LEVANTAMENTO CADASTRAL COLABORADOR

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‘’O ensino da educação financeira e o impacto na vida das pessoas.’’

Na obra ‘’Utopia’’, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita,
na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o
que se observa na realidade contemporânea é o oposto, uma vez que o ensino da
educação financeira e o impacto na vida das pessoas apresentam barreiras, às quais
dificultam os planos de More.
Primeiramente, é fundamental pontuar que o ensino do controle financeiro não é
apoiado pela elite brasileira, justamente para que eles se mantenham no topo da pirâmide
social e os pertencentes à base continuem trabalhando para eles, sem o básico
conhecimento de finanças. O trabalhador a cada dia se torna escravo desse sistema, sem
liberdade financeira.
Além disso, o capitalismo que é o sistema que direciona os cidadãos ao consumismo.
Tal estilo de vida, se baseia em um consumo exagerado e desnecessário de bens materiais.
Consequência da falta de instrução sobre como gastar, faz com que se gaste sem
planejamento e consciência, fazendo então dívidas e nomes negativados nas listas dos
órgãos de proteção ao crédito.
Ademais, é importante ressaltar que cerca de 12 milhões de famílias brasileiras estão
atualmente endividadas, segundo uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio
(CNC). Comprovando assim que o não planejamento e o gasto exacerbado são
consequência da falta de consciência monetária.
Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar esse entrave. Para tanto o
Ministério da Economia deveria promover campanhas de conscientização de gastos e
controlar por meio do CPF que os cidadãos façam compras que não excedam sua renda
fixa. Isso pode ser potencializado se o Ministério da Educação implementasse aulas de
educação financeira para instruir jovens como gastar controladamente o dinheiro. Talvez
assim, tal problemática seja sanada.

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