O documento descreve a história da Igreja Matriz de São Sebastião em São Sebastião do Paraíso (MG) desde sua fundação em 1821. Inicialmente foi construída uma capela de sapé na Fazenda da Serra, substituída por outra de alvenaria em 1821. Esta segunda capela foi destruída em um incêndio em 1879. Entre 1879 e 1886, enquanto a terceira igreja era construída, a Capela de Nossa Senhora do Rosário assumiu as funções da matriz.
Descrição original:
Breve histórico da fundação da Igreja Matriz de São Sebastião da cidade mineira de São Sebastião do Paraíso - MG
O documento descreve a história da Igreja Matriz de São Sebastião em São Sebastião do Paraíso (MG) desde sua fundação em 1821. Inicialmente foi construída uma capela de sapé na Fazenda da Serra, substituída por outra de alvenaria em 1821. Esta segunda capela foi destruída em um incêndio em 1879. Entre 1879 e 1886, enquanto a terceira igreja era construída, a Capela de Nossa Senhora do Rosário assumiu as funções da matriz.
O documento descreve a história da Igreja Matriz de São Sebastião em São Sebastião do Paraíso (MG) desde sua fundação em 1821. Inicialmente foi construída uma capela de sapé na Fazenda da Serra, substituída por outra de alvenaria em 1821. Esta segunda capela foi destruída em um incêndio em 1879. Entre 1879 e 1886, enquanto a terceira igreja era construída, a Capela de Nossa Senhora do Rosário assumiu as funções da matriz.
MG, nasceu em 09/01/1940, é graduado em Licenciatura em Matemática pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior de Montes Claros, Estado de Minas Gerais, Pós-graduado em Análise de Sistemas pela UnB, Brasília-DF e Graduado em Licenciatura em Educação Musical pela UFSCar, São Carlos, Estado de São Paulo.
Na vida profissional exerceu atividades didáticas como professor
de Matemática na Faculdade de Administração, Economia e Finanças do Norte de Minas em Montes Claros-MG, como instrutor de Grafoscopia, no DESED, Departamento de Formação de Pessoal do Banco do Brasil, em Brasília-DF, como professor de linguagens de programação no Progsim, Programação de Sistemas de Micro informática e como professor de música, no Coral Santa Paula Frassinetti em São Sebastião do Paraíso-MG.
No âmbito da música, na atividade de canto coral, atuou como cantor,
arranjador, compositor e regente.
Atualmente, é membro efetivo da Academia Paraisense de Cultura e
nesse contexto vem atuando como musicista e escritor. APRESENTAÇÃO Neste ano em que nossa cidade estará celebrando o seu bicentenário de fundação, inúmeros trabalhos histórico-literários e artísticos das diversas vertentes estão sendo desenvolvidos em honra e alusão ao significativo capítulo de nossa História. A história da cidade se entrelaça com a da Igreja Matriz de São Sebastião. Paraisenses ilustres, tais como o Dr. José de Souza Soares, o Dr. Luiz Ferreira Calafiori e o jornalista Nelson de Paula Duarte já disseram muito sobre o maravilhoso templo. Mas, sinto falta do estabelecimento da linha do tempo ilustrada de sua existência, a partir da capelinha de sapé até o momento atual. De outro lado, registro que frequento a Matriz de São Sebastião desde os meus cinco anos de idade, ou seja, 1945. E daí até os nossos dias quanta coisa aconteceu e sobre o que não se vê menção em script algum. A partir daí, resolvi aglutinar neste singelo opúsculo parte do que já foi objeto de registro com o que eu testemunhei durante minha vivência paroquial. O propósito é propiciar à juventude atual e às gerações futuras uma visão mais clara do que representa a Matriz de São Sebastião para os Paraisenses. – Eis que estou propondo-me desenhar a linha do tempo aludida. Dessa forma em alguns trechos estarei citando registros e atribuindo aos respectivos autores os devidos créditos e em outros estarei descrevendo momentos vividos e/ou demonstrando pormenores que esclareçam ou preencham lacunas, eventualmente, escapadas nos registros históricos. Nosso ponto de partida foi o livro SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO E SUA HISTÓRIA, 1921, do ilustre paraisense, Dr. José de Souza Soares, onde o autor menciona a escritura de doação de área da Fazenda da Serra à Capela de São Sebastião, lavrada em 25/10/1821. A segunda menção ao fato veio-nos através do Dr. Luiz Ferreira Calafiori em seu livro SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO – História e Tradição, 5ª Edição, 2015, onde o autor argumenta: “Dentro de pouco tempo estava construída a capela, inicialmente, de sapé, logo substituída por outra mais ampla e de alvenaria.” (CALAFIORI, 2015, p. 49). 3 CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO NA FAZENDA DA SERRA PERTENCENTE À FAMÍLIA DOS ANTUNES Não nos foi possível apurar a autoria dessa fotografia, muito menos a data de sua produção. O importante, todavia, é poder propiciar a visualização da imagem do e m b r i ã o d e n o s s a I g re j a Matriz de São Sebastião. Inicia-se aqui a história da Igreja Matriz de São Sebastião. Nasceu pobre e o destino reservara-lhe um futuro cheio de lutas e situações desesperadoras, superações e, finalmente, o atingimento do grau de uma das mais belas igrejas do interior de Minas Gerais. Até outubro 1821 as terras compreendidas em nosso, hoje, município de São Sebastião Foto 1 - Disponível no acervo da Prefeitura do Paraíso eram subordinadas Municipal de São Sebastião do Paraíso. ao município de Jacuí. Da mesma forma, as práticas religiosas dos moradores dessa região eram feitas naquela cidade. “Aos domingos, ainda de madrugada, aprontavam seus animais de sela para irem a fim de participarem da missa dominical, lá na sede do município, distante 36 km.”... (CALAFIORI, 2015, p. 45). Em 23/ 10/ 1821 essa situação começou a mudar, quando alguns membros da família Antunes, após entendimentos com as autoridades de Jacuí, resolveram doar área de aproximadamente 50 alqueires de terra de sua propriedade para o estabelecimento da paróquia de São Sebastião. 4 “Dentro de pouco tempo estava construída a capela, inicialmente de sapé, logo substituída por outra mais ampla de alvenaria. Vez por outra o Padre Antônio Bento que era vigário de Jacuí vinha atender também aos moradores do nascente povoado.”... (CALAFIORI, 2015, p. 49).
Em 1853, foi finalmente nomeado o primeiro vigário que passou a
residir no povoado. Seu nome era Padre Lúcio Fernandes Lima. A ele sucederam três outros vigários: Padre Emigdio Antônio de Carvalho, Padre Ângelo Petraglia e o Padre Joaquim Ferreira Teles. Aqui deparamo-nos com a primeira lacuna: A única menção encontrada sobre a construção da sucessora da capela de sapé revela laconicamente o seguinte: “Lá apelos idos de 1821, os moradores da então Fazenda da Serra deitaram abaixo a primitiva capela de sapé e construíram outra mais espaçosa, que tinha paredes de adobe e coberta de telhas de barro.”...(CALAFIORI, 2015, p. 202). Na sequência registra-se a ocorrência de um grande incêndio que teria destruído totalmente essa segunda capela. “A 30 de agosto de 1879, deu-se o histórico e pavoroso incêndio da segunda matriz, sob o paroquiato do Pe. Joaquim Ferreira Teles, destruindo-a completamente.”... (CALAFIORI, 2015, p, 202). É pelo menos curioso o fato de, tendo essa igreja durado quase 58 anos e nesse período passado pelo vicariato três padres, não se ter notícia de ao menos uma fotografia dela. Por outro lado, foi dito que tinha paredes de adobe e coberta de telhas de barro, materiais não inflamáveis. De outra parte, uma pesquisa na internet revelou que no início do século XIX era comum grandes edificações de alvenaria serem sustentadas por esteios e vigas de madeira, assim como de madeira eram os assoalhos, portas, janelas e engradamento do telhado. Considerando que igrejas são recheadas de bancos de madeira e, naquela época, também altar e imagens de santos, frequentemente, eram feitas de madeira torna-se fácil aceitar que um incêndio numa estrutura dessas poderia causar enorme destruição. Mas a pesquisa na internet acabou também revelando uma boa notícia ao mostrar uma fotografia da Igreja de São Sebastião de Araxá, construída em 1804. 5 Dada a proximidade geográfica de Araxá e Paraíso assim como a quase coincidente época de construção daquela com a da nossa segunda capela, o achado sugeriu que poderíamos vir a ter uma ideia aproximada de como pode ter sido nossa capela queimada através da foto dessa contemporânea.
Foto 2 – Disponível em http://www.iepha.mg.gov.br/ index.php/
Mirando essa maravilhosa obra arquitetônica, preservada até os
dias atuais na forma como foi construída na cidade de Araxá-MG, e, associando a ela o que restou da nossa segunda capela de São Sebastião, relíquia guardada no Museu Municipal, poderemos tentar forjar em nossa imaginação um retrato da nossa devorada pelo fogo. “No Museu Histórico Municipal, está o fragmento de um esteio carcomido pelo fogo assim como a imagem primitiva de São Sebastião. Mencionado fragmento foi encontrado soterrado quando do calçamento da lateral direita da quarta Igreja Matriz.”...(CALAFIORI, 2015, p. 203). A terceira capela de São Sebastião começou a ser construída em 1881 e foi consagrada em 1886. “Dois anos após o incêndio, isto é, em 1881, foi iniciada a construção da nova Matriz, tendo à frente os Srs. Capitão Antônio Alves de Figueiredo, Joaquim José Cardoso, Joaquim Garcia de Figueiredo Júnior e Manuel Dutra da Silva, que foi o seu mestre de obras.”... (CALAFIORI, 2015, p. 203). 6 Mas antes disso, retrocedendo à ocasião do referido incêndio, em 17/ 09/ 1879, para que não fossem interrompidas as atividades da Paróquia de São Sebastião, o Senhor. Bispo diocesano autorizou o padre Joaquim Ferreira Teles a fazer uso da capela de Nossa Senhora do Rosário. “Tendo Nós recebido com a mais profunda mágoa do nosso coração, a triste notícia de haver-se incendiado a Igreja Matriz de São Sebastião do Paraiso, deste Bispado, devemos por bem pela presente autorizar o respectivo pároco a exercer os atos paroquiais na Capela de Nossa Senhora do Rosário, como nos requereu, até que se edifique a Matriz, o que fará constar aos seus paroquianos.”...(CALAFIORI, 2015, p. 179). A Capela de Nossa Senhora do Rosário era outro templo católico existente na cidade, construída por volta de 1850. Tal autorização ensejou que por 8 anos aquela capela, precariamente, representasse a Matriz de São Sebastião.
CAPELA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Foto 3 - Disponível no acervo da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso.
Durante o período de cerca dos 8 anos em que a Capela de Nossa
Senhora do Rosário abrigou as atribuições da Matriz de São Sebastião, sucederam-se no seu vicariato os seguintes padres: Joaquim Ferreira Teles e Cônego Tomaz D'Fonseca e Silva. 7 Coube ao Cônego Tomaz D'Fonseca e Silva administrar o término da construção da terceira Matriz de São Sebastião, assim como, providenciar o retorno para essa das funções que vinham sendo exercidas na provisória Capela de Nossa Senhora do Rosário. No seu vicariato, portanto, deu-se a consagração da nova Matriz em 1886.
TERCEIRA IGREJA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO
Foto 4 - Disponível no acervo da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso.
Essa igreja foi inaugurada no vicariato do Cônego Tomaz D'Fonseca
e Silva que nela permaneceu até 1889, quando foi substituído pelo Padre Cassimiro Frati que a função exerceu até 1890, sendo seu sucessor, o Padre Cassiano Ferreira Menezes que, em 1894, foi sucedido pelo Padre José Pedro de Araújo Marcondes. Na sequência passaram pelo vicariato o Padre Manuel Theotônio de Macedo e o Padre Tertuliano Vilela de Castro. “O novo templo serviu aos católicos, sem necessidade de qualquer reforma, até o ano de 1905, quando o Vigário Padre Tertuliano Vilela de Castro resolveu reforma-lo.”...(CALAFIORI, 2015, p. 203). A reforma idealizada pelo Padre Tertuliano foi continuada e concluída pelo seu sucessor, o Padre Dr. Aristóteles Aristodemus Benatti que ainda acrescentou ao projeto a construção de uma nova fachada frontal, em belo estilo romano. 8 “As obras foram dirigidas pelo Major Ângelo Calafiori, executadas pelo o arquiteto Antônio Capuano e comissionadas pelos Srs. Cel. José Cândido Pinto Ribeiro, Cel. José Luiz Campos do Amaral Junior, Manuel Dutra da Silva, Cândido Marques da Silva, João Moreira de Castro, João Alves de Figueiredo Jr, José Honório Vieira, Antônio Pimenta de Pádua, Antônio Leôncio de Castro, João Batista Teixeira e José Aureliano de Paiva Coutinho.”...(CALAFIORI, 2015, p. 203).
Iniciada em 1905, não foi encontrado registro de quando foi
concluída essa reforma. O espaço interno continuou o mesmo, mas, externamente, a Matriz de São Sebastião assumiu um imponente aspecto.
PRIMEIRA GRANDE REFORMA DA IGREJA MATRIZ
DE SÃO SEBASTIÃO
Foto 5 - Disponível no acervo da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso.
O Padre João Pedro Laforgue sucedeu o Padre Benatti no vicariato. E esse, deu lugar ao Cônego José Phillipe da Silveira em 26/07/1914, tendo mais adiante sido promovido a Monsenhor. Durante seu vicariato a Matriz de São Sebastião recebeu de Dona Dolores Pimenta de Pádua a doação de três sinos importados da Europa. 9 Como a Igreja tinha duas torres, o monsenhor Phillipe que, segundo consta, era um empreendedor, resolveu pedir autorização da Diocese para demolir tais torres e construir uma mais alta que abrigasse os novos sinos. “Para tanto, conseguiu licença do Bispo D. Ranulfo da Silva Farias em 4 de julho de1935, para demolir toda a frente da Igreja e construir uma torre mais alta.”...(CALAFIORI, 2015.p. 203).
Consta que essa torre projetada
pelo próprio Monsenhor Phillipe, estando ainda em construção, foi acolhida por um fortíssimo vendaval e foi ao chão juntamente com os sinos em 26/08/1936. “A t o r re e m c o n s t r u ç ã o, n a segunda reforma projetada por M o n s . P h i l l i p e d e s a b ou n o d i a 26 de agosto de 1936, depois de um forte vendaval, vindo abaixo com ela os sonoros e possantes sinos doados por Dª Dolores Pimenta, valorosíssimo patrimônio artístico de nossa cidade, comprovadamente, os três maiores sinos do Brasil.”... (CALAFIORI, 2015, p.203). Tendo falecido o Mons. Phillipe, seu sucessor, o padre, depois Cônego e finalmente Monsenhor Jerônimo Madureira Mancini incumbiu-se da construção da atual torre da Matriz. Dessa feita, com projeto elaborado por engenheiro de renome, em 1937 começava a ser construída a atual torre da Igreja Matriz de São Sebastião que foi inaugurada em 19/01/1941. 10 ATUAL TORRE DA IGREJA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO AGREGADA À NAVE DA ANTIGA CONSAGRADA EM 1886
Foto 6 - Disponível no acervo da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso.
Nesta fotografia de 1942 pode-se ver claramente o corpo da
a n t e r i o r i g r e j a d e d u a s t o r r e s a g r e g a d a à n ov a t o r r e. E s s a configuração permaneceu até o ano de 1947.
“A 27 de julho de 1937, foram lançados os alicerces da nova e atual
torre da Matriz, tendo como Comissão de Construção os Srs. Joaquim Manoel de Siqueira, Dr. Luiz Pimenta Neves, Aristides Barbosa de Oliveira, João Fernandes de Carvalho, Joaquim Rosa de Figueiredo, Joaquim Montans Júnior, Carlos Grau e Dr. Lucas de Souza Dutra.”...(CALAFIORI,2015. p. 204).
Como disse no início, comecei a frequentar a Matriz de São
Sebastião em 1945. Alegra-me relatar a lembrança mais remota que carrego na memoria: o dia em que fui crismado pelo Bispo D. Hugo Bressane de Araújo e tendo como padrinho o meu tio, José Albino de Pádua. Não me lembro da data completa, mas o ano era 1945. Crismei-me, portanto, nessa Igreja. 11 A estrutura híbrida ficou ativa de 1941 até 1947, quando as funções da Matriz voltaram a ser exercidas, provisoriamente, na Capela de N.S. Rosário.
CONSTRUÇÃO DO CORPO ATUAL DA IGREJA MATRIZ
Foto 7 - Disponível no acervo da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso.
Durante o tempo em que os atos paroquiais da Matriz foram
exercidos na Capela de Nossa Senhora do Rosário, era essa a visão que se tinha da Matriz. Atrás da nova torre viam-se os andaimes da construção da atual nave. Depois de terminada a cobertura, laje e telhado, e lançado o contra piso, vez por outra, ali eram celebradas missas pelo Mons. Mancini. Junto às paredes ainda se viam alguns andaimes e os fiéis ficavam de pé, não havia bancos. De alguns fios atados aos andaimes pendiam-se algumas lâmpadas. Essa situação permaneceu até início de 1952. Em algum momento desse ano, mesmo com a construção ainda inacabada, os bancos e o restante do mobiliário que estiveram temporariamente sendo utilizados na Capela de Nossa Senhora do Rosário voltaram para a Matriz de São Sebastião. 12 A essa altura, já havia o piso de mármore, caixilhos com vidros brancos provisórios e o altar. Estando nessas condições, o novo templo foi solenemente consagrado pelo Exmo. Senhor Bispo Diocesano. Daí em diante, as demais obras de acabamento continuavam sendo executadas sem impedir que as celebrações litúrgicas cotidianas fossem realizadas no recinto da Matriz. Em junho de 1952 a Capela de Nossa Senhora do Rosário começou a ser demolida e, em seguida, o terreno foi vendido à Prefeitura. Quando fui residir fora de Paraíso em julho de 1963, já havia o piso e o revestimento dos pés das colunas, ambos em mármore. As paredes internas já rebocadas e pintadas em látex branco. Também havia sido feito um sistema de iluminação, ainda provisório, contudo eficiente. O espaço celebrativo estava praticamente pronto. Não saberia dizer em que ano a nossa Matriz de São Sebastião ficou definitivamente pronta, mas lembro-me que, passando pela cidade em julho de 1985, ao visitá-la fiquei encantado com seu interior. Em junho de 1990 voltei a morar na terra natal e até hoje não me canso de contemplá-la.
MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO EM AGOSTO DE 2019
Foto 8 – Disponível no acervo próprio.
13 BIBLIOGRAFIA ·SOARES, José de Souza. São Sebastião do Paraíso e sua história. São Paulo: Panamericana, 1921. ·CALAFIORI, Luiz Ferreira. São Sebastião do Paraíso – História e tradição, Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, 2015.
Paraíso bicentenário 25/10/2021 Clarindo Anacleto de Pádua Netto Apoio Cultural:
"Sem imaginação não há sonho.
Sem sonhos impossíveis não há soluções possíveis" Roberto Tranjan