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Introdução

O presente trabalho aborda sobre os casos sociais que envolve responsabilidades sociais. Casos
sociais que estão ligados a ética económica como também a ética empresarial, em que dentro
destes casos iremos encontrar os seguintes elementos: o código ético, os valores éticos, o dialoga
como um agir comunicativo bem como a questão da interculturalidade que se baseia no diálogo
como um meio de aceitação de outras culturas.

Primeiro caso – Ética económica

América doa ao país 10000 dólares (dez mil dólares). O governo Moçambicano sendo
democrático com destino para aplicar-se na escola, hospitais e estrada N1. O valor é confiado as
autoridades e o secretário do bairro que conhece o multiculturalismo daquela população e o
jornalista mais confiado na televisão com fidelidade para dar informação, acontece que o valor é
desviado na sua aplicabilidade entre autoridade e o secretário do bairro. Sendo assim o jornalista
diz a verdade porque é fiel a informação, logo a seguir é eliminado por ter dito o caso ou a
verdade, o jornalista Alberto e o processo não se cumpriu na totalidade.

1. O código ético que deveria ser usado na aplicabilidade da doação dada é a justiça, porque a
autoridade e o secretário do bairro confiados o valor para construção de estrada N1, escola e
hospitais, não foram justos na aplicação do valor doado e consequentemente o jornalista Alberto
que é fiel a informação é eliminado por ter dito a verdade. Tendo em conta que a justiça é o
conjunto de regras estabelecidas em cada sociedade, com as quais se consegue uma convivência
cordial respeitando os direitos iguais dos demais seres humanos. Isto se consegue autorizando,
permitindo ou proibindo certas acções específicas que podem afectar ou beneficiar o colectivo
social. O que não se verificou no caso acima abordado visto que a autoridade e o secretário do
bairro desviaram o valor doado.

2. Partindo da ideia de Adela Cortina, que a ética é um tipo de saber que orienta a acção humana,
isto é, um tipo de saber prático e que se baseia num modo de agir racional, portanto, a
legitimação de um pais democrático deve se basear nos fundamentos ou princípios éticos, isto é,
a legitimação de um pais democrático deve se alienar a ética, porque atendendo e considerando
que a democracia é uma acção pratica, então ela precisa da ética para que os cidadãos possam
agir de modo não só ético como também racional no acto da democracia.

3. A Ética intercultural existe na medida em que permite estabelecer um justo dialogo entre as
culturas, um dialogo que parte da aceitação da própria identidade de cada um. Assim podemos
apontar como características da interculturalidade a necessidade de aprendermos a conviver com
outras culturas, o convencimento de que existe vínculos, valores e outros pontos comum entre as
culturas, um esforço para prevenir regular e resolver conflitos interétnicos porque as culturas não
são completas em si mesmas, necessitam uma da outra. (ALVARO, 2002, P.40).

Segundo caso: Caso social da empresa – Ética empresarial

O chefe de uma empresa não paga aos seus trabalhadores a 5 anos e ele não interage com seu
súbdito e os trabalhadores reagem e querem queimar a empresa por não ser pago.

1.a) O tipo de chefe da empresa em relação a responsabilidade social é um chefe não


comunicativo, isto é, um chefe que não opta por um diálogo que é um agir comunicativo, visto
que não cedeu espaço para interagir com os seus súbditos, cujo objectivo da acção comunicativa
visa alcançar o entendimento que constitui a base relacional profunda da responsabilidade social.

b) O código ético que deveria ser aplicado na sua empresa perante os trabalhadores é á
responsabilidade. Sendo que a responsabilidade é a faculdade humana de assumir as
consequências dos seus próprios actos e assumir as obrigações contraídas, ou seja é o dever de
assumir o compromisso de algo ou de alguém.

c) Na visão de Adela Cortina para que uma empresa seja ideal é necessário os seguintes valores
éticos:

 A responsabilidade: é a faculdade humana de assumir as consequências dos seus


próprios actos, é cumprir com as obrigações contraídas.

 A liberdade: é a qualidade que qualquer ser humano tem de escolher o seu


destino, de decidir por si mesmo sobre os seus próprios actos, quer dizer, eu sou
livre quando não há nada e ninguém que decide por mim. Algo importante que se
deve recordar em relação à liberdade é que assim como sou livre para escolher os
meus actos, assim também devo ser responsável pelas consequências desses
mesmos actos.

 A justiça: é a qualidade de dar a cada um aquilo que por direito lhe corresponde,
seja bom ou mau. A justiça é cega, quer dizer que não olha para quem julga.
Desta maneira, não haverá parcialidade no momento de dar o seu merecido a uma
pessoa.

 A verdade: é muito usada para se referir a uma pessoa honesta, sincera e de boa-
fé, uma pessoa na qual podemos confiar.
Conclusão

Depois de uma longa caminhada em torno do trabalho, constatou-se que o código ético e os
valores éticos são imprescindíveis no que tange a responsabilidade social. Como exemplo temos
o caso da ética empresarial em que a responsabilidade, que é um valor ético, é um instrumento
essencial porque sem a responsabilidade os membros de uma determinada empresa pode não
cumprir com as suas obrigações ou assumir as consequências dos seus actos. Importa salientar
que ética baseada no agir comunicativo e importante porque constitui fundamento da
responsabilidade social como afirma Adela Cortina.

Referência Bibliografia

ALVARO, Virgílio. Políticas públicas e interculturalidade. Lima, peru 2002.

CORTINA, Adela. Ética de la Empresa: Claves para uma nueva cultura empresarial, Madrid:
Ed. Trotta, 1994.

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