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Embora tenha melhorado nos últimos trinta anos, a tradução ainda é algo incipiente
entre a intelectualidade brasileira, pois, como se sabe, a condição básica para uma boa
tradução não é o domínio pelo tradutor da língua que está sendo traduzida (a língua origi-
nal), mas a dele própria (a língua alvo). E é aí que mora o pecado.
Quem não sabe expressar-se em sua língua materna, dificilmente conseguirá ex-
pressar-se nas alheias. Pode-se discordar dessa afirmação, mas tomemos o exemplo da
tradução para o português do “Fausto” de Johann Wolfgang von Goethe. Até hoje é tida
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como melhor tradução a do Visconde de Castilho que simplesmente não entendia uma só
palavra de alemão. Inteligentemente, ele pediu a um alemão que residia em Portugal que
vertesse as palavras, de preferência adaptando a sintaxe, e depois ele passou a trabalhar
no amontoado de palavras criado pelo genial teutônico.
Essa circunstância educacional especial conferida a nós, brasileiros, faz com que
não dominemos o idioma materno e consequentemente impõe-nos o isolamento em nos-
sa comunidade monolíngue. Empobrecemos educacionalmente quando a língua latina foi
retirada do currículo escolar, e mesmo assim o português continuou a ser ensinado com a
mesma densidade gramatical daquela língua.
Outro fator, esse de ordem cultural, compele-nos a não tentar criar motivos sufici-
entemente fortes para um esforço que tem pouca relação com as nossas necessidades
da vida diária. Não temos traquejo no manuseio do controle remoto de nossos televisores,
muito menos na seleção de canais estrangeiros.
Outro erro, não menos importante, relaciona-se com a exata pronúncia, pois con-
soantes e vogais transpostas para outra língua resultam em fonemas distintos. Por exem-
plo, o “t” (intermediário e final) no inglês corrente não tem o valor fonético da consoante
oclusiva alveolar surda [ ], mas o da consoante vibrante alveolar sonora [ ], o nosso “r” na
palavra portuguesa “caro”.
Sempre entendi língua como fenômeno fundamentalmente oral, pois a forma escri-
ta da língua decorre daquela. Desse modo, estudar pronúncia de uma língua no contexto
da fonética e fonologia, sempre com a ajuda de um tutor, é algo de importância, a qual se
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deve ressaltar:
Conclui-se, portanto, que o domínio da língua que se fala começa com o entendi-
mento oral, e este começa com o reconhecimento das palavras contidas no fluxo de pro-
dução oral. Conseguir isolar cada conjunto de fonemas correspondentes a cada unidade
semântica (palavra), dentro da sequência ininterrupta de sons no fluxo da produção oral, é
um desafio considerável.
3. O VOCABULÁRIO BÁSICO.
Para quem tem pouco tempo de estudar inglês, recomenda-se reservar cinco minu-
tos diários para um mínimo de contato com o idioma. Ao final de um ano, o aluno terá de-
dicado 48 horas de estudo, o que corresponde a um estágio completo de inglês em uma
boa escola de idioma.
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com imagem e som.
Nesse estudo, deve-se prestar bastante atenção aos falsos cognatos que são pala-
vras de origem comum, com grafias idênticas ou, pelo menos, semelhantes, mas que evo-
luíram com significados total ou parcialmente diferentes.
Além desse cuidado, as palavras devem ser divididas em dois tipos quanto à sua
flexão:
Deve-se, contudo, atentar para o fato de que existem três problemas comuns aos
alunos que buscam novas palavras no dicionário:
4. A GRAMÁTICA ESSENCIAL.
Durante longo tempo, pelo menos até os anos sessenta, o ensino da língua inglesa
concentrou-se na escrita, o que era tido como prova de erudição. Estudava-se mais para
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ler e escrever do que para falar.
Nesse contexto, como ocorria com o francês e o latim, a oralidade nem sempre era
considerada habilidade maior, mas tão somente uma forma popular de expressão sem
qualquer registro da atividade coloquial.
Assim, a língua oral passou a ser valorizada como meio de expressão. A ênfase,
até então na pronúncia, deslocou-se para a busca da fluência oral em linguagem adequa-
da, diversificando-se o uso de estratégias para a aquisição oral.
Sempre existiu um grande debate entre todos os professores de Inglês sobre a real
importância da gramática no aprendizado de uma língua, e uma coisa é tida como essen-
cial por todos: o aluno deve sempre ter, pelo menos, uma noção da gramática normativa.
Contudo, se você está aprendendo Inglês para prestar alguma prova ou teste de
proficiência, ou até mesmo fazer uma entrevista para emprego, aprender a gramática
normativa é algo primordial.
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