Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula Nº 07
Tal como já tínhamos dito, anteriormente, na vida, quer ao nível escolar, social ou profissional,
deparámo-nos, vezes sem conta, com a necessidade de ler e/ou escrever textos. Assim, é
imprescindível o conhecimento dos diversos tipos de textos. A nós, vai nos interessar os textos
cujo principal objectivo é transmitir informação da actualidade. Está-se a falar, neste caso, dos
géneros jornalísticos, mais precisamente a notícia, a crónica e a publicidade.
1.1.Géneros Jornalísticos
O jornalismo é a profissão realizada pelo jornalista, sendo que o seu trabalho é de realizar
pesquisas sociais (não naquele sentido que faz a Sociologia). A sua preocupação é descrever a
realidade e obter respostas para elucidar os leitores sobre temas/assuntos diversos da actualidade
(Lopes, Victor Silva, 1993: 91).
1.1.1. NOTÍCIA
Chama-se notícia a todo o texto que relata, de forma concisa e objectiva, um facto actual
ou relevante, que desperta o interesse da comunidade a que se destina. Entretanto, Silva (2011)
defende que mesmo os factos mais remotos também podem ser objecto de notícia, o que chama de
notícia histórica.
Foi nessa ordem de ideias que resultou uma das leis fundamentais do jornalismo de hoje:
na notícia, o mais importante escreve-se logo no princípio.
❖ ESTRUTURA DA NOTÍCIA
▪ Clareza – como toda de redacção, jornalística ou não, a notícia deverá ser clara para ser
inteligível.
▪ Objectividade – relatar o facto como ele é, não como gostaria que fosse; opõe-se à
subjectividade e supõe imparcialidade, devendo recorrer-se prioritariamente ao nome e ao
verbo, evitando, sobretudo, os adjectivos valorativos.
▪ Actualidade – a notícia deve conter um facto novo, actual ou que conserve um interesse
actual.
NB: Esta linguagem é também usada nos manuais técnicos, fichas informativas, instruções sobre
uso e instalação de aparelhos. Na literatura, emprega-se nas epopeias, narrativas míticas.
Função referencial
Quando alguém utiliza essa função em um acto de fala, tem por intenção transmitir ao
interlocutor dados da realidade de forma objectiva e precisa, longe de recursos linguísticos como
metáforas e vícios de linguagem como a ambiguidade. Ela também é conhecida como função
denotativa por ser essa a sua principal característica, ou seja, utilizar a linguagem tal qual ela é
em sua essência.
Referências bibliográficas: