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Seg. Não. R. Astron. Soc.000, 000–000 (0000) Impresso em 9 de novembro de 2021 (MN LUMAArquivo de estilo TEX v2.2)

Uma busca pelo Planeta 9 nos dados IRAS

Michael Rowan-Robinson1
1Astrophysics Group, Imperial College London, Blackett Laboratory, Prince Consort Road, London SW7 2AZ, Reino Unido
arXiv: 2111.03831v1 [astro-ph.EP] 6 de novembro de 2021

9 de novembro de 2021

RESUMO
Fiz uma busca pelo Planeta 9 nos dados do IRAS. Na faixa de distância proposta para o Planeta 9, a
assinatura seria de 60µm fonte de ponto IRAS não identificada com uma fonte próxima associada
do Arquivo de rejeição de IRAS de fontes que receberam apenas uma detecção de hora confirmada
(HCON). A origem confirmada deve ser detectada nas duas primeiras passagens do HCON, mas
não na terceira, enquanto o único HCON deve ser detectado apenas no terceiro HCON. Eu
examinei as fontes não identificadas em três IRAS 60µCatálogos m: alguns podem ser identificados
com galáxias 2MASS, fontes galácticas ou como cirrus. As fontes não identificadas restantes foram
examinadas com a ferramenta IRSA Scanpi para verificar se há HCONs ausentes na assinatura e se
há associação com HCONs únicos do Arquivo Rejeitado do IRAS. Nenhuma correspondência de
interesse sobreviveu. Para um planeta de menor massa (6 5ME) na faixa de distância de 200-400
AU, esperamos um par ou tripleto de HCONs simples com separações de 2-35 arcmin. Várias
centenas de associações candidatas foram encontradas e examinadas com Scanpi. Um único
candidato para o Planeta 9 sobreviveu e satisfaz os requisitos para passes HCON detectados e não
detectados. Uma órbita ajustada sugere uma distância de 225±15 UA e uma massa de 3-5 ME.
Simulações dinâmicas são necessárias para explorar se o candidato é consistente com as
efemérides existentes no planeta. Se assim for, uma pesquisa em um anel de raio 2,5-4o centrado
na posição de 1983 nos comprimentos de onda do infravermelho próximo e visível valeria a pena.

Palavras-chave: Planetas e satélites: planetas terrestres; planetas menores, asteróides, geral;

infravermelho: geral.

1. INTRODUÇÃO (Harrington 1988, Seidelmann e Harrington 1988, Jackson e

Na década de 1980, havia uma longa história de interesse no
que naquela época seria um décimo planeta, o Planeta X.
Parecia haver resíduos inexplicáveis na órbita de Netuno.
Embora fossem muito menores do que os resíduos de Urano
pelos quais Le Verrier e Adams descobriram Netuno, eles
motivaram a busca de Tombaugh por um novo planeta, o que
resultou na descoberta em 1930 do que hoje conhecemos como
planeta anão Plutão. Rapidamente ficou claro que Plutão era
muito pequeno para explicar os resíduos de Netuno e então a
possibilidade de um décimo planeta permaneceu (ver Batygin
et al (2019) para um relato histórico completo e referências).
Em 1983, enquanto trabalhava na preparação do IRAS Point
Source Catalog, empreendi uma busca sistemática pelo Planeta X
nos dados IRAS. A pesquisa não teve sucesso, embora tenha
produzido a detecção do cometa Bowell (Walker e Rowan-Robinson
1984). Divertidamente, um mal-entendido de um briefing anterior
da equipe de ciência do IRAS por pessoal sênior da NASA resultou
em uma matéria na imprensa em 1983 que o IRAS havia descoberto
o Planeta X (veja Rowan-Robinson 2013 para detalhes completos de
como esse mal-entendido surgiu).
O interesse no Planeta X disparou novamente no final dos anos 1980
Killen 1988, Neuhauser e Feitzinger 1991) e a Royal
Astronomical Society organizaram uma reunião de discussão
em 1991 sobre 'Solar System Dynamics and Planet X'. Eu fiz um
relatório sobre minhas pesquisas no IRAS e concluí que tinha
70% de certeza de que o Planeta X não existia. O valor de 70%
referia-se à área do céu em que consegui realizar a minha
pesquisa IRAS. Os relatórios da reunião foram fornecidos por
Morrison (1992) e Crosswell (1991).
Posteriormente, uma nova medição da massa de Netuno
eliminou os resíduos de Netuno (Standish 1992). A ausência de
desvios das órbitas das espaçonaves Pioneer e Voyager mostra
que nenhum planeta massivo do sistema solar desconhecido
reside no plano da eclíptica. Luhman (2014) usou dados WISE
para definir limites severos para objetos de massa de Saturno
ou Júpiter no sistema solar de 28.000 e 82.000 UA,
respectivamente.
A descoberta de dezenas de novos planetas anões durante
os últimos vinte anos resultou na redefinição de Plutão como
um planeta anão e em sua potencialidade como sondas de
possíveis planetas massivos distantes em órbitas altamente
inclinadas. Batygin e Brown (2016) e Brown e Batyin (2016),
desenvolvendo uma ideia de Trujillo e Sheppard (2014), pro
2 Rowan-Robinson M.

sugeriu que um planeta com algumas dezenas de massas

terrestres em uma órbita inclinada e excêntrica em 280-1000
UA poderia explicar os alinhamentos nas órbitas dos planetas
anões do cinturão de Kuiper. Como isso era significativamente
mais distante do que o Planeta XI procurava em 1983, achei que
valia a pena refazer minha busca no IRAS e definir
quantitativamente quais são as restrições de tal objeto. Fienga
et al (2016), Holman e Payne (2016), Iorio (2017), Millholland e
Laughton (2017), Medvedev et al (2017), Caceres e Gomes
(2018), Brown e Batygin (2019), Batygin et al (2019) e Fienga et
al (2020), deram restrições dinâmicas adicionais na órbita do
Planeta 9. Especificamente Fienga et al (2016) argumentam
contra d <370AU para um 10ME planeta, usando dados de
alcance de rádio da Cassini, que eles revisam para d <650AU em
Fienga et al (2020).
A seção 2 discute a capacidade do IRAS de detectar objetos em
movimento, a seção 3 enfoca diferentes categorias de objetos(<
1000 K) movers, a seção 4 analisa as fontes não identificadas nas
pesquisas IRAS PSCz e RIIFSCz, a seção 5 discute o IRAS 60 µm único
banco de dados HCON. A seção 6 discute uma nova busca por
motores lentos e quentes, relevantes para a busca pelo Planeta 9. A
seção 7 discute como um candidato ao Planeta 9 pode ser
recuperado e a seção 8 fornece minha discussão e conclusões.

Figura 1. registro10 raio planetário (em raios terrestres, azul), e registro10

2 CAPACIDADE DO IRAS PARA DETECTAR MOVIMENTOS
IRAS pesquisou 98% do céu às 12, 25, 60 e 100 µm. A matriz de
plano focal consistia em duas faixas de detectores para cada
uma das quatro bandas. A resolução do IRAS em 60µeu era ∼1
arcmin.
A estratégia de confirmação para o IRAS Point Source Catalog
(PSC: IRAS Explanatory Supplement, 1984) estava em quatro níveis:
(i) confirmação de segundos, como as fontes cruzaram as duas
faixas de matriz para cada banda de onda, (ii) confirmação de horas
(HCON) como o mesma área foi observada em duas ou às vezes três
órbitas sucessivas (iii) confirmação de semanas, pois o mesmo
processo foi repetido cerca de uma a duas semanas mais tarde (1%
do céu recebeu apenas uma única cobertura de HCON) (iv)
confirmação de meses, quando o o processo foi repetido seis meses
depois. No final da missão, 75% do céu havia alcançado uma
terceira cobertura HCON. 2% do céu não tinha cobertura alguma. As
lacunas de cobertura IRAS, duas faixas de céu centradas em
longitudes eclípticas 160o e 240o, são contornados por tiras estreitas
nas quais apenas um único HCON foi alcançado.
Esta estratégia de confirmação permitiu a identificação de
diferentes categorias de objetos em movimento:
(a) movimentadores rápidos: fontes que passaram segundos-
confirmação, mas falhou horas - a confirmação foi examinada
em tempo real na estação terrestre IRAS no Laboratório
Rutherford Appleton. Vários cometas e asteróides Apollo foram
encontrados e publicados (Davies et al 1984).
(b) motores médios: fontes que passaram horas-
confirmação e, portanto, foram registrados como HCONs, mas a
confirmação falhou semanas foram retidos em um 'Arquivo de
rejeição do PSC'. Isso incluiria asteróides do cinturão principal, que
foram publicados como IRAS Asteroid and Comet Catalog (1986).
Para áreas cobertas por coberturas de confirmação de 3 horas,
esperaríamos ver 3 HCONs separados.
(c) motores lentos: fontes que passaram semanas confirmadas
temperatura prevista (oC, vermelho) devido apenas ao aquecimento interno, versus
registro10 massa planetária (em massas terrestres). Hexagramas vermelhos
preenchidos são previsões de temperatura de Reynold et al (1980), enquanto
hexagramas azuis preenchidos são dados para planetas do sistema solar. As cruzes
são para modelos recentes do Planeta 9 explorados por Fortney et al (2016, sua
Tabela 1). As curvas pontilhadas em azul indicam a gama de raios previstos para
modelos de exoplanetas de Mordasini et al 2012 (sua Fig. 10). As linhas sólidas
indicam as relações assumidas para as previsões da Fig 2.
A confirmação, mas falhou meses, estaria presente no PSC, mas
poderia ter um companheiro único HCON separado da terceira
cobertura. Esses são os principais casos de interesse para um
candidato do Planeta 9.
(d) motores muito lentos: fontes que passam meses confirmam
mação estará presente no PSC. Uma análise separada dos dados da linha
do tempo seria necessária para reconstruir os movimentos das fontes
móveis que se moveram menos do que∼ 1 arcmin em 6 meses. No
entanto, tais objetos teriam que estar a distâncias> 7000 UA e, portanto,
não são de interesse como candidatos ao Planeta 9.
Que discordância posicional resulta na não confirmação
de HCONs? Isso varia com a direção do céu, mas 60µElipses
de erro m (2-σ) para fontes confirmadas têm semieixos
tipicamente 30 arcsec (cross-scan) por 10 arcsec (in-scan).
Eu adoto 1 arcmin como o movimento característico que
pode causar falha de confirmação em 60µm.
3 SENSIBILIDADE DE IRAS PARA MOVIMENTOS DE REFRIGERAÇÃO
A capacidade do IRAS de detectar objetos próximos frios (<1000
K) foi discutida por Reynolds, Tarter e Walker (1980), que
comparou a sensibilidade esperada do IRAS com levantamentos
terrestres existentes (parciais). Eles forneceram a temperatura
esperada da superfície dos planetas conhecidos (e objetos
hipotéticos de massa maior que Júpiter) se estivessem
localizados a grandes distâncias do Sol e, portanto, irradiando
apenas calor interno. A Figura 1 (parte superior) mostra seus

estimativas de temperatura de superfície para diferentes massas e
também as temperaturas calculadas por Fortney et al (2016) em seu
recente estudo detalhado de possíveis modelos do Planeta 9. Minha
relação média adotada é mostrada como uma linha sólida. A parte
inferior da Fig. 1 mostra os raios dos planetas do sistema solar, as
estimativas do modelo de Fortney et al (2016), e também a gama de
raios do modelo considerada por Mordasini et al (2012) em sua
discussão de possíveis modelos de exoplanetas, novamente com
minha linha média adotada. Podemos então construir um diagrama
de sensibilidade de distância de massa (Fig. 2) que mostra a
distância na qual planetas de massa diferentes seriam detectáveis
nas quatro bandas IRAS. A área de busca principal para um objeto
Batygin e Brown seria 5-20ME, com a faixa de distância sendo
280-1100 UA. Aos 60µm IRAS seria, em princípio, capaz de detectar
um 5 ME planeta para 220 UA, um 10 ME planeta para 380 UA e um
20 ME planeta para 690 UA. Mas se permitirmos os raios máximos
considerados por Mordasini et al (2012), um 5ME
planeta poderia ser detectado em 350 UA, um 10 ME planeta para
600 UA e um 20 ME planeta para 1000 UA. Esses limites valem a
pena.
O principal movimento dos motores distantes do sistema solar
é uma elipse devido à paralaxe, com diâmetro maior 2α (arcmin),
onde α = 3438 /d (AU). Eu mostrei uma linha tracejada vertical na Fig
2 correspondendo a α = 0,5arcmin, essencialmente o objeto solar
mais distante para o qual o IRAS pode detectar movimento (1arcmin
em 6 meses). HCONs de confirmação de duas semanas teriam uma
separação de 1 arcmin quando πα (arcmin) = 26 ou d∼ 415AU e isso
também é mostrado (linha tracejada mais espessa). Para o Planeta 9
proposto em 280-1100 UA, o movimento paralático esperado em 6
meses seria de 6-24 arcmin, facilmente detectável por IRAS.
Sobreposto ao movimento elíptico no céu devido à paralaxe, haveria
uma deriva ao longo de um grande círculo devido ao movimento
orbital, tipicamente 0,3-1,3 arcmin em 6 meses para d =
1100-400AU.
Fienga et al (2016) definiram uma restrição dinâmica de d> 370
AU para um 10 ME planeta em uma órbita hipotética particular do
Planeta 9, com base nas efemérides de Saturno observadas pela
Cassini. Batygin et al (2019) escalaram isso comoSr3 para dar a
borda esquerda da região permitida na Fig 2.
Fortney et al (2016) e Meisner et al (2018) discutiram a
detectabilidade do Planeta 9 no WISE W1 (3.4µm) canal.
Mostramos o locus correspondente para um WISE 3.4 assumido
µsensibilidade m de 16,7 m (Vega), que Meisner et al (2018)
alcançaram para 70% do céu. Em 3,4µm a emissão do Planeta 9
será através de uma combinação de luz refletida do Sol, que
depende do albedo em 3,4µm, e emissão. O fluxo líquido é
altamente dependente de suposições sobre a atmosfera e
abundância do Planeta 9, especialmente de metano (Fortney et
al 2016). Adotamos o albedo limite de espalhamento de
Rayleigh de 0,75, embora para a maioria dos modelos do
Planeta 9, e para Netuno, o albedo seria ordens de magnitude
menor do que isso. Mesmo com essa suposição otimista e a
linha de raio-massa média adotada da Fig. 1, a previsão de 3,4µ
O fluxo m da luz refletida para o Planeta 9 na faixa de massa-
distância esperada não é realmente detectável pelo WISE. No
entanto, o modelo mais extremo de Fortney et al (2016) dá uma
emissão molecular tão forte que o albedo efetivo se torna> 1 e
tais planetas modelo seriam detectáveis pelo WISE em 3.4µm.
A gama de previsões de raio em uma dada massa do planeta
torna as estimativas de distância limite incertas por±50%.
Infelizmente, há uma série de álibis para o Planeta
Uma busca pelo Planeta 9 nos dados IRAS 3
9: (i) IRAS não tem cobertura em cerca de 2% do céu e apenas uma
única cobertura em mais 1%, (ii) alguns catálogos de galáxias IRAS
(por exemplo, PSCz, QIGC) impõem restrições adicionais, excluindo
regiões do céu com sinalizador de alta densidade de fonte em 12,
25 ou 60 µm (PSCz, QIGC), com sinalizador de alta densidade de
fonte em 100 µm (QIGC), ou com alta extinção (PSCz). Essas
restrições, que têm um efeito semelhante, excluem um outro ∼ 13%
do céu. (iii) um quarto do céu recebeu apenas 2 horas de cobertura
confirmada, o que torna difícil a detecção de movimentos lentos, a
menos que sejam detectados em 3 bandas para que a informação
de cor possa ser usada.
4 FONTES NÃO IDENTIFICADAS NO IRAS
PESQUISAS
Nosso ponto de partida em qualquer pesquisa do Planeta 9 nos
dados do IRAS são as fontes não identificadas nas pesquisas do
Catálogo de Fontes de Pontos IRAS (PSC) e Catálogo de Fontes
Desmaiadas (FSC). Nesta seção, discuto as fontes não
identificadas no catálogo PSCz (Saunders et al 2000), como a
compilação mais completa e bem estudada da pesquisa IRAS
PSC, e no catálogo de galáxias RIIFSCz (Wang et al 2014), como
a melhor estudou a compilação do inquérito IRAS FSC.
4.1 Fontes não identificadas no PSCz
Para os motores lentos, estamos interessados em fontes PSCz que
não são identificadas com galáxias ou objetos galácticos. A pesquisa
IRAS PSCz procurou identificar e obter espectros ópticos de cada
IRAS PSC 60µfontes m mais brilhantes do que 0,6Jy, após exclusão
de fontes galácticas e cirrus. O catálogo completo é composto por
15459 fontes, das quais 15200 têm |b | >5o. Destes últimos, todos,
exceto 791 (5,2%), mediram redshifts (esses números diferem
ligeiramente daqueles fornecidos por Saunders et al 2000). [b | <5o
as fontes são discutidas abaixo. O limite de completude PSCz é dado
como 98,5% fora da área mascarada (ver Fig. 5), ou seja, para 85%
do céu.
Eu examinei essas 791 fontes no NASA / IPAC Extragalactic
Database (NED). 493 foram identificados com galáxias catalogadas
(especialmente com galáxias 2MASS), galáxias identificadas no
catálogo RIFSCz (Wang et al 2014), foram classificados como cirrus
na literatura, foram classificados como fontes galácticas conhecidas,
ou estavam dentro de 1,5 arcmin de um Galáxia 2MASS. Um enredo
de 60µfluxo m versus magnitude da banda K para galáxias de
catálogo de fonte fraca IRAS mostra que a maioria, mas não todas,
galáxias IRAS com 60 µdensidade de fluxo m> 0,6 Jy provavelmente
serão detectados como fontes 2MASS.
A distribuição das distâncias da galáxia 2MASS mais próxima
para fontes não associadas às galáxias 2MASS em NED é consistente
com ser a cauda de uma gaussiana de 30 segundos de arco, que é
um valor plausível para o erro rms em associações IRAS-2MASS. A
maioria das fontes com separações menores que 1,5 minuto de
arco são, portanto, provavelmente associações reais e poucas
daquelas com separações maiores são provavelmente associações
verdadeiras. No entanto, porque o tamanho dos 60µdetectores m
(4,5x0,5 arco mínimo), erros no processamento podem
ocasionalmente resultar em separações entre uma fonte IRAS e sua
galáxia associada de mais de 1,5 arco mínimo.
304 (2%) fontes permanecem não identificadas no NED.
Muitos deles estão em |b | =5 - 20o, onde a identificação é mais
difícil por causa da forte extinção na óptica e por causa do
4 Rowan-Robinson M.

Figura 2. Massa planetária (em unidades terrestres) versus distância (em UA). Os locais tracejados em verde, azul e vermelho mostram o limite do IRAS
25, 60 e 100µdetectabilidade m (limites de fluxo assumidos 0,25, 0,45 e 1,0 Jy). O locus pontilhado azul direito corresponde aos modelos planetários
estendidos de Mordasani et al (2012). As linhas pontilhadas verticais dividem as distâncias naquelas em que três HCONs individuais separados seriam
vistos (1 + 1 + 1), aquelas em que as fontes confirmariam semanas, mas falhariam na confirmação de 6 meses (2 + 1), e aquelas além das quais todos os
três HCONs devem ser combinados (3). O locus preto contém a região na qual um planeta de 1-26 massas terrestres, em 180-1000 UA pode ser
encontrado: o limite esquerdo é o limite estabelecido pelas efemérides da Cassini, o limite direito é o limite para não - interrupção durante a formação
do planeta, os objetos abaixo do limite inferior direito seriam planetas anões (Batygin et al 2019). U, N indicam as localizações de Urano e Netuno.µm
(Meisner et al 2018), que cobre 70% do céu a uma profundidade de m (3,4µm) = 16,7 (Vega), para um albedo assumido 0,75. Barras horizontais
vermelhas denotam as faixas de distância de massa preferidas de Holman (2016) e Brown e Batygin (2019). O candidato do Planeta 9 discutido nas
seções 6.5 e 7 é mostrado como um hexágono preto com barras de erro.

a alta densidade superficial das estrelas e onde a probabilidade de
fontes espúrias de cirros é maior. Avaliações de pesquisas
direcionadas para galáxias de baixa latitude foram fornecidas por
Kraan-Korteweg e Lahav (2000) e Staveley-Smith et al (2016). O
exame dos mapas de extinção de Schlegel et al (Schlegel et al 1998)
sugere que mais 72 dessas 304 fontes não identificadas são cirros.
164 são classificados como g ou gf ('galáxia desmaiada') no arquivo
PSCz da NASA-HEASARC, embora sem a confirmação da posição da
fonte por observações de rádio (disponível para apenas 27 das
fontes) tal identificação é ambígua, uma vez que vários objetos
desbotados encontram-se dentro da elipse de erro do IRAS. Por
mais três, uma associação de rádio confirma a origem como uma
galáxia. HEASARC identificar
outros 2 objetos são estelares e 8 como cirrus. 3 são fontes
recuperadas por Saunders et al (2000) do IRAS Reject File, mas
sem uma galáxia de confirmação ou associação IRAS FSC a
realidade dessas fontes é duvidosa. O número final de fontes
IRAS PSCz não identificadas é então 52, se a designação 'gf' for
aceita como uma identificação e as fontes IRAS Reject File serão
rejeitadas. No entanto, a restrição resultante em motores muito
lentos mais brilhantes do que 0,6 Jy a 60µm ainda é bastante
limitado, que a densidade da superfície não é maior do que
0,001 por sq deg. Mas a partir da Fig. 2, é claro que não há
motores de interesse muito lentos (ângulo paralático> 3arcsec,
M < 100ME) teria 60 µdensidades de fluxo m maiores que 0,6 Jy.
Fontes não identificadas do PSCz ainda podem ser de interesse

como candidatos para o Planeta 9 se estiverem dentro das áreas que
receberam apenas 2 coberturas HCON.
4.2 Fontes não identificadas no catálogo RIIFSCz
O catálogo revisado do Redshift Imperial IRAS FSC (RIIFSCz)
(Wang et al 2014) também é de interesse para procurar por 60
não identificados µm fontes para fluxos mais fracos do que o
catálogo PSCz. O IRAS Faint Source Catalog foi processado de
uma maneira diferente do PSC, basicamente carregando todos
os dados IRAS antes de pesquisar por fontes pontuais. Moshir
et al (2019) fornecem o limite de completude de 90% para o
IRAS Faint Source Catalog em 60µm como 0,28 Jy e isso é
confirmado por 60µm fonte-contagens. Existem 2727 fontes no
RIIFSCz mais brilhantes que 0,3 Jy que não têm uma associação
de galáxias. Eu examinei todos eles usando o National
Extragalactic Database (NED) e descobri que 1720 têm
associações plausíveis com galáxias 2MASS, que eu defino como
segue: para galáxias 2MASS 'brilhantes' (K <13,5) uma
associação dentro de 1,5 arcmin; para galáxias 2MASS com 13,5
<K <14,5 uma associação dentro de 1,0 arcmin; e para galáxias
2MASS 'fracas' (14,5 <K <15,5) uma associação dentro de 30
segundos de arco. Os redshifts das galáxias associadas, quando
disponíveis, estão geralmente na faixa de 0,01-0,15. Alguns
estão associados a estrelas (68) ou outras fontes galácticas (2).
As 937 fontes restantes, 3,1% das fontes mais brilhantes que
0,3Jy, não são identificadas e podem ser galáxias com desvio
para o vermelho mais alto (z> 0,1) ou fontes espúrias.
A distribuição no céu de fontes não identificadas PSCz e
RIIFSCz é mostrada na Figura 5.
5 O IRAS 60 µM SINGLE HCON
BASE DE DADOS
Para encontrar um candidato do Planeta 9 nos dados IRAS,
precisamos procurar uma fonte pontual não identificada associada
a uma única fonte HCON separada. Aqui, caracterizo em detalhes
pela primeira vez o banco de dados único HCON do IRAS (Point
Source Reject File). Isso consiste em 21045 HCONs únicos com
detecções em 60µm. Por uma razão ou outra, eles não puderam ser
associados às fontes IRAS PSC. Estes podem incluir asteróides do
cinturão principal, planetas, cometas distantes, cirrus, galáxias cujos
diferentes HCONs não foram processados adequadamente juntos
e fontes pontuais em áreas do céu que alcançaram apenas uma
única cobertura de HCON. Contagens de 60µm HCONs individuais
sugerem que o limite de completude de 90% é 0,45 Jy.
12.760 destes têm detecções também em 100 µme para
estes a Fig. 3R mostra S100 versus S60. Para comparação, um
gráfico semelhante é mostrado (Fig 3L) para o QMW IRAS
Galaxy Catalog (Rowan-Robinson et al 1991). Este contém 17706
galáxias e difere do PSCz por incluir fontes com 60µfluxos m na
faixa de 0,5-0,6 Jy). As linhas retas que delimitam a maioria das
galáxias IRAS correspondem aregistro10S100 /S60 = 0,7 e -0,1.
Fortes concentrações de fontes únicas de HCON estão fora da
região ocupada por galáxias. Eu divido os HCONs únicos em (i)
fontes quentes (registro10S100 /S60 <−0,1), (ii) fontes quentes (
−0,1 < registro10S100 /S60 <0,7), (iii) fontes frias ( registro10S
100 /S60> 0,7. A Figura 4 mostra a distribuição do céu, RA
versus dec, para as três classes, com os loci dos planos eclíptica
e galáctica indicados.
Uma busca pelo Planeta 9 nos dados IRAS 5
É aparente que a maioria dos HCONs simples quentes são
asteróides do cinturão principal e que a maioria dos HCONs únicos frios
são cirros galácticos. As fontes quentes mostram concentrações ao
longo das bordas das lacunas de cobertura do IRAS, com fortes
concentrações onde essas lacunas cruzam o plano galáctico. Caso
contrário, a distribuição de HCONs simples quentes é amplamente
isotrópica, consistente com a maioria sendo bits de galáxias processados
incorretamente.
6 NOVA PESQUISA DE MOVIMENTOS LENTOS AQUECIDOS
(PLANETA 9 CANDIDATOS)
Agora procuramos os candidatos do Planeta 9. Em primeiro lugar,
procuro associações de fontes não identificadas dos diferentes
catálogos IRAS com HCONs únicos, que seriam candidatos para o
Planeta 9 a distâncias> 400 UA. Em seguida, procuro por
associações cruzadas de HCONs únicos, que seriam candidatos para
uma distância menor do Planeta 9.
6.1 Associação de fontes não identificadas de PSCz com
HCONs únicos
Para ver se há candidatos no banco de dados IRAS para o
hipotético Planeta 9, um objeto de algumas dezenas de massas
terrestres a uma distância de 280-1100 UA, primeiro procurei
por 60 µm-detectados HCONs únicos quentes (incluindo 60 µm
apenas objetos) a distâncias de 2-25 arcmin das 52 fontes PSCz
não identificadas em |b | >5o. 8 fontes encontradas
correspondências 1HCON. Houve dois casos em que vários
HCONs únicos foram encontrados associados à mesma fonte de
PSCz. Presume-se que sejam asteróides do cinturão principal ou
devido a cirros ou outras estruturas galácticas. Cada um dos
HCONs únicos associados restantes foi examinado para
associações em NED. Associações de fontes 1HCON com
galáxias 2MASS foram aceitas até 2 arcmin, permitindo uma
elipse de erro mais pobre para HCONs únicos. Um número de
HCONs únicos foram identificados como devidos a cirrus nos
mapas de extinção de Schlegel et al.
Uma outra restrição é que a fonte PSCz deve estar faltando o
terceiro HCON. Eu examinei todas as 52 fontes PSCz não
identificadas usando a ferramenta IRSA Scanpi, que permite que as
varreduras IRAS individuais cruzando qualquer posição especificada
sejam examinadas. A assinatura de um candidato do Planeta 9 seria
uma fonte vista nas varreduras associadas aos dois primeiros
HCONs, mas ausente no terceiro HCON. Uma fonte, 88.313751 +
45.864166, mostrou esta assinatura e tem um único HCON próximo
(87.50875 + 45.64139, em 36.3 arcmin), mas o último é detectado
em todos os três HCONs e não é um motor. Além disso, a
concordância de fluxo é pobre (0,8Jy para fonte PSCz, 0,4Jy para
1HCON), portanto, esta fonte não é uma candidata convincente
para o Planeta 9.
Das 259 fontes PSCz em |b | <5o, 105 não teve redshifts
determinados por Saunders et al (2000). Eu examinei estas
associações no NED e descobri que 45 não tinham associações.
Esses 45 foram executados com Scanpi. 2 eram espúrios, 4
eram cirros, 2 provavelmente galácticos e havia apenas dois
com o perfil HCON ausente característico: 74,024582 +
47,587219 e 85,358749 + 21,475834. O primeiro não tem um
único HCON próximo de interesse (o mais próximo está em 36
arcmin e não é não identificado). O segundo tem
6 Rowan-Robinson M.

Figura 3. L: S100 versus S60 (Jy) para fontes do QMW IRAS Galaxy Catalog (Rowan-Robinson et al 1991). R: S100 versus S60 (Jy) para fontes
únicas de HCON isoladas do arquivo IRAS Reject. As linhas azuis demarcam 'motores quentes', S100 / S60 <0,8 (T> 82K), 'motores quentes' 0,8 <
S100 /S60 <5 (30 <T <82 K), e 'motores frios', S100 /S60> 5 (T <30K).

Figura 4. L: RA versus dec para HCONs únicos quentes. A maioria está confinada a uma faixa ao redor do plano da eclíptica e são asteróides do cinturão principal.
center: RA versus dec para HCONs simples frios. A maioria fica perto do Plano Galáctico e é causada por cirros. R: RA versus dec para HCONs simples quentes. Além
de grandes concentrações onde as lacunas de cobertura IRAS encontram o Plano Galáctico, e uma concentração mais fraca ao longo da lacuna de cobertura IRAS, a
distribuição é relativamente isotrópica, indicando que a maioria são provavelmente galáxias.

um HCON próximo (consulte a Tabela 1), mas isso não mostra nenhuma terceiro HCON e a correspondência de fluxo com o único HCON é
detecção convincente nas digitalizações Scanpi. pobre.
A conclusão da busca no PSCz é que nenhum candidato A conclusão é que nenhum candidato do Planeta 9
plausível sobreviveu. sobreviveu no catálogo RIIFSCz.

6,2 Associação de fontes não identificadas de RIIFSCz
com HCONs únicos
Procurei associações de HCONs únicos com as 937 fontes
RIIFSCz não identificadas, em separações entre 2 e 25 arcmin.
Foi encontrado um total de 126 associações. As fontes RIIFSCz
associadas foram verificadas com Scanpi, procurando o padrão
de detecções nos primeiros dois HCONs e não detecções no
terceiro. Os HCONs únicos foram examinados com NED, para
que as fontes identificadas pudessem ser rejeitadas, e com
Scanpi para verificar a realidade das fontes.
Houve três casos de casos de interesse (listados na Tabela
1). No entanto, para dois, o único HCON não é identificado.
A terceira fonte RIIFSCz não é realmente detectada no
6,3 Associação de fontes não identificadas do catálogo
de galáxias QMW IRAS com HCONs únicos
Enquanto o RIIFSCz reduz nossa pesquisa para 0,3 Jy, ele faz
isso apenas para |b | >20o. Em |b | <20o podemos usar o QMW
IRAS Galaxy Catalog (QIGC: Rowan-Robinson et al 1991) para
estender a pesquisa para ∼0,5 Jy. A completude do QIGC é dada
como 80% na faixa de fluxo 0,5-0,6Jy (Rowan-Robinson et al
1991). Portanto, procurei fontes IRAS PSC não identificadas com
60µfluxos m na faixa de 0,5-0,6 Jy (do Catálogo QMW IRAS
Galaxy, ver Fig. 5), com associações HCON únicas em
separações na faixa de interesse para o Planeta 9. 90 fontes
têm associações 1HCON, 14 não são identificadas: destas, 6 são
espúrios (Scanpi), 2 são estendidos
 Uma busca pelo Planeta 9 nos dados IRAS 7

Figura 5. RA versus dec para fontes não identificadas de PSCz restantes (cruzes azuis), fontes não identificadas de RIIFSCz (hexagramas preenchidos em
preto) e fontes não identificadas de QIGC em |b | <20o (hexagramas preenchidos em vermelho). As áreas que não receberam uma terceira cobertura
HCON são delineadas em azul. A máscara IRAS PSCz (zona de evitação) é indicada em amarelo. As áreas nas quais foi proposto que o Planeta 9 pode
estar são indicadas como retângulos pretos (H: Holman e Payne 2016, Me: Medvedev et al 2017, Mi: Millholland e Laughton 2017). Latitudes galácticas 0
e±200 são mostrados como locos pretos e o locus vermelho é a órbita preferida do Planeta 9 de Batygin et al (2019). Minhas fontes de interesse da Tabela
1 são indicadas como hexagramas abertos ciano.

aos 60 µm, 7 eram candidatos a ter HCONs ausentes, e 2 destes
são de interesse (Tabela 1). Para 114.505836-23.892778, a fonte
QIGC e o HCON único têm o padrão apropriado de HCONs
detectados e não detectados para um motor, em termos de
detecções 3-σ em Scanpi. No entanto, os HCONs não
detectados não são muito convincentes porque cada um tem
vários 2σ detecções. Para 276.900848 + 22.634167, o único
HCON não é não identificado.
6.4 Associações cruzadas de HCONs únicos
Se o planeta 9 estivesse a uma distância de 200 - 400 UA, ele poderia
estar presente no Arquivo de rejeição do IRAS de HCONs únicos como
um triplo de HCONs únicos com dois separados por alguns minutos de
arco e um terceiro a 10-35 minutos de arco. A assinatura seria que a
fonte só seria detectada em uma passagem HCON de cada vez, ou seja,
deve haver não-detecções, bem como detecções. No
nas áreas que receberam apenas 2 HCONs, poderia haver dois
HCONs únicos separados por alguns minutos de arco (veja abaixo).
Finalmente, no caso de um candidato a planeta 9 fraco em 280-1000
UA no céu de 3 HCON, poderia haver dois HCONs separados por
6-25 minutos de arco se a fonte falhou em um de seus primeiros
dois HCONs. Para completar, explorei todas essas possibilidades.
Existem 15162 quentes 60 µm HCONs únicos (incluindo
aqueles não detectados em 100 µm). Muitas são detecções espúrias
(Scanpi não mostra nenhuma passagem com detecção> 3σ) ou
estão claramente estendidas, devido a cirrus. Para reduzir o grande
número de correspondências desinteressantes com cirrus, fontes
estendidas ou espúrias, exijo 100µfluxo m ou limite superior a ser
<3,5Jy. Isso reduz a probabilidade de uma associação casual com
um único HCON dentro de 25 arcmin em qualquer posição no céu
para 7%.
Alguns HCONs únicos são asteróides do cinturão principal. Da Fig
8 Rowan-Robinson M.
Figura 6. Distribuição de 60 µm fontes únicas de HCON fechadas
ao plano da eclíptica (mostrado como um locus vermelho). Pelo menos 12 trilhas de
asteróides do cinturão principal podem ser vistas. O trigêmeo de pontos marcados com U
são devidos a Urano.
3 estes seriam asteróides mais fracos (e menores), com S60< 3 Jy,
caso contrário, eles seriam detectados em 100 µme excluídos como
motores 'quentes'. A Fig 6 mostra a distribuição de HCONs
individuais em uma área de 40 sq deg perto do plano da eclíptica na
qual as trilhas de pelo menos 12 asteróides do cinturão principal
podem ser vistas. A trinca de fontes rotuladas como U são devidas a
Urano. A fonte central é o próprio Urano. As duas fontes
flanqueadoras muito mais fracas parecem ser reflexos de Urano
(elas estão muito longe de Urano para serem as luas mais
brilhantes deste último). Na verdade, dos 88 HCONs únicos nesta
área do céu, até 74 podem ser atribuídos a asteróides. Essas
detecções de Urano e asteróides demonstram a capacidade do IRAS
de detectar objetos fracos em movimento.
Existem 532 pares de HCONs únicos nas separações de 2 a 25
arcmin. Eu examinei tudo isso com Scanpi e encontrei um possível caso
de interesse, 275.30018 + 7.33028 (Tabela 1), visto em sua primeira
passagem HCON, mas não na segunda, seis meses depois. No entanto,
as digitalizações Scanpi no HCON único emparelhado mostram que ele
foi detectado em duas das quatro digitalizações, portanto, nenhum
movimento.
Minha busca tripla, exigindo uma associação de 1-6 arcmin
e uma segunda de 10-35 arcmin, produz 75 trigêmeos, todos os
quais examinei com Scanpi e no NED. Um deles, 314.83499 +
64.21527, é definitivamente interessante como candidato a um
motor e é discutido na próxima seção.
Finalmente, uma busca por pares próximos de HCONs únicos, com
separações de 2 a 6 arcmin, resultou em 76 pares (após excluir os
reflexos de Saturno). Estes foram examinados no Scanpi sem render
mais nenhum caso de interesse.
6,5 Um candidato a planeta 9
O tripleto de HCONs únicos R20593 + 6413, R20592 + 6411, R20562 +
6408, é definitivamente de interesse como um candidato para o Planeta
9. Na verdade, houve quatro horas de confirmação de passagens sobre
esta área do céu: (1) 27-28 de junho , 1983, (2) 13 de julho, (3) 23 a 24 de
julho (4) 9 de setembro. O perfil de detecção de Scanpi dos 3 HCONs
únicos durante essas passagens é mostrado na Tabela 2, que
fornece a razão do número de detecções> 2,5σ / número de
detecções possíveis.
HCONs 1 e 2, separados por 1,7 arcmin, parecem ser detecções de
divisão de varredura cruzada da mesma fonte, detectadas mais
fortemente na passagem 1. Nenhum foi detectado nas passagens 3 ou 4.
HCON 3 foi detectado na passagem 4, mas não nas passagens 1-3.
Portanto, o padrão de detecções e não detecções corresponde ao
esperado para um objeto de movimento lento, que moveu 20,3 arcmin
em 11,9 semanas, ou 1,7 arcmin por semana.
Antes de considerarmos qual poderia ser a órbita de tal
objeto, deve-se notar que a (s) fonte (s) estão na latitude
Galáctica baixa (b = 9 graus), em uma região fortemente
afetada por cirrus (Fig. 7R). As detecções não são de alta
qualidade, não mostram uma forte correlação com um perfil de
fonte pontual e, portanto, permitem uma suspeita de extensão
e, portanto, cirrus.
A órbita esperada do Planeta 9 é uma combinação de uma
elipse paralática com o eixo principal paralelo ao plano da eclíptica,
semi-eixo maior α (arcmin) = 3438 /d (AU) e eixo semiminor αcos (β),
e o movimento adequado, que podemos aproximar como uma linha
reta de comprimento d-1,5 por ano, com ângulo de posição (em
coordenadas da eclíptica) θ.
Este ajuste de órbita muito aproximado dá d = 225 ± 15AU,θ =
205 ± 80o, e o centro da elipse paralática em(λ0, β0) (2.000,0) =
(7.752, 70.890) ±1o, e é ilustrado na Figura 7L. Os valores de sinal-
ruído de Scanpi de todas as detecções possíveis nos locais na órbita
preferida correspondentes aos tempos das quatro passagens HCON
são mostrados na Tabela 3. Para uma fonte de movimento lento
nesta órbita, idealmente devemos ver boas detecções em a
diagonal desta matriz e nenhuma fora da diagonal. Embora o
resultado não seja ideal, é bastante sugestivo. Isso é ainda mais
sugestivo nos gráficos de varreduras individuais (disponíveis
online), onde 7 das 8 varreduras fora do diagonais não mostram
nenhuma evidência de uma fonte no local central da varredura,
enquanto todas as na diagonal mostram. Apesar da pior qualidade
dos dados IRAS nesta baixa latitude galáctica, tanto os dados HCON
quanto as varreduras do detector de média individual são
consistentes com a ideia da detecção de um objeto em movimento.
A Figura 8 mostra uma órbita possível de 1983 a 2100,
calculada usando o pacote Project Pluto Find Orb. No entanto,
os dados IRAS não são precisos o suficiente para permitir que
uma órbita seja determinada e só podemos dizer que em
2100,0 o objeto candidato deve estar dentro de um anel de raio
2,5-4o, centrado em (λ0, β0) (2.000,0) = (7.752, 70.890).
A Figura 9 mostra a temperatura planetária versus raio,
com o locus esperado de 60µm fonte de 0,57 Jy (loci vermelho,
correspondendo a distâncias de 210, 225 e 240 UA) junto com
as localizações dos modelos Planeta 9 de Fortney et al (2019). O
cirrus forte nas proximidades da fonte faz um significativo 100µ
detecção de m ou limite superior impossível.
O candidato discutido aqui provavelmente teria massa 3-5
ME, com os limites das efemérides (Batygin et al 2019)
sugerindo uma massa na extremidade inferior da faixa. No
entanto, este candidato é bastante diferente da proposta de
Batygin e Brown (2019) na qual se baseia o limite de efemérides
de Fienga et al (2016), a partir da qual a restrição de Batygin et
al (2019) é extrapolada. Este candidato tem uma massa
significativamente menor e uma latitude eclíptica muito maior.
Seria claramente desejável reconsiderar os limites das
efemérides para um objeto com esta órbita.
 Uma busca pelo Planeta 9 nos dados IRAS 9

Figura 7. L: Órbita possível para o planeta 9 candidato para o ano de 1983 (coordenadas da eclíptica 2000). A pegada de um IRAS 60µO detector m é
indicado no canto inferior direito. R: Mapa de extinção de Schlegel, Finkbeiner e Davis (1998) centrado na localização do candidato a Planeta 9. O
estimadoUMAV neste local é> 2 mag.

Figura 8. Órbita possível do planeta candidato 9 (coordenadas equatoriais 2000) de 1983 a 2100. Círculos preenchidos mostram detecções IRAS.
10 Rowan-Robinson M.

Tabela 1. Fontes de IRAS não identificadas com um HCON ausente e com um único parceiro HCON na separação de 1-30 arco min.

nome RA (1950) dezembro b S25 S60 S100 Comente

(1950) (Jy) dist (')

PSCz
Q05414 + 2128 85.358749 21,475834 0,27 1.04 2,79 não detectado no 3º HCON, perto da órbita prevista do Planeta 9,
R05419 + 2156 85,48292 21.93889 0,326 0,631 2.490 28,6 nenhuma das 7 varreduras mostra detecções convincentes

RIIFSCz
F20189-0408 304.745880 - 4.145520 <0,310 0,321 <1,736
R20195-0430 304,88586 - 4,50111 <0,250 0,419 1.304 22,9 2M gal em 9 arcsec, zsp = 0,1106, não não identificado

F19499-2111 297,479980 - 21.197281 <0,195 0,340 <0,894 fontes fracas, estrela br em 6 arcsec
R19515-2105 297.87750 - 21.09750 <0,458 0,565 <1.000 23,0 br 2M gal em 36 arcsec, zsp = 0,03360, não não identificado

F18264-6330 276.61043 - 63,50469 <0,113 0,497 <1,666 não foi realmente detectado no 3º HCON
R18242-6346 276.06082 - 63,78194 <0,250 0,925 <1,437 22,4 não detectado nos primeiros dois HCONs, mas combinação de fluxo pobre

QIGC
738014-235334 114,50584 - 23,89278 <0,25 0,55 <2,17
R07378-2349 114,46250 - 23.82944 <0,604 0,603 <2.641 4,5 não detecção nos primeiros dois HCONs não convincente

1827362 + 223803 276.90085 22.63417 <0,25 0,56 <1,43

R18272 + 2246 276,81000 22.77472 <0,250 0,448 <1,274 9,8 rádio, br 2M gal em 9 arcsec, não indetectado

1HCONs
R18212 + 0719 275.30018 7.33028 <0,275 0,548 <1,671 não detecção no 2º HCON
R18216 + 0724 275,42291 7,41306 <0,250 0,513 <2.480 9,0 fonte vista em 2 de 4 varreduras no primeiro HCON

R20593 + 6413 314.83499 64,21527 <0,250 0,558 (2.509) limpar a não detecção no 3º e 4º HCON
R20592 + 6411 314,80624 64,18917 <0,250 0,627 <3,251 1,7 limpar a não detecção no 3º e 4º HCON
R20562 + 6408 314.07373 64.14889 <0,250 0,538 <2.680 20,3 limpar a não detecção nos primeiros 3 HCONs, Candidato do planeta 9

Mesa 2. Perfil de detecção dos 3 únicos HCONs durante as 4

passagens HCON

passar (1) (2) (3) (4)

R20593 + 6413 4/5 2/4 0/2 0/7

R20592 + 6411 6/6 3/5 0/4 0/5

R20562 + 6408 0/4 0/6 0/2 4/7

7 RECUPERAÇÃO DO PLANETA 9 CANDIDATO 1983-

PRESENTE
Um planeta de massa 3-5 ME, raio 1,5-5 RE, a uma distância de 210-240
UA, deve, em princípio, ser relativamente fácil de recuperar a partir de
dados de pesquisa no período intermediário. A maior dificuldade é a
proximidade do planeta candidato ao Plano Galáctico, tornando difícil a
detecção de até mesmo um objeto em movimento relativamente
brilhante contra a densidade de superfície muito alta das estrelas.

O Palomar Digital Sky Survey (DPOSS) pesquisou todo o

Figura 9. Temperatura planetária versus raio (rE) para modelos
planetários de Fortney et al (2019) (hexagramas preenchidos). Curvas
vermelhas: loci em que S60 = 0,57 Jy fonte de corpo negro estaria, para a
distância 210 (locus inferior), 225, 240 UA.
céu do norte no final dos anos 1980 e início dos anos 1990 e
lançou um catálogo, mas apenas para |b | >100 (Reid et al 1991,
Djorgovski 1999).
Meissner et al (2018) realizaram uma busca por objetos em
movimento nos dados do levantamento WISE, mas apenas para 70% do
céu, e não incluindo a área de interesse.
O melhor conjunto de dados para esta pesquisa é o levantamento
Panstarrs '3 π' nas bandas g, r, i, z, y de todo o céu ao norte de dec =

Tabela 3. Sinal-ruído de Scanpi nos locais da órbita preferida correspondentes às quatro passagens HCON
Tempo λ (2000) β digitalizar (1)
1983.490 14,4223 71,5899 2,9, 3.1, 2,46, 0, 2,7, 2,8 2,7, 0, 2,96, 2,2, 2,46 2,1, 0
1983.532 14,4063 71,6551 2,49, 0, 0, 2,4, 2,2, 2,46
1983.556 14,3722 71,6913 0, 0, 0, 0, 0, 2,47
1983.712 13,7865 71,8537 0,0, 2,0, 0
- 30o, realizado em 2009-14 (Chambers et al 2019).
Aproximadamente metade das observações gri foram realizadas em
uma série de 4 exposições, quads, todas separadas por cerca de 15
minutos, concluídas em 1 hora. Por analogia com o IRAS, vou me
referir a esses conjuntos de observações feitas em cerca de uma
hora como HCONs. Essas observações foram repetidas várias vezes
por ano durante os 5 anos da pesquisa. Em uma hora, nosso
candidato a Planeta 9 teria se movido cerca de 0,6 segundos de
arco, então seria registrado como uma fonte pontual, ou seja, um
único HCON, embora com apenas 4 detecções fora do alvo 60 para
a pesquisa. Wainscott et al (2015) relataram uma busca por Near
Earth Objects (NEOs) com Panstarrs, mas ainda não em alta latitude
eclíptica ou baixa latitude Galáctica.
Mallama et al (2017) fornecem cores e magnitudes previstas
para planetas do sistema solar, e podemos usá-las para estimar
cores e magnitudes para objetos semelhantes a Netuno, Júpiter ou
Plutão, dimensionados para r = 3,66 RE a uma distância de 225 UA,
com uma incerteza de ± 0,3 dex em distância e raio. Para cores
semelhantes a Júpiter, (g, r, i, z = 16,84, 16,26, 16,41, 16,73), para
cores semelhantes a Netuno, (g, r, i, z = 16,79, 16,95,
18,04, 18,90), e para cores semelhantes a Plutão, (g, r, i, z = 18,02.
17,22, 16,99, 16,99), respectivamente. Isso sugere que a
busca pode ser restrita a (ri) <1,0 e (gr) <1,5.
Usei VizieR para extrair Panstarrs HCONs únicos dentro
2,5-4,0 graus da posição de 1983. Muitos são brilhantes demais para
serem de interesse, então restrinja a pesquisa aeu> 14. A maioria
faz parte de fontes pontuais vistas em todos os 4 ou 5 anos de
observação, então restrinja a busca a fontes com menos de 5
detecções. Eu examinei as detecções de cada candidato usando o
MAST. Havia um pequeno número de HCONs únicos genuínos, mas
nenhum formou a linha radial esperada de HCONs correspondente
aos 5 anos de observação de Panstarrs. Além disso, nenhum dos
'HCONs individuais' nesta área do céu são de fato quads
verdadeiros. Normalmente, um trio de observações gri foi realizado
em uma única noite, dentro de uma hora, enquanto outras
observações repetidas são realizadas 4-10 noites mais tarde. Visto
que em 4-10 dias nosso objeto candidato teria se movido∼ 1-3
arcmin, bandas diferentes seriam deslocadas por esta quantidade e
não seriam combinadas em uma única fonte. No entanto, o Planeta
9 ainda poderia ter sido visto como conjuntos de detecções de
trigêmeos em uma linha aproximadamente radial, com um ano de
diferença no tempo. Uma busca por trigêmeos HCON no anular
esperado não resultou em nenhum candidato de interesse.
A falha em recuperar o candidato nos dados de Panstarrs
sugere que este objeto candidato não é de fato real, embora o
fato de que a estratégia quad não foi implementada na região
do céu de interesse torne esta conclusão incerta. Dada a má
qualidade das detecções IRAS, no limite da pesquisa, e em uma
parte do céu muito difícil para detecções de infravermelho
distante, a probabilidade de o candidato ser real não é
esmagadora. No entanto, dado o grande interesse da hipótese
do Planeta 9, valeria a pena
Uma busca pelo Planeta 9 nos dados IRAS 11
digitalizar (2) digitalizar (3) digitalizar (4)
0, 0, 0, 0, 0
0, 3.1, 0, 2,3 3.0, 0 3,3, 0, 0, 0, 0, 3,8, 0 0,
0, 0, 0, 3.1, 0, 0 0, 2,9, 0 0, 0, 0, 0, 0
0, 0, 0, 0, 0 0, 0, 0 3.1, 2,44, 0, 2,3, 2,7, 3.4, 2,6
verificar se um objeto com os parâmetros propostos e na
região do céu proposta, é inconsistente com as efemérides
planetárias. Fienga et al (2020) afirmam que um 5ME
planeta teria que estar a uma distância> 500 UA para ser
consistente com as efemérides planetárias, mas suas
simulações não parecem incluir casos em latitudes eclípticas
tão altas como meu candidato. Se as simulações mostrassem
que o candidato aqui não é inconsistente com as efemérides
planetárias, uma busca mais sofisticada no banco de dados de
Panstarrs valeria a pena.
8 DISCUSSÃO
A análise aqui leva a discussão das identificações do catálogo de
galáxias PSCz um pouco mais longe do que Saunders et al (2000), e
a identificação de fontes RIIFSCz significativamente mais longe do
que Wang et al (2014). 0,3% das galáxias PSCz em |b | >5o (52
fontes) permanecem não identificadas e 3% das fontes RIIFSCz
permanecem não identificadas.
Eu dei uma discussão bastante completa sobre a natureza
do IRAS 60 µm fontes únicas de HCON no Catálogo de rejeições
do IRAS PSC. A maioria são asteróides do cinturão principal,
galáxias ou cirros. Não encontro um exemplo convincente de
uma fonte PSCz ou RIIFSCz não identificada associada a um
único HCON não identificado a uma separação de 1-30 arco-
mín., Que seria um candidato para um nono planeta. Iorio
(2014, 2016) e Fienga et al (2016, 2020) já deram argumentos
dinâmicos que restringem severamente o tipo de objeto
postulado por Batygin e Brown (2016).
Procurando por pares próximos ou trigêmeos de HCONs
únicos, encontrei um candidato para um ∼ 3-5ME planeta em ∼
210-240 AU nos dados IRAS de 1983. Está em uma latitude eclíptica
muito alta e em uma latitude Galáctica baixa, o que pode explicar
por que não foi encontrado em pesquisas anteriores por um nono
planeta. Estudos dinâmicos são necessários para verificar se tal
objeto é consistente com as efemérides de outros objetos do
sistema solar e se este objeto pode ser responsável pelo
agrupamento das órbitas dos planetas anões do cinturão de Kuiper.
As detecções IRAS não são da mais alta qualidade, mas valeria a
pena pesquisar em comprimentos de onda ópticos e infravermelhos
próximos em um anel de raio 2,5-4 graus centrado na posição de
1983. Este candidato poderia ser descartado se o rádio ou outras
observações confirmarem a realidade (e estacionariedade) das
fontes IRAS nas posições de 1983 1HCON.
IRAS tinha uma capacidade significativa para detectar um
planeta no sistema solar externo de massa 10 ME ou maior,
especialmente se tiver um envelope gasoso estendido. Para os 70%
do céu que tiveram uma terceira cobertura do IRAS HCON, a região
da Fig 2 à esquerda dos 60µlimite m é excluído. No entanto, mesmo
nas áreas que não receberam um terceiro HCON, o Planeta 9 teria
sido detectado como uma fonte PSCz não identificada (para d> 400
UA) ou como um par próximo de HCONs únicos
12 Rowan-Robinson M.

(para d = 200-400 AU). IRAS teria sido capaz de detectar um
10ME planeta para 380-600 UA, e poderia ter detectado um
20 ME planeta a 690-1000 UA (com o limite superior
correspondendo a uma atmosfera planetária estendida). O
limite de completude de 90% para essas pesquisas em 60µ
m é 0,45 Jy para| b | >200. Entre |b | =200 e a máscara IRAS
(ver Fig. 5), o limite de completude é 90% até 0,6 Jy, e 80%
entre 0,5 e 0,6 Jy. Essas são restrições valiosas para a
pesquisa do Planeta 9.
9 AGRADECIMENTOS
Este trabalho não teria sido possível sem as ferramentas de
dados e arquivos de data fornecidos pelo IRSA, NED,
HEASARC, VizieR e MAST.
10 DISPONIBILIDADE DE DADOS
Todos os dados usados neste artigo foram retirados de arquivos
públicos.
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tron.Astroph.Rev. 10, 211,
Luhman KL, 2014, ApJ 781, 4
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11 NOTA ADICIONADA À PROVA
Em um artigo publicado após a submissão deste artigo, Brown
e Batygin (2021, AJ no prelo) realizaram novas simulações de
candidatos ao Planeta 9 capazes de explicar o agrupamento de
órbitas de planetas anões do cinturão de Kuiper. Sua massa
planetária preferida, 6,2 +2,2 -1,3ME, e o periélio, 300 +85 -60
UA, estão agora bem próximos aos do meu candidato ao
Planeta 9. No entanto, a direção preferida no céu para o objeto
do Planeta 9 está muito longe do meu candidato, então meu
objeto, se real, pode não ser a causa do agrupamento da órbita.
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