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• As linhas de corrente são úteis

como indicadores da direção


instantânea do movimento
• dos fluidos ao longo do campo de
escoamento. Por exemplo, as
regiões de escoamento
• de recirculação e separação de
um fluido de uma parede solida
são facilmente iden?ficadas
• pelo padrão das linhas de
corrente.
Tipos de movimentos ou deformações dos fluidos;

• Em mecânica dos fluidos, assim como na


mecânica de sólidos, um elemento pode
passar por quatro ?pos fundamentais de
movimento ou deformação, como ilustrado
em duas dimensões na Fig: (a) translação (b)
rotação (c) deformação linear (também
chamada de deformação extensional) e (d)
deformação por cisalhamento.
• O estudo da dinâmica dos fluidos, em geral,
todos os quatro ?pos de movimento ou
deformação ocorrem simultaneamente.
• Como os elementos de um fluido podem
estar em movimento constante, em dinâmica • velocidade (taxa de
dos fluidos descreve-se o movimento e a translação),
• velocidade angular (taxa
deformação dos elementos fluidos em
de rotação),
termos de taxas. • taxa de deformação
linear
• taxa de deformação por
cisalhamento.
• A translação e a rotação são facilmente entendidas, uma vez que são observadas
facilmente no movimento das par7culas sólidas, como as bolas de bilhar (Fig. abaixo.
Um vetor é necessário para descrever totalmente a taxa de translação em três
dimensões.
• O vetor taxa de translação é descrito matemaFcamente como o vetor velocidade.
Em coordenadas cartesianas

o elemento fluido se movimentou na direção


horizontal posiFva (x); assim, u é posiFvo,
enquanto que v e w são nulos.
A taxa de rotação (velocidade angular) em um
ponto é definida como a taxa de rotação média
de duas retas inicialmente perpendiculares
que se interceptam nesse ponto.

ambas as retas giram com mesma taxa e a taxa


de rotação no plano é simplesmente a
componente da velocidade angular nesse
plano.
A taxa de deformação linear é definida
como a taxa de aumento do compri-
mento por unidade de comprimento.
Matema?camente, a taxa de deformação
linear de um elemento de fluido depende
da orientação inicial ou da direção do
segmento de reta no qual medimos a
deformação linear. Observando o
segmento PQ.
tem um comprimento inicial dxa
aumenta para o segmento de reta P ́Q ́
como mostrado.
Sistema

• É uma quantidade de matéria de massa e


identidade fixa, que escolhemos como objeto
de estudo;
• Esta quantidade de matéria está contida por
uma fronteira através da qual não há fluxo
de massa.
Volume de controle

• É uma determinada região delimitada por


uma fronteira onde uma determinada
quantidade de matéria é observada.
• Exemplo:
Superfície de controle

• É a fronteira (contorno geométrico) de um


volume de controle.

Superfície de controle s.c.


Teorema do Transporte de
Reynolds

• Este teorema tem como premissa transformar


as equações válidas para um sistema em
equações válidas para um volume de controle.
(i.e. converte do sistema Lagrangeano para o
Euleriano)
Por que a formulação em
um volume de controle?
• É extremamente difícil identificar e seguir a
mesma massa de fluido em todos os instantes,
como deve ser feito para aplicar a formulação
do sistema;
• O que nos interessa, geralmente, não é o
movimento de uma dada massa de fluido, mas
sim o efeito do movimento global de fluido
sobre algum dispositivo ou estrutura.
• Na mecânica dos fluidos, em geral é mais conveniente trabalhar
com volumes de controle e, portanto, existe a necessidade de
relacionar as variações em um volume de controle com as
variações em um sistema.
• A relação entre as taxas de variação no tempo de uma
propriedade extensiva para um sistema e para um volume de
controle é expressa pelo teorema de transporte de Reynolds
(TTR), que oferece a ligação entre as abordagens de sistema e
volume de controle

O nome TTR é uma homenagem ao


engenheiro inglês, Osborne
Reynolds (1842–1912), que fez
muito pelo avanço de sua aplicação
na mecânica dos fluidos

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