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2. Temor V. 6-10
Vemos o temor que Abraão teve, nesse momento em levar Isaque e colocar sobre ele a
lenha do sacrifício em suas costas até o monte. Este é um momento de tremenda tensão
em que Isaque carrega a lenha para o seu próprio sacrifício. Abraão sentiu a angustia que
Deus sentiu, quando entregou seu filho Jesus Cristo para morrer por todos os homens.
Deus queria provar se havia ainda alguma coisa mais forte no coração de Abraão, algum
sentimento que fosse capaz de superar o amor a Deus. Ora, Abraão amava o filho Isaque
como se não houvesse nada mais forte, mas Deus queria que Abraão o amasse pelo fato
de que todas as bênçãos sobre sua vida vinham dEle. Ao pedir Isaque em sacrifício, Deus
o estava provando no máximo de seus sentimentos.
Depois de uma dolorosa jornada de três dias, a montanha é avistada. Nesse ponto,
Abraão deixa seus servos e segue sozinho com Isaque, no comentário de Wiersbe:
O Pai e o Filho agiram juntos. A frase comovente que vemos é "Caminhavam ambos
juntos" e essa frase aparece duas vezes durante a narração nos versículos 6 e 8. Em
nosso testemunho evangelístico, damos ênfase ao amor do Pai pelos pecadores perdidos
e ao amor do Filho por aqueles pelos quais morreu, mas deixamos de mencionar que o
Pai e o Filho amam um ao outro. Jesus Cristo é o "Filho amado" (Mt 3:17) de seu Pai, e
o Filho disse: "para que o mundo saiba que eu amo o Pai" (Jo 14:31).
O Filho precisava morrer. Abraão levou consigo o cutelo e o fogo. Dois instrumentos
usados para o sacrifício. A faca daria cabo da vida e o fogo queimaria a lenha no altar
onde o corpo seria colocado. Isaque faz uma pergunta ao seu pai V.7: “perguntou-lhe
Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?”. Meus
irmãos imaginem só o peso dessa pergunta para Abraão e qual foi sua resposta no V. 8:
“Respondeu-lhe Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o
holocausto; e seguiam ambos juntos”.
A melhor coisa que pode acontecer ao passarmos pelas provações que Deus nos envia, é
nos aproximarmos do nosso Deus e nos tornarmos mais semelhantes a Jesus Cristo. O
Calvário não é apenas o lugar em que Cristo morreu por nossos pecados. É também o
lugar onde ele suportou o maior sofrimento. Sofrimento esse destinado a nós, mas
através de sua ressurreição, ele transformou todo o sofrimento em glória. Por isso
procuremos glorificar ao Senhor, e ele cuidará do resto.
Versículo 9 Abraão e Isaque chegam ao lugar que Deus havia designado, ali ele começa
a preparar o altar imaginem essa cena meus irmãos, o que se passa neste momento em
Abraão preparar tudo isso, ver que Isaque não queixa, não foge e nem questiona seu pai
por estar amarrando-o e deitando-o sobre o altar.
No caso de Isaque, Deus providenciou um substituto que morreu em seu lugar; mas no
caso de Jesus ninguém podia assumir o seu lugar naquela cruz. Ele era o único sacrifício
capaz, de modo completo e definitivo, tirar o pecado do mundo. A resposta à pergunta de
Isaque que fez a seu pai: "Onde está o cordeiro?", foi respondida a muito tempo depois
por João Batista quando ele dizendo em (Jo 1: 29): "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo!
Nas palavras de Martinho Lutero: "Nosso sofrimento não é digno de receber esse
nome. Quando penso em minhas cruzes, tribulações e tentações, me envergonho
profundamente de pensar no que são em comparação com os sofrimentos de meu
bendito Senhor Cristo Jesus".
Abraão além de ter revelado sua obediência, o seu temor em sua provação revelou sua:
3. Fé V. 11-14
Tudo estava em seu devido lugar sobre o altar. O filho amado estava amarrado e
colocado sobre a lenha que ele mesmo trouxera sobre os ombros. O fogo estava pronto.
Tudo estava calmo e quieto.
Diante da sua obediência e do seu temor Abraão pela fé, desembainha a faca afiada e
levantada, o Anjo do Senhor brandou lhe falando do céu: Abraão! Abraão! Ele
respondeu: Eis-me aqui (v.11). Deus interrompeu no momento certo! Pois pela fé
Abraão saiu de sua terra, pela fé acreditou nas promessas de Deus, pela fé Abraão subiu
ao monte. Pela fé, creu que não voltaria sozinho. Abraão não sabia o que iria acontecer.
Tudo o que ele disse, ele o disse pela fé. A fé que temos aqui é a fé que obedece, mesmo
que não entendamos.
Pela fé Abraão agradou a Deus em Hebreus 11:2, 6, 17-19: 2 Pois, pela fé, os antigos
obtiveram bom testemunho. 6 De fato, sem fé é impossível agradar a Deus,
porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e
que se torna galardoador dos que o buscam. 17 Pela fé, Abraão, quando posto à
prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que
acolheu alegremente as promessas, 18 a quem se tinha dito: Em Isaque será
chamada a tua descendência; 19 porque considerou que Deus era poderoso até
para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou.
Abraão acreditou que Deus tinha dito a verdade, quando Ele lhe disse, que “em Isaque
será chamada a tua descendência”. Isaque foi o filho da promessa. Pelo seu filho
Isaque, Deus ia realizar as suas promessas. Abraão cria nisso. E por causa dessa fé
Abraão considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos
Nos versículos 12,13 de Gn. A voz do céu quebrou o silêncio que havia naquele momento
de tensão. Deus ordenou que Abraão deixasse a faca de lado, desamarrasse o rapaz e
que trouxesse o carneiro preso entre os arbustos. Deus queria ver até onde poderia
contar com Abraão. Queria mostrar que contava com ele para iniciar um plano concreto
de trazer o homem novamente para perto de si. E isso aconteceria através da nação de
Israel e, posteriormente, através de seu filho Jesus Cristo, da raiz de Davi. Para que tudo
isso acontecesse, Abraão foi experimentado ao máximo. Deus providenciou um substituto
e Isaque se colocou ao lado de seu pai, um testemunho da misericórdia, da graça e da
provisão do Senhor. Foi por isso que Jesus disse: João 8:56 “Abraão, vosso pai,
alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se.”
Se alguém perguntar-se: “Por que Deus exigiu isso de Abraão?”. E a resposta a essa
pergunta é esta: Deus não somente quis provar a fé daquele que seria o pai da fé, de
todos os cristãos, mas mostrar que em Isaque um tipo de Cristo, foi oferecido no altar da
cruz.
Houve uma provisão para Isaque que foi substituído no altar, mas para Jesus não houve
nenhuma substituição. Jesus foi oferecido na cruz do Calvário. Era por meio de Cristo que
Abraão podia ser uma bênção para muitas nações. E Abraão cria nisso. Em Isaque, pela
fé, o próprio Abraão via o seu Salvador. Isaque era apenas um tipo de Cristo, porque o
Salvador só veio séculos depois. Mas por meio daquele sacrifício de Isaque, Deus estava
revelando a Abraão e a todos os seus filhos, da época do Antigo Testamento, o que iria
acontecer com Jesus Cristo na cruz.
Jesus Cristo sempre foi a única maneira de Deus salvar o homem. Enquanto nós olhamos
para a cruz no passado, Abraão e os demais crentes do Antigo Testamento olhavam para
Cristo na cruz no futuro. Pois todos somos salvos somente por Cristo.
Conclusão:
Concluindo o filme termina com o seguinte testemunho na igreja, “Como todos vocês
sabem esse ano minha família sofreu a perda trágica de nossa filha Emily de 9 anos, a
morte dela me fez perceber que eu não tinha aproveitado o tempo inestimável que eu tive
com ela, e que eu não entendia realmente como era crucial meu papel como pai para ela
e para meu filho Dilan. Desde a morte dela, eu pedi para Deus me mostrar através de sua
palavra como ser o pai que eu tinha de ser.
Agora eu acredito que Deus deseja que todos os pais se levantem corajosamente e façam
o que for necessário para se envolverem na vida de seus filhos, e mais do que apenas
estar lá e o sustentar, tem que andar com eles através de suas vidas jovens e ser uma
REPRESENTAÇÃO VISUAL DO PERSONAGEM DE DEUS nosso pai que está no céu.
Um pai deve amar seus filhos e procurar ganhar seus corações, ele deve protegê-los,
disciplina-los e ensina-los sobre Deus... Tem que ser o exemplo de como andar com
integridade e tratar os outros com respeito, e devem convocar seus filhos para serem
homens e mulheres responsáveis, para que vivam suas vidas pelo o que é importante na
eternidade. Alguns homens vão ouvir isso e zombar ou ignorar... Mas eu digo a vocês que
como pai você é RESPONSÁVEL PERANTE DEUS pela posição de influência que ele
deu a você”.
Uma citação do livro “A mão invisível, R. C Sproul.”
“A providência interferiu. Deus clamou para que Abraão parasse. Um substituto foi
suprido, um carneiro preso nos arbustos, capturado não apenas pelos seus galhos,
mas pelo próprio Criador do arbusto. Abraão foi aprovado no teste de todos os
testes e descansou seguro na certeza do cumprimento da promessa de Deus para o
futuro. Isaque pôde viver e tornar-se pai de Jacó, o qual, por sua vez, foi pai de doze
filhos, cuja descendência se tornaria a nação de Israel.
Dois mil anos mais tarde, a História registrou o ato maior da divina Providência.
Deus supriria a provisão final para a necessidade humana. Ele providenciou outro
Cordeiro, um Cordeiro imaculado, destinado para morrer no monte chamado
Calvário. Deus levou o seu Filho, seu único Filho, aquele que ele amava, Jesus, e o
colocou sobre o altar naquele monte. Desta vez, ninguém gritou: “PARE!”.”