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PROCESSO PENAL
do Brasil, mesmo que o fato tenha ocorrido em território nacional, de forma que o infrator será
punido no país de origem. É o caso da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas (aprovada
pelo decreto nº 103/64 e promulgada pelo Decreto nº 56.435/65). De acordo com o artigo 31 dessa
convenção, os agentes diplomáticos usufruem de imunidade da jurisdição penal no país acreditado
(local em que exerce as suas atividades), funcionando como uma extensão do país acreditante (país
que representa).
O Brasil também aderiu, por intermédio do decreto nº 4.388/2002, a competência processual
e julgamento do Tribunal Penal Internacional (com sede em Haia) quando se tratar de crimes con-
tra a humanidade, genocídio, crimes de guerra e de agressão, isentando-se do processo e punição
nessas circunstâncias.
II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado,
nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal
Federal, nos crimes de responsabilidade (Arts. 86, 89, § 2º e 100 da CF/88);
Tal dispositivo versa sobre as infrações de natureza político-administrativa, os famosos crimes
de responsabilidade previstos no Art. 85 da CF de 88. O processo e julgamento dessas infrações
não é realizada na esfera Judiciária, mas sim pelo Legislativo. A condenação por crime de respon-
sabilidade gera perda do cargo e inabilitação para qualquer função pública pelo prazo de 8 anos.
ATENÇÃO! Nucci salienta que o CPP também não é utilizado de imediato nos processos de caráter eleitoral, o
qual deve ter como base o Código Eleitoral.