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Turma: Eletrotécnica (2TEC161N)

Aula 03 – Linguagens de Programação

CONTROLADORES LÓGICOS
PROGRAMÁVEIS CLP

1
Périclles Barbosa
Engenheiro Elétrico pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
CREA-PE: 181627404-6
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
2
Linguagem de Programação

Linguagem de programação é a linguagem que é compreendida


pelo controlador lógico programável (CLP), ou pelo programa utilizado
para sua programação (Software - Compilador), sendo utilizada para
realizar a programação das instruções e comandos lógicos a serem
executados pelo CLP.

3
Linguagem de Programação

Existem diferentes tipos de linguagens de programação


existente. Sendo as aplicações de controle desenvolvidas em BASIC,
Forth, C, Inglês Estruturado, Lista de Instruções e em diversas
linguagens proprietárias, incluindo vários dialetos da Linguagem
LADDER.

4
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
NORMATIZADAS
5 IEC 61131-3
Linguagem de Programação

Visando atender aos diversos segmentos da indústria,


incluindo seus usuários, e uniformizar as várias metodologias de
programação dos CLPs, a norma IEC 61131-3 definiu sintática e
semanticamente cinco linguagens de programação.

6
Linguagem de Programação
É possível fazer uma primeira macro distinção em duas
categorias:
• Linguagens Gráficas
Se apresentam ao programador com verdadeiros diagramas
elétricos ou diagramas de blocos;
• Linguagens Textuais
São as mais “difíceis” de aprender, para aqueles
provenientes do setor elétrico, pois se assemelham às
linguagens de programação de PCs, muito usadas em
7
informática.
Linguagem de Programação

8
Linguagem de Programação

Linguagens de programação segunda a IEC 61131-3:


• Linguagem Textual
• IL – Lista de Instruções
• ST – Texto Estruturado
• Linguagem Gráfica
• SFC – Grafcet
• FDB – Diagrama de Bloco de instruções
• LD – Ladder
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Linguagem de Programação

IL – Lista de Instruções
A Lista de Instruções (IL – Instruction List) é uma
linguagem textual de baixo nível, sendo praticamente a
linguagem de máquina dos CLPs, equivalente à linguagem
Assembly para os PCs. Os programas em linguagem IL são os
únicos diretamente compreendidos pelos CLPs

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Linguagem de Programação

ST – Texto Estruturado
O Texto Estruturado (ST – Structured Text) é
uma linguagem textual de alto nível, com alto nível de
abstração e se aproximando da linguagem algorítmica,
inspirada na linguagem Pascal para os PCs.

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Linguagem de Programação

SFC – Grafcet
O Sequenciamento Gráfico de Funções (SFC –
Sequential Function Chart), baseado na linguagem Grafcet, é
uma linguagem gráfica de programação sequencial. Representa
o funcionamento passo-a-passo de um processo automático,
como uma máquina de estados (macrovisão).

12
Linguagem de Programação

FDB – Diagrama de Bloco de instruções


O Diagrama de Blocos Funcionais (FBD – Function Block
Diagram) é uma linguagem gráfica de programação, popular na
Europa, cujos elementos (blocos) são interligados de forma
semelhante à usada em eletrônica digital, sendo conhecida como
linguagem a “portas lógicas”.

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Linguagem de Programação

LD – Ladder
A linguagem de programação Ladder é um sistema gráfico de
símbolos e termos, uma adaptação baseada nos esquemas elétricos
funcionais usados em comandos elétricos. Ladder significa
literalmente escada, já que o programa se assemelha, graficamente,
aos degraus de uma escada.

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NORMA IEC 61131-3
15 Origem
Norma IEC 61131-3
Origem

Um grupo de trabalho da International Electrotechnical


Commission (IEC), responsável pela padronização dos CLPs em 1982
(norma IEC 61131), também descreveu e padronizou linguagens de
programação para os CLPs em 1992 (norma IEC 61131-3).

16
Norma IEC 61131-3
Benefícios

Alguns objetivos e benefícios da norma IEC 61131-3:

• Treinamento especializado de programadores;


• Possibilidade de trabalhar com hardwares de diferentes fabricantes;
• Capacidade de criação de programas cada vez mais complexos;
• Capacidade de controle global de sistemas complexos.

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Norma IEC 61131-3
PLCopen
Logo após a publicação da norma, em 1992, foi fundada uma
organização internacional independente, chamada de PLCopen,
destinada a promover e dar suporte às linguagens de programação
definidas pela norma IEC.

Atualmente, a PLCopen é responsável por diversas atividades:

• Especificação dos elementos obrigatórios para certificação de CLPs;


• Desenvolvimento de softwares de testes baseados nas especificações
de certificação;
• Realização de testes e certificação de produtos conforme a IEC;
• Definição de melhorias e sugestões de revisão da norma junto à IEC.18
Norma IEC 61131-3
Certificações
Certificações de CLP’s concedidas pela PLCopen.

19
NORMA IEC 61131-3
20 Definições da Norma
Definições da Norma IEC 61131-3
Organização
O programa de um CLP é dividido em unidades individuais,
chamadas de POU – Program Organization Units (Unidades
Organizacionais de Programa).

As POUs podem ser do seguinte tipo:


• Funções;
• Blocos Funcionais (FB – Funcion Blocks);
• Programas.
21
POU – Program Organization Units
Funções
As funções sempre produzem o mesmo resultado para o
mesmo conjunto de entradas.

Exemplos de funções:
• Funções booleanas NOT, OR, AND, XOR;
• Funções aritméticas como soma, subtração, multiplicação;
• Funções trigonométricas como seno e cosseno;
• Funções de tratamento de dados; etc.
22
POU – Program Organization Units
Blocos Funcionais (FB – Funcion Blocks)
Blocos funcionais é um conjunto de instruções que utiliza as
funções e outros FBs para realizar uma determinada atividade. A saída
de um FB depende das suas entradas e do estado das variáveis estáticas
e dos parâmetros a ele associados.
Exemplos de FB:
• Integradores;
• Blocos PID;
• Contadores;
• Temporizadores; etc. 23
POU – Program Organization Units
Programas
Os programas são constituídos de diversos elementos de
software (funções, FBs e outros programas) e escritos em qualquer uma
das linguagem da norma, com o objetivo de processar sinais de entrada
e modificar os sinais de saída do CLP, conforme o programado pelo
usuário.

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Definições da Norma IEC 61131-3
Tarefas
Uma tarefa pode ser configurada para controlar a execução de
programas ou FBs.

Quando uma tarefa é acionada, o programa ou o FB a ela


associada é executado por completo.

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Tarefas
Acionamento
Uma tarefa pode ser acionada de duas formas:

• Cíclica
Sendo a tarefa executada a cada ciclo de Scan;

• Trigger
Sendo a tarefa executada quando for detectado um evento de
solicitação daquela tarefa.

26
Tarefas
Prioridades
Quando uma tarefa A é acionada no meio do processamento
de uma tarefa B, duas coisas podem ocorrer:

• Se A é prioritário, o CLP interrompe a execução de B e processa A


por completo, retornando a B logo em seguida;

• Se B é prioritário, o CLP conclui o processamento de B e, em


seguida, executa A por completo.

27
NORMA IEC 61131-3
28 Definições Comuns as Linguagens
Definições Comuns às Linguagens
Dados, Memória e Endereçamento

Para o correto funcionamento e comunicação entre os


controladores lógicos programáveis e seus elementos de campo, é
necessário que no programa do usuário todas as informações
(dados) estejam devidamente armazenadas e endereçados na
memória do controlador

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DADOS
30
Dados, Memória e Endereçamento
Dados
Os dados (valores) são armazenados, em um sistema
eletrônico, na forma de informação elétrica (níveis energéticos 0 e 1)
na memória do equipamento.

“Portanto, os dados são um padrão de


cargas elétricas que representam um valor
numérico”
31
Dados, Memória e Endereçamento
Sistemas de numeração
Os dados (valores) podem ser representados em diferentes
sistemas de numeração podendo esses ser um sistema posicional ou
não, porém seu armazenamento e manipulação ocorrem em binário.
Decimal Hexadecimal Binário Octal Gray
0 0 0000 0 0000
1 1 0001 1 0001
2 2 0010 2 0011
3 3 0011 3 0010
4 4 0100 4 0110
5 5 0101 5 0111
6 6 0110 6 0101
7 7 0111 7 0100
8 8 1000 10 1100
9 9 1001 11 1101
10 A 1010 12 1111
11 B 1011 13 1110
12 C 1100 14 1010 32
13 D 1101 15 1011
14 E 1110 16 1001
15 F 1111 17 1000
Dados, Memória e Endereçamento
Conversão de valores entre sistemas de numeração

Hexadecimal Octal
#16 #8
5D 135

Divisões Sucessivas
Decimal pela Base
#10
93 Multiplicação pelo
Valor da Posição

Agrupamentos de
3 bits

Agrupamentos de
4 bits
Binário
#2
01011101
33
Dados, Memória e Endereçamento
Representação de Números Negativos
Para a representação de números negativos é utilizado a
representação em COMPLEMENTAR DE 1, descrito abaixo.

93 0101 1101 A
Complementar
1010 0010 A
0000 0001 +1
-93 1010 0011 34
MEMÓRIA
35
Definições Comuns às Linguagens
Memória
A memória é um espaço físico e os dados são
informações armazenadas nas regiões presente neste espaço. Os
principais espaços de memória a ser utilizado pelo usuário são:

As memórias de entrada e saída possuem correspondente físicos no


CLP que são utilizadas receber e enviar informações, respectivamente. 36
Dados, Memória e Endereçamento
Áreas da memória
Existem diversos espaços de memórias com objetivos distintos dentro
do CLP que podem ser usados pelo usuário.

37
Dados, Memória e Endereçamento
Tamanho da informação
O bit é a menor unidade disponível de memória. Normalmente, as
CPUs processam e armazenam os dados em grupos de bits que tem
nomenclatura própria, porém todos eles precisão ter seu endereço de memória
indicados para o seu correto acesso.

Double Long
Bit Bity Word
Word Word
Bit 1 - - - -
Bity 8 1 - - -
Word 16 2 1 - -
Double
32 4 2 1 -
Word
Long Word 64 8 4 2 1
38
Dados, Memória e Endereçamento
Tamanho da informação

39
Dados, Memória e Endereçamento
Armazenamento na memoria

40
Dados, Memória e Endereçamento
Armazenamento na memoria

41
ENDEREÇAMENTO
42
Dados, Memória e Endereçamento
Endereçamento
São os conjuntos de informações necessários para a correta
localização e acionamentos das informações contidos na memória do
CLP.
Uma posição de memória associada a uma variável é
identificada por três regiões lógicas.
1. Letra identificadora irá designar a memória utilizada;
2. Letra identificadora irá designar o tamanho do dado;
3. Dígitos identificadores da posição da informação;
43
Endereçamento
1º Região: Letra identificadora da Memória
Os elementos mais importantes de um CLP são as entradas, as
saídas e a memória interna. Somente através de suas entradas o CLP
recebe informações do sistema automatizado. De forma similar, o CLP
só pode controlar algum dispositivo, se este estiver conectado em uma
de suas saídas.

Observação: Existem outros espaços de memórias que podem ser


44
acessados pelo usuário.
Endereçamento
2º Região: Letra identificadora do tipo de dado
A segunda letra identifica o tipo de dado que está sendo
acessado naquele endereço de memória. Quando a variável é booleana,
ou seja, quando é representada por um bit (1 = true / 0 = false).

X B W D L
X bit 1 - - - -
B Bity 8 1 - - -
W Word 16 2 1 - -
D Double Word 32 4 2 1 -
L Long Word 64 8 4 2 1

Observação: É possível omitir a segunda letra da variável (X).


45
Endereçamento
3º Região: Dígitos identificadores da posição
Os demais dígitos representam a posição de memória e
estabelecem uma hierarquia que depende do CLP utilizado e também
da filosofia do fabricante, já que não são definidos por norma.

Alguns fabricantes utilizam números separados por pontos


para definição de um endereço, porém também é possível encontrar
outros tipos de separadores, como é o caso da barra (/).

__ . __ 46
Byte Separador bit
Endereçamento
Modelo

__ __ __ . __
1º Região 2º Região 3º R e g i ã o
I X Byte Ponto bit
Q B Dois Pontos
M W Barra
D
L

47
EXERCÍCIO
48
Endereçamento
Exercício: Descreva a posição da memória abaixo

I X 10 . 0
1º Região 2º Região 3º Região
I X Byte Ponto bit
Q B Dois Pontos
M W Barra
D
L

49
Endereçamento
Exercício: Descreva a posição da memória abaixo

I __ 0 . 1
1º Região 2º Região 3º Região
I X Byte Ponto bit
Q B Dois Pontos
M W Barra
D
L

50
Endereçamento
Exercício: Descreva a posição da memória abaixo

I W 5
1º Região 2º Região 3º Região
I X Byte Ponto bit
Q B Dois Pontos
M W Barra
D
L

51
Endereçamento
Exercício: Descreva a posição da memória abaixo

Q W 3
1º Região 2º Região 3º Região
I X Byte Ponto bit
Q B Dois Pontos
M W Barra
D
L

52
Endereçamento
Exercício: Descreva a posição da memória abaixo

M B 5
1º Região 2º Região 3º Região
I X Byte Ponto bit
Q B Dois Pontos
M W Barra
D
L

53
Endereçamento
Exercício: Descreva a posição da memória abaixo

M W 11
1º Região 2º Região 3º Região
I X Byte Ponto bit
Q B Dois Pontos
M W Barra
D
L

54
Endereçamento
Ligação x Endereçamento

55
TIPOS DE VARIÁVEIS
56
Definições Comuns às Linguagens
Tipo de variáveis

Em um programa de usuário, deve ser possível especificar


valores para temporizadores, contadores, variáveis digitais, variáveis
analógicas, etc. Os possíveis valores assumidos por estas variáveis
dependem do tipo de variável especificado no programa.

57
Definições Comuns às Linguagens
Tipo de variáveis
Os tipos básicos podem ser vistos na tabela abaixo.

58
Definições Comuns às Linguagens
Tipo de variáveis
Capacidade de representação do tipos de vatiáveis.

59
Tipos de variáveis
Exemplos
Alguns exemplos de valores possíveis de variáveis,
dependendo do tipo:

60
STRINGS –
CADEIAS DE CARACTERES
61
Definições Comuns às Linguagens

Strings
Uma string é uma sequência de caracteres entre aspas simples.
As strings normalmente são utilizadas para troca de mensagens de
texto com o operador, CLP ou outros sistemas, para relatar alarmes e
informar a necessidade de intervenção do operador de forma geral.
Alguns exemplos de strings:

62
TAGS –
IDENTIFICADOR SIMBÓLICO
63
Definições Comuns às Linguagens
Identificador simbólico
Um identificador simbólico é um nome próprio único
que pode ser declarado para definir objetos e outras variáveis a
serem usados..

Quando o programa do usuário necessita do valor da


variável ou necessita executar o objeto, não é necessário saber o
endereço de memória onde ele está alocado. Basta chamar o nome
da variável/objeto (idêntico às linguagens de programação de
64
PCs).
Identificador simbólico
Restrições para um identificador simbólico
 O identificador deve começar com uma letra ou sublinhado “_”;
 Só é possível usar letras maiúsculas ou minúsculas, dígitos de 0 a 9 e
o símbolo sublinhado para definir um identificador;
 Não se podem utilizar dois ou mais símbolos sublinhados
consecutivos;
 Não são permitidos espaços em branco ou acentos;
 As letras maiúsculas ou minúsculas definem o mesmo identificador
simbólico.

65
EXERCÍCIO
66
Identificador simbólico
Exercício: Encontre 7 identificadores que contém erros.

 MOTOR_LIGADO  Chave1
 1 SENSOR:  S1C
 Motor_Ligado  Type
 Botão_l  B0
 motor_ligado  Struct
 Ent 2  S1
 Begin  Sensor_de_presenca
67
Identificador simbólico
Palavras reservadas

As palavras reservadas para os tipos de linguagem


de programação textuais disponível no CLP não devem ser
utilizadas como identificador simbólico. Palavras como:

• begin; • type;
• end; • for;
• if; • while;
• end_if; • struct
68
EXERCÍCIO
69
Exercício: Defina posições de memórias e identificadores
simbólicos para os dispositivos de campo conectados ao CLP.

70
FIM!
ATÉ A PRÓXIMA AULA!

71
SIEMENS – FAMÍLIA SIMATIC
72
Siemens – Fámilia SIMATIC
Líder no mercado mundial, a Siemens possui, há décadas, a linha
SIMATIC, que possui CLPs vários segmentos de mercado:
• Série LOGO!
CLPs compactos para micro automações e home automation;

• Série Modular S7
CLPs modulares para automações em geral com capacidade de
expansão personalizada;

• Série Integrada S7
CLPs integrados modulares para grandes sistemas de automação;

• Série baseada em PC
Pacote de softwares que transformam PCs em controladores,
principalmente para funcionar como interface homem-máquina
73
(IHM) e processamento de dados.
SIEMENS – FAMÍLIA SIMATIC
74 Série Logo
Série Logo
Os CLPs LOGO! são micro CLPs de fácil instalação, fiação
mínima e fácil de programação, além de conter uma IHM incorporada
que permite visualizar mensagens e informações e até programar
diretamente no CLP.

Possíveis automações: controle de esteira transportadora;


monitoramento de vagas de estacionamento; controle sequencial de
caldeira de aquecimento; controle de várias bombas com operação
centralizada, etc.

75
Série Logo

76
SIEMENS – FAMÍLIA SIMATIC
77 Série Modular S7
Série Modular S7
Os CLPs S7 são os mais famosos e utilizados da
Siemens e são considerados a referência mundial em CLPs
modulares.

Os CLPs S7 podem ser expandidos de modo flexível e a


qualquer momento, por meio de módulos I/O funcionais e de
comunicações tipo Plug & Play, fornecendo soluções
personalizadas para as necessidades do usuário. Além disso, a
série S7 possui alta disponibilidade e é à prova de falhas.

É capaz de operar sozinho ou em redes industriais (com


outros controlares, sensores inteligentes e PCs), trabalhando
como dispositivo mestre, escravo, de interface, etc.
78
Série Modular S7

79
Série Modular S7

S7-200
Os CLPs S7-200 é uma alternativa econômica para
automações de pequeno porte, com boa performance,
modularidade e conectividade.

Principais aplicações: automação de máquinas


industriais em geral, estações de tratamento de efluentes,
estações de bombeamento de fluidos, máquinas de lavar
veículos, automação predial, etc.

80
Série Modular S7

S7-200

81
Série Modular S7

S7-200 – Unidades de Expansão Especial


Módulo para Termopares

O módulo para termopares é


capaz de detectar sinais
diretamente dos termopares, que
possuem um nível baixíssimo de
tensão (na faixa de 200mV a
100mV). Este módulo realiza a
filtragem, linearização e
amplificação do sinal de tensão
analógica e realiza a sua
conversão para um valor digital.

82
Série Modular S7

S7-200 – Unidades de Expansão Especial


Módulo para RTD

83
Série Modular S7

S7-1200
Os CLPs S7-1200 é o futuro substituto do S7-200, com
maior capacidade de processamento, Ethernet integrada e um
moderno software que permite programação de CLPs e IHMs.

Principais aplicações: automação de máquinas


industriais em geral, estações de tratamento de efluentes,
estações de bombeamento de fluidos, máquinas de lavar
veículos, automação predial, etc.

84
Série Modular S7

S7-1200

85
Série Modular S7

S7-1200 – Unidades de Expansão


Unidade de Entrada Digital

Módulo conversor de entrada


digital (relé para CC) - Siemens

86
Série Modular S7

S7-1200 – Unidades de Expansão


Unidade de Entrada Analógica

Módulo de Entrada Analógica -


Siemens

87
Série Modular S7

S7-1200 – Unidades de Expansão


Unidades de Entrada e Saída Analógicas

Módulo de Entrada e Saída


Analógicas - Siemens

88
Série Modular S7

S7-1200 – Unidades de Expansão


Unidade de Saída Analógica

Módulo de Saída Analógica -


Siemens

89
Série Modular S7

S7-1200 – Unidades de Expansão de Comunicação


Padrão RS-232

Composto por três fios (TX, RX e


GND), com os níveis lógicos definidos
por +12VCC e -12VCC. Devido a sua
baixa imunidade a ruídos, possui uma
distância limitada a 15 metros, com
velocidade média de 9600bps. Permite
só conexão ponto-a-ponto;

Interface de Comunicação RS-485 -


Siemens

90
Série Modular S7

S7-1200 – Unidades de Expansão de Comunicação


Padrão RS-485

É uma versão melhorada do padrão


RS-422/423, podendo chegar a uns
2000 metros de distância, com
velocidade de até 10Mbps. O seu
grande diferencial é a tecnologia
multiponto, ou seja, é possível conectar
até 32 dispositivos em um mesmo
barramento de comunicação, todos se
comunicando simultaneamente;

Interface de Comunicação RS-485 -


Siemens
91
Série Modular S7

S7-1200 – Unidades de Expansão de Comunicação


Padrão Ethernet

É o padrão mais moderno que


existe, composto por um cabo
blindado com 8 fios trançados, com
velocidade de até 100Mbps (500
metros), ou composto por fibras
ópticas, com velocidade de até
1Gbps (2000 metros).

Interface de Comunicação Ethernet


(Módulo Switch) - Siemens

92
Série Modular S7

S7-300
Os CLPs S7-300 é um sistema modular amplamente
utilizado em aplicações centralizadas ou distribuídas de
pequeno a médio porte. Possui um maior leque de módulos de
expansão e aceita um maior número de protocolos de
comunicação industrial.

Principais aplicações: indústria automobilística, linha


de construção de máquinas, processamento de plástico,
indústria de embalagens, indústria alimentícia e de cigarros,
etc.

93
Série Modular S7

S7-300

94
Série Modular S7

S7-300 – Unidades de Expansão Especial


Módulo de Contagem Veloz

O módulo de contagem veloz


é capaz de detectar entradas
digitais que variam com uma
frequência muito maior que a
frequência do ciclo de varredura
do CLP. Através de um rápido
contador, é possível realizar
medições de comprimento,
posição angular, velocidade e
duração.

Módulo de Contagem Veloz com


2 canais (500 kHz) - Siemens 95
Série Modular S7

S7-300 – Unidades de Expansão Especial


Módulo de Controle de
Temperatura
O módulo de controle de
temperatura é capaz de receber
sinais diretamente dos sensores,
realiza a filtragem, e realiza o
controle a para um valor de
referência.

Módulo de Controle de
Temperatura (4 canais) - Siemens

96
Série Modular S7

S7-300 – Unidades de Expansão Especial


Módulo de PID

O módulo PID são empregados em


aplicações que necessitam de um
sistema de controle preciso (em
malha fechada). O módulo recebe a
medição da variável controlada e
também seu valor de referência (set-
point) vindo do CLP. Ao detectar um
erro na variável medida, ele varia o
sinal do atuador, tornando a variável
controlada igual ao set-point.

Módulo de Contagem Veloz com


2 canais (500 kHz) - Siemens 97
Série Modular S7

S7-400
Os CLPs S7-400 é a solução para sistemas baseados em
engenharia de produção e processos, ideal para as mais
sofisticadas soluções em automação, que exijam um grande
volume de dados e um alto nível de performance. Sua instalação
é completamente modular e baseada em racks com trilhos DIN.,
permitindo a troca, a retirada e a incorporação de módulos com
o sistema em operação (hot swapping).

Principais aplicações: indústria automotiva de ponta,


geração e distribuição de energia, indústrias químicas,
farmacêuticas e petroquímicas.

98
Série Modular S7

S7-400

99
Série Modular S7

S7-1500
Os CLPs S7-1500 é o futuro substituto dos S7-300 e S7-
400, considerado o CLP mais poderoso que a Siemens já
produziu (sua última geração de CLPs).

Utiliza o hardware mais avançado da Siemens, suporte


a novos protocolos de comunicação, simples integração,
segurança reforçada e um sistema de diagnóstico eficiente.

100
Série Modular S7

S7-1500

101
SIEMENS – FAMÍLIA SIMATIC
102 Série Integrada S7
Série Integrada
A Série Integrada S7 é uma combinação de hardware e
software, pré-configurados para todas as suas tarefas de
automação, resultando em um sistema extremamente robusto,
personalizado e otimizado para o hardware em uso.

Cada sistema integrado reúne os benefícios dos


controladores para PC abertos com a robustez dos controladores
convencionais. Aplicado em sistemas que exigam controle e
processamento de dados em tempo real.

103
Série Integrada

104
SIEMENS – FAMÍLIA SIMATIC
105 Série Baseada em PC
Série Baseada em PC
A Série Baseada em PCs é uma família de softwares
que habilita PCs, com alta capacidade de processamento de
dados, a realizar tarefas como processamento de imagens,
aquisição de dados e controle de alto-nível (IHM e sistema
SCADA).

106
Série Baseada em PC

107
FIM!
ATÉ A PRÓXIMA AULA!

108

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