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Vida
Conversão
Condenação
Esclarecimento
Ver também
Referências
Ligações externas
Foi então à presença do imperador romano Maximino Daia, Balliol College em Oxford,
que perseguia os cristãos, censurando-o por sua crueldade. trituradores, enfermeiros,
filósofos, pregadores,
Apontou a limitação do imperador, por ser pagão, e afirmou acadêmicos, estudantes,
que o seu Deus era o único realmente vivo e o seu rei era Jesus escribas, secretários,
Cristo".[1] taquigrafia, professores,
teólogos, Universidade de
Paris, jovens solteiros,
O imperador mandou prendê-la no cárcere até que viessem os Estado de Santa Catarina.
50 maiores sábios da província de Alexandria e a humilhassem
Portal dos Santos
por causa da sua argumentação aparentemente simples.[1]
Quando chegaram, os sábios riram-se do imperador por tê-los convocado para contra-argumentar com uma
simples garota. Porém, o imperador os advertiu que, se conseguissem convencê-la, ele os presentearia com os
melhores bens do mundo; mas se não conseguissem, ele os condenaria à morte. Catarina foi tão plenamente
sábia nas suas colocações e argumentos que mesmo perante esta ameaça os sábios não conseguiram convertê-
la aos ídolos. Pelo contrário, vencidos pela eloquência de Catarina, converteram-se ao cristianismo. Frustrado,
o imperador mandou prender e torturar Catarina na masmorra. Visitada na prisão pela esposa do imperador e
pelo chefe de sua guarda, Catarina os converteu, fazendo o mesmo com inúmeros soldados. Mais enfurecido
ainda, o imperador mandou assassinar os sábios e a sua esposa, lançou os guardas aos leões no Coliseu e
condenou Catarina à morte lenta na roda (instrumento de tortura que mutilava e causava grande sofrimento).
Diz a lenda católica que quando foram amarrar Catarina na roda, ela fez o sinal da cruz e a roda se quebrou.
Ao determinar sua execução, apareceu-lhe o arcanjo Miguel para confortá-la e Catarina rezou suplicando que,
em nome do seu martírio, Deus ouvisse as orações de todos aqueles que a ele recorressem e que tudo
obtivessem por sua intercessão. Por fim, Catarina de Alexandria, então com apenas 18 anos, morreu
decapitada.[1]
Três séculos mais tarde, o seu corpo, incorrupto, foi encontrado por monges e levado para o Mosteiro da
Transfiguração, onde algumas das suas relíquias e o seu nome ficaram até hoje.[1]
Foi ouvindo a voz de Santa Catarina que Santa Joana d'Arc encontrou a espada que usaria em sua missão e
que mudaria a história da França. Junto de Santa Margarida e do arcanjo Miguel, era uma das vozes que
falavam com ela e a instruíram na sua missão de salvar a França.[1]
Santa Catarina é considerada padroeira dos estudantes, filósofos e professores e também invocada pelos que
trabalham com rodas e contra acidentes de trabalho. No Brasil, é a padroeira principal do Estado e da Ilha de
Santa Catarina, que inclusive são uma homenagem a ela, e co-padroeira da Catedral metropolitana de
Florianópolis.[1]
Esclarecimento
Em 1969, a Igreja Católica omitiu do Calendário Litúrgico Universal a celebração do dia 25 de novembro, em
memória de seu martírio. Essa omissão foi mal interpretada como uma espécie de cassação, pois Santa
Catarina de Alexandria continua a ser legitimamente venerada nos calendários particulares das dioceses e
paróquias.
As razões da atual revisão histórica são: a) a descoberta de afrescos dos séculos IX e VIII, em Roma e em
Nápoles, com a identificação de seu nome Ekaterina; b) perante essa descoberta, hoje não é mais possível
afirmar a falsa ideia de que seu culto começou apenas na época dos cruzados (que era justamente um dos
argumentos para a tese de um culto particular que se tornou popular pelos seus devotos); c) devemos salientar
o princípio de que não é o documento que está na origem do culto e que não parece científico negar sua
historicidade a partir do argumento de escassez documental; d) devemos também frisar a distinção
hermenêutica entre o núcleo histórico e lendário nas narrativas.
Suas relíquias no Monte Sinai são autênticas e provam sua existência na sociedade egípcia da época. A grande
mártir Santa Catarina de Alexandria então tornou-se popular e venerada em todas as partes do mundo.
Recentemente o papa São João Paulo II recolocou sua memória no Missal Romano, mas como memória
facultativa, mostrando claramente a fé da Igreja Católica em sua intercessão.
Ver também
Lista de santos
Calendário hagiológico
Catarismo
Referências
1. Petry, M. Cecília; Ziviani, Berenice (2001). Jovem corajosa: vida de Santa Catarina de
Alexandria. Petrópolis, RJ: Ed. Gráfica Serrana. 48 páginas
Ligações externas
«Egypt Travel - Sinai, St Catherine's Monastery» (http://interoz.com/egypt/Catherines.htm)
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