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Universidade Estácio de Santa Catarina

Enfermagem

Aluno: Roger Henrique do Carmo Silva


Ra: 201902327578
Disciplina: Ensino Clínico em Saúde do Adulto e Idoso

Atividade: Realizar uma resenha crítica sobre RDC 283 ANVISA, relacionar
com o papel do Enfermeiro em ILPI.  

O numero crescente vertiginosamente de população idosa no Brasil a


longevidade só aumentando, o Brasil enfrenta um processo de envelhecimento
populacional bastante rápido, onde maiores de 60 anos hoje representam
aproximadamente 11% da população, e este contingente deve triplicar até 2050, Onde
o Brasil seja um dos países com maior número de idosos, e com o aumento desta
população faz-se necessário o cuidado que deve ser redobrado, e muitas famílias não
possuem nem tempo e nem estruturas para estes cuidados especiais que todo idoso
necessita independe da forma com que ele tenha envelhecido.
E é neste cenário que a enfermagem se difere de muitas profissões, pois é
especialmente voltada ao cuidar e a grande parte das instituições de longa
permanência majoritariamente é constituída de técnicos e enfermeiros e estes em
especial os enfermeiros tem se tornado um profissional essencial no cuidado dos
idosos nestas instituições devido a sua forma de trabalho e a sua visão holística do
paciente como um todo diferentemente dos técnicos e auxiliares e cuidadores por
exemplo.
O crescimento da população idosa no Brasil vem trazendo diferentes mudanças
no perfil do adoecimento, nas políticas públicas e nas Instituições de Longa
Permanência (ILPI). Por ser o papel do enfermeiro dentro de uma ILPI um cuidado
maior de uma forma mais especifica, no entanto pouco explorado, devido a maioria
dos próprios profissionais em desmerecer este campo de trabalho, visão esta que vem
mudando nos últimos anos e com o crescente numero de ILPS no mercado os
profissionais a cada dia mais devem estar melhores preparados e terem em sua
conduta de trabalho um diferencial.
A reabilitação é um processo dinâmico, contínuo, progressivo e principalmente
educativo, tendo como objetivos a restauração funcional do indivíduo, sua reintegração à
família, a comunidade e a sociedade.
A atuação do enfermeiro (a) junto ao idoso deve estar centrada na educação
para a saúde, no “cuidar” tendo como base o conhecimento do processo de
senescência e senilidade e no retorno da capacidade funcional para a realização das
suas atividades, com objetivo de atender às suas necessidades básicas e alcançar sua
independência e felicidade. a assistência de enfermagem na situação de saúde e de
doença, deve direcionar as ações de enfermagem num processo de reabilitação que
vise o autocuidado. E neste processo o enfermeiro e demais profissionais envolvidos,
devem atuar junto ao idoso e seus familiares, apoiando suas decisões, ajudando-os a
aceitar as alterações na imagem corporal quando existentes, num processo educativo
e congruente às necessidades individuais. O diagnóstico da doença do idoso pode não
ter tanta importância quanto as consequências dele na qualidade de vida do idoso, ou
seja, na sua capacidade funcional e na manutenção da independência para as
atividades diárias
É evidente a complexidade da atenção ao idoso, o que se torna necessário a
equipe de enfermagem e o papel do enfermeiro compreenda a supremacia da sua
atuação no cuidado integral do assistido, proporcionando um atendimento norteado
pelo conhecimento técnico científico interligado com uma assistência de qualidade e
humanizada, buscando dessa forma sua rápida recuperação, manutenção da saúde, se
necessário, ou, quando possível, a prevenção de patologias e a satisfação do cliente,
atentando sempre as diferenças, saúde mental e ao assistido de forma holística,
garantindo-lhe uma velhice segura

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