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Ítalo Diego Teotônio

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Notações básicas

Uma rede de computadores é formada por diversos segmentos que, de forma


conjunta constituem a rede como um todo, conforme ilustrado na figura 1. É como se a rede
fosse a malha rodoviária de um país e os segmentos as diferentes rodovias (BRs, MGs, SPs, etc)
existentes.

Nas extremidades da rede e nas conexões entre os segmentos são encontrados os nós.

Quando consideradas as conexões entre segmentos é possível citar que equipamentos


como roteadores, por exemplo, atuam no papel de nós. Considerando as extremidades da
rede, os nós podem ser os computadores, dispositivos móveis, etc.

Os nós podem ter dois tipos de endereçamento: físico e lógico. Em muitos casos o
endereçamento físico é atribuído ao equipamento pelo fabricante, sendo não recomendada
sua alteração por meio de ferramentas “auxiliares”. Esse endereço deve ser exclusivo para
esse equipamento, como se fosse seu DNA.

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O endereçamento lógico é, na maioria das vezes, atribuído pelo profissional que realiza
a configuração do equipamento em algum segmento de rede. O administrador tem liberdade
para escolher e alterar esse endereço a qualquer momento.

Uma vez que um mesmo equipamento pode possuir os dois tipos de endereço, existe
uma associação entre esses endereços. É realizado um mapeamento onde um endereço físico
pode estar associado a n endereços lógicos. No entanto, um endereço lógico pode estar
associado a um e somente um endereço físico.

Se uma análise rápida for realizada é possível verificar a lógica do mapeamento entre
endereço físico e endereço lógico. Imagine no caso dos seres humanos: a impressão digital é a
identificação física de cada um. Cada ser humano pode ter várias identificações lógicas como,
por exemplo, número do RG, passaporte, carteira de reservista, entre outros. Dessa forma,
uma mesma impressão digital (identificação física) pode ser figurada em muitos documentos
(identificação lógica). No entanto, um documento pode possuir apenas uma impressão digital,
o que conduz sempre a mesma pessoa.

Uma rede de computadores é formada por um conjunto de segmentos e de nós.

Logicamente, para isso, é preciso um número mínimo de dois nós. Como na grande
maioria dos casos de comunicação, essa atividade necessita da adoção de regras e padrões.

Um exemplo da necessidade de regras e padrões em um processo de comunicação é a


utilização de rádios da comunicação entre duas pessoas. Se João e Maria estão separados
geograficamente, é preciso organizar o diálogo para que ambos não falem ao mesmo tempo
tornando a conversa incompreensível. Dessa forma, adota-se a palavra “câmbio”. Quando João
está falando Maria aguarda até que ele diga “câmbio”, o que significa que ela terminou sua
fala. A partir desse ponto Maria pode falar até que ela também pronuncie “cambio”, voltando
a palavra para o João. Esse conjunto de regras que permite a comunicação é denominado
protocolo.

Em uma rede de computadores os protocolos são fundamentais. Os computadores se


comunicam por meio da troca de sinais físicos, sejam eles elétricos, óticos, eletromagnéticos,
entre outros. É preciso que haja regras que são seguidas de maneira rigorosa pelo emissor e
pelo receptor dos dados para que a comunicação possa ser estabelecida.

Em função da arquitetura da rede de computadores adotada o protocolo de


comunicação necessita ser mais ou menos complexo. Utilizando como exemplo o

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endereçamento de uma mensagem é possível verificar a variação da funcionalidade do


protocolo em função da complexidade da rede. Considere uma arquitetura qualquer de rede
que admita a existência de somente dois nós, A e B. Quando um nó A enviar uma mensagem
pelo meio físico essa não precisa ser endereçada para o outro nó, pois é lógico que o
destinatário da mensagem é B. No entanto, em uma arquitetura onde possam ser admitidos,
por exemplo, três nós (A, B e C) se o nó A enviar a mesma mensagem do exemplo anterior não
é possível que os demais nós determinem se essa mensagem é para eles ou não. Isso torna
necessário que o protocolo seja estendido para que ele considere na mensagem os endereços
de origem e destino da mensagem.

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