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I – PROCESSO
II – PROCESSO PENAL
III – DIREITO PROCESSUAL PENAL
IV – LEI PROCESSUAL PENAL OBJETIVO
DA SEÇÃO IV
1. Apresentação do CPP
1. Apresentação do Código de Processo Penal:
Decreto-Lei nº 3.689/1941.
# entrou em vigor em 1º-01-1942.
# é composto de 811 artigos.
# divide-se em LIVROS, estes em TÍTULOS, estes em CAPÍTULOS e estes em ARTIGOS.
# os LIVROS são em número de (6) seis:
1º) Do Processo em Geral;
2º) Dos Processos (Procedimentos) em Espécie;
3º) Das Nulidades e dos Recursos em Geral;
4º) Da Execução da Pena (atualmente na LEP);
5º) Das Relações Jurisdicionais com Autoridades Estrangeiras;
6º) Disposições Gerais.
2. Reforma do CPP
PESQUISA EM CASA
3. Estudo da eficácia da Lei Processual
Penal
O estudo da eficácia da Lei é importante porque a lei não tem
duração eterna e nem é aplicada em todo o mundo, bem como
algumas pessoas podem ainda ter um tratamento diferenciado perante
a lei.
Isso também ocorre com a nossa Lei Processual Penal.
Por isso, deve-se fazer o estudo da eficácia da Lei Processual Penal,
em relação:
1. Ao ESPAÇO
2. Ao TEMPO
3. Às PESSOAS
4.1. Princípios:
Exceções:
Art. 1º do CPP
"O processo penal reger-se-á, em todo território nacional, por
este Código (...)".
Exceções:
5.1. Princípios:
1º) Princípio da Imeditatidade:
Art. 2º do CPP
"A lei processual penal aplicar-se-á desde logo (...)".
2º) Princípio da Irretroatividade:
Art. 2º do CPP
"(...) sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.".
6. A Lei Processual Penal em Relação às
PESSOAS
Imunidades:
Imunidade Judiciária:
Art. 133 da Constituição Federal e EOAB (Lei nº 8.906/94 - art. 7º, inc. IV e V, §§ 2º e 3º)
4. Imunidade Diplomática:
Convenção de Viena
7. INTERPRETAÇÃO DA LEI
PROCESSUAL PENAL:
Art. 3º, do CPP
A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.
Segundo este artigo, a lei processual penal admitirá a interpretação extensiva que ocorre quando se conclui que a lei disse menos do que o
pretendido pela sua vontade, ou a vontade do legislador (Ex.: interpretação analógica).
Estabelece, ainda este artigo que admitirá a aplicação analógica, que significa o emprego da analogia, que é a aplicação da lei a casos semelhantes
ao por ela regulado (mas que não estão regulados). É uma das forma de integração da lei, prevista no art. 4º da LICC, aplicável a todos os ramos do
direito.
Assim, a analogia consiste em aplicar a uma hipótese não prevista em lei a disposição relativa a um caso semelhante.
Por exemplo: O legislador, por meio da lei "A", regulou o fato "B". O julgador precisa decidir o fato "C" (não regulado). Procura e não encontra no
direito positivo uma lei adequada a este fato. Percebe, porém, que há pontos de semelhança entre o fato "B" (regulado) e o fato "C" (não regulado).
Então, por analogia, ou seja, pela aplicação analógica, aplica a lei "A" ao fato "C".
Não é fonte de direito a analogia. Ao solucionar uma questão por analogia, o juiz está somente aplicando determinada disposição legal que irá
resolver, por semelhança, casos não expressamente contemplados.
As vezes, a própria lei pretende que a ausência de previsão legislativa seja suprida pela analogia, e que seus preceitos sejam por ela completados.
Neste caso, trata-se da interpretação analógica, em que está na vontade da lei a extensão de seu conteúdo aos casos análogos.
A diferença entre interpretação analógica e analogia, residente na vontade da lei ("voluntas legis"): na interpretação analógica, pretende a vontade
da lei abranger os casos semelhantes aos por ela regulados; na analogia, ocorre o inverso, não é pretensão (vontade) da lei aplicar o seu conceito aos
casos análogos, tanto que silencia a respeito, mas o intérprete assim o faz, suprindo a lacuna existente.