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DIREITO COMERCIAL

Aulas práticas

Caso 1
QUALIFICAÇÃO DOS ACTOS DE COMÉRCIO À LUZ DO ART. 2º

Abel - que tinha adquirido um imóvel para arrendar - em Janeiro de 1999, observadas as
formalidades legais, proporcionou a Belmiro, pelo prazo de 5 anos, o gozo desse imóvel, para
que fosse instalada uma relojoaria.
Entretanto, Belmiro, no sentido de incrementar a sua actividade, adquiriu para revender
uma grande quantidade de relógios de marca. Para proceder à aquisição contraiu um
empréstimo junto de um banco, no valor de 30.000 euros, tendo dado como garantia de
cumprimento o estabelecimento que lhe pertencia (muito embora nele continue a exercer a sua
actividade). Posteriormente comprou ainda uma carrinha para proceder às várias encomendas
de relógios efectuadas pelos seus clientes.
Identifique e caracterize os actos de comércio em causa à luz do art. 2º do Código
Comercial.

Caso 2
QUALIFICAÇÃO DOS ACTOS DE COMÉRCIO À LUZ DO ART. 2º

Filipe, comerciante de tecidos,


a) comprou vários fatos de Carnaval no propósito de os alugar;
b) doou 1000 cts. com fim publicitário;
c) comprou uma máquina de lavar roupa;
d) emprestou a Belchior 5.000 cts. para este comprar acções de uma sociedade
anónima desportiva.
Identifique e caracterize os actos de comércio em causa à luz do art. 2º do Código
Comercial.

Caso 3
SOLIDARIEDADE PASSIVA

Artur, Bernardo e Carlota, retalhistas de víveres, compraram para revender a


Dagoberto, armazenista, grande quantidade de bacalhau, no valor de 5.000 euros. O
pagamento do preço verificar-se-ia três meses depois.
Decorrido o período em questão e não tendo sido paga a quantia em causa, Dagoberto
intenta uma acção contra Artur, pedindo a condenação deste no pagamento do montante em
causa.
a) A sua pretensão terá êxito?
b) A resposta seria a mesma se Artur, Bernardo e Carlota tivessem adquirido a
mercadoria para seu consumo?

Caso 4
SOLIDARIEDADE DO FIADOR E JUROS NAS OBRIGAÇÕES COMERCIAIS
1
A sociedade “Anastácio e Torcato, Lda.” vendeu, em 2/2009, a Belchior, comerciante,
uma das suas lojas de electrodomésticos, situada no centro de Braga, pelo preço de 100.000
euros. No momento da celebração do contrato (que obedeceu à forma legalmente prescrita) foi
apenas pago metade desse valor.
Devendo o remanescente do preço (50.000 euros) ser pago em 5 prestações bimestrais, a
sociedade em questão exigiu que uma outra pessoa garantisse o cumprimento daquela
obrigação. Na sequência da exigência feita, Carlota, professora primária, assumiu, por escrito,
a obrigação de fiadora.
Não procedendo Belchior ao pagamento do valor em causa, a sociedade intentou uma
acção contra Carlota, no sentido de obter o pagamento, acrescido de juros moratórios,
contratualmente estipulados, à taxa de 20%. Pode Carlota eximir-se a tal pagamento?

Caso 5
RESPONSABILIDADE DOS BENS DOS CÔNJUGES POR DÍVIDAS COMERCIAIS

Abel, proprietário de uma confeitaria, casado com Beatriz, comprou a crédito à


sociedade “Fototex, Lda.” uma fotocopiadora para revender a um amigo.
Explique quem e em que termos é responsável pelo pagamento da dívida e sobre que
bens a sociedade pode efectivar o seu direito?

Caso 6
RESPONSABILIDADE DOS BENS DOS CÔNJUGES POR DÍVIDAS COMERCIAIS

Joana, comerciante do ramo de hotelaria - actualmente separada de facto de Ludovino -


adquiriu à sociedade “Água e Sabão” uma máquina de lavar roupa para a empresa de que é
proprietária, tendo para o efeito aceite uma letra de câmbio no montante do preço, sacada pelo
vendedor à sua ordem.
De que forma pode reagir a sociedade se no momento do vencimento aquela não for
paga?

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