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LEIS DE KIRCHHOFF
Campina Grande – PB
2021
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 13
ANEXO ..................................................................................................................... 14
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1. INTRODUÇÃO
Balzuweit et. al. (2008) diz que reconhecendo a física como uma ciência prática
e capaz de consolidar conhecimentos interdisciplinares, seu principal objetivo é
conduzir o experimentador a aprimorar suas aprendizagens, por meio da coleta,
tratamento e análise de dados experimentais, aguçando a percepção deste para a
relevância dos resultados que obtém. Logo, segundo Campos et. al. (2008), os
resultados de um experimento físico devem corroborar com a criação de leis/teorias
aplicáveis; para tal deve ser composto por uma grandeza e sua respectiva unidade, o
seu valor e, na maioria dos casos, seu desvio ou incerteza (o que, quantitativamente,
indica a precisão do resultado e, geralmente, é extraída depois de sucessivas
medições do mesmo fenômeno).
Para Speziali et. al. (2008) são as medições realizadas em um experimento que
indicam se uma teoria é satisfatória ou se necessita de reformulação, logo, medições
precisas são imprescindíveis para a consolidação das leis da Física.
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De acordo com Nascimento et al. (2019), nos circuitos onde há mais de uma
fonte de tensão o método para resistência equivalente não é válido, tornando
necessário buscar outros caminhos para circuitos mais complexos. Para tal,
desenvolve-se o ensino acerca das leis de Kirchhoff, para circuitos de corrente
contínua, com equipamentos (resistores, baterias, etc.) dispostos das mais variadas
formas. Estas leis permitem a determinação de corrente, tensão e resistência de
sistemas elétricos.
São duas leis: a 1ª Lei de Kirchhoff, ou Lei dos Nós, elucida que, em qualquer
ponto em um circuito onde a corrente pode se dividir, a soma das correntes que
chegam neste mesmo ponto deve ser igual à soma das correntes que saem dele.
∑ 𝐼𝑘 = 0
𝑘=1
∑ 𝑉𝑘 = 0
𝑘=1
- 04 nós: b, c, d, f
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. MATERIAIS
2.2. MÉTODOS
Tal qual o circuito 01, a tensão (ε) do circuito 02 também equivale a 12V. Já as
resistências dos resistores são:
𝑅1 = 2,2 𝑘Ω
𝑅2 = 1,8 𝑘Ω
𝑅3 = 𝑅4 = 1 𝑘Ω
Nesta etapa o intuito foi a determinação das correntes para cada um dos
resistores ao longo do sistema. Os dados coletados foram reservados para
discussão posterior.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
𝑉 − 𝑉𝑅 1 − 𝑉𝑅 2 − 𝑉𝑅 3 = 0
A lei dos nós tem seu foco no estudo das correntes de um sistema e elucida
que: qualquer ponto em um circuito em que haja divisão de corrente, a soma das
correntes que chegam até este ponto deve ser igual a soma das correntes que deles
saem. Desta forma:
𝐼1 − 𝐼2 − 𝐼3 = 0
4. CONCLUSÃO
O estudo da eletricidade, apesar de abstrato, foi explorado por meio das leis de
Kirchhoff, que permitem maior embasamento teórico e significado aos dados. Para
verificação das duas leis, observou-se pequenas discrepâncias nos resultados; em
uma situação ideal, as diferenças calculadas devem ser nulas. Para a lei das malhas,
observou-se a discrepância de -0,11 e para lei dos nós de -0,01.
REFERÊNCIAS
BALZUWEIT, K. et al. Física Experimental. 1a. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2008. 128
p. v. 1.
CORRADI, W. et al. Física Experimental. 1ª. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2008. 128
p. v. 1.
LEI DAS MALHAS. Gravação de Pedro Luiz Física. [S. l.: s. n.], 2021
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=K7BOTls2Z4c. Acesso em: 08
fev. 2022.
ANEXO
- Correntes:
𝑅𝐸𝑄 = 54,67Ω
𝑑𝑑𝑝 20
𝐼1 = = = 0,3658𝐴
𝑅𝐸𝑄 54,67
Sendo 𝑅1 e 𝑅9 paralelos:
𝐼1 = 𝐼9 = 0,3658𝐴
Na malha abgha:
𝑉 − 𝑅1 𝐼1 − 𝑅8 𝐼8 − 𝑅9 𝐼9 = 0
20 − (20 ∙ 0,3658) − (20 ∙ 0,3658) = 20 ∙ 𝐼8
5,638
𝐼8 = = 0,2684 𝐴
20
No nó b:
𝐼1 = 𝐼2 + 𝐼8
𝐼2 = 0,3658 − 0,2684 = 0,0974 𝐴
Sendo 𝑅2 e 𝑅7 paralelos:
𝐼2 = 𝐼7 = 0,0974 𝐴
Na malha bcfgf:
−𝑅2 𝐼2 − 𝑅6 𝐼6 − 𝑅7 𝐼7 + 𝑅8 𝐼8 = 0
(−20 ∙ 0,0974) − (20 ∙ 0,0974) + (20 ∙ 0,2684) = 20 ∙ 𝐼6
𝐼6 = 0,0736 𝐴
No nó c:
𝐼2 = 𝐼3 + 𝐼6
𝐼3 = 0,0974 − 0,0736 = 0,0238 𝐴
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Para 𝑅3 , 𝑅4 e 𝑅5 em série:
𝑅3 = 𝑅4 = 𝑅5 = 0,0238 𝐴
𝑉1 = 𝑅1 𝐼1 = 20 ∙ 0,3658 = 7,316 𝑉
𝑉2 = 𝑅2 𝐼2 = 20 ∙ 0,0974 = 1,948 𝑉
𝑉3 = 𝑅3 𝐼3 = 20 ∙ 0,0238 = 0,476 𝑉
𝑉4 = 𝑅4 𝐼4 = 20 ∙ 0,0238 = 0,476 𝑉
𝑉5 = 𝑅5 𝐼5 = 20 ∙ 0,0238 = 0,476 𝑉
𝑉6 = 𝑅6 𝐼6 = 20 ∙ 0,0736 = 1,472 𝑉
𝑉7 = 𝑅7 𝐼7 = 20 ∙ 0,0974 = 1,948 𝑉
𝑉8 = 𝑅8 𝐼8 = 20 ∙ 0,2684 = 5,368 𝑉
𝑉1 = 𝑅1 𝐼1 = 20 ∙ 0,3658 = 7,316 𝑉
- Entre b e g:
𝑉1 − 𝑉9
7,316 − 7,316 = 0 𝑉
- Entre b e d:
𝑉1 − 𝑉3
7,316 − 0,476 = 6,84 𝑉
𝑈 = 12 𝑉
𝑅1 = 𝑅2 = 𝑅3 = 1 𝑘Ω
𝑈 12𝑉
𝐼= = = 4 𝑚𝐴
𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 3 𝑘Ω
• Lei de Kirchhoff
𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑛ó𝑠: 𝐼1 = 𝐼2 + 𝐼3 → 𝐼1 − 𝐼2 − 𝐼3 = 0
𝑜𝑛𝑑𝑒 𝐼3 = 𝐼4
𝑈 − 𝑅1 𝐼1 − 𝑅2 𝐼2 = 0
𝑅2 𝐼2 − 𝑅3 𝐼3 − 𝑅4 𝐼3 = 0
𝐼1 − 𝐼2 − 𝐼3 = 0
1800𝐼2 − 2000𝐼3 = 0
𝐼1 − 𝐼2 − 𝐼3 = 0
𝐼1 = 3,80 𝑚𝐴
𝐼2 = 2,01 𝑚𝐴
𝐼3 = 𝐼4 = 1,81 𝑚𝐴
𝑉 =𝐼 ∙𝑅
𝑉3 = 𝑉4 = 1,81 ∙ 1 = 1,81𝑉