada Gerência Executiva I e II do IBAMA haverá 1 (um) Servidor
Titular e, no mínimo, 1 (um) Suplente, sendo que nos Escritórios Regionais
deverá haver, no mínimo, 1 (um) Suplente, a serem designados pelo
Gerente Executivo respectivo, através de Ordem de Serviço, para responder
pelo assunto objeto desta Instrução Normativa.
Art. 2º A Licença para inclusão na categoria de Criador Amadorista de
Passeriformes da Fauna Silvestre Brasileira, concedida a pessoas físicas,
nos termos da presente Instrução, deverá ser solicitada por meio do Sistema
de Cadastramento de Passeriformes – SISPASS, que tem por objetivo a
gestão das informações referentes às atividades de criação amadorista.
§ 1º - O SISPASS está disponível no website do IBAMA
(http://www.ibama.gov.br), onde deverão ser informados os dados pessoais
do interessado.
§ 2º - Depois de preenchidos todos os dados exigidos no SISPASS, o
criador será inscrito automaticamente no Cadastro Técnico Federal,
conforme determina a Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, sendo expedido o
número de registro, e, senha pessoal e intransferível que deverão ser
utilizados para acessar ao Sistema de Passeriformes
SISPASS.
§ 3º - O Sistema irá gerar um boleto de recolhimento bancário que deverá
ser pago no vencimento.
§ 4º - A Licença para criação amadorista de passeriformes será efetivada
somente após a confirmação do pagamento da taxa correspondente, após o
que, o interessado estará apto a acessar o SISPASS para realizar operações
de aquisições, transferências, solicitação de anilhas, registro de
nascimentos, óbitos, fugas, furtos ou roubos, emissão de
25
As ações do Ibama com relação às aves ameaçadas tem sido a atuação em conjunto
com a sociedade para estabelecer planos para a conservação de diversos grupos da fauna
ameaçada de extinção. Neste processo de construção dos Planos de Ação, tem sido de grande
importância à participação do setor acadêmico, de organizações não governamentais - ONGs
30
Os Planos de Ação são divididos em duas partes. Na primeira, são explorados temas
de interesse para o conhecimento das espécies e discutidos os problemas que elas enfrentam..
Na segunda parte, são elaboradas as ações mais desejáveis para se conseguir melhorar o
estado de conservação das espécies. Esta segunda parte é o Plano de Ação propriamente dito.
Neste, são tratados temas de relevante interesse para as espécies, como mostra o quadro
abaixo:
Tabela 5 - Quadro das prioridades para elaboração para dos planos de ação do Ibama
Instrumentos Instrumentos de Instrumentos Instrumentos de
de conservação da de controle promoção do uso
conhecimento biodiversidade dos impactos sustentável e da repartição
sobre a sobre a de benefícios oriundos da
biodiversidade biodiversidade biodiversidade
Os planos de ação são publicados pelo IBAMA e MMA na Série Espécies Ameaçadas,
publicação destinada a disponibilizar informações que possibilitem uma melhora do
conhecimento sobre estas espécies e das ações a serem desenvolvidas para sua recuperação.
Tais planos apresentam informações sobre a biologia da espécie ou grupo de espécies
envolvidas e propõem uma série de medidas a serem implementadas em diversas áreas
temáticas, seguindo uma escala de prazos e prioridades, visando a conservação destas
espécies. Além disso, os planos devem ser revisados periodicamente como forma de
monitorar e avaliar o sucesso das ações executadas e atualizar as necessidades de preservação.
Figura 7 – mutum-do-sudeste
De acordo com SUPES-DF (IBAMA, site, 2007) existem 4.215 criadouros (Tabela
06). Esses criadouros estão listados de acordo com as categorias: comercial, conservacionista
e amadorista.
34
Amadorista 4182
Conservacionista 17
Comercial 16
TOTAL 4215
3. MATERIAIS E MÉTODOS
coleta de dados mais apropriadas à natureza do tema e, ainda, a definição das técnicas que
serão empregadas para o registro e análise (PEDRON, 2003).
São vários os métodos utilizados para a realização de coleta de dados, que variam de
acordo com as circunstâncias ou com o tipo de investigação. A técnica de pesquisa utilizada
para coletar dados desse estudo foi a entrevista com representantes do Ibama que trabalham
com a elaboração das leis referentes à fauna em extinção, a regulamentação dos criadouros e
pesquisa de campo nos criadouros para verificar o cumprimento das leis nos mesmo.
No que se refere à pesquisa de campo nos criadouros será feito um diagnóstico desse,
bem como a comparação com legislação vigente que são: Portaria 118/97 que regulamenta os
criadouros comerciais, a portaria 193/93 que regulamenta os criadouros conservacionistas e a
Instrução Normativa n º 003/01, que regulamenta os criadouros amadoristas. (BRASIL, 2007)
A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha
informações a respeito de um determinado assunto, mediante uma conversação de natureza
profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a coleta de dados ou
para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema social (MARCONI; LAKATOS,
1999).
A entrevista tem como objetivo principal a obtenção de informações do entrevistado,
sobre determinado assunto ou problema, neste caso em especial o assunto abordado foi a
criação das espécies ameaçadas de extinção nas categorias dos criadouros.
No sentido de analisar as ações do Ibama referente à criação em criadouros e também,
a eficácia das ações para conservação das espécies ameaçadas nesses cativeiros. Os analistas
ambientais do Ibama entrevistados foram escolhidos por fazerem do quadro de servidores do
Ibama e apresentam conhecimento com relação às ações do órgão referente ao assunto
estudado numa escala de tempo. O Sr. Fernando Dal`Ava, Diretor substituto da Diretoria de
Fauna e Recursos Pesqueiros – DIFAP, que durante anos atuou no Ibama como o
Coordenador da COEFA e que acompanhou de perto todas os procedimentos e andamentos
para as políticas públicas referente aos criadouros e o Sr. Leonardo Viana Mohr, Coordenador
substituto da Coordenação de Proteção de Espécies da Fauna – COFAU, por ser o
representante que lida com as questões de espécies ameaçadas de extinção.
A Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros - DIFAP, de acordo com as diretrizes
definidas pelo Ministério do Meio Ambiente, tem a competência de coordenar, supervisionar,
regulamentar e orientar a execução das ações federais referentes à gestão e ao manejo da
fauna silvestre e exógena, dos recursos pesqueiros. A Coordenação de Proteção de Espécies
37
Questionário:
O método utilizado para obter as informações sobre a conservação das aves ameaçadas de
extinção em cativeiro foi à coleta de dados existentes nas coordenações citadas,
complementadas com as opiniões dos gestores por meio de um questionário e entrevistas
gravadas.
39
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O objetivo do presente estudo foi analisar as ações executadas pelo Ibama no que se
refere à criação em cativeiro para a conservação das aves ameaçadas de extinção. Nesta etapa
serão expostos os resultados obtidos através das entrevistas com o Diretor substituto da
DIFAP e com o coordenador substituto da COFAU, como também a verificação em campo
da legislação existente sobre criadouros.
4.1 Análise das ações do Ibama para a criação de aves ameaçadas de extinção nas
categorias de criadouro comercial,conservacionista e amadorista
Para a análise das ações do Ibama para criação de aves ameaçadas de extinção nos
criadouros comerciais, conservacionista e amadorista utilizou-se como ferramenta a Portaria nº.
139, de 29 de dezembro 1993 que regulamenta os criadouros conservacionistas, a Instrução
Normativa - IN nº. 001, de 24 de janeiro de 2003 que normatiza a criação amadorista de
passeriformes e a Portaria n° 118/97, de 15 de outubro de 1997, que regulamenta a criação
comercial de animais da fauna silvestre.
Segundo o Coordenador Leonardo Mohr a criação em cativeiro por si só, não é
considerada uma forma de proteção de espécies ameaçadas de extinção se não estiver ligado a
um programa de conservação. O Coordenador considera a criação em cativeiro fundamental
desde que se pense em um plano de conservação para o acompanhamento e a reintrodução
dessas espécies na natureza, num futuro quando se precisar dessas espécies na natureza.
O Sr. Leonardo Mohr considera a criação amadorista um hobby para quem tem esse
tipo de criadouro e não uma forma de conservação, pois tal atividade não tem ligação com
planos ou programas de consevação. A prática amadorista é regulamentada pela IN nº. 001/03,
que tem vários critérios para a obtenção da licença para o funcionamento do criadouro, mas não
faz exigências ligadas a um plano de conservação para as espécies. Ele exemplifica sua opinião
com os cardeais-amarelos, que é uma espécie criticamente ameaçada de extinção, e que hoje
existem cerca de 2.700 espécies nesses criadouros, mas que não fazem parte de nenhum
programa ou plano de conservação, o que faz com a conservação se torna inviável, pois não há
um acompanhamento direcionado a conservação dessas espécies. Com relação à criação
conservacionista considera uma forma de conservação das espécies ameaçadas, pois estes
40
criadouros têm a obrigação do vínculo com um projeto de conservação, como o próprio nome
diz, o objetivo desse criadouro é criar para conservar.
O Diretor de Fauna, Sr. Fernando Dal’Ava inicia sua entrevista informando que há uma
distinção entre as categorias amadoristas, conservacionistas e comercial. Dessas três
categorias somente uma é prevista em lei: é criadouro comercial. As demais categorias são
regulamentadas através de Portarias e Instruções Normativas.
Segundo o Diretor a criação comercial é considerada uma forma de proteção de
espécies, pois as aves que são utilizadas para a comercialização são adquiridas através de
apreensões do tráfico de espécies, o que faz com que haja uma inibição da captura dessas aves
na natureza, sendo assim, uma forma de proteção. O Sr. Fernando Dal’Ava faz referências aos
altos preços dos exemplares em cativeiro, pois os exemplares são caros devido a
disponibilidade deles no mercado e que a partir do momento em que existir uma quantidade
maior desses exemplares da avifauna, esses ficarão mais acessíveis. Entretanto para que isso
seja possível é necessário incentivo de políticas para a criação em cativeiro em vez de
políticas que coíbem ou proíbem a criação comercial, o qual é um dos objetivos da Diretoria
de Fauna.
A criação conservacionista para o Diretor tem o papel meramente de manutenção de
espécies que não tem potencial reprodutivo e é considerada uma forma de conservação por
manterem estoques genéticos puros que podem ser utilizados futuramente em pesquisas
científicas ou auxílio nos criadouros.
O Senhor Fernando Dal’Ava, Diretor de Fauna, acredita que a criação amadorista é
uma forma de conservação das espécies, pois essa criação está vinculada ao aperfeiçoamento
das qualidades e características de uma determinada espécie, exemplo disso são os pássaros
que tem como habilidade a arte de cantar, e por isso podem participar de campeonatos
específicos nessa área. Nesses campeonatos são estabelecidos padrões de canto, tais padrões
são repassados através de cruzamento entre as espécies para que essas aves criadas nesses
criadouros tenham um melhor desempenho nessa habilidade. Assim sendo, a existência desse
tipo de criadouro faz com que haja um desinteresse por parte dos criadores, pelas espécies
presentes na natureza, uma vez que as mesmas não terão tantas habilidades, portanto não é tão
interessante a criação.
De uma maneira geral as ações do Ibama no que se refere a criação em criadouros de
espécies ameaçadas é eficaz, mas é necessário uma definição de conservação de espécies
ameaçadas, pois há muita controvérsia entre a visão dos gestores entrevistados levando a
41
conclusão de os criadouros são uma forma de proteção das espécies ameaçadas e que ao
mesmo tempo não são devido a visão diferenciada do termo proteção ou conservação da
fauna, que não está definido em nenhuma das legislações referentes a fauna. .
as particularidades de cada espécie cativa; no caso de espécies de médio e grande porte foram
verificadas a preocupação com a proteção das espécies as mudanças climáticas, pois esses
recintos geralmente ficam em áreas externas,
Em relação à presença de técnicos nos recintos, esta exigência é pertencente somente
as categorias: comercial e conservacionista, e os mesmos apresentavam responsáveis técnicos.
De uma maneira geral os criadouros estão de acordo com a legislação referentes as
suas categorias. È importante uma fiscalização mais rigorosas referentes aos criadores
amadoristas que pelo fato de ter as facilidades de um sistema eletrônico, é necessário uma
maior verificação das informações virtuais disponibilizadas.
44
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional de Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 2 de setembro de 1981. 1981
BRASIL. Lei nº 5.197, de 03 de Janeiro de 1967. Dispõe sobre a Proteção à Fauna. Diário
Oficial da União, Brasília, 5 jan. 1967.
CAMARA, J.B.D. et al. Geo Brasil: Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil. Brasília:
IBAMA, 2002.
GIOVANINI, D. Animais Silvestres: vida à venda. 2. Ed. Brasília: Dupligráfica, 260p, 2003.
IUCN. Red list of threatened species. IUCN Species Survival Commission, Gland, Suiça e
Cambridge, Reino Unido. Disponível em <http://www.redlist.org> Acessodo 10 mar 2007.
NATURLINK. Disponível
em:<http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=2535&iLingua=1>. Acessado 15 abr
2007.
RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan SA,
2001. 542p.
ANEXOS
48
ANEXO A - Legislação
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- DADOS BIOLÓGICOS
. estoque inicial de matrizes por sexo;
. características do habitat projetado (descrição); e
. dados sobre a reprodução.
- CARACTERÍSTICAS DO CRIADOURO
. exigências e tolerância dos animais;
. área ou volume mínimo indispensável para o criadouro (medidas);
. água (como será fornecida);
. alimentação a ser fornecida;
. proteção contra o ambiente exterior;
. piso;
. aeração;
. luz;
. proteção contra chuvas;
. proteção acústica;
. temperatura ideal;
. exercício e repouso para os animais; e
. outras práticas.
- DADOS SANITÁRIOS
. parasitos e doenças assinaladas;
. combate utilizado;
. cuidados especiais; e
. outros aspectos.
50
laudo técnico de órgão de extensão rural ou por órgão de pesquisa ou pesquisador, ratificado
pelo IBAMA.
§ 2º - A captura será autorizada através de Licença expedida pela Superintendência do
IBAMA onde se localiza o criadouro, ouvidas as demais Superintendências envolvidas.
§ 3º - Não será permitida a captura na natureza de animais constantes na Lista Oficial de
Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
§ 4º- As matrizes e reprodutores originários de captura na natureza, que formaram o plantel
inicial e forem considerados improdutivos, poderão ser comercializados abatidos, mediante
autorização expressa do IBAMA.
§ 5º- Não será permitida a venda de matrizes e reprodutores citados no parágrafo anterior para
formação de plantel de novos criadouros ou para servirem como animais de estimação,
devendo permanecer sob os cuidados do criadouro até o óbito.
§ 6º - A necessidade de captura de animais na natureza visando o melhoramento genético do
plantel deverá atender o disposto no caput deste Artigo.
Art. 12 - É facultado ao IBAMA, sempre que necessário, exigir do criadouro a
colocação do quantitativo de espécimes que foram capturados, ou parte dele, a disposição,
para atender programas de reintrodução ou para a implantação de novos criadouros que
tenham importância e caráter social, comunitário ou demonstrativo.
Art. 13 - O criadouro deverá remeter anualmente à Superintendência do IBAMA,
declaração dos animais vivos mantidos em cativeiro e de animais abatidos, partes e produtos
constantes em seu estoque, conforme modelo constante no Anexo II, bem como informar a
quantidade de selos/lacres de segurança fornecidos pelo IBAMA.
Parágrafo Único - O criadouro deverá manter em seu poder, as cópias ou segundas
vias das Notas Fiscais dos animais vivos, abatidos, partes e produtos que foram
comercializados, num prazo de 5 (cinco) anos, de conformidade com portaria de
comercialização específica.
Art. 14 - No caso de constatação de deficiência operacional do criadouro, através da
análise de relatórios, declaração de estoque, denúncias e vistorias, o IBAMA exigirá 3 a
reformulação do projeto em prazo que não excederá a 6 (seis) meses, sob pena de
cancelamento do registro.
Art. 15 - O IBAMA poderá exigir a qualquer momento, a comprovação do domínio da
área do criadouro.
Art. 16 - O proprietário do criadouro que não cumprir as determinações previstas
nesta Portaria, será notificado e terá um prazo de 30 (trinta) dias para regularizar a
situação.
§ 1º - Findo este prazo, será realizada vistoria no criadouro e constatada a continuidade das
irregularidades, será lavrado o Termo de Apreensão e Depósito dos animais e assinado Termo
de Compromisso, conforme Anexo III da presente Portaria.
§ 2º - Esgotado o prazo definido no Termo de Compromisso, dar-se-á início ao processo de
cancelamento do registro e aplicadas as sanções civis e penais
Art. 17 - No caso de encerramento das atividades, os animais vivos, se acaso
existirem, deverão ser transferidos para outros criadouros indicados pelo IBAMA e a
transferência deverá ser custeada pelo proprietário do criadouro encerrado ou pelo
destinatário.
Art. 18 - Ficam expressamente proibidos quaisquer atos ou procedimentos de soltura
aleatória dos animais, colocando em risco outras espécies ou ecossistemas.
Art. 19 - O criadouro que intencione comercializar no mercado externo, animais e
produtos constantes no Anexo I da Convenção Internacional Sobre o Comércio de Fauna e
54
AVISO DE RETIFICAÇÃO
e onde se lê:
Art. 16 - O transporte em todo o Território Brasileiro de animais vivos, partes,
produtos e subprodutos originários de criadouros comerciais e jardim zoológicos devidamente
legalizados junto ao IBAMA será permitido quando acompanhado da Nota Fiscal que
oficializou o comércio e da Guia de Trânsito Animal - GTA do Ministério da Agricultura e do
Abastecimento, quando tratar-se de transporte interestadual de animais vivos, leia-se:
Art. 21 - O transporte em todo o Território Brasileiro de animais vivos, partes,
produtos e subprodutos originários de criadouros comerciais e jardim zoológicos devidamente
legalizados junto ao IBAMA será permitido quando acompanhado da Nota Fiscal que
oficializou o comércio e da Guia de Trânsito Animal - GTA do Ministério da Agricultura e do
Abastecimento, quando tratar-se de transporte interestadual de animais vivos.
condições de manutenção, a Instituição terá seu registro cancelado e o IBAMA dará destino aos
animais, sem prejuízo de outras penalidades previstas em Lei.
Art. 10 - Para os projetos de pesquisa com duração superior a um ano, deverão ser
encaminhados ao IBAMA, através do responsável técnico, relatórios anuais e relatório de conclusão
ao término da pesquisa.
Parágrafo Único - Para projetos com período inferior a um ano, o relatório deverá ser enviado ao
término do projeto.
Art. 11 - O responsável técnico deverá encaminhar ao IBAMA, cópia dos trabalhos a serem
publicados decorrentes das pesquisas feitas com animais mantidos e/ou criados na forma desta
Portaria até 60(sessenta) dias após a sua publicação.
Parágrafo Único - O não cumprimento do disposto no presente artigo, implicará no
indeferimento de autorizações para novos projetos, consoante o que estabelece a presente Portaria.
Art. 12 - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente a Portaria nº 250, de 22 de agosto de 1988.
§ 1º - Para efeito desta Instrução Normativa, Criador Amadorista é toda pessoa física que cria e
mantém em cativeiro
espécimes de aves da Ordem Passeriforme objetivando a preservação e conservação do patrimônio
genético das espécies, sem finalidade comercial, relacionadas no Anexo I desta Instrução Normativa.
§ 2º - Em cada Gerência Executiva I e II do IBAMA haverá 1 (um) Servidor Titular e, no mínimo, 1
(um) Suplente, sendo que nos Escritórios Regionais deverá haver, no mínimo, 1 (um) Suplente, a
serem designados pelo Gerente Executivo respectivo, através de Ordem de Serviço, para responder
pelo assunto objeto desta Instrução Normativa.
Art. 2º A Licença para inclusão na categoria de Criador Amadorista de Passeriformes da
Fauna Silvestre Brasileira, concedida a pessoas físicas, nos termos da presente Instrução, deverá ser
solicitada por meio do Sistema de Cadastramento de Passeriformes – SISPASS, que tem por objetivo a
gestão das informações referentes às atividades de criação amadorista.
§ 1º - O SISPASS está disponível no website do IBAMA (http://www.ibama.gov.br), onde deverão ser
informados os dados pessoais do interessado.
§ 2º - Depois de preenchidos todos os dados exigidos no SISPASS, o criador será inscrito
automaticamente no Cadastro Técnico Federal, conforme determina a Lei 6.938, de 31 de agosto de
1981, sendo expedido o número de registro, e, senha pessoal e intransferível que deverão ser utilizados
para acessar ao Sistema de Passeriformes SISPASS.
§ 3º - O Sistema irá gerar um boleto de recolhimento bancário que deverá ser pago no vencimento.
§ 4º - A Licença para criação amadorista de passeriformes será efetivada somente após a confirmação
do pagamento da taxa correspondente, após o que, o interessado estará apto a acessar o SISPASS para
realizar operações de aquisições, transferências, solicitação de anilhas, registro de nascimentos, óbitos,
fugas, furtos ou roubos, emissão de Relação de Passeriformes e demais operações disponíveis ao
criador nos termos da presente Instrução.
§ 5º - Somente após a efetivação do Cadastro Técnico Federal e licenciamento do SISPASS, o criador
estará autorizado a adquirir as aves de outros criadores amadoristas já licenciados e criadouros
comerciais registrados, dos quais se tenha total certeza de sua procedência.
§ 6º - Os criadores amadoristas de passeriformes devidamente registrados no IBAMA, poderão receber
através de depósito efetuado pelo IBAMA, exclusivamente para composição de seu plantel reprodutor,
aves constantes no anexo I da presente Instrução Normativa, oriundas de apreensão e entregas
expontâneas.
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Indicativos Médios Anuais de: Nome Científico Nome Comum Ninhadas Posturas Anilhas
Ø (mm)
MUSCICAPIDAE
Cichlopsis leucogenys Sabiá-castanha 3 3 9 4,0
Platycichla flavipes Sabiá-uma 3 3 9 4,0
Turdus subalaris Sabiá-ferreiro 3 3 9 3,5
Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira 3 3 9 4,0
Turdus leucomelas Sabiá-barranco 3 3 9 4,0
Turdus amaurochalinus Sabiá-branco 3 3 9 4,0
Turdus ignobilis Carachué 3 3 9 3,0
Turdus fumigatus Sabiá-da-mata 3 4 12 4,0
Turdus albicollis Sabiá-coleira 3 3 9 4,0
MIMIDAE
Mimus gilvus Sabiá-da-praia 3 3 9 3,5
Mimus saturninus Sabiá-do-campo 3 3 9 4,0
EMBEREZIDAE
COEREBINAE
Coereba flaveola Cambacica 2 3 6 2,2
THRAUPINAE
Schistochlamys ruficapillus Bico-de-veludo 2 3 6 3,0
Schistochlamys melanopis Bico-de-veludo 2 3 6 3,0
63
Anexo IV
MODELO DE AUTORIZAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
FICA AUTORIZADO O CALENDÁRIO ANUAL APRESENTADO PELA
__________(federação, clube, associação ou particular)_________,
REGISTRO NO
IBAMA Nº ___________________, CONFORME DESCRITO ABAIXO:
Local Data da realização Tipo de evento
_________________________________________________
ASSINATURA DO GERENTE EXECUTIVO DO IBAMA
- PARA FINS DE FISCALIZAÇÃO, É OBRIGATÓRIA A APRESENTAÇÃO DESTA AUTORIZAÇÃO
DURANTE OS
EVENTOS DESCRITOS ACIMA.
- EM CASO DE MODIFICAÇÕES NO PRESENTE CALENDÁRIO, O IBAMA DEVERÁ SER COMUNICADO
OFICIALMENTE COM ANTECEDÊNCIA DE 30 DIAS.
67
RESUMO
O Brasil é um país megadiverso e detentor da maior biodiversidade de aves do mundo.
Devido à perda e a degradação de hábitats e a antiga prática de captura de aves na natureza,
sua avifauna está seriamente ameaçada. A criação de aves em cativeiro nas categorias
comercial, conservacionista e amadorista é uma forma de preservação das espécies de aves
ameaçadas de extinção. O presente estudo tem como objetivo analisar as ações executadas
pelo Ibama no que se refere a criação em cativeiro como uma forma de preservação dessas
espécies. Os resultados dessa análise demonstraram uma limitação nas ações, que
comprometem a proteção da avifauna ameaçada de extinção.
1. INTRODUÇÃO
Diversidade biológica ou biodiversidade é o termo usado para designar a variedade de
formas de vida existentes na Terra. Foi a combinação de formas de vida, e suas interações
com as outras espécies e com seu ambiente físico que tornou a Terra habitável para os seres
humanos (MMA, 2002).
O Brasil possui uma extensão territorial de 8,5 milhões Km² e ocupa a metade da
América do Sul. Com uma diferença climática que resultou em uma variedade de
ecossistemas e biomas (Amazônia, Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga) e uma área
de 3,5 milhões Km² de zona costeira e marinha que possuem uma variedade de ecossistemas,
incluindo os recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos (CDB, 2007).
A diversidade de biomas reflete a riqueza da fauna e flora brasileira, tornando-as as
mais diversas do mundo. Muitas espécies brasileiras são exclusivas no mundo, ou seja, são
endêmicas, só ocorrendo no território brasileiro, estimando cerca de 20% do número total de
espécies do planeta (CDB, 2007).
Apesar de sua imensa riqueza, a avifauna brasileira encontra-se ameaçada pela cultura
de se buscar aves na natureza para servirem de animais de estimação (GIOVANINNI, 2003).
Neste sentido, a ararinha-azul (Cyanopsitta apicii) já se tornou extinta na natureza devido ao
tráfico de animais e algumas espécies como os bicudos (Oryzoborus maximilliani
maximilliani) tiveram suas populações extremamente reduzidas. Desconsiderando-se os
peixes, a maior pressão do tráfico é contra as aves, principalmente nas canoras e nos
Psitacídeos. A captura de animais silvestres na natureza tem suas nefastas conseqüências
69
ambientais e somente foi tipificada como crime a partir de 1967 com a criação da Lei nº
5.197. Contudo as pessoas que mantinham espécimes em cativeiro antes do advento da lei não
poderiam ser penalizadas. Assim, em 1972, objetivando regulamentar estes casos, o Instituto
Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) editou uma Portaria que procurava
regulamentar esta atividade.
De acordo com Camara et al. (2002) a política socioeconômica adotada no Brasil
proporcionou um aumento dos núcleos urbanos, motivando o crescimento da população
humana e à ocupação desordenada de áreas cada vez maiores. Além dos lançamentos na
atmosfera de grande quantidade de gases provenientes de centrais térmicas, refinarias
petrolíferas, siderúrgicas e dos veículos automotores.
Os processos de degradação também estão associados à intensidade do desmatamento
indiscriminado, exploração do solo acima da capacidade de suporte e o uso intensivo de
fertilizantes agrícolas que provocam verdadeiros desastres ecológicos. As atividades antrópica
como crescimento urbano acelerado, destruição das vegetações nativas, supressão dos
recursos hídricos são exemplos e motivo da deterioração nos sistemas ecológicos e a extinção
de muitas espécies (CAMARA, 2002).
Diante da tão vasta agressão ao meio ambiente, às plantas e todos os organismos vivos
estão seriamente ameaçados. A fauna sofre as conseqüências devido à perda de seus habitats
naturais, causando outros problemas que agravam ainda mais sua sobrevivência, como por
exemplo: imigração e emigração, predadores, atropelamentos, caça entre outras causas.
(RICKLEFS, 2001).
O Ministério do Meio Ambiente (MMA), e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), juntamente com outras instituições vêm tentando
amenizar essas ameaças criando legislações específicas, metas e estratégias de conservação
entre outras ações para garantir a preservação das espécies para as gerações futuras.
O presente trabalho tem por objetivo, analisar as ações executadas pelo Ibama no que
se refere à criação em cativeiro para a preservação das aves ameaçadas de extinção. Diante do
desafio de investigar as ações do Ibama, sobre aves ameaçadas de extinção entendemos que as
ações são limitadas e que nem sempre asseguram uma ampla proteção a essas aves.
70
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Análise de documentos
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1. Análise das ações do Ibama para a criação de aves ameaçadas de extinção nas
categorias de criadouro comercial, conservacionista e amadorista
Para a análise das ações do Ibama para criação de aves ameaçadas de extinção nos
criadouros comerciais, conservacionista e amadorista utilizou-se como ferramenta a Portaria nº.
139, de 29 de dezembro 1993 que regulamenta os criadouros conservacionistas, a Instrução
Normativa - IN nº. 001, de 24 de janeiro de 2003 que normatiza a criação amadorista de
71
preocupação com a alimentação, que é o fator mais importante para a reprodução das espécies
e consequentemente o sucesso do criadouro, a alimentação é baseada na utilização de rações
balanceadas, ainda que para algumas espécies estas ainda sejam deficientes. Outro fator que
influência esse sucesso é a interferência de barulhos estranhos, pessoas estranhas ou mesmo
animais dominantes da mesma espécie em contato visual inibem o par a copular ou fazer a
postura, por isso á necessidade de isolamento dos casais para o sucesso na reprodução das
espécies. O aspecto sanitário do cativeiro deve estar sempre em perfeito estado com controles
sanitários implantados na rotina de manejo. A presença de qualquer animal estranho ao
criadouro é indesejada ainda que em alguns casos impossível de controlar. Exames
parasitológicos e rotina de vermifugação são cuidados constantes.
Como podemos observar o sucesso relacionado aos criadouros se dão devido às
condições específicas que são oferecidas às essas espécies, que em decorrência das perdas e
degradação de seus hábitats não conseguem essas condições no meio natural, tornando-se
cada vez mais escassos e raros a manutenção delas na natureza.
Fernando Dal’Ava localizado em Taguatinga Sul e do Sr. Edir José dos Santos localizado na
Octogonal, com presença de passeriformes que é a única classe permitida para esse tipo de
ciração.
Dessas três categorias: comercial, conservacionista e amadorista, localizados no
Distrito Federal tiveram como objetivo verificar a aplicação das Portarias n 118/93
(regulamenta os criadouros comerciais); 139/97 (regulamenta os criadouros
conservacionistas) e a Instrução Normativa n 01/03 (normaliza os criadouros amadoristas) a
exigências de cada legislação. De um modo geral as espécies dos criadouros são oriundas de
apreensões das ações fiscalizadoras do Ibama, das quais encontra-se apreendidas na
SUPES/DF.
De acordo com as visitas nos criadouros e a partir da legislação vigente para cada
categoria: amadorista, conservacionista e comercial, foram analisados e comparados com a
legislação quesitos referentes à instalação e existência de técnico responsável pelo criadouro.
A pesquisa de campo nesses criadouros permitiu verificar que desses seis criadouros
visitados todos atenderam aos quesitos de instalação, que foram recintos apropriados que em
caso de espécies de pequeno porte foram utilizadas gaiolas específicas e que todos atendiam
as particularidades de cada espécie cativa; no caso de espécies de médio e grande porte foram
verificadas a preocupação com a proteção das espécies as mudanças climáticas, pois esses
recintos geralmente ficam em áreas externas,
Em relação à presença de técnicos nos recintos, esta exigência é pertencente somente
as categorias: comercial e conservacionista, e os mesmos apresentavam responsáveis técnicos.
De uma maneira geral os criadouros estão de acordo com a legislação referentes as
suas categorias. È importante uma fiscalização mais rigorosas referentes aos criadores
amadoristas que pelo fato de ter as facilidades de um sistema eletrônico, é necessário uma
maior verificação das informações virtuais disponibilizadas.
4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALHO, C. J. R. Desafios para conservação do Cerrado em face das atuais tendências de
uso e ocupação. Cerrado: ecologia, biodiversidade e conservação. Brasília, p. 369-381,
2005.
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional de Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 2 de setembro de 1981. 1981
BRASIL. Lei nº 5.197, de 03 de Janeiro de 1967. Dispõe sobre a Proteção à Fauna. Diário
Oficial da União, Brasília, 5 jan. 1967.
CAMARA, J.B.D. et al. Geo Brasil: Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil. Brasília:
IBAMA, 2002.
GIOVANINI, D. Animais Silvestres: vida à venda. 2. Ed. Brasília: Dupligráfica, 260p, 2003.
IUCN. Red list of threatened species. IUCN Species Survival Commission, Gland, Suiça e
Cambridge, Reino Unido. Disponível em <http://www.redlist.org> Acessodo 10 mar 2007.
NATURLINK. Disponível
em:<http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=2535&iLingua=1>. Acessado 15 abr
2007.
RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan SA,
2001. 542p.