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INTEGRAIS
APLICADAS A
VOLUMES
DE CONTROLO
Mecânica dos Fluidos II
Trabalho realizado por: Cláudio Almeida, Gonçalo Ferreira, João Costa e João Fonseca
Universidade de Coimbra
Uma vez introduzidos estes conceitos podemos então estabelecer que uma dada 1
propriedade N, extensiva (porque depende da massa) é dada por (1):
∭ dv ≡ volúme do sistema
sist
Fazendo um balanço de matéria:
DN
= lim ¿ ¿
Dt ∆ t →0
[
(∭ ) (∭ ) (∭ ) (∭ )
ηρdv + ηρdv ηρdv + ηρdv
]
Relações integrais aplicadas a volumes de controlo
II t +∆ t III t +∆ t I t II t
¿ lim −
∆ t →0 ∆t ∆t
¿ lim
∆ t →0
[(
− ∭ ηρdv
I
a∆ t
) (∭ ) (∭ ) (∭ )
t
+
−
II
ηρdv +
t
∆bt
II
ηρdv
t +∆ t
+
III
ηρdv
∆t c
t+ ∆ t
]
Em que a corresponde a I, b a II e c a III na figura 1.
II →VC (2.1)
(
− ∭ ηρdv +
II
) (∭ )
t II
ηρdv
t+ ∆ t
∂
∭ ηρdv
→ ∂ t VC
(2.2)
∆t
(
− ∭Quer
I
ηρdvisto+dizer
t
∭ ηρdv
III
)(
que, aot+ ∆fazermos
controlo, portanto, II é o volume de∬
t
→ ηρ( V
⃗ . n
^ )dA
)
Δt→0, o sistema fica coincidente
(2.3) com o volume de
controlo (2.1). A outra equação (2.2) dá-nos a taxa de
∆t SC
variação da propriedade extensiva N no interior do volume de controlo. Já (2.3) dá-nos o fluxo
líquido que atravessa a superfície de controlo. (fluxo líquido é a diferença entre o que sai menos
o que entra).
Sist. Sist.
2 VC VC
t t
DN ∂
= ∭ ηρdv+∬ ηρ( ⃗
V . n^ ) dA (3)
Dt ∂ t VC SC
msist =∭ ρdv .
sist
Aplicando a segunda lei de Newton a um referencial inercial obtém-se a seguinte
equação (4) F =ma⃗
⃗ (4)
D(m V⃗ ) D( ⃗
P)
F=
⃗ = (4.2)
Dt Dt
As forças que actuam sobre um elemento de fluído subdividem-se em: forças de campo
F c ) e forças de superfície ( ⃗
(⃗ F s ). Para o caso da conservação da quantidade de movimento
angular, são os momentos gerados por estas mesmas forças que importam para o balanço em
questão, como tal as forças devem ser multiplicadas pelo vector posição entre estas e o
referencial relativamente ao qual é feita a análise.
Aplicando a segunda lei de Newton a uma massa elementar dm, obtém-se a equação (5)
D
d⃗
F= ( dm ⃗
V) (5)
Dt
Como anteriormente referido é necessário entrar em linha de conta com os momentos
e não com as forças, para tal multiplicam-se ambos os membros da equação pelo vector posição
r⃗ , de onde se obtém a equação 5.1
D
F =r⃗ ∧ ( dm ⃗
r⃗ ∧d ⃗ V) (5.1)
Dt
No entanto, calculando a seguinte derivada,
D
( r⃗ ∧dm ⃗
V) (5.2)
Dt
Obtém-se: 3
V ∧dm V
⃗ ⃗ + ⃗r ∧ D ( dm ⃗
V) (5.3)
Dt
V e o vector dm ⃗
Sabendo que o vector ⃗ V são paralelos, então o seu produto vectorial
será nulo, permitindo assim garantir seguinte igualdade (5.4)
D
r⃗ ∧d ⃗
F= ( r⃗ ∧ dm ⃗
V) (5.4)
Dt
Estendendo a análise a um sistema finito
D ⃗ ) = D ∭ ( r⃗ ∧ V
∭ r⃗ ∧ d ⃗F =∭ Dt ( ⃗r ∧ dm V
Dt
⃗ ) dm (5.5)
sist sist sist
H =∭ ( r⃗ ∧ V
⃗ ⃗ ) dm (5.6)
H corresponde à soma dos momentos
sist propriedade extensiva ⃗
A taxa de variação desta
resultantes, que correspondem por sua vez à equação integral de conservação da quantidade de
movimento angular (5.7)
M s= D H = ∂ ∭ ( ⃗r ∧ V
⃗
⃗ M c+⃗
M =⃗ ⃗ ) ρdv +∬ ( r⃗ ∧ V
⃗ ) ρ( ⃗
V . n^ )dA
Relações integrais aplicadas a volumes de controlo
(5.6)
Dt ∂ t VC SC
Hipóteses simplificadoras
∂
∂t V . n^ ) dA =0
∬ ρ(⃗
SC
=0
Quando o fluido é incompressivel, ou seja, a massa por volume é constante. Temos:
ρ =c te ∂
V . n^ ) dA = ∭ ρdv
∬ ρ(⃗
SC ∂t VC
V . n^ )dA =0
∬ (⃗
SC
M =⃗
⃗ M r =∬ ( r⃗ ᴧ ⃗
V ) ρ (⃗
V . n^ ) dA
sc
2 d 2 ) é:
4 A velocidade da água, relativamente ao bocal, considerando ( r =
4
Q ^ 4Q ^
V B=
⃗ j= j
nA nπ d 2
Considerando o versor ^j segundo o eixo yy.
Para a velocidade de saída da água relativamente a um referencial de inércia:
4Q
V 1=
⃗
(
nπ d 2
+ΩR ^j
)
Sendo, ΩR ^j a velocidade do bocal relativamente a um referencial de inércia. Ainda
considerando r⃗ =R i^ vector de posição, sendo i^ o versor segundo o eixo xx.
Substituindo na equação integral de conservação de quantidade de movimento, temos:
4Q Q 4 QR
M =⃗
⃗ ^
M r =M r k=n R i^ ᴧ
nπ d 2
[ ( n )]
+ ΩR ^j ρ =ρ Q
nπ d 2 ( )
+ Ω R2 k^ Pondo em evidência Ω
fica:
Mr 4Q 0 4Q −4 Q
Ω= 2
− = − =
nπ d R ρQ R nπ d R nπ d 2 R
2 2 2
ρQ R
Na primeira situação pede-se que achemos o valor da velocidade de rotação máxima
para um aspersor com duas saídas (n=2).
−4 Q −4 ×0.05 ×10−3
Ω n=2= = =−707.4 rad /s=−6755 r . p . m
nπ d 2 R 2 π × 0.00152 ×0.02
Na segunda situação dizem-nos que o aspersor tem quatro saídas (n=4), logo temos:
Ω n=2
Ω n= 4= =−353.7 rad /s=−3377 r . p .m
2
Conclusã o
Neste trabalho concluímos que com o aumento do número de saídas de água a 5
velocidade rotação vai diminuir visto que n se encontra em denominador.
O aumento do caudal vai ter o efeito inverso, já que vai causar um aumento da
velocidade, enquanto o aumento tanto de diâmetro como de R vai resultar na diminuição da
velocidade.
O aumento do Mr vai diminuir a velocidade de rotação.
Relações integrais aplicadas a volumes de controlo