Você está na página 1de 7

Cabala Prática – Parte 9

Segunda Parte: Os Fluxos da Mente e a Emoção

Guevurá: Aumentando a Força Interior

A força assume variadas formas.


Alguns de nós somos fisicamente fortes; ou a nossa força pode estar em
nossa força de vontade.
Podemos ser fortes mentalmente, ou podemos deixar que os nossos
sentimentos e sensações fluam fortemente.
É possível que tenhamos fortes convicções.
A nossa fé pode ser inabalável.
A Cabala nos dá conta de que cada uma destas modalidades de força é
conectada a um fluxo comum — o fluxo de Guevurá.
Quando erguemos uma carga do porta-malas de um carro, a mente se
concentra e os músculos se contraem.
Porém, além do empenho da mente e do corpo, está a capacidade de
subordinar os nossos recursos interiores.
Este é o domínio da Guevurá, o contraponto do Chéssed.
A Sefirá de Guevurá direciona a energia espiritual para uma forma definida,
para que possa, assim, alcançar um objetivo.
Ela atrela e molda energias dispersas, aplicando-as num acurado relevo.
As suas propriedades incluem: concentração, disciplina e foco.
A concentração limita o fluxo de idéias.
Por exemplo, bons professores limitam o fluxo de informações para adequá-
lo à capacidade de seus alunos.
A Guevurá subordina uma tendência natural do professor a dar e repartir,
adaptando-a à capacidade do aluno de entender e absorver.
Quando nos restringimos para que outros tenham a oportunidade de se
expressar, nós estamos utilizando o nosso fluxo de Guevurá.
Nestas ocasiões, nós peneiramos a informação ou, até mesmo, retemos
todo o seu fluxo.
O fluxo peneira entradas estranhas e cria o estreito canal através do qual a
força interior pode fluir e disciplinar temporariamente os limites de alcance
da atividade.
Todos nós já vimos a força direcionada pela Mente.
Quando uma mãe, repentinamente, descobre que tem a força suficiente
para erguer um carro que mantém imobilizado o seu filho sob suas rodas;
ou quando um soldado consegue carregar em seus ombros um companheiro
ferido, por muitos quilômetros, para somente descobrir muito tempo depois
que ele próprio está seriamente ferido; quando um hábil praticante de
caratê quebra um sólido bloco com um único golpe de sua mão; ou quando
um tenista iniciante consegue vencer um campeão, pouco se lembrando de
como conseguiu a façanha — estamos vendo, nestes casos, o fluxo de
Guevurá em ação.

Ocultando para poder Revelar


A Cabalá descreve a sefirá de Guevurá como uma tela que mascara a
realidade superior:
No princípio, o Criador Se contraiu num Não-Espaço para poder criar o
espaço para a criação.
Nós denominamos este processo de ‘tsimtsum’, que significa "auto
contração" ou "encobrimento".
Em seu sentido místico, isto se refere ao processo do Criador em limitar e
contrair de forma tal que a existência pudesse ser realizada.
Esta contração é conhecida como o "tsimtsum original".
No entanto, uma pequena quantidade de luz criativa filtrou-se através do
véu, e o Criador tomou esta ofuscante luz, chamada ‘kav’, e enviou-a
através de um outro plano de filtragem, conhecido como "tsimtsum menor",
até que somente um estreitíssimo feixe de luz pudesse ser visto.
A partir desta luz, o Criador formou uma criação finita.
Estes processos de tsimtsum eram a expressão original e cósmica da
Guevurá Divina.
Da mesma forma que D'us reteve tudo, exceto o mais pálido e tênue brilho
da energia criativa, para que a criação finita pudesse existir, igualmente, ao
mascararmos a informação com uma analogia ou metáfora, nós podemos,
ironicamente, estar é revelando a sua essência.
Isto faz com que o cerne de um conceito se esgueire, tornando-se aparente.
O tsimtsum cósmico fez o mesmo.
Tivesse D'us preenchido todo o espaço e tempo, o universo não poderia ter
sido criado.
Foi necessário que, primeiramente, o Criador Se ocultasse num Não-Espaço
espiritual.
Igualmente, quando o fluxo da Guevurá retém um excesso de informação,
ela faz com que o fluxo de Chéssed de dar seja mais apropriado — numa
forma que seja aceitável.
Sem o equilíbrio do Chéssed, a Guevurá pode ser negativa e dolorosa.
Ela pode ser a base da mesquinhez, do egotismo, do medo e da continência
emocional.
Se somos medrosos, a nossa Guevurá pode ser dolorosa.
A mágoa e a dor precoce na vida pode atrofiar ou tolher o fluxo de Chéssed.
Em seu lugar, o ego inseguro adota uma postura ávida e cobiçosa —
tomando em vez de dar, retendo em vez de repartir.
Mesmo a "dação" se torna "tomar" — uma estratégia manipulativa.
A Guevurá destas pessoas flui através do "eu" inferior — o Nefesh Behamit;
no entanto, no serviço do "eu" superior, o Nefesh Elokit, isto representa um
apropriado contraponto ao irrestrito e implacável fluxo de Chéssed.
Como em todo o nosso comportamento, o equilíbrio é a chave.

Equilíbrio entre Chéssed e Guevurá


A nossa tendência natural é termos uma orientação para Chéssed; mas,
algumas vezes, é necessário sermos altamente objetivos, com idéias fixas,
e autocontidos para que consigamos atingir um determinado objetivo.
Nestas ocasiões, o equilíbrio deve tender preferencialmente para o lado da
Guevurá ao invés de tender para o lado do Chéssed.
As pessoas bem-sucedidas sabem como regular isto.
Elas sabem que o muito "muito", o muito "freqüente", pode resultar num
esgotamento.
Elas sabem que o sucesso não significa, necessariamente, velocidade.
Significa reter quando apropriado e incrementar o ritmo, apertar o passo
quando for mais necessário.
A sua Guevurá e o seu Chéssed estão em harmonia.
A sua habilidade e perícia de equilíbrio são primordiais ao autodomínio
emocional.
A Sefirá de Chéssed, o nosso "eu" doador, deve ser equilibrada e temperada
por uma capacidade de conter e dosar o seu fluxo.
Deixar que os nossos sentimentos fluam de forma inadvertida acabará por
exauri-los; a retenção constante é insalubre e anormal.
O Chéssed deve ser balanceado pela Guevurá, e esta deve ser liberada
através do Chéssed.
Nós devemos dosar o nosso fluxo de emoções.

Guevurá, disciplina e o obstáculo do Ego


A Sefirá de Guevurá é a fonte da disciplina da mente e do corpo,
envolvendo autocontenção, autocontrole, e autodomínio.
O objetivo é uma verdadeira liberdade de expressão.
Janos Starker, um renomado músico do Século XX, atribui o seu domínio à
disciplina e ao autocontrole.
"Você deve disciplinar-se a aprender, estudar e praticar, praticar, praticar",
enfatiza ele no livro de Joan Ame, Mastery — Interviews with 30
Remarkable People.
Como é que podemos discernir entre um domínio que se origina na
humildade — um saudável fluxo da Guevurá — e um que se origina no ego?
Uma das maneiras para entender esta diferença, é olhar para um artesão.
Um artesão bem-sucedido sempre diz ter um grande respeito pelos
materiais.
Isto está em marcante contraste com a percepção de que, para dominar
uma determinada arte, nós devemos ter o "poder" sobre os materiais que
utilizamos.
A diferença está em nosso foco.
Estamos focados na conquista, ou na obtenção de uma união com o Cosmos
através de nossos feitos?
Para que a Guevura possua o atributo da generosidade, ela tem que ser
"exocentrada", dirigida aos outros.
Um empenho espiritual puro deve ter a mesma qualidade.
Pesquisadores espirituais podem passar anos à procura de esclarecimento
e, ainda assim, continuarem intocados.
Eles se preocupam com o "eu", e o trabalho espiritual acaba se tornando
uma ferramenta com a qual inflam a si próprios.
Todos nós já encontramos pessoas que são proficientes numa determinada
disciplina, que conseguiram domínio de algumas das ferramentas do
esclarecimento, mas que não conseguiram domínio sobre si mesmas.
Podemos ver aqui o Nefesh Behamit, o "eu" da ordem inferior, em ação,
onde, infelizmente, a disciplina da Guevurá se torna um fim em si mesma.
Como é que podemos saber se a nossa Guevurá provém da elevada
dimensão do Nefesh Elokit?
O indício está em nosso foco.
Devemos nos perguntar: "Estou me concentrando no quão bom eu sou?
Estou preocupado com o que eu pareço ao mundo?"
Se estes forem os objetivos principais, então isto será um sinal de que a
Guevura está manchada.
Se procuramos conseguir a autoconsciência e pôr em prática uma
transformação que não seja baseada no ego, mas que se origine na alegria
e na felicidade de dar e de contribuir, então a Guevura filtra através do "eu"
da ordem superior — o Nefesh Elokit — e é pura.
Não existe nada intrinsecamente egoístico em ser feliz, alegre e realizado —
quando isto for um meio, e não uma finalidade.

O valor e a dor da Contenção


Nós todos já aprendemos a sabedoria da contenção seletiva.
O fluxo da Guevurót é sadio quando ele nos protege de cair de costas no
lado mais fundo da piscina, ou quando nos protege de pôr a nossa mão no
fogo, ou de atravessar por entre o perigoso tráfego de uma movimentada
rua.
Igualmente, nós contemos os nossos sentimentos quando há uma falta de
confiança, ou quando sentimos a dor ou a mágoa de termos sido alvo de
deboche, ou quando alguém tira vantagem ou se aproveita de nós.
Nos afastamos das transações comerciais obscuras, dos negócios perigosos
e das práticas duvidosas porque sabemos que, em algum lugar ao longo da
linha, o resultado poderá ser uma dor espiritual ou emocional.
Porém, algumas vezes, a dor é demasiadamente grande, donde passamos a
desconfiar e temer o mundo.
Nós deixamos que a nossa Guevurá flua muito rapidamente, muito
intensamente, muito habitualmente.
Passamos a sentir, constantemente, a necessidade de nos sentir seguros e
de exercer controle sobre os outros.
Podemos tentar dominar e bajular.
Abordamos a vida já antecipando dor, mágoa e sofrimento a cada encontro.
Este desencaminhado fluxo de Guevurá pode nos aprisionar e nos isolar da
possibilidade da auto realização.
A Cabalá nos ensina que o medo é o oposto do amor.
Assim como o amor é o produto do Chéssed, o medo é fruto da Guevura.
Tanto o amor como o medo podem ser expressos de uma maneira sensata
ou insensata.
Um amor desequilibrado pode sufocar.
Um medo doentio produz preocupação e incerteza.
Isto cria uma necessidade de controle e uma perceptível vulnerabilidade.
Isto pode, ainda, infligir dor, sofrimento e mágoa.
Não devemos confundir o medo com a raiva.
A raiva pode ser uma forma corrompida da conexão.
Ter raiva equivale a estar ligado a uma pessoa da pior maneira possível.
No entanto, o medo sempre desconecta.
Quando sentimos medo, nós fugimos ou buscamos segurança através do
controle e da dominação.
As pessoas que são, costumeiramente, medrosas podem se tornar
controladoras para, assim, assegurar-se que têm acesso, em todas as
instâncias, a uma rota de escape.
Podemos ver que o fluxo de Guevurá pode ser complicado e enganoso.
Devemos nos sentir confortáveis com ele, tanto intelectual como
experimentalmente, para poder conseguir o equilíbrio interior e manter
saudáveis relacionamentos.

O trabalho da Avodá - O Domínio Espiritual


É ensinado a todo jovem Chassid em desenvolvimento que o mundo de
nada serve sem a avodá.
"Avodá" significa, literalmente, "trabalho".
Consiste no trabalho de mudar a pessoa.
O mestre Chassídico é a personificação da pessoa realizada.
A avodá é o meio pelo qual o estudante treina os fluxos e os
comportamentos da Mente e da Emoção para incorporar os atributos que o
mestre demonstra em sua vida.
A base da avodá é a autocontenção (autossuficiência) e a modéstia.
Isto requer um forte fluxo de Guevurá — contenção.
Nascidos com um leque de inclinações, impulsos, necessidades, naturezas,
desejos, querências e anseios, nós, como crianças, buscamos,
naturalmente, meios de expressão que, normalmente, são autogratificações
básicas.
É por isso que uma criança quer, e quer, e quer.
Nós denominamos esta tendência infantil "mochin dekatnut" — ou seja,
"cérebro-pequeno".
A alma já está completa por ocasião do nascimento; porém o corpo — e
mais especificamente o cérebro — ainda não está totalmente desenvolvido.
Eis porque a alma é imperfeitamente expressa através do cérebro.
As aptidões espirituais da Mente e da Emoção não podem ainda funcionar
com perfeição.
À medida que vamos amadurecendo, nós aprendemos a parar de querer
indiscriminadamente.
Aprendemos a controlar os nossos apetites e a transformar as nossas
necessidades primitivas em uma postura doadora.
Na tradição Cabalista nos é ensinado que o corpo completa o seu
crescimento orgânico por ocasião do bar-mitsvá (13° aniversário) do
menino, ou bat-mitsva (12° aniversário) da menina.
É então que a maturidade e o equilíbrio interior se estabelecem.
Neste estágio da vida, meninos e meninas assumem plena responsabilidade
por seus atos e comportamentos.
Neste estágio, a avodá pode começar a ser praticada, pois, aí, a psicologia
chegou à plenitude da alma.
Esta é a idade quando a gratificação atrasada e os demais comportamentos
que assinalam a maturidade podem começar a funcionar.
Porém, nada disto pode funcionar se nós assim não o permitirmos — se nós
não "crescermos" e ficarmos mais "sábios".
E a ferramenta principal para a maturidade através da Guevurá é a
contenção, a criação de espaço para que a sabedoria e a sensatez aflorem,
contendo e refreando querências e vontades egoístas, domando-as e
orientando-as em direção a fins mais elevados.
O principal trabalho básico, a avodá, é o do domínio do fluxo de Guevurá.
O Rebe, o mestre Chassídico, que pode enxergar dentro da dinâmica da
alma no corpo, pode aconselhar, a quem o procura, que práticas da avodá
são as mais adequadas para o total desenvolvimento do autodomínio.
Ele poderia enfatizar o treinamento mental através do estudo da Torá, ou o
treinamento emocional através da prática da doação.
Ao aceitar o conselho do mestre, e o resultante treinamento disciplinar,
cria-se um vínculo que leva a abnegação do ego.
Isto, uma vez mais, é conseguido através do dominante fluxo da Guevurá.
Isaac, um paradigma da Guevurá
Se Abraão é o paradigma do Chéssed, o seu filho Isaac é, certamente, o
paradigma da Guevurá.
A Bíblia nos dá conta de que, tal como o seu pai, Isaac era um habitante do
deserto; porém, diferentemente de seu pai, Abraão, ele não se rebelou
contra os usos e costumes da sociedade, não deflagrou guerras, ou anexou
novos territórios.
A Torá o descreve como um "poceiro" (um cavador de poços).
Esta descrição contradiz a sua verdadeira contribuição.
Isaac foi o grande fortalecedor.
Ele recuperou os poços que o seu pai havia descoberto e que os Filisteus
tinham, neste ínterim, coberto.
Ele trabalhava à sombra de seu carismático pai, silenciosamente
consolidando aquilo que Abraão tinha iniciado.
Podemos tão somente imaginar o seu nível de autocontenção, dedicação e
disciplina — marca patente da Sefirá de Guevurá.
Conta-se uma história que bem ilustra o poderoso equilíbrio entre Chéssed
e Guevurá.
As noras de Isaac eram idólatras.
Ele decidiu ignorar esta condição para poder manter a paz em sua casa,
embora isto lhe causasse uma enorme mágoa.
D'us apiedou-se de Isaac e cegou-o para que não pudesse testemunhar
aquelas práticas hereges.
A sua força interior fez com que ele adquirisse uma visão de maior alcance
e que tolerasse o intolerável, ao invés de usar a sua autoridade como
patriarca e expulsar as suas noras de sua casa.

Exercício de visualização de Guevurá


Sente-se numa cadeira confortável ou numa poltrona.
Feche os seus olhos e tranqüilize-se.
Fique calmo.
Você está seguro.
Entre naquela sala onde você experimentou e praticou o fluxo de Chéssed.
Agora dirija-se à parede do lado esquerdo da sala.
Sinta-se contrito.
Você sentirá uma sensação de continência — uma contenção.
Enquanto você vai se aproximando da parede, a sensação se torna cada vez
mais intensa.
Não chega a ser algo assustador ou desagradável.
É curioso.
Na parede, você verá um outro nome do Criador — Elokim.
Em hebraico, o valor numérico das letras que compõem esta palavra
somam oitenta e seis, que é o mesmo total aritmético da palavra que, em
hebraico, significa "natureza".
Este nome de D'us ilustra a mais elevada realidade da criação e cria a ilusão
de um mundo material finito.
Este mundo, tal como você o vê, é a "pele exterior".
Tudo que existe no mundo tem uma pele — uma camada exterior que
oculta e protege a fruta viva em seu interior.
Dentro de você também existe uma fruta viva — a centelha da alma.
Porém, a alma está envolta pela "pele" da Mente e da Emoção.
Agora, toque a parede esquerda e você sentirá a contração interna da alma,
restringindo, limitando, segurando, contendo.
Em seu olho mental, segure-se na parede esquerda e sinta o poder do
nome de Elokim.
Recorde uma ocasião em que você tenha falado algo, ao invés de ter
guardado um sensato silêncio.
Volte àquele momento.
Reviva-o, porém deixe que a sua continência interior discipline a sua língua.
Ao reviver aquele momento, veja-se praticando o sensato e sábio silêncio,
mesmo diante da provocação.
Deixe que aquele momento do passado volte a transcorrer; mas, desta vez,
incluindo a prática da Guevurá.
Detenha. Crie espaço para que a sabedoria e a sensatez fluam.
Deixe a sua Guevurá formar um fluxo de Chéssed curador.
Cuidadosa e atentamente analise o resultado.
Perceba as virtudes da retenção quando a sabedoria dita o silêncio.
Toque, novamente, a parede esquerda da sala e sinta fluir o poder da
Guevurá.
Lembre-se de alguma outra ocasião em que você poderia ter se contido, e
que por não ter assim feito, sentiu-se magoado.
Novamente, recrie a situação; porém, desta vez, deixando que a sua
sabedoria dirija o seu fluxo de Guevurá.
Veja o novo resultado.
Lentamente, afaste-se da parede esquerda da sala.
Você já pode sentir o poder do fluxo de Guevurá desvanecer-se.
Você não sente algo parecido com um vazio.
Isto apenas provê um espaço para que outras emoções entrem.
Mexa os dedos de suas mãos e pés, e volte ao mundo "real".
Quando Chéssed e Guevurá estão em equilíbrio, o resultado é uma beleza
espiritual que resplandece como uma realização interior e uma harmonia
interna — uma harmonia descrita na próxima Sefirá, a Sefirá de Tiféret — a
beleza do equilíbrio.

Uma meditação sobre a letra Mem Sofit


O mem sofit representa a perfeição e a conclusão.
O seu formato é fechado e, tal como a Guevurá, ele é contenedor.

Medite sobre os aspectos positivos da continência, aquela da força interior e


da auto retenção.
O mem sofit produz um murmurante som de "m".
Ele retém o sopro, a respiração. Medite acerca do som silencioso.

Continua

Você também pode gostar