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Fundação de Portugal

Portugal nasceu à cerca de 870 anos, em 1143. Desde os primeiros portugueses que
nasceram até este ano, terão passado cerca de 35 gerações. Alguns destes portugueses deram-
nos a glória de poder descobrir novos mundos, explorando mares e oceanos, isto depois de
outros nos terem dado um próprio país e certas fronteiras.
A maioria dos portugueses mudaram e muito o nosso país para o bem e para o mal, mas a
verdade é que alguma coisa todos o fizeram pela história de Portugal.
Guimarães foi a primeira capital do país, parte também a reconquista portuguesa até do sul
até ao Algarve.
A fundação do país em alto mar é da reconquista cristã até ao Algarve. Tal como hoje em
dia a noite era mais densamente povoada com várias pequenas povoações.
A população do sul, era mais urbana. A classe dirigente do norte cristão era sobre tudo
guerreira e conquistadora. A muçulmana do sul era mais comercial e artística.
A estrutura social do sul islâmico não diferia muito ao norte cristão, num e noutro lado havia
uma classe de proprietários detentores do sol e do poder, que habitavam pelas cidades e
aldeias onde recebiam as rendas das suas propriedades.
Com a vinda dos muçulmanos veio um conhecimento enorme na agricultura, na matemática,
nas ciências e a poesia islâmica, o que foi preciso para o eixo dos descobrimentos.
Os reconquistados cristãos deixaram a sua marca cultural na nossa identidade, como por
exemplo, na arquitetura, na ourivesaria e no código visigótio, que este constituiu a base
jurídica medieval na Península Ibérica.
A reconquista cristã foi uma reafirmação dos dos tempos visigodos.
No século XI, nos reinos cristãos da Península Ibérica existia um mito de uma monarquia
espânica unida, herdeira dos subranos visigodos. A liderá-la estava o Imperador Afonso VI, que
tentou impor a sua autoridade sobre todos os reinos cristãos, mas também os muçulmanos a
quem cobrava impostos sempre que podia.
Os muçulmanos sujeitaram-se à cobrança de impostos dos cristãos mas só quando precisavam
de proteção de outros muçulmanos.
Os cristãos do norte da península eram relativamente tolerantes em relação à influência
islâmica, porque isto ficou a dever-se com as trocas comerciais mas também a motivos mais
românticos entre elementos do povo.
O imperador ibérico Afonso VI não era só premiáveis às influencias muçulmanas como teve
amante-amizade coma princesa muçulmana Zaida, de quem recebeu o seu único filho homem
D.Sancho.
Em 1096 D.Afonso VI concede o governo da terra portucalense a D.Henrique da Borgonha.
Em 950 a governação de portucale ficou nas mãos do Gonçalo Mendes, e manteve-se dos
descendentes como um verdadeiro feudo, sendo grande sua influência política no resto do
território cristão. Também a sul do douro se formou o território de Coimbra, cujo poder se
manteve nas mãos do Conde desparamentado.
Já começava a esforçar-se uma identidade própria das regiões, isto para a vista da Galiza.
D.Henrique sabia administrar muito bem os diversos interesses em presença, não é por acaso
que ele tinha o cognome de o “bom”.
Como recompensa à ajuda de D.Henrique e D.Raimundo na reconquista, Afonso VI casou
Henrique com a sua filha D.Teresa e concedeu-lhe portucale e Coimbra. A D.Raimundo casou-
se com a filha mais velha, D.Urraca, e ficou com o governo da Galiza.
D.Henrique ficou com o condado do Minho até Coimbra sendo a capital Guimarães. Mas
Guimarães era só a quanta maior cidade do condado, sendo Braga a maior cidade de Portugal.
A segunda maior cidade era Coimbra, mais conhecida como a capital do sul, e a terceira maior
cidade era portucale ou porto, mas já a maior distância das duas primeiras.
D.Afonso Henriques mudou a capital mais para sul para estar mais perto do território
conquistado, e porque também Coimbra constituiu um importante policonomico de
transações entre cristãos e muçulmanos.
Para rivalizar com Bolhão de Leão e o de Castela , Afonso Henriques mandou cunhar o Bolhão
português sendo a primeira moeda portuguesa.
As influencias do norte na Borgonha, de onde D.Henrique veio, foram também muito
importantes porque a fundação de Portugal está intimamente ligada à Borgonha, refletindo-se
na formação pessoal, polÍtica e filosófica de D.Afonso Henriques.
D.Afonso Henriques reforçou a sua relação com Borgonha casando-se com D.Mafalda,
sobrinha de D.Raimundo. Sendo também uma forma de chegar e influenciar a Europa
assaltando Espanha.
D.Afonso Henriques prestou sempre vassalagem a Afonso VI, ajudou sempre que foi
necessário. Já D.Raimundo e D.Urraca desempenharam bem o seu papel. Eles esperaram que
Afonso VI falece-se para que ela, D.Urraca, como filha mais velha lhe sucede-se o trono.
No final da vida, D.Afonso VI tentou transmitir a coroa a seu filho, como único varão.
D.Raimundo e D.Urraca tentaram criar com D.Henrique um pacto de apoio às suas pretensões
do trono em troca de mais território. Este pacto foi assinado mas só que não houve tempo
para o implementar porque uma sucção de factos retirou-lhe sentido. Depois de em 1105 ser
estabelecido o pacto entre D.Raimundo e D.Henrique contra a possível passagem da coroa
para D.Sancho, D.Raimundo acabou por falecer 2 anos depois, em 1107, também Sancho,
morreu em combate, em 1108 e Afonso VI perdeu a vida também em 1109.
Com o amor de D.Afonso VI ganhamos alguma independência, com a sua morte quebrou-se
os fortes laços de vassalagem que nos uniam ao imperador, que marcou o início da
independência de Portugal.
Entretanto D.Urraca morre e sobe ao trono o seu filho D.Afonso VII, primo direto de D.Afonso
Henriques. Afonso VII impôs-se à sua tia, D.Teresa, e recuperou o território da Galiza. Portugal
retraiu-se então aos seus primeiros domínios do Minho ao Mondego.
A Batalha de São Mamede foi travada a 24 de junho de 1128. Os barões portucalenses
venceram o confronto recusando-se aceitar a política da alta nobreza Galega e do Arcebispo
de Compostela, individualizaram assim um reino que englobasse Portugal e a Galiza e levaram
D.Afonso Henriques a seu líder.
A batalha de São Mamede representou muito mais do que uma questão familiar, representou
a divisão da Galiza em duas partes e a vitória da parte portuguesa sob a parte Libanesa.
No império de D.Afonso VII existiam dois reis, o de Aragão e de Navarra que lhe prestavam
vassalagem . Afonso Henriques tinha um estado maior do que os dois. Podia aspirar o mesmo
título, contudo pela lei feudal, Afonso Henriques nem sequer podia ser condecorais se
revoltaram contra a mãe sem licença do imperador.
Afonso Henriques assinava os seus documentos como príncipe, um título oficialmente pago.
Na cidade de Tui em 1137 é pela primeira vez afirmada a paz entre os dois jovens subranos,
Afonso Henriques e Afonso VII. Segundo alguns historiadores, Afonso Henriques terá
prometido fidelidade ao símbolo militar e concelho, outros consideram que foi só um pacto de
não agressão.
Em 1139, a lenda conta que um pouco antes da batalha de Urique, Afonso Henriques foi
visitado por um irenita que o futuro rei já tinha visto em sonhos . O homem fez lhe uma
revelação profética da vitoria e disse lhe também para sair do acampamento sozinho logo que
o vi se a sineta irenida onde o velho vivia sozinho. O rei assim o fez. Um raio de luz iluminou
tudo em seu redor deixando distinguir aos poucos o sinal da cruz e Jesus cristo crucificado.
Emocionado ajoelhou se e ouviu a voz do senhor que lhe prometeu a vitoria naquela e noutras
batalhas.
No dia seguinte, impulsionado com essa experiência espiritual terá derrotado os exércitos de
cinco reis muçulmanos. Na bandeira portuguesa as cinco quinas representam os cinco reis
mouros derrotados . Cada quina carrega as cinco chagas de cristo. Os templários tinham como
propósito original proteger os cristãos em peregrinação em Jerusalém. A sua existência ficou
envolvida num maior secretíssimo com historias com a posse do santo grau . Em Portugal
foram responsáveis por uma grande parte da conquista e manutenção do território, e deram
origem ardem de cristo cujo o símbolo acompanhou todos os descobrimentos. O primeiro
Celso real de Afonso Henriques parece ocultar uma mensagem aos cavaleiros templários. Nele
podemos ler “ POR” , “TUO”, “GRAL” , uma referencia codificada ao santogral tão ao gosto dos
contemplados. Já o segundo selo de Afonso Henriques contém a cruz dos templários,
curiosamente este símbolo foi adotado para as moedas de 1,2,5 cêntimos.

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