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BICENTENÁRIO DE FUNDAÇÃO

IGREJA
MATRIZ DE
SÃO SEBASTIÃO
25/10/2021

Clarindo Anacleto de Pádua Netto


Sobre o autor
Clarindo Anacleto de Pádua Netto

Natural de São Sebastião do Paraíso,


MG, nasceu em 09/01/1940, é graduado
em Licenciatura em Matemática pela
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Fundação Norte Mineira
de Ensino Superior de Montes Claros, Estado de Minas Gerais,
Pós-graduado em Análise de Sistemas pela UnB, Brasília-DF e
Graduado em Licenciatura em Educação Musical pela UFSCar,
São Carlos, Estado de São Paulo.

Na vida profissional exerceu atividades didáticas como professor


de Matemática na Faculdade de Administração, Economia e Finanças
do Norte de Minas em Montes Claros-MG, como instrutor de
Grafoscopia, no DESED, Departamento de Formação de Pessoal do
Banco do Brasil, em Brasília-DF, como professor de linguagens de
programação no Progsim, Programação de Sistemas de Micro
informática e como professor de música, no Coral Santa Paula
Frassinetti em São Sebastião do Paraíso-MG.

No âmbito da música, na atividade de canto coral, atuou como cantor,


arranjador, compositor e regente.

Atualmente, é membro efetivo da Academia Paraisense de Cultura e


nesse contexto vem atuando como musicista e escritor.
APRESENTAÇÃO
Neste ano em que nossa cidade estará celebrando o seu bicentenário
de fundação, inúmeros trabalhos histórico-literários e artísticos das
diversas vertentes estão sendo desenvolvidos em honra e alusão ao
significativo capítulo de nossa História.
A história da cidade se entrelaça com a da Igreja Matriz de São
Sebastião. Paraisenses ilustres, tais como o Dr. José de Souza Soares,
o Dr. Luiz Ferreira Calafiori e o jornalista Nelson de Paula Duarte já
disseram muito sobre o maravilhoso templo. Mas, sinto falta do
estabelecimento da linha do tempo ilustrada de sua existência, a partir
da capelinha de sapé até o momento atual.
De outro lado, registro que frequento a Matriz de São Sebastião desde
os meus cinco anos de idade, ou seja, 1945. E daí até os nossos dias
quanta coisa aconteceu e sobre o que não se vê menção em script
algum.
A partir daí, resolvi aglutinar neste singelo opúsculo parte do que já
foi objeto de registro com o que eu testemunhei durante minha vivência
paroquial. O propósito é propiciar à juventude atual e às gerações
futuras uma visão mais clara do que representa a Matriz de
São Sebastião para os Paraisenses. – Eis que estou propondo-me
desenhar a linha do tempo aludida.
Dessa forma em alguns trechos estarei citando registros e atribuindo
aos respectivos autores os devidos créditos e em outros estarei
descrevendo momentos vividos e/ou demonstrando pormenores que
esclareçam ou preencham lacunas, eventualmente, escapadas nos
registros históricos.
Nosso ponto de partida foi o livro SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO E SUA
HISTÓRIA, 1921, do ilustre paraisense, Dr. José de Souza Soares, onde
o autor menciona a escritura de doação de área da Fazenda da Serra
à Capela de São Sebastião, lavrada em 25/10/1821.
A segunda menção ao fato veio-nos através do Dr. Luiz Ferreira
Calafiori em seu livro SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO – História e Tradição,
5ª Edição, 2015, onde o autor argumenta:
“Dentro de pouco tempo estava construída a capela, inicialmente,
de sapé, logo substituída por outra mais ampla e de alvenaria.”
(CALAFIORI, 2015, p. 49).
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CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO NA FAZENDA DA
SERRA PERTENCENTE À FAMÍLIA DOS ANTUNES
Não nos foi possível apurar
a autoria dessa fotografia,
muito menos a data de sua
produção. O importante,
todavia, é poder propiciar a
visualização da imagem do
e m b r i ã o d e n o s s a I g re j a
Matriz de São Sebastião.
Inicia-se aqui a história da
Igreja Matriz de São Sebastião.
Nasceu pobre e o destino
reservara-lhe um futuro
cheio de lutas e situações
desesperadoras, superações
e, finalmente, o atingimento
do grau de uma das mais belas
igrejas do interior de Minas
Gerais.
Até outubro 1821 as terras
compreendidas em nosso, hoje,
município de São Sebastião
Foto 1 - Disponível no acervo da Prefeitura
do Paraíso eram subordinadas Municipal de São Sebastião do Paraíso.
ao município de Jacuí.
Da mesma forma, as práticas religiosas dos moradores dessa região
eram feitas naquela cidade.
“Aos domingos, ainda de madrugada, aprontavam seus animais de sela
para irem a fim de participarem da missa dominical, lá na sede do
município, distante 36 km.”... (CALAFIORI, 2015, p. 45).
Em 23/ 10/ 1821 essa situação começou a mudar, quando alguns
membros da família Antunes, após entendimentos com as autoridades
de Jacuí, resolveram doar área de aproximadamente 50 alqueires de
terra de sua propriedade para o estabelecimento da paróquia de São
Sebastião.
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“Dentro de pouco tempo estava construída a capela, inicialmente de
sapé, logo substituída por outra mais ampla de alvenaria. Vez por
outra o Padre Antônio Bento que era vigário de Jacuí vinha atender
também aos moradores do nascente povoado.”...
(CALAFIORI, 2015, p. 49).

Em 1853, foi finalmente nomeado o primeiro vigário que passou a


residir no povoado. Seu nome era Padre Lúcio Fernandes Lima. A
ele sucederam três outros vigários: Padre Emigdio Antônio de
Carvalho, Padre Ângelo Petraglia e o Padre Joaquim Ferreira Teles.
Aqui deparamo-nos com a primeira lacuna: A única menção
encontrada sobre a construção da sucessora da capela de sapé
revela laconicamente o seguinte:
“Lá apelos idos de 1821, os moradores da então Fazenda da Serra
deitaram abaixo a primitiva capela de sapé e construíram outra
mais espaçosa, que tinha paredes de adobe e coberta de telhas de
barro.”...(CALAFIORI, 2015, p. 202).
Na sequência registra-se a ocorrência de um grande incêndio que
teria destruído totalmente essa segunda capela.
“A 30 de agosto de 1879, deu-se o histórico e pavoroso incêndio da
segunda matriz, sob o paroquiato do Pe. Joaquim Ferreira Teles,
destruindo-a completamente.”... (CALAFIORI, 2015, p, 202).
É pelo menos curioso o fato de, tendo essa igreja durado quase
58 anos e nesse período passado pelo vicariato três padres, não se
ter notícia de ao menos uma fotografia dela. Por outro lado, foi dito
que tinha paredes de adobe e coberta de telhas de barro, materiais
não inflamáveis.
De outra parte, uma pesquisa na internet revelou que no início do
século XIX era comum grandes edificações de alvenaria serem
sustentadas por esteios e vigas de madeira, assim como de madeira
eram os assoalhos, portas, janelas e engradamento do telhado.
Considerando que igrejas são recheadas de bancos de madeira e,
naquela época, também altar e imagens de santos, frequentemente,
eram feitas de madeira torna-se fácil aceitar que um incêndio numa
estrutura dessas poderia causar enorme destruição.
Mas a pesquisa na internet acabou também revelando uma boa
notícia ao mostrar uma fotografia da Igreja de São Sebastião de
Araxá, construída em 1804.
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Dada a proximidade geográfica de Araxá e Paraíso assim como a
quase coincidente época de construção daquela com a da nossa
segunda capela, o achado sugeriu que poderíamos vir a ter uma ideia
aproximada de como pode ter sido nossa capela queimada através da
foto dessa contemporânea.

Foto 2 – Disponível em http://www.iepha.mg.gov.br/ index.php/


programas-e-coes/patrimonio-cultural-protegido/bens-tombados/
details/1/132/bens-tombados-capela-de-são-sebastião

Mirando essa maravilhosa obra arquitetônica, preservada até os


dias atuais na forma como foi construída na cidade de Araxá-MG, e,
associando a ela o que restou da nossa segunda capela de São
Sebastião, relíquia guardada no Museu Municipal, poderemos tentar
forjar em nossa imaginação um retrato da nossa devorada pelo fogo.
“No Museu Histórico Municipal, está o fragmento de um esteio
carcomido pelo fogo assim como a imagem primitiva de São Sebastião.
Mencionado fragmento foi encontrado soterrado quando do calçamento
da lateral direita da quarta Igreja Matriz.”...(CALAFIORI, 2015, p. 203).
A terceira capela de São Sebastião começou a ser construída em
1881 e foi consagrada em 1886.
“Dois anos após o incêndio, isto é, em 1881, foi iniciada a construção
da nova Matriz, tendo à frente os Srs. Capitão Antônio Alves de
Figueiredo, Joaquim José Cardoso, Joaquim Garcia de Figueiredo
Júnior e Manuel Dutra da Silva, que foi o seu mestre de obras.”...
(CALAFIORI, 2015, p. 203).
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Mas antes disso, retrocedendo à ocasião do referido incêndio, em
17/ 09/ 1879, para que não fossem interrompidas as atividades da
Paróquia de São Sebastião, o Senhor. Bispo diocesano autorizou o
padre Joaquim Ferreira Teles a fazer uso da capela de Nossa Senhora
do Rosário.
“Tendo Nós recebido com a mais profunda mágoa do nosso coração,
a triste notícia de haver-se incendiado a Igreja Matriz de São Sebastião
do Paraiso, deste Bispado, devemos por bem pela presente autorizar
o respectivo pároco a exercer os atos paroquiais na Capela de Nossa
Senhora do Rosário, como nos requereu, até que se edifique a Matriz,
o que fará constar aos seus paroquianos.”...(CALAFIORI, 2015, p. 179).
A Capela de Nossa Senhora do Rosário era outro templo católico
existente na cidade, construída por volta de 1850. Tal autorização
ensejou que por 8 anos aquela capela, precariamente, representasse
a Matriz de São Sebastião.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Foto 3 - Disponível no acervo da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso.

Durante o período de cerca dos 8 anos em que a Capela de Nossa


Senhora do Rosário abrigou as atribuições da Matriz de São Sebastião,
sucederam-se no seu vicariato os seguintes padres: Joaquim Ferreira
Teles e Cônego Tomaz D'Fonseca e Silva.
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Coube ao Cônego Tomaz D'Fonseca e Silva administrar o término
da construção da terceira Matriz de São Sebastião, assim como,
providenciar o retorno para essa das funções que vinham sendo
exercidas na provisória Capela de Nossa Senhora do Rosário. No seu
vicariato, portanto, deu-se a consagração da nova Matriz em 1886.

TERCEIRA IGREJA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO

Foto 4 - Disponível no acervo da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso.

Essa igreja foi inaugurada no vicariato do Cônego Tomaz D'Fonseca


e Silva que nela permaneceu até 1889, quando foi substituído pelo
Padre Cassimiro Frati que a função exerceu até 1890, sendo seu
sucessor, o Padre Cassiano Ferreira Menezes que, em 1894, foi
sucedido pelo Padre José Pedro de Araújo Marcondes. Na sequência
passaram pelo vicariato o Padre Manuel Theotônio de Macedo e o
Padre Tertuliano Vilela de Castro.
“O novo templo serviu aos católicos, sem necessidade de qualquer
reforma, até o ano de 1905, quando o Vigário Padre Tertuliano Vilela
de Castro resolveu reforma-lo.”...(CALAFIORI, 2015, p. 203).
A reforma idealizada pelo Padre Tertuliano foi continuada e concluída
pelo seu sucessor, o Padre Dr. Aristóteles Aristodemus Benatti que
ainda acrescentou ao projeto a construção de uma nova fachada
frontal, em belo estilo romano.
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“As obras foram dirigidas pelo Major Ângelo Calafiori, executadas
pelo o arquiteto Antônio Capuano e comissionadas pelos Srs. Cel.
José Cândido Pinto Ribeiro, Cel. José Luiz Campos do Amaral Junior,
Manuel Dutra da Silva, Cândido Marques da Silva, João Moreira de
Castro, João Alves de Figueiredo Jr, José Honório Vieira, Antônio
Pimenta de Pádua, Antônio Leôncio de Castro, João Batista Teixeira
e José Aureliano de Paiva Coutinho.”...(CALAFIORI, 2015, p. 203).

Iniciada em 1905, não foi encontrado registro de quando foi


concluída essa reforma. O espaço interno continuou o mesmo, mas,
externamente, a Matriz de São Sebastião assumiu um imponente
aspecto.

PRIMEIRA GRANDE REFORMA DA IGREJA MATRIZ


DE SÃO SEBASTIÃO

Foto 5 - Disponível no acervo da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso.


O Padre João Pedro Laforgue sucedeu o Padre Benatti no vicariato.
E esse, deu lugar ao Cônego José Phillipe da Silveira em 26/07/1914,
tendo mais adiante sido promovido a Monsenhor. Durante seu
vicariato a Matriz de São Sebastião recebeu de Dona Dolores Pimenta
de Pádua a doação de três sinos importados da Europa.
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Como a Igreja tinha duas torres, o monsenhor Phillipe que, segundo
consta, era um empreendedor, resolveu pedir autorização da Diocese
para demolir tais torres e construir uma mais alta que abrigasse os
novos sinos.
“Para tanto, conseguiu licença do Bispo D. Ranulfo da Silva Farias
em 4 de julho de1935, para demolir toda a frente da Igreja e construir
uma torre mais alta.”...(CALAFIORI, 2015.p. 203).

Consta que essa torre projetada


pelo próprio Monsenhor Phillipe,
estando ainda em construção, foi
acolhida por um fortíssimo
vendaval e foi ao chão juntamente
com os sinos em 26/08/1936.
“A t o r re e m c o n s t r u ç ã o, n a
segunda reforma projetada por
M o n s . P h i l l i p e d e s a b ou n o d i a
26 de agosto de 1936,
depois de um forte vendaval, vindo
abaixo com ela os sonoros e
possantes sinos doados por
Dª Dolores Pimenta, valorosíssimo
patrimônio artístico de nossa cidade,
comprovadamente, os três maiores
sinos do Brasil.”...
(CALAFIORI, 2015, p.203).
Tendo falecido o Mons. Phillipe,
seu sucessor, o padre, depois Cônego e finalmente Monsenhor
Jerônimo Madureira Mancini incumbiu-se da construção da atual
torre da Matriz.
Dessa feita, com projeto elaborado por engenheiro de renome,
em 1937 começava a ser construída a atual torre da Igreja Matriz de
São Sebastião que foi inaugurada em 19/01/1941.
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ATUAL TORRE DA IGREJA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO
AGREGADA À NAVE DA ANTIGA CONSAGRADA EM 1886

Foto 6 - Disponível no acervo da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso.

Nesta fotografia de 1942 pode-se ver claramente o corpo da


a n t e r i o r i g r e j a d e d u a s t o r r e s a g r e g a d a à n ov a t o r r e. E s s a
configuração permaneceu até o ano de 1947.

“A 27 de julho de 1937, foram lançados os alicerces da nova e atual


torre da Matriz, tendo como Comissão de Construção os Srs.
Joaquim Manoel de Siqueira, Dr. Luiz Pimenta Neves, Aristides
Barbosa de Oliveira, João Fernandes de Carvalho, Joaquim Rosa de
Figueiredo, Joaquim Montans Júnior, Carlos Grau e Dr. Lucas de
Souza Dutra.”...(CALAFIORI,2015. p. 204).

Como disse no início, comecei a frequentar a Matriz de São


Sebastião em 1945. Alegra-me relatar a lembrança mais remota que
carrego na memoria: o dia em que fui crismado pelo Bispo D. Hugo
Bressane de Araújo e tendo como padrinho o meu tio, José Albino de
Pádua. Não me lembro da data completa, mas o ano era 1945.
Crismei-me, portanto, nessa Igreja.
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A estrutura híbrida ficou ativa de 1941 até 1947, quando as funções
da Matriz voltaram a ser exercidas, provisoriamente, na Capela de
N.S. Rosário.

CONSTRUÇÃO DO CORPO ATUAL DA IGREJA MATRIZ

Foto 7 - Disponível no acervo da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso.

Durante o tempo em que os atos paroquiais da Matriz foram


exercidos na Capela de Nossa Senhora do Rosário, era essa a visão
que se tinha da Matriz. Atrás da nova torre viam-se os andaimes da
construção da atual nave.
Depois de terminada a cobertura, laje e telhado, e lançado o contra
piso, vez por outra, ali eram celebradas missas pelo Mons. Mancini.
Junto às paredes ainda se viam alguns andaimes e os fiéis ficavam
de pé, não havia bancos. De alguns fios atados aos andaimes
pendiam-se algumas lâmpadas.
Essa situação permaneceu até início de 1952. Em algum momento
desse ano, mesmo com a construção ainda inacabada, os bancos e o
restante do mobiliário que estiveram temporariamente sendo
utilizados na Capela de Nossa Senhora do Rosário voltaram para a
Matriz de São Sebastião.
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A essa altura, já havia o piso de mármore, caixilhos com vidros
brancos provisórios e o altar. Estando nessas condições, o novo
templo foi solenemente consagrado pelo Exmo. Senhor Bispo
Diocesano. Daí em diante, as demais obras de acabamento
continuavam sendo executadas sem impedir que as celebrações
litúrgicas cotidianas fossem realizadas no recinto da Matriz.
Em junho de 1952 a Capela de Nossa Senhora do Rosário começou
a ser demolida e, em seguida, o terreno foi vendido à Prefeitura.
Quando fui residir fora de Paraíso em julho de 1963, já havia o piso
e o revestimento dos pés das colunas, ambos em mármore. As
paredes internas já rebocadas e pintadas em látex branco. Também
havia sido feito um sistema de iluminação, ainda provisório, contudo
eficiente. O espaço celebrativo estava praticamente pronto.
Não saberia dizer em que ano a nossa Matriz de São Sebastião
ficou definitivamente pronta, mas lembro-me que, passando pela
cidade em julho de 1985, ao visitá-la fiquei encantado com seu
interior. Em junho de 1990 voltei a morar na terra natal e até hoje
não me canso de contemplá-la.

MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO EM AGOSTO DE 2019

Foto 8 – Disponível no acervo próprio.


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BIBLIOGRAFIA
·SOARES, José de Souza. São Sebastião do Paraíso e sua história.
São Paulo: Panamericana, 1921.
·CALAFIORI, Luiz Ferreira. São Sebastião do Paraíso – História e
tradição, Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais,
2015.

Paraíso bicentenário
25/10/2021
Clarindo Anacleto de Pádua Netto
Apoio Cultural:

"Sem imaginação não há sonho.


Sem sonhos impossíveis
não há soluções possíveis"
Roberto Tranjan

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