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Orientadores:
Alessandra Conde de Freitas
Eduardo Vidal Cabral
Fevereiro de 2017
i
ANÁLISE DOS RECALQUES DE GUINDASTES UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO
DE USINA TERMELÉTRICA NO AMAZONAS
Examinada
por:
ii
Cunha, Priscila Pereira
Análise dos recalques de guindastes utilizados na construção
de usina termelétrica no Amazonas / Priscila Pereira Cunha- Rio
de Janeiro: UFRJ/ ESCOLA POLITÉCNICA, 2017.
IX, 254 p.: il.; 29,7 cm.
Orientadores: Alessandra Conde de Freitas, Eduardo Vidal
Cabral
Projeto de Graduação – UFRJ / POLI / Engenharia Civil, 2017
Referências Bibliográficas: p.248-251.
1. Introdução 2. Revisão Bibliográfica 3. Estudo de Caso 4.
Previsão de recalque de sapatas isoladas 5. Previsão de recalque
considerando efeito de grupo – Plaxis 2D 6. Interpretação dos
resultados 7. Considerações Finais 8. Referências Bibliográficas
I. Previsão de Recalques II.Guindastes III.Métodos analíticos
IV.Método numérico
iii
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por me permitir ter saúde e perseverança para traçar a longa
trajetória acadêmica.
Agradeço enormemente a meus pais, Rosangela e Juracy, que sempre foram
meus exemplos de vida. Graças a eles pude ter uma educação de qualidade e alcançar
meus objetivos, por isso dedico esse trabalho a vocês que sempre se mostraram meus
companheiros independente da situação. Agradeço também, por sempre me apoiarem,
pelos diversos conselhos e momentos de descontração após momentos difíceis.
Agradeço também, a minha irmã, Beatriz, que sempre me incentivou a prestar
vestibular para universidades públicas. Sem seu apoio, tenho certeza que a conquista
desse sonho teria se tornado mais árdua. Agradeço por sempre se mostrar disposta a
ajudar no que pudesse nessa jornada e pelas risadas sempre garantidas.
Agradeço ao meu namorado, Régis, por sempre se mostrar compreensivo nos
dias em que não pude dar a devida atenção devido a algum compromisso acadêmico,
pelas diversas vezes que esteve disposto a me ajudar, pelos muitos conselhos e afagos.
Agradeço aos meus amigos de faculdade. Obrigada por cada dia que passamos
estudando juntos para uma prova, cada momento de tensão antes/depois de provas que
nos apoiamos mutuamente. Obrigada, também, por cada momento feliz que passamos.
Sem vocês esses anos de faculdade certamente não teriam sido tão bons.
Agradeço à minha orientadora Alessandra, por todos os dias dedicados a me
auxiliar, pelos sábios conselhos, pelo enorme incentivo e, por acreditar no meu
potencial.
Agradeço também, a meu meu co-orientador Eduardo, por ter confiado a mim o
uso de informações que permitiram a elaboração desse trabalho. Obrigada por
disponibilizar parte de seu tempo a me orientar, e sempre se mostrar prestativo tirando
minhas dúvidas e ajudando no uso do software Plaxis 2D.
Agradeço à Bernadete por se mostrar solícita a fazer parte da banca avaliadora.
Por fim, agradeço pela oportunidade de ter tido a chance de fazer parte de
diversas atividades durante a graduação, em especial, pela oportunidade que a faculdade
me proporcionou de realizar trabalho voluntário com crianças. A experiência foi
realmente engrandecedora para meu crescimento pessoal.
iv
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte
dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Civil.
Análise dos Recalques de Guindastes Utilizados na Construção de Usina
Termelétrica no Amazonas
v
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of
the requirements for the degree of Engineer.
Keywords: Settlement predict, crane, Barata Method, Schmertmann Method, Plaxis 2D.
vi
SUMÁRIO
1.Introdução.....................................................................................................................1
1.1. Considerações iniciais............................................................................................1
1.2. Motivação para o estudo........................................................................................2
1.3. Objetivos do estudo................................................................................................6
1.4. Estrutura do Trabalho ...........................................................................................7
2. Revisão Bibliográfica...................................................................................................8
2.1. Sondagem de simples reconhecimento associada ao ensaio SPT..........................8
2.1.1. Caracterização do ensaio ............................................................................8
2.1.2. Realização do ensaio SPT .........................................................................11
2.2. Ensaio de penetração de cone (CPT)...................................................................12
2.2.1. Equipamentos e procedimentos.................................................................12
2.3. Conceito de bulbo de pressão..............................................................................14
2.4. Método de Barata (1984) para estimativa de recalque.........................................16
2.5. Método de Schmertmann et al.(1978) para estimativa de recalque.....................22
2.6. Método de Elementos Finitos..............................................................................26
2.7. Descrição do programa Plaxis 2D .......................................................................28
2.7.1. Entrada de dados (input)..............................................................................28
2.7.2. Etapas de cálculo (calculation).....................................................................29
2.7.3. Saída de resultados (output).........................................................................29
2.7.4. Saída gráfica (Curves)..................................................................................31
2.7.5. Modelos Constitutivos.................................................................................31
2.7.5.1. Modelo Linear Elástico...........................................................................31
3. Estudo De Caso..........................................................................................................32
3.1. Descrição da obra.................................................................................................32
3.2. Equipamentos utilizados .....................................................................................33
3.2.1. Guindaste Terex AC-350.............................................................................33
3.3.2. Guindaste Terex AC-500.............................................................................36
3.3. Sondagens e ensaios SPT.........................................................................................39
4. Previsão de Recalque de patolas isoladas................................................................48
4.1. Método de Barata.................................................................................................48
4.1.1. Guindaste Terex AC -350............................................................................48
4.1.1.1. Recalque Absoluto– SPT -08 – Terex AC-350...........................49
vii
4.1.1.2. Recalque Absoluto – SPT -35 – Terex AC-350..........................53
4.1.2. Guindaste Terex AC-500.............................................................................56
4.1.2.1. Recalque Absoluto – SPT -08 – Terex AC-500..........................57
4.1.2.2. Recalque Absoluto – SPT -38 – Terex AC-500..........................58
4.1.3. Resumo dos resultados.................................................................................62
4.2 Método de Schmertmann...................................................................................63
4.2.1. Guindaste Terex AC-350............................................................................ 63
4.2.1.1. Recalque absoluto – SPT -08 – Terex AC-350.......................................63
4.2.1.1.1.Estimativa de recalque para carga de 510 kN..........................63
4.2.1.1.2. Estimativa de recalque para a carga de1344 kN......................66
4.2.1.2. Recalque absoluto – SPT -35 – Terex AC-350.......................................67
4.2.1.2.1. Estimativa de recalque para carga de 510 kN.........................68
4.2.1.2.2. Estimativa de recalque para carga de 1344 kN.......................70
4.2.2. Guindaste Terex AC-500.............................................................................71
4.2.2.1. Recalque absoluto – SPT -08 – Terex AC-500.......................................71
4.2.2.1.1. Estimativa de recalque para a carga de 686 kN.......................72
4.2.2.1.2. Carga Estimativa de recalque para a carga de 2450 kN...........74
4.2.2.2. Recalque absoluto – SPT -38 – Terex AC-500.......................................75
4.2.2.2.1. Estimativa de recalque para a carga de 686kN........................75
4.2.2.2.2. Estimativa de recalque para a carga de 2450kN......................77
4.2.3. Resumo dos resultados.................................................................................79
4.3 Previsão de recalque por método numérico (Plaxis 2D)..................................80
4.3.1.Considerações para entrada de dados no programa......................................80
4.3.1.1. Fator de correlação dos valores de NSPT ................................................80
4.3.1.2. Estimativa do módulo de elasticidade do solo........................................81
4.3.1.3. Estimativa dos demais parâmetros do solo............................................82
4.3.1.4. Parâmetros das placas de apoio das patolas ...........................................82
4.3.2.Análises no Plaxis 2D...................................................................................84
4.3.2.1. Guindaste Terex AC-350........................................................................84
4.3.2.1.1. Recalque absoluto – Plaxis 2D – SPT-08 – AC-350...............85
4.3.2.1.2. Recalque absoluto – Plaxis 2D – SPT-35 – AC-350...............92
4.3.2.2. Guindaste Terex AC-500........................................................................98
4.3.2.2.1. Recalque absoluto – Plaxis 2D – SPT-08 – AC-500...............99
4.3.2.2.2. Recalque absoluto – Plaxis 2D – SPT-38 – AC-500.............105
viii
4.3.3.Resumo dos resultados.....................................................................................112
5. Previsão de Recalque considerando efeito de grupo – Plaxis 2D........................113
5.1. Considerações para entrada de dados no programa...........................................113
5.2. Análises no Plaxis 2D........................................................................................113
5.2.1. Guindaste Terex AC-350...........................................................................113
5.2.1.1. Recalque absoluto – Plaxis 2D – SPT-08 – AC-350...........................114
5.2.1.2. Recalque absoluto – Plaxis 2D – SPT-35 – AC-350...........................140
5.2.2. Guindaste Terex AC-500...........................................................................166
5.2.2.1. Recalque absoluto – Plaxis 2D – SPT-08 – AC-500...........................167
5.2.2.2. Recalque absoluto – Plaxis 2D – SPT-38 – AC-500...........................192
5.3 Resumo dos resultados........................................................................................218
6. Interpretação dos Resultados.................................................................................221
6.1 Previsão de recalque distorcional........................................................................221
6.1.1. Previsão de recalque distorcional – Plaxis 2D...........................................220
6.1.1.1. Guindaste Terex AC-350......................................................................222
6.1.1.2. Guindaste Terex AC-500......................................................................225
6.1.2.Previsão de recalque distorcional – Método Barara (1984) .......................229
6.1.2.1. Guindaste Terex AC-350......................................................................229
6.1.2.2. Guindaste Terex AC-500......................................................................231
6.1.3 Previsão de recalque distorcional – Método Schmertmann et al. (1978) ...233
6.1.3.1. Guindaste Terex AC-350......................................................................233
6.1.3.2. Guindaste Terex AC-500......................................................................235
6.2 Análise dos recalques absolutos..........................................................................237
6.3 Análise da influência do efeito de grupo............................................................241
7. Considerações Finais ............................................................................................. 244
8. Referências Bibliográficas......................................................................................248
ix
1.Introdução
1.1.Considerações iniciais
Este trabalho baseia-se no caso real de uma obra para construção da Unidade
Termelétrica de Mauá 3, conforme apresentado na Figura 1.1, localizada no estado do
Amazonas, na qual foram instalados dois guindastes (Terex AC-350 e Terex AC-500) para
auxiliar na locomoção de grandes cargas.
1
Uma série de empresas na área de engenharia civil atuaram nas fases de planejamento,
projeto e execução da UTE Mauá 3. Os dados utilizados nesse trabalho foram fornecidos pela
Sigma 1 Consultoria & Projetos, uma das empresas envolvidas na fase de projeto. Com base
nos dados disponibilizados, foi possível realizar previsão dos recalques (deslocamento vertical
descendente de uma fundação ou de um ponto da mesma) ocasionados pelas cargas adivindas
da operação dos guindastes citados anteriormente, através de métodos analíticos e numéricos.
Figura 1.2. Imagem de um tipo de guindaste usado usualmente na construção civil (Catálogo
TEREX AC-350)
As cargas adivindas da operação dos guindastes são transferidas para o solo através de
suas patolas (Figura 1.3), que são elementos, em geral metálicos, apoiados diretamente no
terreno, que servem de base para os guindastes transferindo carga ao terreno com segurança.
2
Cada guindaste possui, em geral, quatro patolas, estando cada uma delas sobre uma ou
duas placas metálicas quadradas com dimensão B (no caso estudado B = 2,5m) simplesmente
apoiadas. A espessura total das placas no caso estudado é de e = 5,0 cm, conforme Figura
1.3.
PATOLA
3
Figura 1.4. Guindaste tombado na arena Corinthians (G1 ONLINE, 2014).
Figura 1.5. Guindaste tombado na grande Mesquita de Meca (G1 ONLINE, 2015)
4
c) Acidente com guindaste em Nova York – Estados Unidos da América
Segundo a FOLHA DE SÃO PAULO, 2016, o tombamento ocorreu numa construção
no bairro de Tribeca, em Nova York, no dia 5 de fevereiro de 2016. Nesta ocasião, ao ser
realizada a operação de abaixamento da lança do guindaste, devido a más condições
metereológicas, a falha ocorreu (Figura 1.6). A estrutura do guindaste de 172 metros tombou
na Worth Street, atingindo diversos veículos.
Foi relatada uma morte e a ocorrência de três pessoas gravemente feridas. Não se
obteve informações adicionais a respeito da causa real do acidente.
Figura 1.6. Guindaste tombado na Worth Street, em Nova York (FOLHA DE SÃO PAULO,
2016).
5
Figura 1.7. Guindaste tombado sobre alojamento em Dongguan, na China (G1 ONLINE,
2016).
1.3.Objetivos do Estudo
6
1.4. Estrutura do trabalho
7
2.Revisão Bibliográfica
8
(d)
(g)
(f)
(c)
(h)
(e)
(i)
(a)amostrador;
(b)hastes;
(c)martelo;
(d)torre ou tripé de sondagem;
(j) (e)cabeça de bater;
(f)conjunto de perfuração;
(b) (g)Cabo;
(h)Pino guia;
(a) (i)Bica;
(j)Luva.
(a)Amostrador
9
inspecionados e substituídos sempre que for detectado algum desgaste ou empenamento.
Bicos amostradores defeituosos alteram substancialmente o resultado, pois dificultam a
penetração do solo no amostrador.
A amostra coletada no corpo do amostrador deve ser acondicionada em recipiente
hermético e enviada ao laboratório para a classificação da granulometria, cor, presença de
matéria orgânica e origem.
De acordo com a NBR 6484/2001, o amostrador possui dimensões definidas, não
havendo tolerâncias previstas na prática brasileira.
(b)Hastes
10
(c)Martelo padronizado
(d)Cabeça de bater
(d)Conjunto de perfuração
11
impenetrável a percurssão. Segundo a NBR6484, no item 6.3.12, a cravação do amostrador
padrão é interrompida se:
a) em qualquer dos três segmentos de 15 cm, o número de golpes ultrapassar 30;
b) um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda a cravação; e
2.2.1.Equipamentos e procedimentos
12
padronizados; os equipamentos, porém, podem ser classificados em três categorias
(SCHNAID e ODEBRECHT, 2012):
(a)cone mecânico, caracterizado pela medida, na superfície, via transferência
mecânica das hastes, dos esforços necessários para cravar a ponta cônica (resistência de
ponta do cone) e do atrito lateral ;
(b)cone elétrico, cuja adaptação de células de carga instrumentadas eletricamente
permite a medida de e diretamente na ponteira;
(c)piezocone, que, além das medidas elétricas de e , permite a contínua
monitoração das pressões neutras (u) geradas durante o processo de cravação
Um exemplo dos principais componentes do equipamento é mostrado na Figura 2.3.
Fuste do cone
Célula medidora
de pressão neutra
Ponta do Cone
13
Figura 2.4. Representação esquemática das leituras feitas em ensaio de campo
(PENNA,2014).
14
de tensões são obtidas as chamadas isóbaras (Danziger F. – Notas de aula, 2015). Para o caso
específico de uma fundação quadrada de lado B, as isóbaras são mostradas na Figura 2.5.
Denomina-se bulbo de pressões a região limitada pela isóbara de 10% da pressão
aplicada no nível da área carregada.
O bulbo atinge uma profundidade dada por αB, sendo α dado pela Tabela 2.1 e, B a menor
dimensão de sapatas retangulares ou o diâmetro de sapatas circulares (BARATA, 1983).
Figura 2.5. Isóbaras de pressão (também chamadas de bulbos de pressão) baseadas nas
esquações de Boussinesq para fundações quadradas e longas. Aplicável somente ao longo da
linha ab do centro para bordas da base (Adaptado de Bowles, 1997).
15
Tabela 2.1. Valores de α para estimativa da profundidade atingida pelo bulbo de pressões,
para fundação de comprimento L e largura B (Barata, 1983).
Valor aproximado de
Relação L/B
α
11 2,0
1,5 2,5
2 3,0
3 3,5
4 4,0
5 4,25
10 5,25
20 5,5
infinito 6,5
1
obs: válido também para sapatas circulares
( ) (1)
Em que
Recalque da placa à superfície
Fator de forma da fundação
16
Módulo de elasticidade do terreno
( ) (2)
Sendo
λ= Coeficiente de Mindlin que leva em consideração o embutimento h da
fundação
Recalque da placa assente a profundidade h
Fator de forma da fundação
17
h = embutimento da fundação
Figura 2.6. Valores de λ para fundações circulares (Caquot e Kérisel, 1956, segundo Barata,1962).
18
L/B
Figura 2.7. Valores de λ para fundações retangulares(Fox, 1948, segundo Barata, 1962).
19
Com base na forma e nas dimensões da fundação, é estimado o fator de forma da
fundação , segundo BARATA(1984), conforme Tabela 2.2.
Valores de
Tipos de solo
µ
Argilas saturadas 0,5
Argilas não
saturadas 0,1 - 0,3
Areias argilosas 0,2 - 0,3
siltes 0,3 - 0,35
areias 0,2 - 0,4
(3)
20
Nesta expressão, qc é a resistência de ponta do ensaio de cone e o parâmetro a,
designado por Barata como coeficiente de Buisman, depende do tipo de solo. Os valores
desse coeficiente foram obtidos e relacionados por Barata (1984) e são mostrados na
Tabela 2.4.
Coeficiente
Tipo de solo Referência
de Buisman
Silte arenoso, pouco argiloso (solo residual de
Barata
gnaisse, ao natural)(local - Refinaria Duque de 1,15
( 1962)
Caxias, Caxias, RJ)
Areia siltosa (solo residual de gnaisse, ao
Barata
natural)(local - Refinaria Duque de Caxias, Caxias, 1,2
( 1962)
RJ)
Silte argiloso (solo residual de gnaisse, ao
Barata
natural)(local - Refinaria Duque de Caxias, Caxias, 2,4
( 1962)
RJ)
Argila pouco arenosa (solo residual de gnaisse, ao Jardim
2,85
natural) (local - Adrianópolis, Nova Iguaçu, RJ) (1980)
de Mello e
Silte pouco argiloso (aterro compactado) (local - não 31 Cepollina
determinado) (1978)
Solo residual argiloso (aterro compactado) (local - Barata
3,4
Refinaria Duque de caxias, Caxias, RJ) ( 1962)
Argila pouco arenosa (solo residual de gnaisse, ao Jardim
3,4
natural) (local - Adrianópolis, Nova Iguaçu, RJ) (1980)
Solo residual argiloso (aterro compactado) (local - Barata
4,4
Refinaria Duque de caxias, Caxias, RJ) ( 1962)
Argila areno-siltosa (solo residual de gnaisse, ao Jardim
5,2
natural) (local - Adrianópolis, Nova Iguaçu, RJ) (1980)
Barata,
Argila areno-siltosa (porosa) (solo residual de
Côrtes e
basalto, ao natural) (local - Refinaria do Planalto, 5,2 - 9,2
Santos
Campinas, SP)
(1970)
não
Areias sedimentares 2
publicado
1
Valor calculado por Jardim (1980)
21
K . NSPT (4)
Tabela 2.5. Valores de K para emprego na correlação entre ensaio de cone e sondagem
à percurssão.
(5)
Onde,
22
Intensidade da carga uniformemente distribuída
Sendo,
( )( ) (6)
Onde,
(7)
Onde,
K NSPT
Portanto,
23
(8)
( ) √( ) (9)
Sendo,
24
IV. Subdividir o perfil do fator de influência em trechos de espessura Δ (i=1,2,3)
representativos da sondagem, conforme mostrado na Figura 2.9;
Iz
0 0,2 0,4 Δz2 0,6 0,8
0
Δz1
Profundidade(m) 1
2
Δz3
Δz4
3
Δz5
4
Δz6
5
6
(10)
Onde,
(11)
25
Onde,
(12)
26
meio é subdividido mediante linhas e superfícies imaginárias, resultando neste número
finito de elementos. Em uma análise bidimensional, estes elementos podem ser
triângulos, grupo de triângulos e quadriláteros, enquanto que, no caso tridimensional,
estes elementos podem ser tetraedros, prismas retangulares e hexaedros.
27
caso de problemas não lineares, as soluções são obtidas por uma sequência de etapas,
onde ocorre a modificação da matriz de rigidez e/ou do vetor de forças. A partir do
campo de deslocamentos nodais, obtêm-se de maneira única o estado de deformações
em cada elemento. Estas deformações juntamente com as deformações iniciais e as leis
constitutivas de cada material definem o estado de tensões no elemento e no seu
contorno.
28
Figura 2.11. Exemplo de problemas do tipo estado plano de deformação e
axissimétrico, Brinkgreve, 2002.
29
As deformações nos nós podem ser visualizadas como malha deformada,
deslocamentos verticais e horizontais (Figura 2.12), deformações totais e cartesianas
(axiais, radiais e de cisalhamento) e acréscimo de deslocamentos e deformações em
cada fase. Assim como as deformações, as tensões podem ser visualizadas em termos de
tensões totais, efetivas e cisalhantes. Vale salientar que a convenção de sinais utilizada
no programa Plaxis, apresentada na Figura 2.13, é diferente da usual na Geotecnia,
considerando as tensões de tração positivas. Quando algum ponto de tensão atinge a
envoltória de Mohr-Coulomb, ele é representado por um quadrado vermelho vazado
(pontos de plastificação), enquanto que quando algum ponto excede a resistência à
tração é representado por um quadrado preto sólido.
A convenção de sinais adotada pelo programa Plaxis pode ser vista na Figura
2.13.
30
2.7.4.Saída Gráfica (Curves)
2.7.5.Modelos Constitutivos
É usual definir-se material elástico como aquele que recupera seu estado inicial
depois de submetido a um ciclo completo de carregamento e descarregamento sem
sofrer deformações permanentes (Timoshenko, 1970), mas no contexto de modelos
constitutivos é mais precisa a definição clássica de Cauchy pela qual em um material
elástico o estado de tensão é função apenas do estado de deformação, ou vice-versa,
compreendendo-se, portanto, que as trajetórias de carregamento, descarregamento ou
recarregamento são todas coincidentes neste tipo de material. Ou, em outras palavras,
materiais elásticos são conservativos, liberando no descarregamento toda a energia
interna armazenada durante a fase de carregamento.Embora o comportamento de solos
seja fundamentalmente afetado pela trajetória de tensões, modelos elásticos podem, em
31
princípio, ser utilizados na simulação de carregamentos monotônicos. Em particular, a
teoria da elasticidade linear é freqüentemente empregada em grande parte dos modelos
constitutivos onde o descarregamento e/ou recarregamento são admitidos lineares e em
alguns outros modelos constitutivos, chamados de quase-lineares, onde a lei
generalizada de Hooke é empregada incrementalmente com parâmetros “elásticos”
variáveis a cada incremento.
3.Estudo de Caso
3.1.Descrição da Obra
Mauá 3 será composta por três unidades geradoras: duas delas consumirão gás
natural; a terceira funcionará com vapor superaquecido produzido dos gases desse
processo, sem queima de combustível adicional. Em vez de os gases serem jogados na
atmosfera, eles seguirão para dentro de uma caldeira de recuperação para transformar a
água em vapor superaquecido, fazendo funcionar a terceira unidade geradora com 208
MW, sem a necessidade de queima de mais gás natural. A combinação de potências
geradas pelas turbinas a gás natural e pela turbina de vapor produzirá a capacidade
máxima de 570,40 MW de potência líquida.
32
3.2.Equipamentos Utilizados
PATOLAS
33
Altura (m)
Capacidade de
içamento (ton)
Máxima
Capacidade
de içamento
= 350 ton
3
Comprimento da lança (m)
34
Figura 3.3. Carregamento crítico de operação do guindaste Terex - AC350 (Planta
disponibilizada pela Sigma 1 Consultoria & Projetos).
35
Figura 3.4. Distâncias entre patolas guindaste Terex AC-350 - unidades em
milímetros (Catálogo TEREX AC-350).
36
Altura (m)
Capacidade de
içamento (ton)
Máxima Capacidade
de içamento = 500 ton
3
Comprimento da lança (m)
37
Figura 3.6. Carregamento crítico de operação do guindaste Terex AC-500 (Catálogo
TEREX AC-500)
38
Figura 3.7. Distância entre patolas guindaste TEREX AC500 - unidades em
milímetros (Catálogo TEREX AC-500).
39
Figura 3.8. Posição em planta das sondagens realizadas.
Nota-se com base na sondagem SPT-08 (Figura 3.9) que até a profundidade de 4
metros o perfil estratigráfico apresenta uma camada de areia argilosa amarela média
moderadamente compacta a compacta, sobrejacente a uma camada de aproximadamente
8 metros de areia argilosa amarela moderadamente compacta. A partir de 13 metros de
profundidade há a presença de areia siltosa roxa pouco compacta a compacta até 18
metros. A partir dessa profundidade há uma camada de 7 metros de areia siltosa. Notou-
se presença do nível d’água a uma profundidade de 18,15 metros abaixo do nível do
terreno. A sondagem foi interrompida a 25 metros conforme solicitação do cliente.
40
em concordância com as demais sondagens. Apesar de não ser possível identificar nível
d’água, foi informado que o mesmo estava a 18,10 metros de profundidade.
41
Figura 3.9a. Primeira folha do boletim de sondagem SPT-08.
42
Figura 3.9b. Segunda folha do boletim de sondagem SPT-08.
Figura 3.9. Boletim de sondagem SPT-08.
43
Figura 3.10a. Primeira folha do boletim de sondagem SPT-35.
44
Figura 3.10b. Segunda folha do boletim de sondagem SPT-35.
45
Figura 3.11a. Primeira folha do boletim de sondagem SPT-38.
46
Figura 3.11b. Segunda folha do boletim de sondagem SPT-38.
47
4. Previsão de recalque absoluto para patolas isoladas
4.1.Método de Barata
As considerações feitas a seguir, valem para ambos os guindastes, uma vez que a
estrutura de distribuição de cargas das patolas (placas de aço 2,5m x 2,5m e 2,5cm de
espessura) é a mesma para os dois equipamentos.
48
Para o caso da carga de 1344 kN a tensão líquida na placa será dada por:
49
Tabela 4.1. Valores do módulo de elasticidade (Ez) com base na sondagem SPT-08.
50
Ez(kgf/cm²)
0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 Cota de
0
assentamento
das patolas -
5
Profundidade(m) Terex AC-350
10
Ez x profundidade
15 Aproximaçã
20
25
30
51
Ez(kgf/cm²)
0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 Cota de
0 assentamento
das patolas -
1 Terex AC-350
y = -0,0253x + 5,9044
Profundidade(m) 2 Ez x prof.
3 Linear (Ez x prof.)
4
5
6
7
Com base na curva da Figura 4.2 foi obtido Ez= 134,56 kgf/cm² = 13456 kN/m²
para profundidade de 2,5 metros (profundidade média do bulbo de pressões). Cabe
destacar que os valores de módulo de elasticidade obtidos para o Caso A e B foram
muito próximos entre si.
Tabela 4.2. Valores considerados para cálculo do recalque causado por patola mais
carregada - 1344kN - Sondagem SPT-08.
52
Tabela 4.3. Valores considerados para cálculo do recalque causado por patola
menos carregada - 510 kN – Sondagem SPT -08.
53
Tabela 4.4. Valores do módulo de elasticidade (Ez) com base na sondagem SPT-35.
qc=k*Nspt Ez=a*qc
z(m) Nspt Tipo de solo k(kgf/cm²) a
(kgf/cm²) (kgf/cm²)
0 13 5,3 1,2 68,9 82,68
1 26 5,3 1,2 137,8 165,36
2 25 5,3 1,2 132,5 159
3 22 5,3 1,2 116,6 139,92
4 19 5,3 1,2 100,7 120,84
5 19 areia 5,3 1,2 100,7 120,84
6 11 argilosa 5,3 1,2 58,3 69,96
7 10 5,3 1,2 53 63,6
8 8 5,3 1,2 42,4 50,88
9 11 5,3 1,2 58,3 69,96
10 14 5,3 1,2 74,2 89,04
11 19 5,3 1,2 100,7 120,84
12 17 5,3 1,2 90,1 108,12
13 20 areia siltosa 5,3 1,2 106 127,2
14 15 5,3 1,2 79,5 95,4
15 8 5,3 1,2 42,4 50,88
16 10 5,3 1,2 53 63,6
17 13 5,3 1,2 68,9 82,68
18 17 5,3 1,2 90,1 108,12
19 19 5,3 1,2 100,7 120,84
areia
20 13 5,3 1,2 68,9 82,68
21 18 5,3 1,2 95,4 114,48
22 21 5,3 1,2 111,3 133,56
23 18 5,3 1,2 95,4 114,48
24 17 5,3 1,2 90,1 108,12
Ez(kgf/cm²)
0 50 100 150 200 Cota de
0 assentamento das
patolas -
5 Terex AC-350
Profundidade(m)
10
Ez x profundidade
15
Aproximação
20 linear manual
25
30
54
Figura 4.3. Gráfico Ez versus profundidade - Sondagem SPT-35.
Ez(kgf/cm²)
0 50 100 150 200 Cota de
0 assentamento
das patolas -
1 Terex AC-350
Profundidade(m)
Com base na curva da Figura 4.4 foi obtido Ez= 146,55 kgf/cm²=14655 kN/m² para
profundidade de 2,5 metros (profundidade média do bulbo de pressões). Cabe ressaltar
que os valores de módulo de elasticidade obtidos para os Casos A e B foram bastante
próximos entre si.
55
As Tabelas 4.5 e 4.6 apresentam os recalques absolutos (ρ) estimados (equação 2)
para o guindaste Terex AC-350 considerando-se a sondagem SPT-35 para as cargas de
1344 kN e 510kN, com base no módulo de elasticidade estimado conforme as duas
situações de análise designadas por Caso A e Caso B.
Tabela 4.5. Valores considerados para cálculo do recalque causado por patola mais
carregada - 1344kN - Sondagem SPT-35.
Tabela 4.6. Valores considerados para cálculo do recalque causado por patola
menos carregada - 510kN - Sondagem SPT-35.
56
Para o caso da carga de 2450 kN a tensão líquida na placa será dada por:
Foram utilizados do item 4.1.1.1, a Tabela 4.1, e os gráficos das Figuras 4.1 e
4.2.
57
Cabe ressaltar que os valores de módulo de elasticidade obtidos foram muito
próximos entre si.
As Tabelas 4.7 e 4.8 mostram os valores utilizados na equação (2) do item 2.4 para
o cálculo dos recalques ocasionados pelas cargas de 2450 kN e 686 kN,
respectivamente, considerando as situações I e II acima.
Tabela 4.7. Valores considerados para cálculo do recalque causado por patola mais
carregada - 2450kN - Sondagem SPT-08.
Tabela 4.8. Valores considerados para cálculo do recalque causado por patola menos
carregada - 686kN - Sondagem SPT-08.
58
ensaiado (NSPT = 12). Com isso, obteve-se a Tabela 4.9 que apresenta os valores de
módulo de elasticidade obtidos ao longo da profundidade, também apresentados na
Figura 4.5.
Tabela 4.9. Valores do módulo de elasticidade (Ez) com base na sondagem SPT-38.
59
Ez(kgf/cm²)
0 50 100 150 200 Cota de
0 assentamento
das patolas -
5 Terex AC-500
Profundidade(m)
10
Ez x profundidade
15 Aproximação
linear manual
20
25
30
60
Ez(kgf/cm²)
0 50 100 150 200 Cota de
0 assentamento
das patolas -
1 Terex AC- 500
2
Profundidade(m)
Ez x profundidade
3
Aproximação
4
linear manual
5
Com base na curva da Figura 4.6 foi obtido Ez= 111 kgf/cm²=11100 kN/m² para
profundidade de 2,5 metros (profundidade média do bulbo de pressões). Cabe ressaltar
que os valores de módulo de elasticidade obtidos para o Caso A e B mostraram-se muito
próximo entre si.
Tabela 4.10. Valores considerados para cálculo do recalque causado por patola
mais carregada - 2450kN - Sondagem SPT-38.
61
p= 392 kN/m² L= 2,5 m p= 392 kN/m² L= 2,5 m
Ez= 12100 µ= 0,3 Ez= 11100 µ= 0,3
ρ= 60,4 mm ρ= 65,9 mm
Tabela 4.11. Valores considerados para cálculo do recalque causado por patola
menos carregadas - 686 kN - sondagem SPT -38
Tabela 4.12. Resumo de recalques absolutos calculados pelo método Barata para
guindastes Terex AC-350 e AC-500.
62
4.2.Método de Schmertmann.
A área da base é dada por ABASE= B. B = 2,5 . 2,5 = 6,25 m². Como as placas
foram instaladas no nível do terreno, ’vb = 0 (tensão vertical efetiva no nível da base da
fundação).
Para as patolas carregadas com 510 kN, a tensão aplicada no solo é dada por Δp
= 510/ABASE = 81,6 kN/m² = 0,0816 kN/mm².
( ) √ √
63
Com isso, é possível construir o gráfico da Figura 4.7 que apresenta a
distribuição do fator de influência ao longo da profundidade para a condição
axissimétrica estudada.
Iz
0 𝟎𝟏 0,2 0,4 0,6 0,8
𝑰𝒛 (máx) = 0,69 0
𝑩
Profundidade(m)
1,25 1
𝟐
2
3
4
𝟐𝑩 𝟓 5
6
64
(MPa)
65
Em relação aos fatores de correção C1 e C2 conclui-se que ambos são iguais a 1
(um). O fator C1, pelo fato do embutimento ser nulo ( ) e o fator C2, já que a
análise é feita para recalque imediato. Sendo assim, o recalque pode ser calculado por:
Para as patolas carregadas com 1344kN, a tensão aplicada no solo é dada por
( ) √ √
Com isso, é possível construir o gráfico da Figura 4.9. Vale ressaltar que a curva
Iz versus profundidade foi obtida do mesmo modo que no item 4.2.1.1.1.
Iz
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
0 ( )
Profundidade
66
(MPa)
Tabela 4.15. Parâmetros para cálculo da relação( Δz)– SPT-08 – Terex AC-350.
67
por informações do boletim de sondagem, observa-se presença de solo areno-argiloso e,
portanto valor de K=5,3kgf/cm²=0,53MPa, de acordo com a Tabela 2.5.
A área da base é dada por ABASE= B. B = 2,5 . 2,5 = 6,25 m². Como as placas
foram instaladas no nível do terreno, ’vb = 0 (tensão vertical efetiva no nível da base da
fundação).
Para as patolas carregadas com 510 kN, a tensão aplicada no solo é dada por
Δp = 510/ABASE = 81,6 kN/m² = 0,0813 kN/mm²
Conforme mostrado na equação (9) do item 2.5, o valor de ( ) pode ser
calculado conforme a equação abaixo.
( ) √ √
Com isso, é possível construir o gráfico da Figura 4.11. Vale ressaltar que a
curva Iz versus profundidade foi obtida do mesmo modo que nos itens anteriores.
Iz
0 0,2 0,4 0,6 0,8
( )
0
Profundidade(m)
68
(MPa)
Tabela 4.17. Parâmetros para cálculo da relação ( Δz) – SPT-35 – Terex AC-350.
69
Em relação aos fatores de correção C1 e C2 conclui-se que ambos são iguais a 1
(um). O fator C1, pelo fato do embutimento ser nulo ( ) e o fator C2, já que a
análise é feita para recalque imediato.
Para as patolas carregadas com 1344kN, a tensão aplicada no solo é dada por
( ) √ √
Com isso, é possível construir o gráfico da Figura 4.13. Vale ressaltar que a
curva Iz versus profundidade foi obtida do mesmo modo que nos itens anteriores.
Iz
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
0 ( )
Profundidade(m)
70
(MPa)
71
Considerando a sondagem SPT-08 admitiu-se peso específico do solo igual 18
kN/m³, uma vez que o boletim de sondagem apresentou valores elevados de N SPT. Ainda
por informações do boletim de sondagem, observa-se presença de solo areno-argiloso e,
portanto valor de K=5,3kgf/cm²=0,53MPa, de acordo com a Tabela 2.5.
A área da base é dada por ABASE= B. B = 2,5 . 2,5 = 6,25 m². Como as placas
foram instaladas no nível do terreno, ’vb = 0 (tensão vertical efetiva no nível da base da
fundação).
Para as patolas carregadas com 686 kN, a tensão aplicada no solo é dada por
Δp = 686/ABASE = 109,76 kN/m² = 0,1098 kN/mm²
Conforme mostrado na equação (9) do item 2.5, o valor de ( ) pode ser
calculado conforme a equação abaixo.
( ) √ √
Com isso, é possível construir o gráfico da Figura 4.15. Vale ressaltar que a
curva Iz versus profundidade foi obtida do mesmo modo que nos itens anteriores.
Iz
0 0,2 0,4 0,6 0,8
( )
0
Profundidade(m)
72
Com base nas mesmas foi possível estimar os valores de Δz i, Izi e qci para cada
subcamada de espessura Δzi, conforme apresentado na Tabela 4.19.
(MPa)
Tabela 4.19. Parâmetros para cálculo da relação( Δz)– SPT-08 – Terex AC-500.
73
4.2.2.1.2.Estimativa de recalque para carga de 2450kN
Para as patolas carregadas com 2450 kN, a tensão aplicada no solo é dada por
Δp = 2450/ABASE = 392 kN/m² = 0,392 kN/mm²
Conforme mostrado na equação (9) do item 2.5, o valor de ( ) pode ser
calculado conforme a equação abaixo.
( ) √ √
Com isso, é possível construir o gráfico da Figura 4.17. Vale ressaltar que a
curva Iz versus profundidade foi obtida do mesmo modo que nos itens anteriores.
Iz
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
0 ( )
Profundidade(m)
(MPa)
74
Tabela 4.20. Parâmetros para cálculo da relação ( Δz) – SPT-08 – Terex AC-500.
A área da base é dada por ABASE= B. B = 2,5 . 2,5 = 6,25 m². Como as placas
foram instaladas no nível do terreno, ’vb = 0 (tensão vertical efetiva no nível da base da
fundação).
Para as patolas carregadas com 686kN, a tensão aplicada no solo é dada por
75
p = 686/ABASE = 109,76 kN/m² = 0,1098 kN/mm²
( ) √ √
Com isso, é possível construir o gráfico da Figura 4.19. Vale ressaltar que a
curva Iz versus profundidade foi obtida do mesmo modo que nos itens anteriores.
Iz
0 0,2 0,4 0,6 0,8
( )
0
Profundidade(m)
(MPa)
76
Tabela 4.21. Perfil de qc – SPT-38.
Tabela 4.22. Parâmetros para cálculo da relação ( Δz) – SPT-38 – Terex AC-500.
Para as patolas carregadas com 2450 kN, a tensão aplicada no solo é dada por
p = 2450/ABASE = 392 kN/m² =0,392 kN/mm²
Conforme mostrado na equação (9) do item 2.5, o valor de ( ) pode ser
calculado conforme a equação abaixo.
77
( ) √ √
Com isso, é possível construir o gráfico da Figura 4.21. Vale ressaltar que a
curva Iz versus profundidade foi obtida do mesmo modo que nos itens anteriores.
Iz
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
( )
0
Profundidade(m)
(MPa)
78
Tabela 4.23. Parâmetros para cálculo da relação( Δz )– SPT-38 – Terex AC-500.
Modelo do
Carga avaliada SPT-08 SPT-35 SPT-38
guindaste
79
4.3.Previsão de recalque por método numérico (Plaxis 2D)
Neste item, os recalques causados pelas cargas dos guindastes serão avaliados
com o uso de método numérico (Plaxis 2D).
(13)
80
a expressão acima deve ser usada. Caso não o seja, há necessidade de uma estimativa do
valor de E.
=1,20 (14)
81
4.3.1.3.Estimativa dos demais parâmetros do solo
Na análise numérica (Plaxis 2D) foi considerado para o peso específico do solo o
valor de = 18 kN/m³, que considerou o tipo de solo encontrado nas sondagens
disponíveis (em todas elas, solo areno-argiloso), bem como a ausência de nível d’água
na profundidade mais relevante para análise do recalque (profundidade do bulbo de
pressão).
As placas de apoio como já citado no item 1.2 possuem dimensão 2,5 m x 2,5 m
e espessura de 0,025 m . As mesmas foram modeladas utilizando-se elementos de placa
disponível no Plaxis 2D (plate).
82
Para o caso específico do grupo de quatro patolas de cada guindaste apoiadas
sobre quatro placas, que possuem dimensões de 2,5m por 2,5m e espaçadas entre si (no
plano horizontal ou plano XZ), seria mais rigoroso o uso de uma abordagem numérica
tridimensional. Na indisponibilidade de uso do mesmo, pois a autora do presente
trabalho teve acesso à versão bidimensional do programa (software Plaxis 2D),
procurou-se realizar algumas adaptações no modelo matemático de forma que o estado
plano de deformações pudesse ser utilizado nas análises. Cumpre salientar que o
procedimento utilizado, descrito a seguir, é muito usado na prática de engenharia,
embora menos rigoroso.
A fim de considerar que a placa possui dimensão finita de 2,5 metros no eixo z
(Figura 4.23), e não muito maior que as demais como seria no modelo de estado plano
de deformações, utilizou-se o seguinte artifício: Dividiu-se o valor de E.A e E.I pela
dimensão da placa no eixo Z, que é igual a 2,5 metros.
Figura 4.23. Detalhe das patolas em relação aos eixos considerados no Plaxis 2D.
83
Sendo Eaço = 210 GPa, B = 2,5 m e e = 0,025 m. Substituindo esses valores nas
equações (23) e (24) obtêm-se
[ ( )
= 525000 kN/m
( )
[ ]
= 27,3 kN.m²/m
ν = 0,2
Para cada guindaste foram feitas duas análises numéricas para estimativa do
recalque para cada uma das sondagens. Na primeira consideração, estimou-se o módulo
de elasticidade, E, através da equação (16) de Schnaid (2000) e na segunda, estimou-se
E através da equação (18) de Freitas, Pacheco e Danziger (2012). Um organograma com
o resumo das análises consideradas é mostrado no Anexo II.
84
de forma individual, através do programa Plaxis 2D. Vale ressaltar que a Tabela 4.30,
apresentada no item 4.3.3, posterior às análises, apresenta resumo dos resultados obtidos
no presente item.
85
a.1) Patola com carga de 510 kN
(m)
510 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
86
(m)
510 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
87
(m)
1344 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
(m)
1344 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
88
b) Análise do recalque considerando módulo de elasticidade por Freitas, Pacheco e
Danziger (2012)
89
(m)
510 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
(m)
510 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
90
b.2) Patola com carga de 1344 kN
(m)
1344 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
(m)
1344 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
91
4.3.2.1.2.Recalque absoluto - Plaxis 2D – SPT-35 - AC-350
92
(m)
4m 510 kN
Escala de
recalque em
milímetros
(m)
510 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
93
a.2) Patola com carga de 1344 kN
(m)
1344 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
(m)
1344 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
94
b) Análise do recalque considerando módulo de elasticidade por Freitas, Pacheco e
Danziger (2012)
95
(m)
510 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
(m)
510 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
96
b.2) Patola com carga de 1344 kN
(m)
1344 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
97
(m)
1344 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
98
4.3.2.2.1.Recalque absoluto - Plaxis 2D – SPT-08 - AC-500
(m)
686 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
99
(m)
686 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
100
(m)
4m 2450 kN
Escala de
recalque em
milímetros
(m)
2450 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
101
b) Análise do recalque considerando módulo de elasticidade por Freitas, Pacheco e
Danziger (2012)
(m)
686 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
102
(m)
686 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
103
(m)
4m 2450 kN
Escala de
recalque em
milímetros
(m)
2450 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
104
4.3.2.2.2.Recalque absoluto - Plaxis 2D – SPT-38 - AC-500
105
(m)
686 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
686 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
106
a.2) Patola com carga de 2450 kN
(m)
2450 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
107
2450 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
108
Tabela 4.29. Módulo de elasticidade - SPT-38 – Freitas, Pacheco e Danziger (2012).
109
(m)
4m 686 kN
Escala de
recalque em
milímetros
(m)
696 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
110
b.2) Patola com carga de 2450 kN
(m)
2450 kN
3m
Escala de
recalque em
milímetros
111
(m)
2450 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
Tabela 4.30. Resumo dos recalques obtidos considerando sapatas isoladas – Plaxis 2D
112
5.Previsão de recalque considerando efeito de grupo - Plaxis 2D
5.2.Análises no Plaxis 2D
Nas análises foram feitas as mesmas considerações do item 4.3.2, ou seja, foi
feita a divisão do subsolo em camadas de 1 metro de espessura e as análises
consideraram, para cada sondagem, estimativa do módulo de elasticidade por dois
métodos: Schnaid (2000) e Freitas e Pacheco e Danziger (2012). Cabe salientar que no
item 5.3 são mostradas tabelas que resumem os valores obtidos no presente item
(Tabelas 5.7, 5.8, 5.9 e 5.10).
Nas análises foram avaliadas quatro situações conforme Figura 5.1. São elas:
Condição (1) (linha vermelha na Figura 5.1): Uma patola com carga de 510 kN
e outra com 1344 kN e distância entre eixos de 8,687 metros, conforme fabricante;
Condição (2) (linha azul na Figura 5.1): As duas patolas com carga de 510 kN e
distância entre eixos de 8,50 metros, conforme fabricante;
Condição (3) (linha roxa na Figura 5.1): As duas patolas com carga de 1344 kN
e distância entre eixos de 8,50 metros, conforme fabricante;
Condição (4) (linha verde na Figura 5.1): Uma patola com carga de 510kN e
outra com 1344 kN e distância entre eixos de 12,2 metros, conforme fabricante.
113
Vale ressaltar, que no Anexo III é possível observar um organograma no qual
são resumidas as análises que serão feitas neste item.
114
a.1) Condição (1)
510 kN 1344 kN
4m
115
510 kN 1344 kN
Curvas de
Isorecalque
4m
116
Escala considerada para
os deslocamentos
510 kN 1344 kN verticais (em metros)
1m
ρmáx = 0,86 cm ρmáx = 2,13 cm
0,01 m = 1 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.2 e 5.3 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
117
a.2) Condição (2)
510 kN 510 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
118
510 kN 510 kN
4m
Curvas de
isorecalque
119
Escala considerada para
os deslocamentos
510 kN 510 kN verticais (. 10 -3 m )
1m
ρmáx ≈ 0,87 cm ρ máx ≈ 0,87 cm
0,01 m = 1 cm
120
a.3) Condição (3)
1344 kN 1344 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
121
1344 kN 1344 kN
Curvas de
Isorecalque
4m
122
1344 kN 1344 kN Escala considerada para
os deslocamentos
1m
verticais (m)
0,01 m = 1 cm
123
a.4) Condição (4)
510 kN 1344 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
124
510 kN 1344 kN
Curvas de
Isorecalque
4m
125
510 kN 1344 kN Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
ρ ≈0,73 cm ρ ≈ 2,10 cm
2m
0,02 m = 2 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.11 e 5.12 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
126
b) Análise do recalque considerando módulo de elasticidade por Freitas, Pacheco e
Danziger (2012).
127
Artifício disponível no Plaxis 2D para minimizar o efeito de
transição da placa para o solo (mais deformável que as placas).
(m)
510 kN 1344 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
128
(m)
510 kN 1344 kN
Curvas de
Isorecalque
5m
129
(m)
510 kN 1344 kN
Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
ρ ≈ 0,67 cm ρ ≈ 1,66 cm
1,6 m
0,02 m = 2 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.14 e 5.15 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
130
b.2) Condição (2)
(m)
510 kN 510 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
131
(m)
510 kN 510 kN
Curvas de
5m isorecalque
132
(m)
510 kN 510 kN
ρ ≈ 0,67cm ρ ≈ 0,67cm
0,004 m = 0,4 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.17 e 5.18 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
133
b.3) Condição (3)
(m)
1344 kN 1344 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
134
(m)
1344 kN 1344 kN
Curvas de
isorecalque
5m
135
(m)
1344 kN 1344 kN
0,01 m = 1 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.20 e 5.21 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
136
b.4) Condição (4)
(m)
510 kN 1344 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
137
(m)
1344 kN 1344 kN
Curvas de
isorecalque
5m
138
(m)
510 kN 1344 kN
Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
ρ ≈ 0,77 cm ρ ≈ 1,61 cm
1,6 m
0,02 m = 2 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.23 e 5.24 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
139
5.2.1.2.Recalque absoluto – Plaxis 2D –SPT-35 – AC-350
140
(m)
510 kN 1344 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
141
(m)
5m
Curvas de
Isorecalque
142
(m)
ρ ≈ 1,10 cm ρ ≈ 2,22 cm
0,02 m = 2 cm
l
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.26 e 5.27 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
143
a.2) Condição (2)
(m)
510 kN 510 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
144
(m)
Curvas de
Isorecalque
5m
145
(m)
ρ ≈ 0,86 cm ρ ≈ 0,86 cm
0,02 m = 2 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.29 e 5.30 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
Figura 5.31. Seção longitudinal da distribuição dos recalques – Condição (2).
146
a.3) Condição (3)
(m)
1344 kN 1344 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
147
(m)
1344 kN 1344 kN
5m
Curvas de
Isorecalque
148
(m)
ρ ≈ 2,40 cm ρ ≈ 2,40 cm
0,02 m = 2 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.32 e 5.33 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros decimais que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
149
a.4) Condição (4)
(m)
510 kN 1344 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
150
(m)
510 kN 1344 kN
5m
Curvas de
Isorecalque
151
(m)
510 kN 1344 kN
Escala considerada para
2m os deslocamentos
verticais (m)
ρ ≈ 1,11 cm ρ ≈ 2,20 cm
0,02 m = 2 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.35 e 5.36 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
152
b) Análise do recalque considerando módulo de elasticidade por Freitas, Pacheco e
Danziger (2012).
153
b.1) Condição (1)
(m)
510 kN 1344 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
154
(m)
510 kN 1344 kN
Curvas de
4m Isorecalque
155
(m)
510 kN 1344 kN
Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
ρ ≈ 0,80 cm ρ ≈ 1,76 cm
1,6 m
0,02 m = 2 cm
156
b.2) Condição (2)
(m)
510 kN 1344 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
157
(m)
510 kN 1344 kN
Curvas de
5m Isorecalque
158
(m)
ρ ≈ 0,73 cm ρ ≈ 0,73 cm
1,6 m
0,004 m = 0,4 cm
159
b.3) Condição (3)
(m)
510 kN 1344 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
160
(m)
510 kN 1344 kN
Curvas de
Isorecalque
5m
161
(m)
ρ ≈ 1,89 cm ρ ≈ 1,89
1,6 m
cm
0,02 m = 2 cm
162
b.4) Condição (4)
(m)
510 kN 1344 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
163
(m)
510 kN 1344 kN
Curvas de
4m Isorecalque
164
(m)
510 kN 1344 kN
Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
ρ ≈ 0,67 cm ρ ≈ 1,78 cm
2m
0,02 m = 2 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.47 e 5.48 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
165
5.2.2.Guindaste Terex AC-500
Na análise foram consideradas quatro situações conforme Figura 5.50. São elas:
Condição (1) (linha vermelha na Figura 5.50): Uma patola com carga de 686 kN
e outra com 2450 kN e distância entre eixos de 9,6 metros, conforme fabricante;
Condição (2) (linha azul na Figura 5.50): As duas patolas com carga de 686 kN e
distância entre eixos de 9,622 metros, conforme fabricante;
Condição (3) (linha roxa na Figura 5.50): As duas patolas com carga de 2450 kN
e distância entre eixos de 9,622 metros, conforme fabricante;
Condição (4) (linha verde na Figura 5.50): Uma patola com carga de 686kN e
outra com 2450 kN e distância entre eixos de 13,6 metros, conforme fabricante.
166
5.2.2.1.Recalque absoluto – Plaxis 2D – SPT-08 – AC-500
167
(m)
686 kN 2450 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
168
(m)
686 kN 2450 kN
Curvas de
Isorecalque
5m
169
(m)
510 kN 1344 kN
Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
ρ ≈ 1,33 cm ρ ≈ 3,52 cm
2m
0,04 m = 4 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.51 e 5.52 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
170
a.2) Condição (2)
(m)
686 kN 2450 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
171
(m)
5m
172
(m)
686 kN 2450 kN
Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
ρ ≈ 1,10 cm ρ ≈ 1,10 cm
2m
0,01 m = 1 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.54 e 5.55 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
173
a.3) Condição (3)
(m)
2450 kN 2450 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
174
(m)
5m
175
2450 kN 2450 kN
Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
ρ ≈ 4,0 cm ρ ≈ 4,0 cm
1,6 m
0,04 m = 4 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.2 e 5.3 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
176
a.4) Condição (4)
(m)
686 kN 2450 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
177
(m)
178
686 kN 2450 kN
Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
ρ ≈ 1,0 cm ρ ≈ 3,80 cm
2m
0,04 m = 4 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.60 e 5.61 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
179
b) Análise do recalque considerando módulo de elasticidade por Freitas, Pacheco e
Danziger (2012).
(m)
686 kN 2450 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
180
(m)
5m
181
686 kN 2450 kN
Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
1,6 m
ρ ≈ 1,1 cm ρ ≈ 3,0 cm
0,02 m = 2 cm
182
b.2) Condição (2)
(m)
686 kN 686 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
183
(m)
686 kN 2450 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
184
686 kN 6866 kN
0,01 m = 1 cm
185
b.3) Condição (3)
(m)
2450 kN 2450 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
186
(m)
187
2450 kN 2450 kN
Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
1,6 m
ρ ≈ 3,10 cm ρ ≈ 3,10 cm
0,02 m = 2 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.69 e 5.71 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
188
b.4) Condição (4)
(m)
686 kN 2450 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
189
(m)
686 kN 2450 kN
5m
Curvas de
Isorecalque
190
686 kN 2450 kN
0,02 m = 2 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.72 e 5.73 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
191
5.2.2.2.Recalque absoluto – Plaxis 2D - SPT-38 – AC-500
192
(m)
686 kN 2450 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
193
(m)
686 kN 2450 kN
Curvas de
5m Isorecalque
194
686 kN 2450 kN
Escala considerada para
os deslocamentos
ρ ≈ 1,78 cm ρ ≈ 4,29 cm verticais (m)
2m
0,04 m = 4 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.75 e 5.76 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
195
a.2) Condição (2)
686 kN 686 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
196
(m)
197
(m)
686 kN 686 kN
0,02 m = 2 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.78 e 5.79 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros decimais que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
198
a.3) Condição (3)
(m)
2450 kN 2450 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
199
(m)
200
2450 kN 2450 kN
os deslocamentos
ρ ≈ 4,60 cm ρ ≈ 4,60 cm verticais (m)
0,04 m = 4 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.81 e 5.82 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros decimais que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
201
a.4) Condição (4)
(m)
686 kN 2450 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
202
(m)
686 kN 2450 kN
Curvas de
Isorecalque
5m
203
686 kN 2450 kN
2m ρ ≈ 1,3 cm ρ ≈ 4,40cm
Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
0,04 m = 4 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.84 e 5.85 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros decimais que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
204
b) Análise do recalque considerando módulo de elasticidade por Freitas, Pacheco e
Danziger (2012).
205
(m)
686 kN 2450 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
206
(m)
686 kN 2450 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
207
Escala considerada para
686 kN 2450 kN os deslocamentos
verticais (m)
1,6 m
ρ ≈ 1,17 cm ρ ≈ 3,32 cm
0,02 m = 2 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.87 e 5.88 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
Figura 5.89. Seção longitudinal da distribuição dos recalques – Condição (1).
208
b.2) Condição (2)
(m)
686 kN 686 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
.
Figura 5.90. Deslocamentos verticais – Condição (2) – Tensões totais.
209
(m)
686 kN 686 kN
Curvas de
Isorecalque
5m
210
686 kN 686 kN
1,6 m Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
ρ ≈ 1,0 cm ρ ≈ 1,0 cm
0,01 m = 1 cm
*A diferença do valor em relação aos valores das Figuras 5.90 e 5.91 se deve ao fato de que a ferramenta no programa que gera visualização da distribuição longitudinal do
recalque requer uma etapa manual, estando sujeita a erros que afetam de maneira pouco significativa as avaliações.
211
b.3) Condição (3)
(m)
2450 kN 2450 kN
5m
Escala de
recalque em
milímetros
212
(m)
2450 kN 2450 kN
Curvas de
Isorecalque
5m
213
2450 kN 2450 kN
Escala considerada para
os deslocamentos
verticais (m)
ρ ≈ 3,56 cm ρ ≈ 3,56 cm
1,6 m
0,04 m = 4 cm
214
b.4) Condição (4)
(m)
686 kN 2450 kN
4m
Escala de
recalque em
milímetros
.
Figura 5.96. Deslocamentos verticais – Condição (4) – Tensões totais.
215
(m)
686 kN 2450 kN
4m
Curvas de
Isorecalque
216
686 kN 2450 kN
0,02 m = 2 cm
217
5.3.Resumo dos resultados
Nas Tabelas 5.7 e 5.8 estão resumidos os valores de recalque estimados com base na análise numérica (PLAXIS 2D) para cada uma das
patolas (mais e menos carregada) do guindaste Terex AC-350, considerando as sondagens representativas SPT-08 e SPT-35, respectivamente,
para as quatro condições analisadas em que foi considerada análise das duas patolas em grupo, conforme situações descritas no item 5.2.1. Nestas
tabelas “L” representa a distância entre eixos das patolas para cada caso analisado.
218
Tabela 5.8. Recalques Absolutos - Terex AC-350 - SPT-35 – Plaxis 2D.
Nas Tabelas 5.9 e 5.10 estão resumidos os valores de recalque estimados com base na análise numérica (PLAXIS 2D) para cada uma das
patolas ( mais e menos carregada) do guindaste Terex AC-500, considerando as sondagens representativas SPT-08 e SPT-38, respectivamente,
para as quatro condições analisadas em que foi considerada análise das duas patolas em grupo, conforme situações descritas no item 5.2.2. Nestas
tabelas “L” representa a distância entre eixos das patolas para cada caso analisado.
219
Tabela 5.9. Recalques Absolutos – Terex AC-500 – SPT-08 – Plaxis 2D.
220
6.Interpretação dos resultados
221
6.1.1.1.Guindaste Terex AC-350
Conforme apresentado no item 3.2.1 a menor distância entre patolas com cargas
diferentes é 8,687 metros e a maior distância possível entre as mesmas é 12,2 metros,
conforme Figura 3.4. Sendo assim, neste item serão feitas análises de modo a verificar
se, para estas distâncias entre eixos de patolas, o recalque distorcional atende à
especificação do fabricante.
Analisando-se as Tabelas 5.7 e 5.8 observa-se que nas condições (2) e (3), os
recalques absolutos de ambas as patolas são idênticos, deste modo o recalque diferencial
é nulo e, por consequência, o mesmo ocorre com o recalque distorcional. Isto ocorre
porque em cada uma das duas condições avaliadas (2 e 3) o perfil estratigráfico
utilizado na análise é o mesmo para as duas patolas, o carregamento é idêntico em
ambas, em cada situação analisada, e as duas patolas tem a mesma geometria em planta.
Deste modo serão avaliadas apenas as condições designadas por (1) e (4), em que ocorre
carregamento desigual em cada uma das patolas.
222
Tabela 6.1. Resumo de recalques obtidos numericamente - Plaxis 2D – Terex AC-350 –
SPT-08.
Com base nos resultados apresentados na Tabela 6.2 , nota-se que o valor de θ
em todas as situações analisadas é inferior ao máximo admissível pelo fabricante (θ =
0,1°). Sendo assim, para o guindaste AC-350, considerando a sondagem SPT-35 e
distância entre eixos das patolas igual a 8,5 metros, os recalques previstos para este
guindaste através da análise numérica (Plaxis 2D) fornecem distorções angulares (ou
recalque distorcional) compatíveis com o admitido pelo fabricante do equipamento.
Tabela 6.2. Resumo de recalques obtidos na análise numérica (Plaxis 2D) – Terex AC-
350 – SPT-35.
223
b) Recalque distorcional - distância entre patolas de 12,2 m – Condição (4)
Tabela 6.3. Resumo de recalques na análise numérica (Plaxis 2D) – Terex AC-350 –
SPT-08.
A partir dos dados da Tabela 6.3 conclui-se que, com base na sondagem SPT-08
e distâcia entre eixos das patolas igual a 12,2 metros, os valores de θ em todas os casos
analisados são inferiores ao máximo admissível pelo fabricante (0,1º). Sendo assim,
para as situações avaliadas (Tabela 6.3) foi verificada a condição de utilização segura do
equipamento.
É interessante também, comparar os valores de recalques distorcionais obtidos
nas tabelas 6.1 e 6.3. Observando-se as tabelas citadas é notável a redução dos valores
de recalque distorcional quando a distância entre patolas aumenta de 8,5 m para 12,2 m.
Com isso, é possível concluir que com o aumento da distância entre as patolas há a
redução do recalque distorcional, conforme esperado.
Considerando-se os resultados apresentados na Tabela 6.4 conclui-se que, para a
sondagem SPT-35, os valores de θ em todas as considerações são inferiores ao máximo
admissível pelo fabricante. Sendo assim, quando a distância entre patolas é igual a 12,2
224
metros e as mesma estão carregadas com 1344 kN e 510 kN, assegura-se utilização
segura do equipamento.
Analisando-se os resultados das Tabelas 6.2 e 6.4 verifica-se que os valores de
recalque distorcional reduzem com o aumento da distância entre patolas ( de 8,5 m para
12,2 m), conforme era esperado.
Conforme apresentado no item 3.2.2.a menor distância entre patolas com cargas
diferentes é 9,6 metros e a maior distância possível entre as mesmas é 13,6 metros,
conforme Figura 3.7. Sendo assim, neste item serão feitas análises de modo a verificar
se, para estas distâncias entre eixos de patolas, o recalque distorcional atende à
especificação do fabricante.
Analisando-se as Tabelas 5.9 e 5.10 observa-se que nas condições (2) e (3), os
recalques absolutos de ambas as patolas são idênticos, deste modo o recalque diferencial
é nulo e, por consequência, o mesmo ocorre com o recalque distorcional. Isto ocorre
porque em cada uma das duas condições avaliadas (2 e 3) o perfil estratigráfico
utilizado na análise é o mesmo para as duas patolas, o carregamento é idêntico em
ambas, em cada situação analisada, e as duas patolas tem a mesma geometria em planta.
225
Deste modo serão avaliadas apenas as condições designadas por (1) e (4), em que ocorre
carregamento desigual em cada uma das patolas.
Tabela 6.5. Resumo de recalques obtidos numericamente (Plaxis 2D) – Terex AC-500 –
SPT-08.
Analisando a Tabela 6.6 verifica-se também que os valores de θ são maiores que
0,1°. Com isso, é possível concluir que, para o caso da sondagem SPT-35 e patolas
carregadas com 2450 kN e 686 kN também não é recomendado o assentamento das
mesmas diretamente sobre terreno natural.
226
Tabela 6.6. Resumo de recalques obtidos numericamente (Plaxis 2D) – Terex AC-500 –
SPT-38.
227
carregadas com 2450 kN e 686 kN não é recomendado o assentamento das mesmas
diretamente no terreno natural.
Tabela 6.7. Resumo de recalques obtidos numericamente (Plaxis 2D) – Terex AC-500 –
SPT-08.
Tabela 6.8. Resumo de recalques obtidos numericamente (Plaxis 2D) – Terex AC-500 –
SPT-38.
TEREX AC-500 - SPT-38 - Distância entre patolas = 13,6 m - Condição (4)
PLAXIS 2D PLAXIS 2D (Freitas, Pacheco e
(Schnaid) Danziger)
Carga Q Carga Q
2450 kN 686 kN 2450 kN 686 kN
Recalque Absoluto (mm) 44,6 16,0 34,0 9,0
Recalque Diferencial (mm) 28,6 25,0
Recalque Distorcional 0,0021 0,0018
θ (°) 0,12 0,11
228
6.1.2 Previsão de recalque distorcional – Método Barata (1984)
Conforme apresentado no item 3.2.1 a menor distância entre patolas com cargas
diferentes é 8,687 metros e a maior distância possível entre as mesmas é 12,2 metros,
conforme Figura 3.4. Sendo assim, neste item serão feitas análises de modo a verificar
se, para estas distâncias entre eixos de patolas, o recalque distorcional atende à
especificação do fabricante.
A partir das Tabelas 6.9 e 6.10 mostradas abaixo, onde são apresentados os
valores de recalques distorcionais considerando a menor distância entre patolas
carregadas desigualmente e sondagens SPT-08 e SPT-35, respectivamente. Nessas
tabelas, observa-se que os valores de θ considerando o Caso B, no qual estimou-se o
módulo de elasticidade através da reta de melhor ajuste levando em consideração a
profundidade mais afetada pelo bulbo de pressões, são inferiores ao requerido pelo
fabricante, fato este que não é verificado no Caso A, no qual qual estimou-se o módulo
de elasticidade através da reta de melhor ajuste determinada visualmente levando em
consideração toda a sondagem.
229
Tabela 6.9. Resumo de recalques obtidos analiticamente (Barata) – Terex AC-350 –
SPT-08.
TEREX AC-350 - SPT-08 - Distância entre patolas = 8,687 m
Barata Caso A Barata Caso B
Tipo de Recalque Q=1344kN Q=510kN Q=1344kN Q=510kN
Absoluto (mm) 30,9 11,7 29,8 11,3
Diferencial (mm) 19,1 12,7
Distorcional 0,0022 0,0015
θ (°) 0,13 0,08
A partir das Tabelas 6.11 e 6.12 mostradas abaixo, onde são apresentados os
valores de recalques distorcionais considerando a maior distância entre patolas
carregadas desigualmente e sondagens SPT-08 e SPT-35, respectivamente. Nessas
tabelas, observa-se que os valores de θ em todos os casos analisados são ligeiramente
inferiores ao requerido pelo fabricante dos guindastes.
230
Tabela 6.12. Resumo de recalques obtidos analiticamente (Barata) – Terex AC-350 –
SPT-35.
TEREX AC-350 - SPT-35 - Distância entre patolas = 12,20 m
Barata Caso A Barata Caso B
Tipo de Recalque Q=1344kN Q=510kN Q=1344kN Q=510kN
absoluto (mm) 29,8 11,3 27,4 10,4
Diferencial (mm) 18,5 17,0
Distorcional 0,0015 0,0014
θ (°) 0,09 0,08
Conforme apresentado no item 3.2.2.a menor distância entre patolas com cargas
diferentes é 9,6 metros e a maior distância possível entre as mesmas é 13,6 metros,
conforme Figura 3.7. Sendo assim, neste item serão feitas análises de modo a verificar
se, para estas distâncias entre eixos de patolas, o recalque distorcional atende à
especificação do fabricante.
A partir das Tabelas 6.13 e 6.14 mostradas abaixo, onde são apresentados os
valores de recalques distorcionais considerando a menor distância entre patolas
carregadas desigualmente e sondagens SPT-08 e SPT-38, respectivamente. Nessas
tabelas, observa-se que os valores de θ em todos os casos analisados são inferiores ao
requerido pelo fabricante dos guindastes.
231
Tabela 6.13. Resumo de recalques obtidos analiticamente (Barata) – Terex AC-500 –
SPT-08.
TEREX AC-500 - SPT-08 - Distância entre patolas = 9,6 m
Barata Caso A Barata Caso B
Tipo de Recalque Q=2450kN Q=686kN Q=2450kN Q=686kN
Absoluto (mm) 56,3 15,8 54,4 15,2
Diferencial (mm) 40,5 39,2
Distorcional 0,0042 0,0041
θ (°) 0,24 0,23
A partir das Tabelas 6.15 e 6.16 mostradas abaixo, onde são apresentados os
valores de recalques distorcionais considerando a maior distância entre patolas
carregadas desigualmente e sondagens SPT-08 e SPT-38, respectivamente. Nessas
tabelas, observa-se que os valores de θ em todos os casos analisados são superiores ao
requerido pelo fabricante dos guindastes.
232
Tabela 6.16. Resumo de recalques obtidos analiticamente (Barata) – Terex AC-500 –
SPT-38.
TEREX AC-500 - SPT-38 - Distância entre patolas = 13,60 m
Barata Caso A Barata Caso B
Tipo de Recalque Q=2450kN Q=686kN Q=2450kN Q=686kN
absoluto (mm) 60,4 16,9 65,9 18,5
Diferencial (mm) 43,5 47,4
Distorcional 0,0032 0,0035
θ(°) 0,18 0,20
A partir das Tabelas 6.17 e 6.18 mostradas abaixo, onde são apresentados os
valores de recalques distorcionais considerando a menor distância entre patolas
carregadas desigualmente e sondagens SPT-08 e SPT-35, respectivamente. Nessas
tabelas, observa-se que os valores de θ em todos os casos analisados são inferiores ao
requerido pelo fabricante dos guindastes.
233
Tabela 6.17. Resumo de recalques obtidos analiticamente (Schmertmann et al.) – Terex
AC-350 – SPT-08.
A partir das Tabelas 6.19 e 6.20 mostradas abaixo, onde são apresentados os
valores de recalques distorcionais considerando a menor distância entre patolas
carregadas desigualmente e sondagens SPT-08 e SPT-35, respectivamente. Nessas
tabelas, observa-se que os valores de θ em todos os casos analisados são inferiores ao
requerido pelo fabricante dos guindastes.
234
Tabela 6.19. Resumo de recalques obtidos analiticamente (Schmertmann et al.) – Terex
AC-350 – SPT-08.
A partir das Tabelas 6.21 e 6.22 mostradas abaixo, onde são apresentados os
valores de recalques distorcionais considerando a menor distância entre patolas
carregadas desigualmente e sondagens SPT-08 e SPT-38, respectivamente. Nessas
tabelas, observa-se que os valores de θ considerando sondagem SPT-38 são inferiores
ao requerido pelo fabricante, o que não pode ser observado para os valores de θ
considerando sondagem SPT-08.
235
Tabela 6.21. Resumo de recalques obtidos analiticamente (Schmertmann et al.) – Terex
AC-500 – SPT-08.
TEREX AC-500 - SPT-08 - Distância entre patolas = 9,6 m
Schmertmann et al.
Tipo de Recalque Q=2450kN Q=686kN
absoluto (mm) 37,8 9,3
Diferencial (mm) 28,5
Distorcional 0,0030
θ(°) 0,17
A partir das Tabelas 6.23 e 6.24 mostradas abaixo, onde são apresentados os
valores de recalques distorcionais considerando a maior distância entre patolas
carregadas desigualmente e sondagens SPT-08 e SPT-38, respectivamente. Nessas
tabelas, observa-se que os valores de θ considerando sondagem SPT-38 são inferiores
ao requerido pelo fabricante, o que não pode ser observado para os valores de θ
considerando sondagem SPT-08.
236
Tabela 6.23. Resumo de recalques obtidos analiticamente (Schmertmann et al.) – Terex
AC-500 – SPT-08.
237
Tabela 6.25. Recalques Absolutos – Análises de sapatas isoladas – AC-350.
238
Figura 6.2. Gráfico de dispersão – Análises de recalques absolutos de patolas
isoladas – AC-350.
239
A partir da Tabela 6.26 é possível notar que os valores de recalque obtidos pelo
método Barata (1984), tanto Caso A como Caso B, se mostraram bastante próximos
entre si. No entanto, comparando-os com os demais métodos verifica-se que há uma
diferença significativa.
Avaliando os valores de recalques obtidos considerando-se a sondagem SPT-08,
nota-se que os valores obtidos pelo método Schmertmann et al. (1978) se aproximam
bastante dos resultados obtidos pela análise numérica (Plaxis 2D) considerando módulo
de elasticidade proposto por Schnaid (2000). Já os recalques obtidos com a
consideração do módulo de elasticidade proposto por Freitas, Pacheco e Danziger
(2012), se apresentaram ligeiramente inferiores dos demais.
Avaliando-se, o recalques obtidos considerando-se a sondagem SPT-38,
verifica-se que o valor obtido considerando-se a patola carregada com 686 kN pelo
método Schmertmann (1978) se aproximou bastante do resultado obtido pela análise
numérica (Plaxis 2D) considerando módulo de elasticidade proposto por Schnaid
(2000). Já para a patola carregada com 2450 kN, os métodos que mostraram valores
mais próximos foram o método Schmertmann (1978) e Plaxis 2D considerando módulo
de elasticidade proposto por Freitas, Pacheco e Danziger (2012).
Analisando a Figura 6.3 verifica-se que, de modo geral, os recalques que mais se
mantiveram nos intervalos de confiança representados pelos limites da média ± desvio
padrão foram os obtidos através do método Schmertmann (1978), Plaxis 2D (Schnaid
(2000)) e Plaxis 2D (Freitas, Pacheco e Danziger (2012)). Os resultados através do
método Barata (1984) tanto para o Caso A como para o Caso B se mantiveram ou muito
próximos ou fora dos limites estabelecidos pelos intervalos de confiança. Para o caso
dos resultados obtidos pelo Plaxis 2D (Freitas, Pacheco e Danziger (2012)), observa-se
que, considerando a sondagem SPT-38 e carga maior de 2450 kN, o recalque se
apresentou menor do que o inferior do intervalo do intervalo de confiança.
240
Figura 6.3. Gráfico de dispersão – Análises de recalques absolutos de patolas
isoladas – AC-500.
241
exemplo, seria de grande contribuição para aprofundar ainda mais o conhecimento
referente a recalques em patolas de guindastes.
Analisando a Tabela 6.27 referente aos recalques obtidos para o guindaste Terex
AC-350, observa-se que a análise das sapatas (patolas) isoladas levou a recalques
inferiores aos casos em que foram analisadas as condições 1, 2, 3 e 4 que consideraram
a presença de patola vizinha, ou seja em que o efeito de grupo é considerado. Sendo
assim, nota-se que a existência de patolas próximas é responsável por elevar os
recalques de ambas as patolas. Isso se deve, provavelmente a interferência entre seus
bulbos de pressão e interação patola-solo-patola. Sendo assim, conclui-se que, por maior
que seja a distância entre as estruturas analisadas, nesse caso em particular a distância
variou de 8,5 a 12,2 metros, é importante avaliar as estruturas em conjunto, a fim de
obter valores mais representativos da situação real. Um fato importante que se observa a
partir da Tabela 6.3 é que para a condição 4, ou seja, distância entre patolas de 12,2 m o
recalque das patolas é muito próximo ao recalque considerando patolas isoladas. Isso
demonstra que para essa situação, praticamente não há influência do efeito de grupo.
Observando a Tabela 6.28 nota-se que os valores dos recalques obtidos através
da análise de patolas isoladas são, no geral, inferiores aos obtidos considerando-se efeito
de grupo. Observa-se no entanto, que para o recalque obtido através do Plaxis 2D
(Freitas, Pacheco e Danziger (2012)) para patola carregada com 686 kN considerando a
sondagem SPT-38 e condição (4), foi encontrado valor ligeiramente inferior ao obtido
para a sapata isolada. Isso pode ser atribuído ao fato das análises terem sido realizadas
com malhas de elementos finitos distintas para cada situação. No entanto os valores
foram bastante próximos entre si (patola isolada e grupo com L = 13,6 m – condição 4).
Isso pode ser explicado pelo fato de que para a condição (4), a distância entre eixos de
patolas é bastante elevada (13,6 m), reduzindo assim a influência de sapatas vizinhas.
Ou seja, houve pouco efeito de grupo. Isto pode ser comprovado analisando as demais
situações para caso (4) e patolas isoladas cujos valores são sempre muito próximos.
242
Tabela 6.27 Recalques Absolutos – Análises de efeito de grupo – Plaxis 2D - AC-350.
Terex AC-350
Plaxis 2D (Schnaid) Plaxis 2D (Freitas et al.)
Carga
Sondagem C1 C2 C3 C4 C1 C2 C3 C4
avaliada Análise de patolas Análise de patolas
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
isoladas (mm) isoladas (mm)
L=8,687m L=8,5m L=8,5m L=12,2m L=8,687m L=8,5m L=8,5m L=12,2m
510 kN 7,9 8,6 8,7 - 7,3 6,2 6,7 6,8 - 7,7
SPT-08
1344 kN 20,6 21,4 - 22,7 21,1 16,2 16,7 - 17,7 16,5
510 kN 8,4 11,0 9,4 - 11,1 6,5 8,0 7,3 - 6,7
SPT-35
1344 kN 21,9 22,8 - 24,4 22,6 17,1 17,8 - 18,9 17,9
Terex AC-500
Plaxis 2D (Schnaid) Plaxis 2D (Freitas et al.)
Carga
Sondagem C1 C2 C3 C4 C1 C2 C3 C4
avaliada Análise de patolas Análise de patolas
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
isoladas (mm) isoladas (mm)
L=9,6m L=9,622m L=9,622m L=13,6m L=9,6m L=9,622m L=9,622m L=13,6m
686 kN 10,6 13,3 11,4 - 10,0 8,3 11,0 8,9 - 8,9
SPT-08
2450 kN 37,6 38,4 - 40,4 38,5 29,3 30,1 - 31,6 29,8
686 kN 12,2 17,8 13,2 - 13,0 9,3 11,7 10,1 - 9,0
SPT-38
2450 kN 43,3 44,3 - 46,8 44,6 33,1 33,8 - 35,6 34,0
243
7.Considerações Finais
244
O presente trabalho permitiu, com base na análise numérica (Plaxis 2D) verificar
que, nas análises, o recalque absoluto de patola isolada foi inferior ao obtido quando se
analisou o grupo de patolas, conforme Tabelas 6.26 e 6.27. Ou seja o efeito de grupo é
considerado significativo. No entanto, para a condição (4), em que a distância entre
eixos de patolas é bastante elevada em ambos os guindastes verifica-se a redução da
influência de sapatas vizinhas (pouco efeito de grupo). Isso pode ser observado
analisando-se as condições (4) para cada guindaste e sondagem, onde verifica-se que os
recalques se mostram muito próximos aos obtidos através da consideração de patolas
isoladas. Conclui-se com isso, que para a condição (4), ou seja, análise de patolas em
diagonal do guindaste, como pode ser visto nas Figuras 5.1 e 5.50, referente ao
guindaste AC-350 e AC-500 respectivamente, o efeito de grupo pode ser desprezado.
245
atendimento às especificações do fabricante. Analisando-se as Tabelas 6.13 a 6.16, que
resumem os recalques obtidos pelo método Barata (1984) para cargas críticas do
guindaste, é possível notar que, em todos o casos, θ é superior ao valor máximo
permitido para utilização segura do guindaste. Analisando-se então, os recalques obtidos
pelo método Schmertmann et al. (1978), conforme visto nas Tabelas 6.21 a 6.24,
verifica-se que para todos os casos considerando a sondagem SPT-38, foram obtidos θ
inferiores ao máximo recomendado pelo fabricante, enquanto que em todos os casos
considerando a outra sondagem representativa (SPT-08), θ mostrou-se superior ao
sugerido pelo fabricante. Com isso, observa-se que, no geral, os recalques das patolas
do guindaste AC-500 levaram a conclusão de que não é segura sua utilização sem que
haja alguma solução para melhoramento do solo na região de assentamento.
A partir dos resultados obtidos neste trabalho, verifica-se que o efeito de grupo é
um aspecto importante a ser considerado no caso de análise de recalques de guindastes,
embora nem sempre seja incluída na etapa de projeto. Este tipo de abordagem mostra-se
de extrema utilidade uma vez que atualmente na indústria da construção civil o uso dos
guindastes é muito difundido e existem diversos modelos, com diferentes tamanhos e
capacidades de carga bem como limites de distorção angular requeridos. Como os
guindastes possuem uma grande variedade de distância entre patolas, há possibilidade
de que o efeito de grupo seja mais significativo a medida que a mesma diminua, aspecto
que deve ser avaliado.
246
compactação, associado muitas vezes a uma laje em concreto armado com rigidez
adequada, assente sobre o solo tratado, funcionando como uma estrutura de transição.
Curiosamente, na prática de engenharia, é pouco frequente a análise de recalque
em patolas de guindaste. Realiza-se em geral, a substituição do solo na região de
assentamento das patolas, conforme descrito acima. No entanto, as análises de recalques
feitas preliminarmente poderiam mostrar que a prática de substituição de solo, em
alguns casos, pode se mostrar bastante conservadora, comprovando que os métodos de
previsão de recalque tornam-se ótimas ferramentas para reduzir custos com a troca de
solo em situações que os recalques se mostrem admissíveis com a estrutura análisada.
Ou, de outro modo, que a melhoria prevista possa não ser suficiente fazendo-se
necessária um novo procedimento para melhoria do solo, ou modificação do projeto de
fundação das patolas de superficial para profunda. Sendo assim, espera-se que este
trabalho tenha contribuído de maneira a mostrar as vantagens de previsão e incentivo à
medição dos recalques em patolas de guindastes, possibilitando a avaliação do
desempenho dos guindastes. Permitindo, também, futuros estudos na mesma linha e
práticas mais assertivas em campo.
Finalmente, considerando as elevadas cargas à que as patolas são submetidas,
seria bastante interessante, servindo como sugestão para trabalhos futuros, a realização
de análise de capacidade de carga do solo submetido às cargas provenientes dos
guindastes, a fim de analisar a segurança em relação a ruptura do solo.
247
8.Referências Bibliográficas
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de fundações, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
BARATA, F. E., 1984, Propriedades mecânicas dos solos – uma introdução ao projeto
de fundações. Livros técnicos e científicos Editora S.A, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
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248
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2D user’s manual, Rotterdam, Netherlands, Balkema, 2002.
DECOURT, L., 1989, The standard penetration test: State-of-the-art report. General
Report presented in Session 2. In: International Conference In Soil Mechanics And
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249
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diz-laudo.html>. Acesso em: 6 dez. 2016.
G1 ONLINE . Queda de guindaste na China deixa mortos. São Paulo,13 abril 2016.
Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/04/queda-de-guindaste-na-
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250
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2014. Atual Amazonas, 10 set. 2015. Disponível em: <http://amazonasatual.com.br/tcu-
acompanha-retomada-de-obra-de-r-1-bilhao-da-maua-3-parada-desde-2014/>. Acesso
em 11 de outubro de 2016.
251
ANEXO I
Areia Argilosa
Areia Argilosa
Areia Siltosa
Silte Arenoso
7,75 m
Areia Siltosa Areia Siltosa
252
ANEXO II
253
ANEXO III
254