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RESPONSABIBILIDADE CIVIL
Prof. Marcelo Benck
1) Notas Introdutórias:
a) o fato lesivo causado pelo agente em decorrência de culpa em sentido amplo (dolo e
culpa stricto sensu);
b) a ocorrência de um dano patrimonial ou moral;
c) o nexo de causalidade ente o dano havido e o comportamento do agente
1) Aspectos Diversos:
4) Evolução Histórica:
a) Teoria da Irresponsabilidade do Estado – Soberania. O Rei não erra (The King can
do no wrong, conforme os ingleses, ou le roi ne peut mal faire, segundo os franceses).
Aquilo que agrada ao príncipe tem força de lei (quod principi placuit habet legis
vigorem).
b) Teorias Civilistas :
c) Teorias Publicistas:
Obs.: Caso Blanco (1873) – Agnès Blanco – cidade de Bardeaux – Vagonete da Cia.
Nacional da Manufatura do Fumo – Conflito de Atribuições – Restou definido que o
julgamento dar-se-ia pelo Tribunal Administrativo.
c2) teoria do risco administrativo e teoria do risco integral (esta jamais foi adotada em
nosso ordenamento jurídico) – Segundo HELY LOPES MEIRELLES já dizia a primeira admite
e, a segunda, não admite as causas excludentes da responsabilidade (caso fortuito e força
maior), conforme sobredito, tal autor afirmava que esta jamais foi adotada no Brasil.
c3) Teoria da Responsabilidade Objetiva do Estado (art. 37, § 6º, da CF) – Igualdade de
ônus e encargos sociais. Todos são beneficiados pelos fins visados pela Administração
Pública. Porém, admite-se que tal teoria foi adotada com significativos aspectos do risco
administrativo. DANO CAUSADO – NEXO CAUSAL – ÔNUS DA PROVA DA CULPA
DE EXCLUSIVA DO PARTICULAR QUE SOFREU O DANO.
Em linhas conclusivas, vê-se que o art. 37, § 6º, da CF, adotou a teoria
objetiva (modalidade risco administrativo) quando se tratar de dano causado por agentes
da Administração, que, nessa qualidade, causem ao particular (quer seja por ação, quer seja
por omissão). Porém, no que tange aos danos provocados por terceiros ou por fenômenos
da natureza, não se prescinde da demonstração inequívoca de culpa da Administração, nos
moldes da culpa civil (negligência, imprudência ou imperícia), equiparando-se, nesses
casos, a Administração aos particulares em geral.