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Santidade Indígena
Santidade foi o nome pelo qual ficou conhecida a maior rebelião indígena no Brasil
durante o século XVI. O nome é devido ao forte caráter religioso do movimento, liderado por
um pajé chamado António, que tinha fugido de um aldeamento jesuítico da capitania de Ilhéus.
Esse indígena dizia que era a encarnação viva do ancestral dos tupinambás, chamado
Tamandaré, e tinha o poder de falar com os ancestrais. Pregava que os portugueses seriam todos
mortos e os poucos que restassem se tornariam escravos dos tupinambás.
Reuniu centenas de seguidores, que puseram fogo em igrejas e engenhos e desafiaram
os colonizadores portugueses. No entanto, esse mesmo líder dizia ser o “verdadeiro papa”, seus
principais seguidores tinham nomes de santos como São Luiz e São Paulo e sua mulher era
conhecida como “Santa Maria Mãe de Deus”. Mas, o movimento acabou sendo destroçado por
ordens do governador Manuel Teles Barreto, em 1585.
Onde houve escravidão, houve resistência. E de vários tipos. Mesmo sob a ameaça do
chicote, o escravo negociava espaços de autonomias com os senhores ou fazia corpo
mole no trabalho, quebrava ferramentas, incendiava plantações, agredia senhores e
feitores. Rebelava-se individual e coletivamente. Aqui a lista é grande e conhecida.
Houve, no entanto, um tipo de resistência que poderíamos caracterizar como a mais
típica da escravidão – a fuga.
a) eliminou a escravização de indígenas, que contavam com a proteção da Igreja Católica e dos
responsáveis pela administração colonial.
b) foi utilizada apenas nas lavouras de açúcar e café, pois os africanos escravizados não se
adaptavam ao trabalho nas minas.
c) permitiu rápida integração racial, mas agravou o preconceito contra os indígenas,
considerados inábeis para as atividades agrícolas.
d) teve implicações que ultrapassaram a esfera econômica, sendo decisiva para a
constituição de uma sociedade rigidamente hierarquizada.
Por que a escolha de uma cabeça traz a tona a história de Zumbi? Explique a importância de ter
monumentos públicos que homegeiam personalidades negras, como Zumbi.
Porque a cabeça mete à decapitação do líder quilombola no século XVII. Ao trazer essas
homenagens na cena pública, o país permite pensar as histórias de resistências ao longo da
construção do país e a pensar as políticas públicas de reparação.