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(por
Cayman Moreira)
No Covil do Horror
O Último Dia
O Horror no Templo
A Torre do Elefante
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O Fogo de Assurba
A Fênix na Espada
O poder oculto sob
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Amanheceu e, através do deserto, seguiam os
dois guerreiros em galope na direção da região das
pirâmides assombradas, cujo
relevo sombrio se pronunciava visualmente no horizonte. A região em si,
tinha
um aspecto de desolação e exílio de tal forma, que sequer eram percebidas aves
de rapina como
os abutres, no céu. E ambos tiveram o mesmo pensamento,
lembrando ao encher cantis extras
incluindo entre os seus, os dos mercenários
mortos no poço do Khafiri, sobre a possibilidade de aquele
oásis ser o último
em qualquer ponto das amplidões desérticas que haviam à frente, e estavam
tranqüilos, por essa prevenção.
Enquanto cavalgava, Conan observava o perfil e
a longa cabeleira vermelha da guerreira a seu lado,
iluminada pelo sol e
ondulando ao vento. A elegância de amazona nata de Sonja sobre a montaria já
havia sido comentada até mesmo por generais de vários exércitos, e o cimério
sempre teve uma atração
à parte por ela ao vê-la cavalgar. Sua masculinidade
sentia algo de magnético naquela fêmea que
exalava sensualidade, fosse ao
brandir a espada, fosse sobre o lombo de um cavalo. E ele sempre
imaginara como
seria se... mas neste instante, desviou depressa a vista, pois a hirkaniana
estava
olhando para ele também, com um olhar maroto. O bárbaro fechou a cara.
CROM! Preciso me concentrar no terreno, senão
este animal é capaz de tropeçar e quebrar a pata! E pode
ter certeza que ela me
deixará a pé!
À frente deles, a silhueta das pirâmides
recortava-se no azul do horizonte, com montanhas de rocha
escura, à direita, no
plano visual dos dois cavaleiros. Ambos progrediam em silêncio, absorvidos em
suas
próprias conjecturas acerca do destino que os aguardava, embora que esta
fosse apenas mais uma
incursão a um botim, sob uma perspectiva resultante ainda
indefinida.
- HAMADHI! ‘IILAH,
ALWARAH, TAEAT!
- Príncipe Keniamun... –
murmurou o bárbaro.
Ao ouvir isso, o ser
virou-se para Conan, abaixando-se e aproximando sua face dele. O cimério sentiu
que nada lhe aconteceria e baixou a espada.
- Há muitas eras...
ninguém me chama assim... saqueador. Conhece minha história... então. – A
voz do ser
tinha algo de pesaroso na inflexão das palavras, agora e ele
voltou-se bruscamente para a Mulher-
Aranha, estendendo uma das mãos para o
ferimento dela. A criatura estremeceu com aquele toque,
soltando um grunhido,
mas não o impediu, quando ele pressionou a mão sobre o ferimento, que quase
imediatamente, parou de expelir aquele líquido grosseiro. Logo, ele disse algo
que só aquele horror
ancestral compreendeu, porque ela olhou para Conan e
Sonja, agora desfalecida, soltou um de seus
guinchos infernais e virou-se sobre
as patas, saltando para a parede, escalando-a e sumindo na enorme
abertura
acima. Conan imaginou que ele deve ter dito que iria estar com ela depois, pelo
que pôde
entender remotamente naquele dialeto antigo que o ser usava para falar
com a desgraçada princesa.
FIM
Contos
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4
Comentários
Anônimo
23 abril, 2020 16:05
como voce conseguiu os direitos pra escrever um conto do conan ? não é preciso liçença ?
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Neeser
01 maio, 2020 14:45
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Quilômetros-a-Pé
30 maio, 2020 02:18
em blog assim como ele fez precisa não, treta mesmo é quando sai publicação oficial por editora e
tudo. ai que o bicho pega.
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Marco Collares
03 agosto, 2020 21:51
sem fins lucrativos não. e hoje, Howard é domínio público, apesar da Conan Propertiers, também
conhecida como CPI não reconhece isso.
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