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INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E

COMUNICAÇÕES

Licenciatura em engenharia civil e de transportes


Turma: C12

TG1 Física

CINEMÁTICA DO MOVIMENTO CURVILÍNEO


(LANÇAMENTO OBLÍQUO G3)

Discentes:
Dirce Sitoe
Hugo Chale
Igor Dinis
Tupázia Oficiano

Docente:
Alexandre Dambe

Maputo, Abril de 2020


• Introdução

Por meio deste trabalho queremos compreender a descrição do lançamento oblíquo e


também conhecer as fórmulas de resolução de seus exercícios. Desta maneira, através
de conteúdos que serão tirados de livros e conteúdos adquiridos por meio na Internet,
esperamos poder estar aptos para identificar e resolver de forma básica os problemas
do Movimento Curvilíneo em particular o lançamento oblíquo.
1. Noção de lançamento oblíquo

O lançamento oblíquo é aquele em que um objecto é lançado com uma velocidade


inicial, e este objecto forma um ângulo com a horizontal e realiza uma trajectória
parabólica.
Este lançamento por sua vez combina dois movimentos: vertical e horizontal. Logo,
este executa dois movimentos simultaneamente sendo possível estudar o seu
deslocamento observando dois referenciais: o eixo das ordenadas e o eixo das abcissas.

2. Características do lançamento oblíquo

§ A velocidade inicial vο, deve ser decomposta na vertical e horizontal, usando a


regra da composição e decomposição.
§ Na vertical, o movimento é uniforme com uma velocidade constante, v=vοx,
sendo essa velocidade obtida a partir da projeção da velocidade inicial na
horizontal.
§ Na vertical, o movimento é uniformemente variado. Esta variação uniforme é
dividida em duas partes: primeiro é uniformemente retardado durante a subida
do objecto com velocidade inicial vοy que resulta da projeção da vο na vertical;
depois o movimento se torna uniformemente acelerado na descida do objecto a
partir da sua altura máxima.
§ Observando na vertical, durante a subida do objecto a sua velocidade diminui,
se tornando nula na sua altura máxima. E de durante a descida, a partir do ponto
mais alto, a velocidade aumenta em módulo e atinge o solo com a sua velocidade
máxima.
§ O movimento de descida do corpo desde o ponto mais alto da trajectória
corresponde ao lançamento horizontal.

§ A posição inicial do objecto é nula, nos dois referenciais x e y.


§ A velocidade num dado instante é tida através da soma vectorial das
componentes das velocidades vertical e horizontal.
§ A posição do corpo num dado instante é determinada pelas coordenadas x e y.

3. Equações do lançamento oblíquo

Tendo em conta o eixo da horizontal, o movimento é uniforme, e o espaço inicial é nulo, temos:
Tendo em conta o eixo da vertical, o momento é uniformemente variado ( retardado na
subida e acelerado na descida), temos:

Para calcular o ângulo que o vector velocidade forma com o eixo da horizontal,
respeitando a trigonometria, temos:

O vector velocidade tem duas componentes, a componente x e a componente y, e para


a velocidade resultante temos:
Na horizontal a componente da velocidade é constante, e na vertical a componente da
velocidade é uniformemente variado ( diminuindo na subida e aumentando na descida)
anulando-se na altura máxima, usando a condição 𝑣𝑦 = 0 podemos calcular o tempo
de subida, e temos:

O tempo de subida é igual ao tempo de descida, porque a aceleração é a mesma que é a


aceleração de gravidade.
Usando este tempo na equação do movimento na vertical, podemos calcular a altura
máxima do lançamento do objecto, e temos:

O alcance horizontal é a distância entre os pontos de partida e chegada do objeto


lançado obliquamente, e para o calcular temos:

Onde: a velocidade é inicial, e o tempo é o tempo em que o objetivo fica no ar.

4. Mapa mental do lançamento oblíquo


5. Relação alcance – ângulo

Sabendo que o lançamento oblíquo ocorre como resultado de uma velocidade inicial e
de um ângulo com a horizontal, ao lançarmos dois objetos com a mesma velocidade e
com ângulos complementares estes dois objetos terão o mesmo alcance, tal como
mostra a figura abaixo.

6. Exercício de aplicação

o Duas partículas são lançadas a partir de um mesmo ponto, com velocidades


iniciais vο1= 5 m/s e vο2 = 4 m/s, formando os ângulos α = 30º e β = 60º com a
vertical, respectivamente. Desprezando a resistência do ar, determine:
a) A altura máxima e o alcance de uma das partículas.
b) O tempo para o qual as velocidades das duas partículas são paralelas
(sugestão use a condição de paralelismo de dois vectores).

Resolução

I. Observando o exercício, são dados ângulos formados na vertical, sendo


que o estudo do lançamento oblíquo é feito com ângulos da horizontal,
devem-se substituir os ângulos dados pelos seus complementares,
então temos:

- vo 1 = 5m/s e α = 60° ;
- vo 2 = 4m/s e β = 30°
- g = 9,8 m/s
a)
Altura máxima 1 e 2

Tempo que as partículas demoram no ar


Alcances das partículas

b)
Condição de paralelismo
• Conclusão

Concluímos por meio deste trabalho que o lançamento oblíquo não só se resolve por
mecanismos físicos mas também por meio de meios matemáticos. Sendo assim,
pudemos por meio deste trabalho ter uma visão mais ampla das técnicas de resolução
de exercícios para a cadeira de Física. E falando mais profundamente, entendemos que
o lançamento oblíquo é representado em gráficos de modo a facilitar a resolução do
mesmo, e que para além disso o aluno precisa estar muito atento aos dados dos
exercícios, pois as fórmulas aplicadas aqui, podem sofrer alterações de acordo com cada
problema apresentado, e que precise de resolução.
• Bibliografia

https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lancamento-obliquo.htm
https://www.todamateria.com.br/lancamento-obliquo/
VILANCULOS, Anastácio, COSSA, Rogério, física11ª Classe, texto editores

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