Colégio São Judas Tadeu

DIAGNÓSTICOS
DE PROBLEMAS
Rua Clark

Heitor A. C. Mello; Mateus M. Camara; Vinícius R. Marinho

9/3/2022
Sumário
História da Rua Clark .................................................................................................................... 2
Identificação dos tipos de imóveis ............................................................................................... 3
Problemas da Rua Clark................................................................................................................ 4
Por que problemas? ..................................................................................................................... 5
Soluções ........................................................................................................................................ 6
Bibliografia .................................................................................................................................... 6

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 História da Rua Clark

A rua Clark é uma rua localizada no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo.
Tem ligação com a Rua do Trilhos e Rua Juvenal Parada. Para entender o início da rua,
precisamos voltar ao início do século XX.
A Mooca era um bairro fabril, com uma longa lista de indústrias, tais como a
Fábrica de Tecidos do Brás, as duas unidades da Fábrica Brasileira de Alpargatas, a
Companhia Cooperativa das Fábricas de Chapéus, o Cotonifício Crespi, a Companhia de
Calçados Clark, sendo está última uma grande fábrica de calçados, que posteriormente
deu nome à Rua Clark atual.
A Companhia de calçados Clark começou em 1904, onde hoje é o edifício da
Imprensa Oficial do estado de São Paulo, que assumiu o controle do prédio em 1970.
Antes disso, uma rua foi construída nas instalações da fábrica: a atual Rua Clark.

Figura 1: Antigo mapa, ainda sem a existência da Rua Clark

Analisando os mapas, é perceptível que a rua Clark cortou a antiga Rua Javari, a
dividindo em dois, sendo a outra metade hoje a Rua dos Campineiros.

Figura 2 Mapa atual, já com a Rua Clark

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 Em 1953, Alzira Altenfelder e Alberto Mesquita compram um terreno na Rua
Clark e constroem o início do que hoje seria o Colégio São Judas Tadeu.

Figuras 3: Anúncio da Companhia de Calçados Clark.

Identificação dos tipos de imóveis

Na Rua Clark existem dois tipos de imóveis: os residenciais e os comerciais. Existe

a predominâcia de imóveis residencias, sendo os únicos comercias o Colégio São Judas
Tadeu (com seu prédio principal e complexo de quadras) e o Casarão do Vinil, que por
mais que a entrada fique na Rua dos Trilhos, grande parte do perímetro lateral se
encontra na Rua Clark. A parte residencial é formada por sua maioria por sobrados,
sendo apenas 2 complexos de prédios que destoam deste padrão. A parte preta no
mapa está em situação de abandono (por mais que o dono ainda tenha sua posse) pois
o terreno está bloqueado por conta de processos judiciais. Este terreno pertence à
empresa Armarinhos Fernando, que neste
local fazia o uso de um depósito de
mercadorias. Porém, em 2013 um incêndio
atingiu o local, destruindo-o por completo.
Essas características revelam que o fluxo de
pessoas e carros na Rua Clark é formado por
dois grupos: os estudantes do Colégio São
Judas Tadeu; e os residentes da rua, o que
torna o movimento muito pequeno fora do
horário de entrada e saída de alunos,
deixando de certa forma o amiente
“deserto”.
Figura 3: Mapa identificando os imóveis

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 Problemas da Rua Clark

Na Rua Clark há muitos defeitos visuais como: muitos buracos; muita sujeira;
carros abandonados; muitas pichações. Esses defeitos geram uma poluição visual
grande, além de, esteticamente, empobrecer a Rua. Todos nós temos o direito de ir e
vir em uma rua mais limpa porém temos como nosso dever manter a rua o mais limpa
possível não descartando lixos na rua e não sujando as paredes com pichações ou algo
parecido. Não só nós temos esse dever mas como a prefeitura também por se tratar de
um lugar público.

Figuras 5: Pichações na Rua Clark

Podemos afirmar também que há defeitos na arquitetura e engenharia na Rua

como: Calçadas e ruas estreitas; obstáculos fixos na calçada; raízes de árvores que
estouraram o concreto na calçada; falta de luz a noite. Esses fatos não só podem deixar
a rua Clark mais perigosa de se caminhar, como também desvaloriza ela. No nosso
direito a segurança e de ir e vir, isso é um grande problema, principalmente para pessoas
que portam algum tipo de deficiência física e com isso, temos o dever de acionar a
prefeitura para que eles façam reformas e melhorias possíveis na rua.

Figuras 4: Objetos atrapalhando a passagem

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Figuras 5: calçadas estouradas pelas árvores

Existem também muita sujeira na rua, seja ela causada por

ações naturais, como folhas cainda das árvores, ou por ações
humanas, como bitucas de cigarro, fezes de animais, papéis e
folhetos, podas de árvore indevidamente descartas em cima de
outras árvores, e chegando ao ponto de ter um carro abandonado na
rua, que aparenta estar a muito tempo lá pelos pneus já com
matos e pela extrema sujeira. Um carro abandonado
também representa um risco à segurança da rua, pois
pessoas de má índole podem se esconder, ou até mesmo
usuários de drogas podem usar o local para consumo
Figuras 6: de cima para baixo: bitucas de
prórpio. cigarro, fezes de animais, respectivamente

Figura 7: poda de árvore em local indevido, e carro abandonado

Por que problemas?

Mas por que todos esses itens a cima são considerados problemas? Eles
infringem direitos básicos impostos pela Constituição Federal de 1988, por exemplo,
como por exemplo o inciso XV do artigo 5°: “XV - é livre a locomoção no território
nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar,
permanecer ou dele sair com seus bens”. Outro exemplo a ser dado pode ser o do carro
abandonado, que no CTB Digital (Código de Trânsito Brasileiro Digital) diz em um trecho:

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“[...] Efetivamente, será a existência de sinais de deterioração que indicará o abandono
do veículo, não sendo possível dizer que o estacionamento por tempo prolongado, por
si só, tenha o mesmo reflexo jurídico. Isto porque a AUSÊNCIA de indícios de
deterioração demonstra a continuidade do interesse do proprietário pelo veículo, não
sendo possível dizer que ele se encontra abandonado. [...]”.
Alguns também vão do bom senso de cada um com seu local de convívio, como
por exemplo, quando seu animal de estimação evacuar na rua, recolha; não jogue sua
bituca de cigarro na rua; entre outros.

Soluções
Já que temos o direito de livre circulação pelas ruas, devem ser retirados
quaisquer tipos de obstáculos, ou caso isso não seja possível pelo fato da largura da rua
ser muito fora do padrão, diminuir ao máximo a dificuldade, e também nivelando as
calçadas. Assim, facilitando também o fluxo de pessoas.
Para as pichações, em âmbito legislativo, deve-se aumentar a punição, que hoje
é ínfima para a quantidade de acontecimentos, que hoje, infelizmente, está se tornando
algo “comum”. Além da punição, a fiscalização deve ser maior também.
Nessa altura, já não é possível solucionar o problema de calçadas estouradas
pelas árvores, sem causar danos à calçada ou às árvores. Então, ou é preciso construir
uma área em volta da raiz, diminuindo o espaço da calçada, ou cortam as árvores
(causando prejuízo à biodiversidade do local).

Para o problema da sujeira na rua, vai dos moradores a educação e bom senso
de não jogar lixo na rua, e também cada um tentar fazer a sua parte, limpando ao menos
sua parte da calçada. E ao carro em situação de abandono, o proprietário deve tomar as
medidas cabíveis após a notificação do DETRAN.

Bibliografia

https://issuu.com/alinefortunato/docs/tfg_aline_fortunato

https://www.scielo.br/j/anaismp/a/tGCF3tWKKsGjXZhChKGmzsk/?lang=pt#

https://www.colegiosaojudas.com.br/o-colegio/

https://www.ctbdigital.com.br/artigo-comentarista/593

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

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