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Direito Penal Militar

Capítulo I – Introdução ao Direito Penal Militar

1. Importância do Direito Penal Militar no contexto atual:

- Mudanças sociais constantes.

- Maior controle externo.

- Novos desafios para as Corporações Militares: crime organizado; manifestações políticas;


“torcidas” organizadas etc.

- Ampliação da competência da Justiça Militar (Lei nª 13.491/2017).

- Preservação dos valores das Instituições Militares (hierarquia, disciplina, ética, preparo).

2. Breve histórico do Direito Penal Militar: Mundo

- Combate à corrupção no meio policial militar.

- Relação com o surgimento dos primeiros exércitos (guerras de conquista ou de defesa).

- Regras específicas para os combatentes.

- Código de Hamurabi (1700 a.C.): regras específicas para militares.

- Esparta: atividade nobre.

- Roma: fundamento científico e noção jurídica perfeita (origem do termo “castrense”). Órgão
judicante especializado.

- Revolução Francesa (1789): regulamentação das relações do poder militar com o civil.

- Princípios universais: hierarquia e disciplina.

- Artigos de Guerra do Conde de Lippe* (1763), incorporados às Ordenações Filipinas.

- Chegada da Família Real Portuguesa (1808): criação do Conselho Supremo Militar e de Justiça.

- Após a Independência, continuaram a vigorar os “Artigos de Guerra”.

- Para se ter uma ideia do rigor dos Artigos de Guerra, vejamos a seguinte regra:

“Qualquer Soldado, que desamparar a sua guarda sem licença, será logo prezo, e no outro dia
castigado com cinquenta pancadas com a espada de prancha”.

- 1891: Código Penal da Armada. Posteriormente estendido para outras Forças (Exército e
Aeronáutica).

- 1944: Código Penal Militar (Decreto-Lei 6.227).


- 1969: Código Penal Militar (Decreto-Lei 1.001).

3. Conceitos de Direito Penal Militar

- “O Direito Penal Militar é o ramo especializado do Direito Penal que estabelece as regras
jurídicas vinculadas à proteção das instituições militares e ao cumprimento de sua destinação
constitucional”. Marcelo Uzeda.

- Cleber Olímpio, na obra Vade Mecum Sínteses Objetivas: área militar, conceitua que:

“Direito Penal é o conjunto de princípios e determinações que disciplinam a forma de o Poder


Público agir diante da ocorrência de ilícitos de natureza penal militar, estabelecendo penas e
medidas de segurança, visando a proteção dos bens jurídicos fundamentais”.

4. Fontes do Direito Penal Militar

- Fonte Material (ou de produção): competência privativa da União (CF, art. 22, I).

- Fontes Formais (ou de conhecimento):

Direta ou imediata: CPM e a legislação penal.

Indiretas ou mediatas: art. 4º da LINDB e art. 3º do CPPM (usos e costumes militares,


jurisprudências, princípios gerais de direito e analogia).

5. Código Penal Militar

- Panorama histórico e institutos progressistas:

a) Delação premiada: prevista para o crime de conspiração. Art. 152, p. único: É isento de pena
aquele que, antes da execução do crime e quando era ainda possível evitar-lhe as
consequências, denuncia o ajuste de que participou.

b) Previsão expressa do princípio da insignificância ou bagatela: prevista, p. ex., no crime de


lesão corporal levíssima. Art. 210, § 6: No caso de lesões levíssimas, o juiz pode considerar a
infração como disciplinar.

5.1.Divisões do Código Penal Militar

- Parte Geral: composta pelas normas penais não incriminadoras, sendo aquelas que
determinam regras gerais sobre a aplicação da lei penal, bem como declaram a licitude ou
impunibilidade de certas condutas.

Ex.: Conceito de superior / Art. 24. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade
sobre outro de igual posto ou graduação, considera-se superior, para efeito da aplicação da lei
penal militar.
- Parte Especial: composta pelas normas penais incriminadoras, ou seja, aquelas que definem
as infrações penais proibindo a prática de condutas (crimes comissivos) ou impondo a prática
de condutas (crimes omissivos), sob a ameaça expressa e específica de uma pena.

Ex.: Violência contra superior / Art. 157. Praticar violência contra superior: Pena - detenção, de
três meses a dois anos.

- A Parte Especial divide-se em: Crimes Militares em Tempo de Paz; Crimes Militares em Tempo
de Guerra.

5.2.Destinatários do Código Penal Militar

Destinatários do CPM: militares federais; militares estaduais; eventualmente os civis.

- CF/88, art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em
lei.

- CF/88, art. 125, § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos
Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares
militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal
competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das
praças.

6. Conceito de Crime Militar

Para Jorge César de Assis, “crime militar é toda violação acentuada ao dever militar e aos
valores das instituições militares”. Ex.: abandono de posto.

- Segundo o renomado autor de Direito Militar, a violação leve insere-se na esfera da


transgressão disciplinar. Ex.: falta ao serviço.

- Diferenças entre crime militar e transgressão disciplinar: intensidade, legislação e finalidade.

6.1.Classificação dos Crimes Militares

a) Crimes propriamente militares: São aqueles próprios da vida castrense e só existentes no


Código Penal Militar. Ex.: motim; deserção; despojamento desprezível.

b) Crimes impropriamente militares: São aqueles também previstos na lei penal comum ou
apenas nesta, mas que se adequam a uma das hipóteses do art. 9º do Código Penal Militar. Ex.:
furto; lesão corporal; disparo de arma de fogo em local habitado.

6.2.Importância da Classificação

Distinções no legislação pátria sobre o crime militar próprio e crime militar impróprio:
- CF/88, art. 5º, inciso LXI: ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita
e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar
ou crime propriamente militar, definidos em lei (v. CPPM, art. 18);

- Código Penal (comum), art. 64, II: Para efeito de reincidência não se consideram os crimes
militares próprios e políticos.

Capítulo II – Aplicação da Lei Penal Militar

1. Princípio da Legalidade:

Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.

- Uma das conquistas dos Direitos Humanos.

- Visa impedir o prepotência do Estado.

- A conduta delituosa e sua pena devem estar previstas antes da ocorrência do fato criminoso.

- Constituição Federal (art. 5º, XXXIX) e Código Penal comum (art. 1º).

2. Lei supressiva de Incriminação

Art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando
em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. (v. Lei 14.688/2023)

Retroatividade de lei mais benigna

1º A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se retroativamente,
ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível.

Apuração da maior benignidade

2° Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser
consideradas separadamente, cada qual no conjunto de suas normas aplicáveis ao fato.

Sucessão de leis no tempo. Hipóteses:

a) novatio legis incriminadora

- Conduta penalmente lícita passa a ser criminosa. Ex.: crime de Invasão de Dispositivo
Informático. Lei 12.737/12 (Lei Carolina Diekman); art. 154-A do CP.

- Não retroage.

b) abolitio criminis (abolição do crime)

- A conduta não é mais criminosa. Ex.: adultério.

- Aplicação imediata.
- Retroage.

c) novatio legis in pejus (nova lei pior)

- O tratamento dado ao criminoso passa a ser pior. Ex.: Lei 9.839/99: proibiu a aplicação da
9.099 na Justiça Militar.

- Não retroage.

d) novatio legis in mellius (nova lei melhor)

- O tratamento dado ao criminoso passa a ser melhor. Mas a conduta permanece ilícita. Ex.:
redução do prazo prescricional.

- Retroge;

- Aplicação imediata.

3. Medidas de Segurança

Art. 3º As medidas de segurança regem-se pela lei vigente ao tempo da sentença,


prevalecendo, entretanto, se diversa, a lei vigente ao tempo da execução.

- MS: providências (apenas) formalmente penais, desprovidas de qualquer caráter


sancionatório. Ex.: proibição de frequentar determinados lugares (art. 110).

- Há o entendimento de que este artigo está revogado, por ofenda ao princípio da


retroatividade da lei mais benéfica (CF/88, art. 5º, XL).

4. Lei excepcional ou Temporária

Art. 4º A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou


cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua
vigência.

- Leis auto-revogáveis. Não seguem a regra geral da LINDB, art. 2º.

- Possuem ultratividade: aplicação após o fim de sua vigência.

- Não se aplica a princípio da retroatividade benéfica.

- Mesmo tratamento do CP comum.

5. Tempo do Crime

Art. 5º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja
o do resultado.

- Teoria da Atividade: considera como tempo do crime o momento da ação ou da omissão,


ainda que outro seja o do resultado.
- Súmula 711/STF “A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência”.

Ex.: crime de deserção (art. 187)

6. Lugar do Crime

Art. 6º Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa,


no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou
deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, o fato considera-se praticado no lugar
em que deveria realizar-se a ação omitida.

- Esse artigo é relacionado aos crimes à distância, nos quais a conduta ocorre em um país e o
resultado em outro. Não se confundem com os crimes plurilocais, em que a conduta e o
resultado ocorrem no território nacional, porém, em circunscrições diferentes, sendo adotada
a teoria do resultado.

- Crimes comissivos (por ação) (consumados ou tentados): local da ação ou local do resultado.
Teoria da Ubiquidade ou Mista. Ex.: Militar brasileiro efetua disparo de morteiro, que atinge
território venezuelano, causando danos.

- Crimes omissivos (por omissão): lugar em que deveria ser realizada a ação omitida. Teoria da
Atividade.

- No CP comum, adota-se a Teoria da Atividade para o lugar do crime, seja ele omissivo ou
comissivo.

7. Territorialidade e Extraterritorialidade

Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora dele,
ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça
estrangeira.

Território nacional por extensão

1° Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão do território nacional as
aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou
militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de
propriedade privada.

Ampliação a aeronaves ou navios estrangeiros

2º É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios
estrangeiros, desde que em lugar sujeito à administração militar, e o crime atente contra as
instituições militares.

Conceito de navio
3º Para efeito da aplicação deste Código, considera-se navio toda embarcação sob comando
militar.

- Diferentemente do Direito Penal comum, no qual a extraterritorialidade é exceção, no Direito


Penal Militar é regra, junto da territorialidade temperada.

- Princípio da territorialidade temperada: á a aplicação da lei penal militar ao fato cometido no


território nacional, com ressalva aos tratados e regras de direito internacional.

- Princípio da extraterritorialidade: incidência das normas do CPM aos crimes cometidos no


exterior.

- No Direito Penal Militar, essa extraterritorialidade é irrestrita, pois aplica-se ao delito que seja
de natureza militar, independentemente da nacionalidade do criminoso, da vítima, do lugar do
fato ou se este fato já está sendo processado no estrangeiro.

Ex.: militares brasileiros em Missão de Paz da ONU.

- Conceito de território: todo espaço geográfico em que o Estado exerce a soberania, isto é,
onde o seu ordenamento jurídico tem eficácia e validade. Isso equivale ao solo, ao subsolo, às
águas territoriais (fluviais, lacustres e marítimas) e ao espaço aéreo correspondente.

- Território nacional por extensão: o CPM (art. 7, § 1º) considera como extensão do território
nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando
militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente,
ainda que de propriedade privada. Ex.: Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) em resgate a
brasileiros que estão em zonas de guerra.

- Aeronaves e navios estrangeiros: de acordo com o CPM (art. 7º, § 2º), aplicável a lei penal
militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar
sujeito à administração militar, e o crime atente contra as instituições militares.

- Conceito de navio: qualquer embarcação sob comando militar (art. 7º, § 3º).

8. Pena cumprida no estrangeiro

Art. 8° A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime,
quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

- Essa regra visa evitar a duplicidade da repressão penal.

- Homologação de sentença estrangeira: competência do STJ, de acordo com o art. 105, I, i).

9. Militares Estrangeiros

Art. 11. Os militares estrangeiros, quando em comissão ou estágio nas forças armadas, ficam
sujeitos à lei penal militar brasileira, ressalvado o disposto em tratados ou convenções
internacionais.
- Cursos e estágios em Escolas Militares, com a participação de militares de outros países. Ex.:
Cadetes da AMAN.

- Princípio da territorialidade, com ressalva aos tratados.

10. Equiparação a Militar da Ativa

Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se


ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

- Na hipótese de militar inativo ou reformado ser empregado na administração militar.

- Não se trata do convocado, pois este é militar da ativa.

11. Militar da reserva ou reformado

Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do


posto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra
ele é praticado crime militar.

- O inativo continua sendo militar, com direitos e obrigações. Ex.: Julgamento de oficial da RR
em Conselho Especial de Justiça.

- Ex.: Sgt PM Ref. agride PMs de uma guarnição durante uma ocorrência: prisão em flagrante
por crime militar; apuração em IPM (se for o caso); processo e julgamento pela JME.

12. Direito de Incorporação

Art. 14. O defeito do ato de incorporação não exclui a aplicação da lei penal militar, salvo se
alegado ou conhecido antes da prática do crime.

- Lei do Serviço Militar (4.375/64): incorporação é o ato (administrativo) de inclusão do


convocado nas FFAA.

- Defeito na incorporação (Ex.: convocação de arrimo de família; de inapto em inspeção de


saúde) não exclui a aplicação da lei penal militar, salvo se já conhecido ou alegado.

Ex.: Militar ocultou a situação de arrimo de família e pratica deserção alegando quer iria cuidar
da família.

13. Infrações Disciplinares

Art. 19. Este Código não compreende as infrações dos regulamentos disciplinares.

- Diferenças entre crime e transgressão disciplinar: intensidade; previsão legal; finalidade da


repressão.
- Inovação do CPM: desclassificação do crime militar para transgressão disciplinar (princípio da
insignificância).

14. Assemelhado

Art. 21. Considera-se assemelhado o servidor, efetivo ou não, dos Ministérios da Marinha, do
Exército ou da Aeronáutica, submetido a preceito de disciplina militar, em virtude de lei ou
regulamento.

- Assemelhados: funcionários civis sujeitos a normas e regulamentos militares.

- Não mais existem.

- Funcionários civis: sujeitos aos preceitos disciplinares da Lei 8.112/90.

15. Pessoa considerada Militar

Art. 22. É considerada militar, para efeito da aplicação deste Código, qualquer pessoa que, em
tempo de paz ou de guerra, seja incorporada às forças armadas, para nelas servir em posto,
graduação, ou sujeição à disciplina militar.

- Conceito criticado: nem todo militar das FFAA é incorporado; não abarca os militares
estaduais.

- Jorge Cesar de Assis: o conceito de militar está na Constituição. Art. 42, caput (Militares
estaduais) e art. 143, § 3º (Militares das FFAA).

16. Equiparação a Comandante

Art. 23. Equipara-se ao comandante, para o efeito da aplicação da lei penal militar, toda
autoridade com função de direção.

- Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades.

- Funções equiparadas: Diretor, Chefe etc.

- A figura do Comandante é importante na caracterização de vários crimes militares. Ex.:


Violência contra superior qualificada (art. 157, § 1º, 1ª parte).

17. Conceito de Superior

Art. 24. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre outro de igual posto ou
graduação, considera-se superior, para efeito da aplicação da lei penal militar.

- Conceito criticado, pois privilegia o critério funcional em detrimento do critério hierárquico,


sendo este o adotado nos regulamentos militares.
- As condições de superior ou inferior constituem circunstâncias elementares de vários crimes.
Ex.: Violência contra superior (art. 157), a Desrespeito a superior (art. 160), o Rigor excessivo
(art. 174) e a Violência contra inferior (art. 175).

18. Referência a “Brasileiro” ou “Nacional”

Art. 26. Quando a lei penal militar se refere a "brasileiro" ou "nacional", compreende as
pessoas enumeradas como brasileiros na Constituição do Brasil.

Estrangeiros

Parágrafo único. Para os efeitos da lei penal militar, são considerados estrangeiros os
apátridas e os brasileiros que perderam a nacionalidade.

- Nacionalidade: vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a determinado Estado (país).

- Importância da distinção entre brasileiro e estrangeiro. Ex.: Traição imprópria (art. 362).

- Nacionalidade: tratada no art. 12 da CF/88.

- Estrangeiros: residentes e não residentes.

- Apátridas: nenhum país os considera nacionais.

- Casos de perda da nacionalidade: CF/88, art. 12, § 4º.

19. Funcionários da Justiça Militar

Art. 27. Quando este Código se refere a funcionários, compreende, para efeito da sua
aplicação, os juízes, os representantes do Ministério Público, os funcionários e auxiliares da
Justiça Militar.

- Funcionários da Justiça Militar: regulamentação própria. Lei 8.547/92 (JMU); Lei 319/48
(JME).

- Os integrantes do MP não são funcionários da Justiça Militar.

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