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Abstract
Market dynamics, fierce competition, and demand for higher standards of
service by customers have led organizations to develop complex strategies for
their distribution processes. Distribution channels include distributor and
cash and carry wholesalers. In this article we aim to identify and analyze
the marketing strategies developed by distributor and cash and carry
wholesalers for their distribution channels. The research can be considered
qualitative and exploratory. The method used was a case study with semi-
structured interviews with the managers of the distribution departments of
the wholesalers. The results we obtained allowed the construction of a table
summary. From the point of view of distribution, it was possible to identify
the strategies of distributor wholesalers to be: using door-to-door delivery,
having trained sales teams, maintaining ties with industry, and managing
logistics activities. For the self-service wholesaler, we identified strategies
such as establishing partnerships with suppliers, providing physical stores,
setting up distribution centers, and drawing up logistics contracts.
Key words: Wholesale distributor. Cash & carry wholesale. Distribution
channels.
“Quais as estratégias de marketing são desenvol- & Nicoulaud, 2011). Varadarajan (2011) ressalta
vidas por atacadistas distribuidores e de autos- que a estratégia de marketing pode ser vista como
serviço no canal de distribuição?”. Visando a res- o conjunto de decisões de uma empresa a respeito
ponder à problemática apresentada, neste estudo, de onde e como competir. Colaborando neste sen-
tem-se como objetivo identificar e analisar quais tido, Kim, Jeon, Jung, Lu e Jones (2012) enfatizam
são as estratégias de marketing desenvolvidas pe- a necessidade de uma avaliação tanto da empresa
los atacadistas distribuidores e de autosserviço, quanto do mercado.
além de destacar suas principais diferenças e si- A estratégia de marketing é geralmente o re-
milaridades. Para tanto, estruturou-se este artigo sultado do processo de segmentação de mercado,
da seguinte forma: inicialmente, os elementos que tendo como objetivo o posicionamento, ou seja,
compõem a estratégia de marketing são descritos; centra-se nos aspectos que envolvem a identifica-
em seguida, o canal de distribuição, o atacadista ção e escolha de quem são os clientes (Certo &
distribuidor e de autosserviço são caracterizados; Peter, 1993). Segundo Kuo, Akbaria e Subroto
posteriormente, o delineamento da pesquisa é (2012), a segmentação de mercado consiste na
apresentado, assim como as considerações finais, principal maneira utilizada para conhecer as
implicações e limitações do trabalho. características e necessidades dos clientes. Liu,
Kiang e Brusco (2012) destacam que é preciso en-
tender e diferenciar os clientes, suas necessidades
2 Referencial teórico e respostas ao composto mercadológico. Hassan e
Craft (2012) ressaltam que é preciso ter uma cui-
2.1 Estratégias de marketing dadosa análise da segmentação e posicionamento
Estratégia é um conjunto de regras de to- de maneira complementar.
mada de decisão com o objetivo de orientar a Também como parte da estratégia de ma-
organização (Ansoff & Mcdonell, 1993). Certo rketing, deve-se selecionar um ou mais mercados-
e Peter (1993) definem estratégia como um pro- alvo, desenvolver o composto mercadológico,
cesso contínuo e interativo que visa a manter a ajustar as necessidades aos propósitos do mer-
organização como um conjunto apropriadamen- cado-alvo selecionado, ser realista com relação
te integrado ao seu ambiente. De modo geral, a aos recursos disponíveis, e consistentes com a
estratégia de negócios consiste na tomada de de- missão, metas e objetivos da organização (Certo
cisão quanto ao escopo e a finalidade do negó- & Peter, 1993; Ferrell, Hartline, Lucas, Luck,
cio, às iniciativas e aos recursos necessários para 2000; Kim et al., 2012; Mccarthy & Perreault,
alcançar os objetivos organizacionais (Cravens 1997; Varadarajan, 2011).
& Piercy, 2007). Para Slater, Olson e Finnegan Por fim, a estratégia de marketing pode ser
(2011), a estratégia de negócios preocupa-se com comumente vista também envolvendo o compos-
as decisões de toda a organização e a forma de to mercadológico, que pode ser definido como a
obter vantagem competitiva. combinação de ferramentas estratégicas, como
Em contrapartida, a estratégia de marketing produto, preço, comunicação e distribuição, usa-
pode ser vista como o meio de garantir que as ca- das para criar valor e atender as necessidades dos
pacidades organizacionais estejam alinhadas com clientes visando a alcançar os objetivos da orga-
o ambiente de mercado competitivo em que se si- nização (Churchill & Peter, 2000; Ferrell et al.,
tuam, em curto ou médio prazo (Hooley, Piercy, 2000). De acordo com Grönroos (1994), o com-
posto mercadológico é uma lista de categorias que tégia de marketing pode envolver diversos aspec-
desdobram em elementos e características especí- tos e características conforme apresentado pelo
ficas. Vale ressaltar que cada elemento da estra- Quadro 1.
ciais, frota de 100 mil veículos, atendimento a No Brasil, alguns atacadistas podem ser des-
1.070.214 pontos de venda. tacados na categoria autosserviço, como Makro,
Em contrapartida, tem-se o atacadista de au- Atacadão, Maxxi, Tenda, Assai, Roldão, Spani.
tosserviço, também chamado de Cash & Carry Este setor é de grande expressão econômica, da-
ou até mesmo atacarejo, que pode ser considera- dos da Nielsen (2015) apontam que, de janeiro
do um novo formato de distribuição no mercado, a abril de 2015, as vendas no setor atacadista de
por ser compreendido como uma loja que possui autosserviço cresceram 7,5%. Parte desse cres-
atividades de atacadista e varejista (Hsien et al., cimento ocorre devido a maior participação das
2012). Para Parente e Barki (2014), o atacadista de famílias que aumentam em até 7% a frequência
autosserviço consiste na combinação dos formatos nesses tipos de lojas. Além disso, houve a abertura
de atacadista com hipermercados permitindo foco de 47 lojas no Brasil com 1,4 milhão de lares que
em preço competitivo com custo operacional rela- passaram a fazer compras neste canal em 2014.
tivamente baixo. De acordo com a ABAD (2016), em 2014, os ata-
Churchill e Peter (2000) mencionam que os cadistas de autosserviço obtiveram faturamento
atacadistas de autosserviço oferecem uma seleção de R$ 219,4 bilhões.
limitada de produtos e não fornecem transporte Hsien, Cônsoli e Giuliani (2011) comentam
para os bens que vendem; normalmente, os pa- que os clientes varejistas que possuem preferência
gamentos são realizados à vista, e o transporte é de compra em atacadistas de autosserviço desta-
feito pelos próprios clientes (Hsien et al., 2012). cam, como aspecto positivo, os preços competi-
De acordo com Kiyohara (2001), o atacadista de tivos e as quantidades que eles têm à disposição;
autosserviço exerce duplo papel, primeiro como e como aspectos negativos, a longa distância do
atacadista à medida que realiza a venda para su- perímetro central, a demora nos checkouts e a
permercados, padarias, restaurantes e bares; e se- falta de variedade. Hsien et al. (2012) destacam
gundo como varejista quando vendem diretamen- que clientes, como bares, restaurantes e padarias,
te para consumidores finais. A Figura 1 apresenta escolhem o atacadista de autosserviço por terem,
a estrutura de distribuição do atacadista distribui- como influenciadores, o melhor preço e fracio-
dor e de autosserviço. namento.
vância, tendo em vista que este formato se asse- garantir que a distribuição dos produtos seja ade-
melha em alguns aspectos a um hipermercado, ou quada refere-se à equipe de vendas, cujos integran-
seja, muita atenção do aspecto preço é dedicada tes são chamados muitas vezes de vendedores, re-
aos clientes. A grande maioria dos consumidores presentantes comerciais ou de serviço ao cliente
do atacadista de autosserviço é sensível a preço (��������������������������������������������
Sheth & Sharma, 2008)�����������������������
. Esta equipe é respon-
(Parente & Barki, 2014), por esse motivo a orga- sável por realizar visitas frequentes a estabeleci-
nização oferece ampla gama de serviços ligados, mentos varejistas com vistas a suprir a necessidade
principalmente, à condição de pagamento, como de compra de produtos dos varejistas. De acordo
cartão próprio que fornece benefícios e descontos, com o respondente, o atacadista distribuidor pos-
maior prazo de pagamento, parcelamento de con- sui uma força de vendas treinada para atender os
tas, recebimento de faturas e liberação de limite, clientes. Deve-se ressaltar que essa equipe é vista
além de promoções exclusivas. no modelo de atacadista distribuidor e não se apli-
Sobre o elemento comunicação, o atacadista ca ao de autosserviço.
distribuidor desenvolve uma série de atividades, O atacadista distribuidor analisado também
como criação de catálogos, combos e promo- efetua entregas para seus clientes varejistas por
ções. Essas ações de comunicação são algumas meio de serviço de porta a porta. A entrega tem
ferramentas de vendas utilizadas por esses ata- como finalidade garantir a disponibilidade de
cadistas (Coughlan et al., 2012). Tais atividades produtos no ponto de venda, o que é de funda-
beneficiam tanto a indústria, uma vez que esta mental importância (Churchill & Peter, 2000).
concentra esforços em produtos específicos, e o Além disso, com algumas indústrias específicas,
atacadista, alavancando as vendas, quanto o va- o atacadista distribuidor tem um relacionamen-
rejo, apresentando opções de compra mais dire- to mais estreito e desenvolve entregas exclusivas
cionadas e com vantagens em preço. Além disso, em determinadas regiões. Autores, como Bellin
existem premiações para os representantes co- (2016), destacam que os atacadistas distribui-
merciais visando a motivar e fomentar as vendas dores muitas vezes concentram-se em fornecer
no canal de distribuição. Em contrapartida, no a proposta de valor baseada em elementos logís-
atacadista de autosserviço, tem-se a comunica- ticos. ����������������������������������������
Segundo o respondente do atacadista dis-
ção ocorrendo por meio de jornais, revistas, rá- tribuidor, a entrega, embora seja um elemento
dio e mídias sociais, assim como ações direcio- essencial, também pode ser considerada um de-
nadas aos clientes, como ofertas promocionais e safio. Baixa ou falta de qualificação da mão de
descontos. O Quadro 2 apresenta a síntese dos obra é um fator que merece a atenção por parte
principais elementos das estratégias de marketing de gestores de distribuição.
realizadas por ambos os atacadistas referidos no Outros aspectos que compõem a estraté-
canal de distribuição. gia de distribuição também foram apontados
como importantes para o atacadista distribuidor,
4.3 Análise da estratégia de como, por exemplo, compras, formação de sorti-
distribuição mento, vendas, promoção, fracionamento de lo-
Diante da atuação de atacadistas distribui- tes, armazenagem, cobertura de mercado. Essas
dores e de autosserviço, é possível destacar que o atividades também são destacadas por outros
aspecto distribuição é um dos mais importantes autores como essenciais ao atacadista distribui-
e valorizados. O primeiro aspecto relevante para dor (Dias, 1993; Boone & Kurtz, 1998; Kotler
Quadro 2: Síntese das estratégias de marketing realizadas pelo atacadista distribuidor e atacadista de
autosserviço
Fonte: Dados da pesquisa.
& Keller, 2012; Mccarthy & Perreault, 1997). Já o atacadista de autosserviço define as de-
Diante do contexto apresentado, é possível desta- cisões de entrega dos produtos via contrato lo-
car que a gestão logística torna-se essencial para gístico, em que são destacados a forma e o local
que o produto esteja disponível no lugar certo e de atendimento. De acordo com Brown, Cobb e
na hora certa (Rosenbloom, 2002). Lusch (2006), a utilização dos contratos é uma
produtos disponíveis e as relações de preço. Bellin, H. (2016). Which marketing channel is right for
your company?. Journal of Marketing Channels, 23(3),
O aspecto da distribuição torna-se crucial 157-161.
para a competitividade das organizações. No con- Boone, L. E., & Kurtz, D. L. (1998). Marketing
texto do atacadista distribuidor e de autosserviço contemporâneo (8a ed.). Rio de Janeiro: LTC.
não é diferente, devido à intensa concorrência e Bowersox, D. J., & Closs, D. J. (2001). Logística
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necessidade de maiores níveis de serviço ao clien-
Brooksbank, R. (1994). The anatomy of marketing
te. No atacadista distribuidor, podem-se perceber positioning strategy. Marketing Intelligence & Planning,
alguns aspectos considerados críticos, como o 12(4), 10-14.
transporte de produtos aos clientes varejistas, o re- Brown, J. R., Cobb, A. T., & Lusch, R. F. (2006). The
roles played by interorganizational contracts and justice
lacionamento e a gestão das atividades logísticas. in marketing channel relationships. Journal of business
No atacadista de autosserviço, destacam-se, como research, 59(2), 166-175.
fatores interessantes, a parceria, a realização de Certo, S. C., & Peter, J. P. (1993). Administração
estratégica: planejamento e implantação da estratégia.
contratos logísticos, a disposição de lojas, o cen- São Paulo: Pearson Education do Brasil.
tro de distribuição, a não existência de pedidos em Chung, C., Chatterjee, S. C., & Sengupta, S. (2012).
quantidades mínimas para o cliente, entre outros. Manufacturers’ reliance on channel intermediaries:
value drivers in the presence of a direct web channel.
A limitação desta pesquisa refere-se à ca- Industrial Marketing Management, 41(1), 40-53.
racterização do próprio método, estudo de caso, Churchill, J. R., G. A., & Peter, J. P. (2000). Marketing:
embora aumente a profundidade das informações criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva.
coletadas, diminui a capacidade de generalização Coughlan, A. T., Anderson, E., Stern, L. W., & El-
Ansary, A. I. (2002). Canais de marketing e distribuição
dos resultados. Sugere-se, como trabalhos futuros, (7a ed.). São Paulo: Pearson Education do Brasil.
a realização de novas entrevistas em profundidade Cravens, D. W., & Piercy, N. F. (2007). Marketing
com maior número de atacadistas distribuidores e estratégico (8a ed.). São Paulo: McGraw-Hill.
de autosserviço. É importante ressaltar que se tem Das, C., & Tyagi, R. (1994). Wholesaler: a decision
support system for wholesale procurement and
grande escassez de trabalhos sobre atacadistas, distribution. International Journal of Physical
principalmente sob a ótica da gestão de marke- Distribution & Logistics Management, 24(10), 4-12.
ting, nesse sentido, inúmeras possibilidades de in- D’Urso, P., De Giovanni, L., Disegna, M., & Massari, R.
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