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Publicidade
Acham correcto divulgar estes alimentos através da televisão sendo este o meio de
comunicação mais utilizado?
Os participantes acham correcto pois:
1. A empresa tem de ganhar dinheiro;
2. Independentemente de a alimentação ser ou não saudável, o que interessa é fazerem uma boa
divulgação, e nesse aspecto as empresas que têm uma alimentação pior são as que melhor a
divulgam, logo as empresas da alimentação saudável deveriam fazer o mesmo, para que
tivessem igualmente sucesso.
3. As empresas com pior alimentação, como por exemplo a McDonald’s tem exactamente o
mesmo direito de divulgar os seus produtos do que uma empresa com alimentos mais
saudáveis.
Acham que este género de publicidade influência mais rapidamente crianças, jovens ou
adultos?
50% Acha que é crianças:
1. Os filhos são influenciados pelos brinquedos que por exemplo saem no Happy Meal, tendo isto
em conta mais tarde, fazem birra perante os pais, e como estes muitas vezes não têm
paciências para os ouvir, fazem-lhes a vontade, levando desde cedo a criar maus hábitos
alimentares.
2. As crianças são mais ingénuas e não têm tanto a percepção do que pode ou não fazer mal.
3. Os reclames geralmente são bastante apelativos, pois têm música animada, e bonecos que
fazem com que as crianças fiquem deslumbradas.
Ainda neste contexto, acham que esta publicidade leva a que ocorram doenças como é o caso
da anorexia e da obesidade?
Os participantes acham que podem levar sim à obesidade, mas não à anorexia.
No entanto manifestou-se uma opinião que disse que a publicidade influencia (leva-nos a comer mais ou
não) sim o aparecimento de doenças, porém não influencia a que estas ocorram.
Posto isto, não acham que a televisão deveria passar publicidade que incentivasse qualquer
pessoa a alimentar-se de uma forma mais saudável, para que não prejudicasse a sua saúde?
Debate – Súmula
1. Sim mas cada empresa faz a publicidade que quiser ao que quer, agora depende de cada um se
vai aderir ou não.
2. Há pessoas que têm mais consciência do que é prejudicial para a saúde do que outras.
3. É raro também passar anúncios saudáveis na televisão que sejam tão apelativos quanto os de
fast-food.
4. A televisão não iria nunca entrar em guerra com os que lhe pagam no fundo, ou seja quem
paga para a TV passar o seu reclame. A TV ganha com estes anúncios e para eles tanto importa
se a obesidade diminua ou aumente.
Na voz da nutricionista
O país está em crise, então previnem desde já a segurança alimentar. Apostam nos preços mais baixos
na comida não saudável. Por exemplo, um pacote de batatas fritas fica mais barato do que um pacote
de arroz cozido.
Antigamente as famílias mais ricas eram as mais gordas, com os tempos isso foi alterando-se, e as
famílias mais carenciadas é que tendem a ser as mais volumosas. Isto deve-se ao facto da comida de
“plástico” ser mais económica do que a saudável.
Será que existe alguma ideia para que seja aplicada a nível mundial para solucionar este problema?
Resposta dos participantes:
1. Passar os reclames mais prejudiciais para a saúde fora do horário das refeições e o menos
tempo possível.
2. Passar comida saudável, como o incentivo a comer fruta e legumes nos horários das refeições.
Possível solução:
1. Logo a seguir à publicidade de fast-food passar uma de alimentação saudável (esta publicidade
teria de ser mais apelativa, com música animada, bastantes cores, e teria que se manter o
mistério do produto desde o inicio até ao fim, para criar um certo mistério e manter as pessoas
a ver a publicidade até ao fim).
No entanto para se fazer uma publicidade desta magnitude é necessário dinheiro, e estas empresas, não
têm tantas possibilidades, provavelmente, de fazer um anúncio tão apelativo como a McDonald’s por
exemplo.
Acções
1. Antecipar as indústrias alimentares, ou seja maior controlo sobre elas.
Debate – Súmula
2. Apoio financeiro às industrias saudáveis mais necessitadas para que possam fazer uma
publicidade mais apelativa.
3. Não se pode proibir de se fazer publicidade, mas o governo deve fazer chegar às empresas que
o objectivo é diminuir 25% a obesidade infantil e partir daí cada empresa actua da forma que
entender.
Houve mudanças mas infelizmente desde 2004 só 10 países desenvolveram alguns códigos na Austrália,
Ásia e América do Norte, devido a existirem governos muito lentos na implementação das regras. =
Demasiada burocracia
Aparte: Uma aluna reparou que separaram, no entanto, as massas e o arroz encontravam-se a
vermelho. Podia estar errado, porque supostamente faz-se esta categorização consoante os nutrientes
que os produtos têm, logo estes deveriam estar na zona verde.
Escola
Falando agora de algo que relacione directamente a nossa escola, que acham acerca dos
alimentos que são vendidos no bufete? Não deveriam ser vendidos produtos mais saudáveis,
como por exemplo fruta?
Os alunos acham:
1. O buffet da escola é muito diversificado no que toca a produtos, no entanto não está da
melhor forma apresentado à comunidade escolar.
2. De manhã existem muitos bolos, e de tarde apenas só existe pão. Para isto não acontecer os
produtos deveriam ser divididos de forma igual, para de manhã e para de tarde.
Máquinas:
1. Os alunos geralmente só recorrem às máquinas quando o buffet se encontra com muita gente
e eles estão com pressa ou então quando o buffet já está fechado e a única solução para comer
é nas maquinas. Tendo isto em conta alguns alunos acham que nas maquinas deveria ser
vendido produtos mais saudáveis, pois de uma forma ou de outra os alunos vão acabar por
ingerir o que se encontra nas máquinas e se estes não fossem tão prejudiciais para a saúde, já
estaríamos num bom caminho para prevenir a obesidade ou outros problemas de saúde.
Debate – Súmula