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AVISO IMPORTANTE – NÃO DEIXE DE LER
Esse material é uma pequena amostra do combo de ebooks de Direito
Processual Penal Militar.
É o material ideal para ir muito bem e gabaritar as provas de Direito
Processual Penal Militar, além de servir para breves consultas.
Como formar de prestigiar quem já adquiriu meus ebooks, serão
concedidos descontos especiais em todos os ebooks lançados.
O combo de ebooks de Processo Penal Militar é composto dos seguintes
ebooks:
1. Análise comparativa do Código de Processo Penal Militar com o Código
de Processo Penal comum. Principais artigos. Breves dicas.
2. Julgados relevantes de processo penal militar.
3. Dicas de processo penal militar.
4. Artigos do Código de Processo Penal Comum e na legislação que
podem ser aplicados no processo penal militar.
5. Artigos inconstitucionais do Código de Processo Penal Militar.
6. Tabelas comparativas e esquematizadas de processo penal militar.
Além disso tudo, para quem adquirir o combo de ebooks terá acesso a
dois aulões:
Muito obrigado!
Grande abraço!
Outubro de 2022.
Rodrigo Foureaux
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03 ARTIGOS DO CPPM ANALISADOS DE FORMA COMPARADA
COM O CPP
Art. 5º As normas dêste Código aplicar-se-ão a Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á
partir da sua vigência, inclusive nos processos desde logo, sem prejuízo da validade dos
pendentes, ressalvados os casos previstos no atos realizados sob a vigência da lei
art. 711, e sem prejuízo da validade dos atos anterior.
realizados sob a vigência da lei anterior.
Essa regra produz dois efeitos: (I) validade dos atos processuais
praticados sob a vigência da Lei anterior e (II) aplicação imediata das normas
processuais.
Logo, a aplicação da lei processual observa o momento da prática do ato
processual e não da prática delituosa, como faz o Código Penal Militar e o Código
Penal Comum.
Há três sistemas que tratam da lei processual no tempo.
a) Sistema da unidade processual: o processo é regido por uma única
lei, a lei que regia o processo quando se seu início, pois o processo é uma
unidade, em que pese se desdobrar em vários atos.
b) Sistema das fases processuais: O processo é regido por fases e cada
uma pode ser disciplinada por uma lei diversa. Deve-se, no entanto, observar
que a mesma fase de um processo deve ser regida pela mesma lei.
c) Sistema do isolamento dos atos: a nova lei atinge somente os atos
processuais que vierem a ser praticados, mantendo intactos os já praticados
antes de sua vigência.
O sistema adotado pelo Código de Processo Penal Militar e Comum foi o
sistema do isolamento dos atos.
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Art. 6º Obedecerão às normas processuais
previstas neste Código, no que forem
aplicáveis, salvo quanto à ORGANIZAÇÃO
DE JUSTIÇA, AOS RECURSOS E À
EXECUÇÃO DE SENTENÇA, os processos
da Justiça Militar Estadual, nos crimes
previstos na Lei Penal Militar a que
responderem os oficiais e praças das Polícias e
dos Corpos de Bombeiros, Militares.
DISPENSA DE INQUÉRITO
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a) quando o fato e sua autoria já estiverem
esclarecidos por documentos ou outras provas
materiais;
b) nos crimes contra a honra, quando
decorrerem de escrito ou publicação, cujo autor
esteja identificado;
c) nos crimes previstos nos arts. 341 e 349 do
Código Penal Militar.
1HOFFMANN, Henrique. Inquérito policial é indispensável na persecução penal. 2015. Disponível em:
https://www.conjur.com.br/2015-dez-01/inquerito-policial-indispensavel-persecucao-penal. Acesso em: 29
ago. 2022.
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fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria
e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.
Art. 39.
§ 5o O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se
com a representação forem oferecidos elementos que o
habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a
denúncia no prazo de quinze dias.
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necessidade de intermediação da Lei nº 11.343/06. 9. O Plenário
do Supremo Tribunal, no HC nº 103.684/DF, Relator o Ministro
Ayres Britto, DJe de 13/4/11, assentou a inaplicabilidade do
princípio da insignificância à posse de quantidade reduzida de
substância entorpecente em lugar sujeito à administração militar
(art. 290 do Código Penal Militar), bem como suplantou, ante o
princípio da especialidade, a aplicação da Lei nº 11.343/06. 10. É
pacífica a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido
da constitucionalidade do art. 290 do Código Penal Militar. 11.
Ordem denegada.
Julgado STF, HC 128894, 2ª Turma, rel. min. Dias Toffoli, j. 23/08/2016.
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interrogatório dos pacientes como primeiro ato da instrução
processual (CPPM, art. 302). 4. A Lei nº 11.719/08 adequou o
sistema acusatório democrático, integrando-o de forma mais
harmoniosa aos preceitos constitucionais da Carta de
República de 1988, assegurando-se maior efetividade a seus
princípios, notadamente, os do contraditório e da ampla defesa
(art. 5º, inciso LV). 5. Por ser mais benéfica (lex mitior) e
harmoniosa com a Constituição Federal, há de preponderar, no
processo penal militar (Decreto-Lei nº 1.002/69), a regra do art.
400 do Código de Processo Penal. 6. De modo a não
comprometer o princípio da segurança jurídica (CF, art. 5º, XXXVI)
nos feitos já sentenciados, essa orientação deve ser aplicada
somente aos processos penais militares cuja instrução não se tenha
encerrado, o que não é o caso dos autos, já que há sentença
condenatória proferida em desfavor dos pacientes desde 29/7/14.
7. Ordem denegada, com a fixação da seguinte orientação: a
norma inscrita no art. 400 do Código de Processo Penal comum
aplica-se, a partir da publicação da ata do presente julgamento,
aos processos penais militares, aos processos penais
eleitorais e a todos os procedimentos penais regidos por
legislação especial incidindo somente naquelas ações penais
cuja instrução não se tenha encerrado.
Julgado STF, HC 127.900, Tribunal Pleno, rel. min. Dias Toffoli, j.
03/03/2016.
Síntese O inquérito para apurar crime doloso contra a vida praticado por
militar contra civil pode ser conduzido pela Polícia Civil, pois,
aplicada a teoria dos poderes implícitos. A existência de
concomitante inquérito promovido pela Polícia Militar, com o intuito
de investigar a prática de suposta transgressão militar/crime militar,
não configura constrangimento ilegal, pois, em caso de
configuração de crime militar, nos termos do art. 102, "a", do
Código de Processo Penal Militar, o feito será cindido.
Ementa 1. A competência da Justiça Militar tem previsão constitucional,
ressalvando-se a competência do Tribunal do Júri nos casos em
que a vítima for civil, conforme art. 125, § 4º, da CF. Dessa forma,
assentou a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça, que,
nesses casos, o inquérito pode ser conduzido pela Polícia Civil,
pois, aplicada a teoria dos poderes implícitos, emerge da
competência de processar e julgar, o poder/dever de conduzir
administrativamente inquéritos policiais (CC n. 144.919/SP, Rel.
Ministro FELIX FISCHER, Terceira Seção, julgado em 22/6/2016,
DJe 1º/7/2016). 2. Por outro lado, a existência de concomitante
inquérito promovido pela Polícia Militar, com o intuito de investigar
a prática de suposta transgressão militar/crime militar, não existe
o apontado constrangimento ilegal, pois, em caso de configuração
de crime militar, nos termos do art. 102, "a", do Código de
Processo Penal Militar, o feito será cindido.
3. Agravo regimental improvido.
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Julgado STJ, AgRg no RHC 122.680/PR, Rel. Ministro Reynaldo Soares da
Fonseca, 5ª Turma, julgado em 03/03/2020, DJe 09/03/2020; CC
144919/SP, 3ª Seção, rel. min. Felix Fischer, j. 22/06/2016.
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Portanto, se uma autoridade não possui prerrogativa de foro a nível
federal não pode possuir em âmbito estadual, como os delegados de polícia. O
Delegado da Polícia Federal não possui prerrogativa de foro, logo, o Delegado
da Polícia Civil também não poderá possuir.
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STF, ADI 6501/PA, ADI 6508/RO, ADI 6515/AM, ADI 6515/AL, Plenário, rel. min. Roberto Barroso, j.
20/08/2021 (informativo 1026).
3 STF, ADI 2553/AM, rel. min. Gilmar Mendes, red. p/ acórdão min. Alexandre de Moraes, j. 15/05/2019 (Info
940).
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I – processar e julgar originariamente, ressalvada a competência
das justiças especializadas:
b) o Secretário de Estado, ressalvado o disposto no § 2º do art. 93,
os Juízes do Tribunal de Justiça Militar, os Juízes de Direito, os
membros do Ministério Público, o Comandante-Geral da Polícia
Militar e o do Corpo de Bombeiros Militar, o Chefe da Polícia
Civil e os Prefeitos Municipais, nos crimes comuns e nos de
responsabilidade;
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STF, ADPF 395/DF e ADPF 444/DF, Plenário, rel. min. Gilmar Mendes, j. 13 e 14 de junho de 2018 –
Informativo 906.
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autoridade policial ou judicial para interrogatório, o que significa dizer que a
decisão não alcança a condução coercitiva para a identificação civil do imputado
(art. 313, parágrafo único, do CPP) para a qualificação do acusado uma vez que
a primeira parte do interrogatório não é protegida pelo direito ao silêncio, para o
reconhecimento pessoal (art. 226, do CPP) ou para a identificação criminal nos
casos admitidos pela Lei n. 122.037/09, que mesmo lícitas só serão
determinadas quando não houver outro meio para sua realização.
Como fica a aplicação do julgado no âmbito do CPPM?
Embora não haja disposição expressa no CPPM acerca da condução
coercitiva, pode ser importada do CPP comum em razão do disposto no art. 3º,
“a”, do CPPM.
Desse modo, a vedação da condução coercitiva ao investigado para o
interrogatório também é válida para o processo penal militar por ser incompatível
com a Constituição e como não é constitucional para o processo penal comum
também não é para o processo penal militar, pois os fundamentos da
inconstitucionalidade são igualmente aplicáveis ao processo penal militar.
Cícero Coimbra 5 também defende que a decisão do Supremo alcança o
processo penal militar e com muito mais razão se aplica a lógica do acordão no
julgamento da ADPF 444/DF diante da previsão no §2º do art. 296 6 e art. 412 7,
ambos do CPPM, “ficando clara a sanção processual da revelia, como uma
consequência assumida pelo acusado”.
Em síntese, Renato Brasileiro de Lima 8 elenca as seguintes situações cuja
condução coercitiva é ilegal:
(1) prestar declarações em Comissão parlamentar de inquérito 9;
(2) comparecer à audiência una de instrução e julgamento 10;
(3) participar de reconstituição simulada do crime ou fornecer padrões
gráficos ou vocais para perícia criminal 11;
(4) fazer exame pericial de dosagem alcoólica 12;
(5) Prestar declarações em Delegacia de Polícia 13;
(6) Participar de acareação etc 14.
5 NEVES, Cícero Robson Coimbra. Manual de Direito Processual Penal Militar: volume único. 6. ed. São
Paulo: Jus Podivm, 2022.
6 Art. 296, § 2º Ninguém está obrigado a produzir prova que o incrimine, ou ao seu cônjuge, descendente,
ascendente ou irmão.
7 Art. 412. Será considerado revel o acusado que, estando solto e tendo sido regularmente citado, não
atender ao chamado judicial para o início da instrução criminal, ou que, sem justa causa, se previamente
cientificado, deixar de comparecer a ato do processo em que sua presença seja indispensável.
8 LIMA, Renato Brasileiro de. Código de Processo Penal: comentado. 5. ed. Salvador: Jus Podivm, 2020.
P. 792
9
STF, HC 119.941/DF, 2ª Turma, rel. min. Cármen Lucia, j. 25/03/2014.
10 STF, RHC 109.978/DF, 1ª Turma, rel. min. Luiz Fux, j. 18/06/2013
11 STF, HC 99.289/RS, 2ª Turma, rel. min. Celso de Mello, j. 23/06/2009.
12
STF, HC 93916/PA, 1ª Turma, rel. min. Cármen Lúcia, j. 10/06/2008
13
STF, HC 89.503/RS, 2ª Turma, rel. min. Cezar Peluso, j. 03/04/2007.
14
STJ, REsp 346.677/RJ, 6ª Turma, rel. min. Fernando Gonçalves, j. 10/09/2002.
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Por fim, conclui-se que o réu/acusado só pode ser conduzido coercitivamente
para a realização de uma ação que não implique em um comportamento ativo
seu.
VEDAÇÃO À REVITIMIZAÇÃO
Código de Processo Penal Militar Código de Processo Penal Comum
Não há dispositivo semelhante
Art. 400-A. Na audiência de instrução e
julgamento, e, em especial, nas que
apurem crimes contra a dignidade
sexual, todas as partes e demais sujeitos
processuais presentes no ato deverão
zelar pela integridade física e psicológica
da vítima, sob pena de
responsabilização civil, penal e
administrativa, cabendo ao juiz garantir o
cumprimento do disposto neste artigo,
vedadas: (Incluído pela Lei nº
14.245, de 2021)
II - a utilização de linguagem, de
informações ou de material que ofendam
a dignidade da vítima ou de
testemunhas. (Incluído pela Lei nº
14.245, de 2021)
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A vitimização trata das consequências sofridas pelas vítimas, em razão
da ocorrência de crimes, e subdivide-se em primária, secundária e terciária.
A vitimização secundária (sobrevitimização ou revitimização) ocorre na
busca do Estado pela adoção das providências previstas em lei contra o
criminoso.
A vítima, além de já ter sofrido as consequências diretas do crime, o que
pode ter lhe causado diversos danos, ainda terá que passar por uma série de
etapas que podem constrangê-la e despender energia, tempo, dinheiro, além de
rememorar os fatos.
Na vitimização secundária entram em cena os órgãos formais de controle
social, a começar pela atuação da Polícia Militar, seguida da Polícia Civil,
Ministério Público, Defensoria Pública e Poder Judiciário.
A vitimização secundária é potencializada nos crimes contra a dignidade
sexual, por marcar tão profundamente a vítima, que ainda passará por exame de
corpo de delito e será ouvida, pelo menos, por uma vez em juízo, onde reviverá
todo aquele acontecimento repugnante.
As alterações visaram conceder à vítima um tratamento respeitoso, que
zele pela sua integridade física e psicológica, o que deve ser observado por
todas as partes (réus e outras vítimas) e sujeitos processuais (juiz, promotor,
defensor, advogado).
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porque respeitados os quatro vetores para aplicação da lei processual penal
comum ao processo penal militar:
Por fim, em que pese a alteração legislativa (Lei n. 14.245/21) ter se limitado
a mencionar audiência e instrução em plenário, como a fase investigativa visa
esclarecer como os fatos ocorreram e os elementos produzidos no inquérito
policial repercutem na audiência de instrução e julgamento, que não poderão ser
utilizados, se em desacordo com os art. 400-A e art. 474-A, ambos do Código de
Processo Penal, e art. 81 da Lei n. 9.099/95, e, considerando a finalidade da lei
de buscar o respeito às partes e a não revitimização, deve-se aplicar a lógica da
Lei n. 14.245/21 à investigação criminal comum e militar.
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X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado
o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
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no entanto, é aplicado igualmente ao processo penal militar, com fundamento no
art. 3º, “a”, do CPPM.
O art. 3º, “a”, do CPPM admite a aplicação da legislação de processo penal
comum, quando aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da índole do processo
penal militar nos casos omissos do CPPM.
É cediço que se admite a aplicação de normas do processo penal comum
ao processo penal militar, desde que respeitados quatro vetores:
a) Ausência de previsão no Código de Processo Penal Militar;
b) Ausência de proibição legislativa;
c) Aplicação ao caso concreto e
d) Aplicação não desvirtuar a índole do processo penal militar.
No caso, a adoção do princípio no CPPM atende aos quatro vetores porque
não há previsão no Código, inexiste lei proibindo sua aplicação, e sua aplicação
não desvirtua a índole do processo penal militar, afinal, esse princípio visa
resguardar a dignidade da pessoa humana ao vedar a reforma para pior da pena
imposta, assegurando ao réu que não haja uma piora tanto em relação a
quantidade da pena quanto em relação a sua qualidade.
03 TABELAS COMPARATIVAS E ESQUEMATIZADAS DE PROCESSO
PENAL MILITAR
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ACUSADO PRESO Será internado em hospital Será internado em hospital de
de custódia e tratamento custódia e tratamento
psiquiátrico – art. 157 do psiquiátrico – art. 150 do CPP
CPPM
ACUSADO SOLTO Será internado em Será internado em
estabelecimento adequado estabelecimento adequado que
que o juiz designar a o juiz designar a requerimento
requerimento do perito – art. do perito – art. 150 do CPP
157 do CPPM
Decisão que defere Não cabe recurso. Não cabe recurso. Admite-se a
a perícia para impetração de mandado de
apurar a segurança.
imputabilidade do
réu
Decisão que Cabe RESE – art. 516, “g” Não cabe recurso. Impugnável
indefere a perícia por Habeas Corpus caso haja
para apurar a risco à liberdade de locomoção
imputabilidade do
réu
Perito não Não havendo perito Não havendo perito Não havendo perito
Oficial oficial, 2 pessoas oficial, 2 pessoas oficial, basta que seja
idôneas. É o idôneas portadoras de pessoa idônea. Não
entendimento de diploma de curso exige que seja
Cícero Coimbra. superior portadora de diploma
Não há previsão no preferencialmente na de curso superior.
CPPM sobre a área específica, dentre Geralmente é feito por
realização da perícia as que tiverem policiais civis. Art. 50,
na falta de perito habilitação técnica §1º, da Lei.
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oficial. No CPPM o relacionada com a
perito não oficial é a natureza do exame.
pessoa idônea que Art. 159, §1º.
tenha condições de
promover a perícia e
será nomeada pelo
juiz.
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