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GreenYellow vai investir em mobilidade


elétrica
Controlada do grupo francês Casino vai investir R$ 350 milhões no Brasil este ano,
incluindo soluções para recarga de veículos elétricos

Por Gabriela Ruddy — Do Rio


21/03/2022 05h03 · Atualizado há 4 horas
Zerkowski, presidente: objetivo é complementar nossas áreas de atuação no país — Foto: Silvia Zamboni/Valor

A francesa GreenYellow planeja crescer a partir de 2022 no Brasil nas áreas de


mobilidade elétrica, armazenamento de energia e serviços digitais. Segundo o
presidente da empresa no país, Roberto Zerkowski, o objetivo da companhia nesses
segmentos é complementar a atuação nas áreas de eficiência energética e geração
solar distribuída, nas quais atua no mercado brasileiro desde 2013.

Subsidiária do grupo francês Casino (de varejo), a GreenYellow prevê investir R$ 350
milhões no país este ano. “A novidade para 2022 é a horizontalização do portfólio”,
diz Zerkowski.

A empresa vai trazer para o Brasil a partir deste ano as soluções de recarga para
veículos elétricos que oferece na França, onde tem mais de 250 postos de recarga
elétrica em operação. O foco é oferecer projetos de apoio à mobilidade elétrica.
Segundo o executivo, há potencial de prestar serviços para empresas que desejam
eletrificar as frotas, como companhias de logística ou empresas que têm
funcionários que atuam de maneira remota, por exemplo.

Em janeiro, a GreenYellow fechou uma parceria local com a NewCharge, empresa


brasileira de engenharia e desenvolvimento de armazenamento de energia elétrica.
“A intenção é ampliar a frota de carregadores no Brasil. Estamos acompanhando o
crescimento dos veículos elétricos”, diz Zerkowski.

Em paralelo, a companhia francesa seguirá também na busca pela ampliação da


capacidade de geração de energia solar no Brasil. A meta é acrescentar mais de 50
megawatts (MW) em usinas de geração ao portfólio atual neste ano, para atingir
uma capacidade instalada de 150 MW no país até dezembro.

Segundo o presidente da empresa, a estratégia de crescimento pode envolver


aquisições de projetos, além do desenvolvimento de usinas próprias. Em novembro,
a GreenYellow anunciou a compra de participação de 90% em cinco usinas solares
de geração distribuída da FazSol, localizadas na região de Brasília (DF), com
capacidade de 4,4 megawatts no pico (MWp).

No ano passado, a GreenYellow registrou faturamento de R$ 304 milhões no Brasil,


aumento de 83% na comparação anual com 2020. A companhia atua, ao todo, em
oito países nos segmentos de energia solar, comercialização, gestão de energia e
eficiência energética. A empresa entrou, no ano passado, na Polônia, como parte da
estratégia de ampliar a atuação em países emergentes, que inclui também a
expansão pela América do Sul e Ásia.

A GreenYellow chegou ao fim de dezembro com uma capacidade instalada de


geração de energia global de 740 MWp, um aumento de 31% em relação a 2020. Na
área de eficiência, a companhia tem 3 mil projetos implementados no mundo, que,
ao todo, levaram a uma economia global de 985 gigawatts hora (GWh) de energia
em 2021.

Cerca de um terço do volume global de energia economizada pelos clientes da


GreenYellow no ano passado veio de contratos no Brasil. “Estamos falando de R$
140 milhões em economia [com eficiência energética], dadas as tarifas praticadas no
mercado brasileiro”, diz o executivo.

Zerkowski prevê que o segmento crescerá no mundo todo com a partir da crise
gerada pela guerra na Europa, que aumentou os preços da energia. Tendo em vista
o aumento da demanda por eficiência que já ocorria antes da guerra, a companhia
começou a oferecer no Brasil, nos últimos meses, contratos no modelo de prestação
de serviços.
Dessa forma, a GreenYellow disponibiliza a locação de equipamentos que auxiliam
na economia de energia e assume a responsabilidade pelo funcionamento e
manutenção durante todo o contrato. Segundo Zerkowski, esse tipo de solução traz
maior previsibilidade para o caixa dos clientes. O modelo foi aplicado em um acordo
para iluminação de lojas da varejista Leroy Merlin, por exemplo.

Entre os novos contratos fechados pela GreenYellow no Brasil em 2021 estão o


grupo Profarma, as Lojas Quero Quero e a Panvel. Zerkowski aponta que, hoje, os
clientes do grupo são principalmente companhias dos setores farmacêutico,
telecomunicações e varejo, mas que a intenção é fechar contratos em 2022 também
com empresas de mineração, metalurgia e processamento alimentar. “Estamos em
ritmo de crescimento no Brasil”, aponta o presidente.

Segundo o executivo, a empresa mantém a intenção de realizar a abertura do


capital, conforme anunciado no ano passado. Ainda não há, entretanto, nenhuma
definição sobre prazos, explica.

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