Você está na página 1de 2

Acessibilidade - Conceitos

O que é acessibilidade

A palavra acessibilidade deve ser compreendida não apenas como o acesso à rede de
informações, mas também como a eliminação de barreiras arquitetônicas, de comunicação e de
acesso físico, equipamentos e programas adequados, bem como conteúdo e apresentação da
informação em formatos alternativos.

Precursores

No ano de 1995, em Portugal Cláudio Godinho percebe que deveria fornecer condições de
acessibilidade e usabilidade aos portadores de deficiências. Pelo fato de trabalhar diretamente com
informática seus estudos se desenvolveram direcionados nesta área e na internet.
Com apoio do W3C - World 3 Consortium (www.w3c.org) criou-se uma normatização para tornar as
páginas na Internet acessíveis. Comandos e recursos do código fonte foram estudados e
adaptados.
Para verificar as páginas reestruturadas criaram instituições e programas que analisam o site e
fornecem um relatório. A análise mais detalhada e rigorosa é feita pelo programa “Bobby” da
organização “Cast”, em www.cast.org/bobby.

Lei de acessibilidade

LEI Nº 10.098 - Art. 1o


Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras
e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de
edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.

Está disponível na Internet?


Existem muitos usuários que atuam em contextos diferentes do nosso. Referimo-nos a usuários
que podem estar numa das seguintes situações:
1. Não ter a capacidade de ver, ouvir ou deslocar-se, ou que tenham grandes dificuldades, quando
não a impossibilidade de interpretar determinados tipos de informações;
2. Ter dificuldade visual em ler ou compreender textos;
3. Não ter um teclado ou mouse, ou não ser capaz de os utilizar;
4. Ter uma tela que apenas apresenta texto, uma tela de dimensões reduzidas ou um link à internet
muito lenta;
5. Não falar ou compreender fluentemente a língua em que o documento foi escrito;
6. Ter os olhos, os ouvidos ou as mãos ocupados ou de outra forma solicitados (por ex., ao
volante, a caminho do emprego ou por trabalhar num ambiente barulhento);
7. Ter uma versão muito antiga de um navegador, um navegador completamente diferente dos
habituais, um navegador por voz ou um sistema operacional menos difundido.
Acessibilidade na internet
As regras deverão ser aplicadas da seguinte maneira:
1. Quanto à apresentação da informação - Recomenda-se que seja associado um texto a cada
elemento não textual, como imagens, representações gráficas de texto, regiões de mapa de
imagem, animações, botões gráficos etc.
2. Quanto à navegação - Garantir que as ligações textuais ou com um equivalente textual sejam
palavras ou expressões compreensíveis e que os elementos da página possam ser ativados pelo
teclado.
3. Quanto à implantação dos princípios de acessibilidade - Utilizar os requisitos de
acessibilidade de conteúdo da WEB do W3C/WAI, disponíveis na versão em português (Brasil) em
www.acessobrasil.org.br. ou em inglês (www.cast.org/bobby).
4. Colocar a imagem do símbolo de acessibilidade na WEB na página principal do site -
Existem várias versões, mas recomendamos a versão brasileira.
5. Deverá ser colocado ainda nessa página informações sobre a acessibilidade do sítio e o
endereço eletrônico do responsável por sua criação e manutenção.

Desenho universal

1- Equiparação nas possibilidades de uso:


O design é útil e comercializável às pessoas com habilidades diferenciadas.

2- Flexibilidade no uso
O design atende a uma ampla gama de indivíduos, preferências e habilidades.

3- Uso Simples e intuitivo


O uso do design é facilmente compreendido, independentemente da experiência do usuário, do
nível de formação, conhecimento do idioma ou de sua capacidade de concentração.

4- Captação da informação
O design comunica eficazmente ao usuário as informações necessárias, independentes das
condições ambientais ou da capacidade sensorial do usuário.

5- Tolerância para o erro


O design minimiza o risco e as conseqüências adversas de ações involuntárias ou imprevistas.

6- Mínimo esforço Físico


O design pode ser utilizado de forma eficiente e confortável, com um mínimo de esforço

7- Dimensão e espaço para uso e interação


O design oferece espaços e dimensões apropriados para interação, alcance, manipulação e uso,
independente do tamanho, postura ou mobilidade do usuário.

8- No conceito de acessibilidade para todos, se incluem como beneficiários as pessoas com


equipamentos lentos e antiquados ou muito modernos.

Você também pode gostar